domingo, 27 de fevereiro de 2011

Lição 10 - 1º Trimestre 2011 O EVANGELHO PROPAGA-SE ENTRE OS GENTIOS. 06 de Março de 2011


LEITURA BÍBLICA: Atos 10.44-48; 11.15-18
10.44 E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. 45 E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios.
46 Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a Deus. 47 Respondeu, então, Pedro: Pode alguém, porventura, recusar a água, para que não sejam batizados estes que também receberam, como nós, o Espírito Santo? 48 E mandou que fossem batizados em nome do Senhor. Então, rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias. 11.15 E, quando comecei a falar, caiu sobre eles o Espírito Santo, como também sobre nós ao princípio. 16 E lembrei-me do dito do Senhor, quando disse: João certamente batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo. 17 Portanto, se Deus lhes deu o mesmo dom que a nós, quando cremos no Senhor Jesus Cristo, quem era, então, eu, para que pudesse resistir a Deus? 18 E, ouvindo estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade, até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida.

INTRODUÇÃO
O Espírito Santo desceu sobre os gentios. Segundo parece, os primeiros cristãos judeus não conseguiram compreender que o evangelho fosse para gentios tanto quanto para judeus, e que aqueles teriam igual participação nos benefícios da redenção. Os prosélitos gentios ao judaísmo, no entanto, eram aceitos. Os gentios tinham recebido o mesmo dom dos crentes judeus; falaram em línguas da mesma forma que os cristãos judeus no Dia de Pentecostes. Essa era evidência irrefutável de que o reino estava aberto a gentios também.

1. OS GENTIOS NO ANTIGO TESTAMENTO.
Gentios é uma palavra que foi aplicada a todas as nações não judaicas, sem necessariamente refletir qualquer antipatia; ao contrário do termo “pagão”, que reflete uma forte antipatia (2 Rs 16.3; Ed 6.21).
A palavra “gentios” ou “nações foi aplicada sem distinção para as divisões entre os descendentes de Sem, Cam e Jafé (Gn 10.5,20,31). O contexto para essas distinções aparecia-nos ideias espirituais para Israel, e eram sustentados pelo próprio Senhor. A promessa relativa à semente de Abraão (Gn 12.3) foi interpretada pela primeira aliança no Sinai como sendo a transformação dos verdadeiros crentes de Israel em uma nação eleita, escolhida com reino de sacerdotes para ensinar outras nações a respeito do Senhor (Êx 19.4-6). Esses ideais serviam como uma garantia para a descrição dos israelitas que “mantinham a justiça” e “agiam com justiça” como “sua nação”, isto é, a nação do Senhor (Sl 106.5), enquanto as outras nações eram simplesmente chamadas de “as nações”, isto é, os gentios (Is 60.3, At 13.47).
A perversão dos relacionamentos ideais levou a uma ênfase no fato de as “nações” serem identificadas com idolatria e corrupção (Lv 18.24). Os israelitas, por sua vez, muitas vezes esqueciam de ser os sacerdotes do Senhor. Esses israelitas sem memória consideravam os gentios meramente como “pagãos” (Sl 9.5; 10.16).
A amargura, de ambos os lados, foi marcada para remoção por meio das missões. O ódio é contrário ao coração de Deus (Jo 4.10,11). As nações dos gentios também devem fazer parte da herança do Messias (Sl 2.8; Is 42.1,6). Os israelitas e os gentios devem ser aceitos como co-líderes no reino messiânico (Is 66.12, 19-23). Os seguidores de Jesus, judeus ou gentios, receberam ordens de fazer discípulos de todos os povos (Mt 28.19,20).

2. OS GENTIOS EM O NOVO TESTAMENTO.
Cornélio foi o primeiro cristão gentio. Até essa altura, o evangelho tinha sido pregado somente aos judeus, aos prosélitos e aos samaritanos, todos guardavam a Lei de Moisés. Os apóstolos devem ter entendido que, segundo a Grande Comissão de Jesus (Mt 28.19), deviam pregar o evangelho a todas as nações. Mas ainda não lhes fora revelado que os gentios deviam ser acolhidos como gentios. Segundo parece, achavam que, antes de os gentios poderem ser acolhidos como cristãos na família de Deus, precisavam tornar-se prosélitos, circuncidados e observantes da lei de Moisés.
Havia judeus espalhados entre todas as nações, e os apóstolos podem ter imaginado que sua missão era alcançar os compatriotas da Diáspora. Durante algum tempo, pregaram somente aos judeus (11.19). Foi então que Deus lhes mostrou o próximo passo. A Judéia, a Samaria e a Galiléia tinham sido evangelizadas e chegara a hora de oferecer o evangelho aos gentios.
Cornélio era oficial do exército romano em Cesaréia, capital romana da Palestina, residência do governo romano e quartel-general da província. Cornélio era o oficial comandante do regimento Italiano, que parece ter sido uma tropa de elite. Talvez fosse o guarda do próprio governador. Nesse caso, Cornélio foi um dos homens mais importantes e conhecidos de toda a região.
Cornélio era bom e piedoso. Deve ter sabido alguma coisa a respeito do Deus dos judeus e dos cristãos possivelmente porque era em Cesaréia que Felipe morava. Mas, embora orasse ao Deus dos judeus, Cornélio continuava sendo um gentio.
Foi Deus quem escolheu Cornélio para ser o primeiro gentio a entrar pela porta do evangelho. O próprio Deus dirigiu a sequencia dos eventos, ordenando que Cornélio mandasse buscar Pedro. Esse fato deve ter ocorrido entre cinco e dez anos após a fundação da igreja de Jerusalém, talvez por volta de 40 d.C. Certamente as notícias do que acontecera em Cesaréia deram ímpeto à fundação da igreja gentílica em Antioquia (11.20).

3. JUDEUS E GENTIOS UNIDOS POR DEUS MEDIANTE A CRUZ.
Paulo descreveu a redenção de Cristo e a fé em sua obra como o resultado da ruptura da “parede de separação que estava no meio” (Ef 2.14). Esta é uma referência ao muro da separação que isolava os gentios dos átrios internos do Templo de Herodes.
Cristo derrubou todas as barreiras que havia entre judeus e gentios quando morreu na cruz. O templo judeu tinha um muro que separava o pátio dos gentios do resto do complexo; além disso, havia um sinal no muro que avisava que qualquer gentio que ultrapassasse aquele limite seria morto. Jesus Cristo derrubou esse muro! Ele derrubou o muro físico porque, em Cristo, todos nos tornamos um (Gl 3.28,29). Ele derrubou o muro espiritual e aproximou os gentios. Ele derrubou o muro legal, pois nele cumpriu-se a lei e terminou o reinado da Lei mosaica que separava judeus e gentios. Cristo também fez paz entre os judeus e os gentios, e não apenas entre os pecadores e Deus (Rm 5.1). Ele tomou os pecadores judeus e os pecadores gentios e, por meio da cruz, criou um “novo homem”, a igreja.
Paulo revelou o ministério da igreja, e que os judeus cristãos levaram um tempo para compreender o novo desígnio de Deus. Durante séculos, o Senhor manteve os judeus e os gentios separados, e os judeus aprenderam que o gentio só podia se aproximar de Deus ao tornar-se judeus. Agora, revela-se a verdade de que a cruz de Cristo condena tanto judeus quanto gentios como pecadores, mas também reconcilia com Deus, em um corpo, os que crêem em Jesus.
O que os judeus e os gentios são agora. No Espírito, os dois têm acesso ao Pai. Na organização judaica, apenas o sumo sacerdote podia, uma vez por ano, entrar na presença de Deus. Todavia, na nova criação, todo crente tem privilégio de entrar no Santo dos Santos (Hb 10.1925). Os judeus não podem mais afirmar que têm mais privilégios, pois, agora, os judeus e os gentios pertencem à família do Senhor. Os judeus e os gentios são justificados pela fé no sangue de Cristo.

CONCLUSÃO
Deus não faz acepção de pessoas. Por isso, ama todo o ser humano, sem se importar com a sua procedência racial: amarela, branca ou escura. O importante é que cada um reconheça a sua condição de pecador, aceite a Jesus como Salvador, e reserve, por este intermédio, a sua salvação eterna. Cornélio foi primeiro gentio a se converter a Cristo. Enquanto Pedro, que visitou a casa deste general, por ordem divina, pregava-lhe o Evangelho, o Espírito Santo foi derramado profundamente sobre todos os que se encontravam naquela residência. Então o apóstolo entendeu que a salvação era para todos e não só para os judeus. Desde aquele momento em que Cornélio, seus familiares, criados e amigos se converteram a Cristo, o Evangelho é pregado maciçamente a todos os povos. E o resultado está patente aos nossos olhos. Milhões de gentios têm aceitado a Jesus como Salvador de suas almas, como prova de que a salvação era para eles também.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Junior França)
Fones: (85) 3226-2753(Igreja) ADBV. Cel. 8884.4401
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Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.



sábado, 19 de fevereiro de 2011

Lição 9 - 1º Trimestre 2011 A CONVERSÃO DE PAULO. 27 de Fevereiro de 2011




LEITURA BÍBLICA: Atos 9.1-9

1. Saulo, porém, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, 2. e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, caso encontrasse alguns do Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém. 3. Mas, seguindo ele viagem e aproximando-se de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu; 4. e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? 5. Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; 6. mas levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te cumpre fazer.7. Os homens que viajavam com ele quedaram-se emudecidos, ouvindo, na verdade, a voz, mas não vendo ninguém. 8. Saulo levantou-se da terra e, abrindo os olhos, não via coisa alguma; e, guiando-o pela mão, conduziram-no a Damasco. 9. E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.

INTRODUÇÃO
Cerca de um ano após a morte de Estêvão, acontece a conversão de Saulo de Tarso. Chama-nos a atenção o grande poder de Jesus e a sua imensa graça. O nosso general precisava de um capitão em seu exército, e foi buscá-lo nas fileiras do inimigo, transformando-o pelo poder sobrenatural do Espírito Santo. Lapidando-o e preparando-o para ser o apóstolo dos gentios.
Sua mensagem e estilo, como veremos, eram também marcados pela graça. Esse indivíduo, que afirmava ser o menor dos santos e o maior entre todos os pecadores, compreendeu e explicou a graça melhor do que qualquer de seus contemporâneos. Não é difícil entender a razão disso. Ele nunca conseguiu superar sua gratidão por tê-la recebido. O favor imerecido de Deus, sua graça superabundante, alcançou-o em seu zelo farisaico, esmagou o seu orgulho, colocou-o de joelhos, abrandou seu coração e transformou esse antes violento agressor em um poderoso porta-voz de Cristo. Um homem de tamanha coragem necessitava de muita graça. Não e de admirar que a graça tivesse dominado a mensagem e ministério de Paulo até o último momento de sua vida.

1.  SAULO DE TARSO.
Paulo, o “apóstolo dos gentios” um homem de coragem e graça, foi o formulador da teologia cristã e um dos maiores dentre todos os teólogos cristãos. O cristianismo que hoje conhecemos é, antes de tudo, um produto do desenvolvimento que Paulo fez com base nos ensinamentos de Cristo. Seu nome hebraico é Shaul, que significa “pedido”. Seu nome romano é Paulus, que significa “pequeno”.
É interessante notar que Paulo impactou o desenvolvimento da fé mais do que qualquer outra pessoa, com exceção do próprio Jesus. No entanto, quase não é mencionado nos escritos de seus contemporâneos. Nem mesmo Flávio Josefo o mencionou.  Os atos de Paulo não eram impressionantes, nem especialmente admiráveis para o observador casual, mas ele mudou o pensamento das pessoas de tal maneira que literalmente mudou a história do mundo.
Paulo era descendente da tribo de Benjamim (Rm 11.1). Ele nasceu e presumidamente cresceu em Tarso cidade da Cilícia, uma cidade grega no Mediterrâneo, onde hoje é a Turquia, não era um simples ponto no mapa, mas uma metrópole movimentada de cultura multiforme e comércio internacional. A tradição e as diversas informações implícitas em suas cartas indicam que era de família rica e respeitada.
Assim como muitas cidades de seu tempo, Tarso tinha uma população judaica bem grande. A maioria dos judeus que viva em cidades fora da Palestina era helenizada, falava grego e sentia totalmente à vontade com a cultura grega.
Saulo foi nutrido com a nata de todo esse diversificado e rico caldo cultural e comercial, enquanto ele crescia na cidade fascinante em que nasceu. Embora órfão de mãe aos nove anos, como filho de um proeminente fabricante de tendas, Saulo tornou-se beneficiário de uma herança religiosa e intelectual igualmente rica.
Os pais de Paulo eram fariseus, membros do partido mais fervoroso do nacionalismo judaico e severo na obediência à lei de Moisés. Eles buscavam proteger seus filhos da contaminação. As idéias gregas eram também desprezadas. Embora Paulo soubesse falar grego desde a infância, a língua franca, e tivesse algum conhecimento de latim, sua família falava em casa o aramaico, a linguagem da Judéia, um derivado do hebraico.
No seu décimo terceiro aniversário, Paulo já dominava a história judaica, a poesia dos salmos, a literatura majestosa dos profetas. Ele sentou aos pés de Gamaliel. Paulo aprendeu a dissecar um texto até que vários significados possíveis fossem revelados segundo a opinião abalizada de gerações de rabinos.
Saulo esperava ansiosamente o dia em que se tornaria membro do Tribunal Supremo dos Judeus, chamado então de Sinédrio. Juntos, aqueles setenta e um homens administravam a vida e a religião judia sentados em bancos curvos numa sala de tribunal, exatamente o lugar onde tinham ouvido Estevão fazer sua corajosa, confissão de fé.
Sua aparência física. Muito se tem discutido sobre a sua aparência física, mas a Bíblia nada fala a respeito. O que se costuma dizer em nosso meio é proveniente da tradição que, seguindo a obra apócrifa Atos de Paulo, escrita na segunda metade do segundo século, diz: “E viu Paulo se aproximando, um homem pequeno de estatura, com cabelos ralos na cabeça, torto de pernas, o corpo em bom estado, com sobrancelhas ligadas, e nariz um tanto arredondado, cheio de graça, pois algumas vezes ele se assemelha a um homem e algumas vezes tem rosto de um anjo”.

2.  A CONVERSÃO DE PAULO.
A conversão de Paulo foi cheia de graça. Deus interrompeu repentinamente sua missão de matança e, pela graça, transformou-o em uma nova pessoa. Paulo era um homem com ligações judaicas e gentias, da mesma forma que a igreja é composta por judeus e gentios. Ele era judeu de nascimento, mas tinha cidadania gentia. Deus escolheu-o como o instrumento (v.15) para anunciar a mensagem da igreja, o “mistério” que mantinha secreto havia muitas era. Paulo tinha ligações com judeus e gentios, conhecia as Escrituras do Antigo Testamento, as filosofias gregas e as leis romanas, portanto era a pessoa ideal para transmitir essa mensagem de que, em Cristo, não havia distinção entre judeus e gentios.
Podemos resumir em três pontos sua experiência de conversão: 1) ele viu uma luz; 2) ouviu uma voz; 3) obedeceu a um chamado. Embora Paulo tenha ouvido Cristo falar de forma audível, ele ouviu a voz do Senhor por intermédio da Palavra de Deus. (Os homens que estavam com ele ouviram sons, mas não as palavras.) Como Cristo tornou Paulo humilde! Ele também “caiu” em seu coração, não apenas fisicamente, pois apenas somos salvos se, humildade, caímos aos pés do Salvador. O versículo 4 apresenta mais uma prova de que o corpo de Cristo existia, pois, do contrário, como Paulo poderia perseguir a Cristo? Ele impõe as mãos sobre os membros do corpo de Cristo quando as impõe sobre o crente, e isso afeta o Cabeça do corpo, Cristo.
Saulo, antes de ser transformado pelo poder de Deus, por causa de seu zelo religioso, pois pertencia ao farisaísmo, a principal seita dentro do Judaísmo, tornou-se um dos principais perseguidores dos cristãos. Mas, naquele encontro que teve com o filho de Deus, converteu-se ao Evangelho e tornou-se o grande apóstolo dos gentios.
Na Estrada de Damasco, a 240 km de Jerusalém, levava cerca de uma semana de viagem. Paulo ia com uma comitiva, na tentativa de esmagar o Cristianismo, que, até então, já havia ultrapassado os limites da Judéia, Samaria e Galiléia. Segundo Josefo, acerta altura da história, dez mil judeus foram massacrados em Damasco uma forte evidência de que em alguma ocasião vivia na cidade grande número de judeus. Saulo também tinha acesso aos dados do censo. Ele sabia que muitos judeus renegados haviam fugido de Israel para buscar refúgio na longínqua Damasco. Preparou, então, uma estratégia agressiva para atacar a cidade, capturar os infiéis e arrastá-los para o tribunal. Mas felizmente, Deus tinha outros planos.
Perto de Damasco, ele foi subitamente envolvido por uma luz que o derrubou por terra, e a voz de Jesus o chamou nominalmente, que se tratava de algo divino, pois disse “Quem és Senhor?”.
Vencido e alvejado pela graça de Deus. Saulo foi conduzido cego para Damasco, para a rua chamada Direita, que existe ainda hoje nesta cidade. Deus, em sua infinita sabedoria, não permitiu que a prova dessa conversão ficasse limitada apenas aos companheiros de Paulo. Por isso, revelou esse acontecimento a Ananias. Sem qualquer aviso, o curso da vida de Saulo mudou dramaticamente. Sua viagem mudou de direção. Suas idéias passaram por tamanha revolução que acabaram transformando o homem de dentro para fora.  Essa é a essência do verdadeiro arrependimento, a transformação das idéias ou da mente.

3. PROPÓSITOS DA VOCAÇÃO DE PAULO.
Em menos de uma semana, Deus transformou Saulo de assassino cruel, que odiava cristãos, em pregador fervoroso. Só então começamos a enxergar as virtudes que lhe foram concedidas por Cristo, as quais tornaram esse homem verdadeiramente grandioso. Mas Deus havia apenas começado. Seu processo de preparação de Paulo foi afastá-lo, fazer com que ficasse sozinho para pensar nas implicações da sua fé recém-encontrada, para começar a conhecer se Salvador mais intimamente, para compreender o que significava ser um mensageiro da graça.
O fariseu zeloso seria enviado aos gentios. Deus escolhera Paulo para que fosse enviado aos gentios. Pela formação do apóstolo, não é possível vislumbrar que seu ministério fosse para os gentios, pois quando apresenta sua biografia, de forma breve, mostra que sua formação intelectual e social estava voltada para atender aos interesses do Judaísmo. Mas Deus tinha outros planos para ele. Seu desafio seria falar com aqueles que estavam fora dos círculos judaicos, e essa era uma tarefa e tanto. Se os judeus, com conhecimento da Lei de Moisés (que trazia as profecias sobre Jesus e a sua vinda), nem sempre aceitaram a mensagem do Evangelho, quem dirá os gentios, que nem sequer tinham, em muitos casos, o conhecimento da Lei nem a fé no Deus de Israel. Mas esse desafio foi vencido de tal forma que o Evangelho chegou até nós. (E.C).

CONCLUSÃO
O ministério de Paulo entre os gentios, suas viagens missionárias e as epístolas escritas, o tornam o maior herói do Cristianismo. Seus exemplos devem ser seguidos pelos obreiros (1 Cor 11.1) e seus ensinos obedecidos por todos os cristãos. Suas idéias continuam vivas e atuais, porque foram inspiradas pelo Espírito Santo para a Igreja em todas as épocas.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Junior França)
Fones: (85) 3226-2753(Igreja) ADBV.  Cel. 8884.4401

Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Esboço - Uma pedra no caminho Mc. 16.3


 Mc. 16.3
1.   Na sepultura de Jesus as mulheres ficaram preocupadas, pois havia uma pedra fechando o tumulo de Jesus. Havia naqueles dias um medo rodeando os corações dos apóstolos e discípulos de Jesus, os soldados romanos e a multidão procuravam os seguidores de Cristo para os acusarem e prenderem.
2.   Mulheres com um proposito: Elas amavam a Jesus, avançaram mesmo sabendo que teria uma dificuldade de remover a pedra: A pedra do sofrimento, do empecilho, do obstáculo, selada pela autoridade e vigiada pelos soldados.
3.   As mulheres não tinham quem a orientasse, um apóstolo, um discípulo, ninguém, só a sua fé e perseverança aquecia os seus corações. Elas sabiam que não teria como mover aquela pedra, pois pesava quatro toneladas e media 2,5 metros de diâmetro por 33 centímetros de espessura.
4.   Os que adoram a Deus põem as dificuldades em segundo plano.

Qual é o tamanho da sua pedra?
1.   Precisamos tirar do caminho as pedras, em vez de esperar que o Senhor faça isso.
2.   Jesus disse tirai a pedra Jo 11.39
3.   As pedras que Jesus não pode tirar
4.   A pedra da incredulidade
5.   A Pedra do pecado oculto
6.   A pedra da infidelidade
7.   A pedra da indiferença
8.   A pedra do descaso com a sua Palavra.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Lição 8 - 1º Trimestre 2011 QUANDO A IGREJA DE CRISTO É PERSEGUIDA. 20 de Fevereiro de 2011



LEITURA BÍBLICA: Atos 8.1-8
1 E Saulo aprovou a morte de Estêvão.  2 Alguns homens religiosos sepultaram Estêvão e choraram muito por causa da sua morte. 3 Porém Saulo se esforçava para acabar com a igreja. Ele ia de casa em casa, arrastava homens e mulheres e os jogava na cadeia. 4 Aqueles que tinham sido espalhados anunciavam o evangelho por toda parte. 5 Filipe foi até a capital da Samaria e anunciava Cristo às pessoas dali, 6 e as multidões ouviam com atenção o que ele dizia. Todos o escutavam e viam os milagres que ele fazia. 7 Os espíritos maus, gritando, saíam de muitas pessoas, e muitos coxos e paralíticos eram curados.  8 E assim o povo daquela cidade ficou muito alegre.

OBJETIVOS
Explicar quais foram os efeitos produzidos na igreja depois da morte de Estevão.
Compreender que durante os anos a Igreja de Cristo tem sido perseguida, porém, ela segue vitoriosa.
Conscientizar-se de que devemos proclamar a Palavra mesmo em meio à perseguição.

INTRODUÇÃO
A perseguição, apesar de sua procedência maligna, é permitida por Deus, para um determinado propósito. Às vezes, nós nos acomodamos em uma situação confortável e descuidamos da evangelização. Então, vem uma grande luta, para que possamos nos despertar. A vontade de Jesus de Jesus era a evangelização do mundo, a partir de Jerusalém. Em seguida, Judéia, Samaria. Até os confins da Terra. A cidade santa foi evangelizada de casa em casa, e os discípulos não perceberam que não tinham mais o que fazer. Por isso, veio a perseguição, para que fizessem cumprir os desígnios divinos.

1.  OS EFEITOS DA MORTE DE ESTEVÃO.
Estevão é apresentado com destaque entre os sete diáconos escolhidos para servir às viúvas “Elegeram Estevão, homem cheio de fé, e do Espírito Santo” (At 6.5). Seu nome é grego, e significa “coroa”. Logo cedo, manifestou-se, destacando-se entre seus companheiros, atuando na obra de Deus, com fé, graça, sabedoria e poder sobrenatural do Espírito Santo (At 6.8,10). Obviamente, fazia a sua parte na função diaconal e sobrava tempo para a pregação. Ele se preocupava com as almas e o Espírito Santo o ajudava.
Não demorou muito, Estevão tornou-se alvo da sinagoga, como Cristo já havia advertido aos apóstolos (Mc 13.9-11). Ele foi acusado de blasfêmia pelos judeus helenistas, pois não puderam resistir a sua mensagem inspirada (At 6.9-14). Disseram que estava profanando o Templo e a Lei de Moisés (At 6.13). Mas, para isso, subornaram falsas testemunhas contra ele, para consubstanciar a acusação diante do Sinédrio (At 6.11,12). Eles fizeram também o mesmo com Jesus (MT 26.59-61). Estêvão revelou-se como um excelente evangelista. Revestido do poder de Deus, pregava o Evangelho em Jerusalém, e suscitou a inveja dos judeus religiosos, que o acusaram de inimigo do Templo. Por isso, injustamente, condenaram-no à morte.
Com o assassinato de Estêvão, a Igreja em Jerusalém experimentou uma perseguição nunca vista (At 8.1-3). Isso foi o ponto de partida, para que o Evangelho saísse de dentro das portas de Jerusalém e alcançasse as nações dos gentios.

2.  QUANDO A IGREJA É PERSEGUIDA.
Essa foi a primeira perseguição sofrida pela igreja, que agora contava com um ou dois anos de existência. É provável que a perseguição tenha durado uns poucos meses. Saulo foi um dos líderes da perseguição. Tinha dois parentes que já eram cristãos (Rm 16.7). Mas a perseguição desencadeada pelo apedrejamento de Estevão foi furiosa e severa. Saulo, que “respirava ameaças de morte” (9.1), devastada a igreja e arrastava homens e mulheres à prisão (8.3), esperava os crentes (22.19,20), matava muitos deles (26.10,11) e fazia tudo para destruir a igreja (Gl 1.13).
Essa perseguição resultou na dispersão da igreja. Em Jerusalém, a igreja se tornara um movimento formidável e irreprimível. A última ordem que Jesus deu aos discípulos foi que proclamassem o evangelho ao mundo inteiro (MT 28.19; At 1.8). Agora, pela providência divina, essa perseguição deu o impulso à obra missionária da igreja. Os membros da igreja já tinham ouvido os apóstolos tempo suficiente para aprender toda a história de Jesus: sua morte e ressurreição. Levavam as notícias maravilhosas aonde quer que fossem. Os próprios apóstolos, entretanto, que a essa altura eram populares e poderosos demais para ser perseguidos, permaneceram temporariamente em Jerusalém a fim de cuidar da igreja. Posteriormente, eles também sairiam viajando para muitos lugares, pregando o evangelho.
A perseguição atingiu seu ápice em Jerusalém, mas o Evangelho não deixou de ser propagado. Ao passo que Estêvão, um diácono, foi apedrejado por sua fé, Deus enviou Felipe, outro diácono, para Samaria, a fim de que ele pudesse pregar aos samaritanos. A mensagem do Evangelho foi aceita pelos samaritanos. Deus não está limitado às perseguições humanas. Além de providenciar grandes livramentos para seus servos em Jerusalém, Deus fez com que os vizinhos samaritanos ouvissem e experimentassem o Evangelho também.

3. COMO ENFRENTAR A PERSEGUIÇÃO.
Com obediência. Filipe obedecia ao Espírito e ia onde Deus o enviava. Ele conhecia Cristo como o seu Salvador. Deus não usa mecanismos organizacionais, atrações mundanas ou promoções poderosas em seu método para ganhar almas. Ele usa homens e mulheres dedicados que obedecem ao Espírito. Filipe era tipo de pessoas disposta a deixar uma reunião pública com seus atrativos para, em um lugar privado, com apenas Deus como testemunha, ajudar uma alma a encontrar paz.
Cheio do Espírito Santo. O Espírito Santo é o Senhor da seara, ele nos dá poder para testemunhar (At 1.8). O Espírito abriu o caminho de Filipe para alcançar o homem, abriu as Escrituras para o pecador que buscava e abriu o coração do pecador para o Salvador.
A Palavra de Deus. Em obediência à Palavra de Deus, o etíope provou sua fé pelo batismo. Filipe foi arrebatado para ministrar em outro lugar, mas o superintendente do tesouro seguiu seu caminho cheio de júbilo! Quando Filipe pregou as boas novas de Cristo na cidade, houve grande alegria (v. 8), e, quando as pregou no deserto, fez com que o novo crente seguisse seu caminho com júbilo.

CONCLUSÃO
A atitude de Estêvão e a maneira como foi martirizado inserem-se no contexto de Mateus 5.10-12. Ele, como muitos ao longo da história do Cristianismo, selaram sua fé com o próprio sangue. Hoje, a situação não é diferente. Em muitos países, nossos missionários são executados sumariamente, por causa do Evangelho. È tarefa da Igreja orar por estes heróis da fé, pois esta luta não é carnal. Mas contra as hostes de Satanás. Mas a vitória é nossa, em nome de Jesus!

Pesquisado e Elaborado: Ev. Junior França - E-mail e MSN: junior.franca1@hotmail.com  Fones: (85) 3226-2753(Igreja)ADBV. Cel.(85)8884.4401
Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lição da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico SBB, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico Wycliffe e outros.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Lição 7 - 1º Trimestre 2011 ASSISTÊNCIA SOCIAL, UM IMPORTANTE NEGÓCIO. 13 de Fevereiro de 2011








LEITURA BÍBLICA:  Atos 6.1-7
1 Algum tempo depois, o número de judeus que se tornaram seguidores de Jesus aumentou muito, e os que tinham sido criados fora da terra de Israel começaram a se queixar dos que tinham sido criados em Israel. A queixa deles era que as viúvas do seu grupo estavam sendo esquecidas na distribuição diária de dinheiro.
    2 Então os doze apóstolos reuniram todo o grupo de seguidores e disseram: Não está certo nós deixarmos de anunciar a palavra de Deus para tratarmos de dinheiro.  3 Por isso, irmãos, escolham entre vocês sete homens de confiança, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, e nós entregaremos esse serviço a eles. 4 Assim nós poderemos continuar usando todo o nosso tempo na oração e no trabalho de anunciar a palavra de Deus.  5 Todos concordaram com a proposta dos apóstolos. Então escolheram Estevão, um homem cheio de fé e do Espírito Santo, e também Filipe, Prócoro, Nicanor, Timom, Pármenas e Nicolau de Antioquia, um não-judeu que antes tinha se convertido ao Judaísmo.   6 Esses homens foram levados aos apóstolos, que oraram e puseram as mãos sobre a cabeça deles.  7 A palavra de Deus continuava a se espalhar. Em Jerusalém o número dos seguidores de Jesus crescia cada vez mais, e era grande o número de sacerdotes judeus que aceitavam a fé cristã.

OBJETIVOS
Compreender que incômodos e dores acompanham o crescimento da igreja.
Explicar a instituição do diaconato.
Concientizar-se que a assistência social é também prioridade do evangelho.
Murmurar é incompatível com o viver cristão.
Delegar tarefas torna os resultados mais produtivos

INTRODUÇÃO
Desde o cativeiro babilônico (605 a.C), quando Nabucodonosor levou cativa a primeira leva de judeus para a Caldéia, muitos deles nunca mais retornaram à sua terra, exceto um pequeno grupo com Zorobabel, para a reconstrução do Templo, e depois outras levas com Esdras e Neemias (Ed 2.1;7.1-7; Ne 2.9). A maior parte continuou pelas nações, onde eles já estavam.
Eram dois grupos de judeus que se converteram e estavam no seio da Igreja. Os helenistas eram homens e mulheres descendência judaica que nasceram fora de Israel. Eles falavam a língua grega, eram versados na cultura helenística e utilizavam a tradução grega do Antigo testamento. Os hebreus eram judeus palestinos que falavam o aramaico e utilizavam o texto hebraico.
1.  AS DORES DO CRESCIMENTO.
“O resultado do pentecostes fez com que a igreja de Jerusalém triplicasse em quantidade, mas em contrapartida, crescia na mesma proporção o número de necessitado”. A congregação cresceu com tanta rapidez que os apóstolos não conseguiram lidar com a distribuição diária de alimentos, e, como resultado disso, alguns judeus gregos foram negligenciados. É encorajador traçar o crescimento da igreja: 3 mil creram (2.41), depois o número de crentes crescia diariamente (2.47), a seguir, o número de membros da igreja passou para 5 mil homens (4.4), e esse número multiplicou (6.1), e, mais uma vez, o número multiplicado cresceu muito (6.7).
Descriminação e preconceito. “porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano” (v1). A discriminação e o preconceito não devem ter lugar no meio dos discípulos de Jesus. Esta praga precisa ser eliminada do nosso meio, pois isso entristece o Espírito Santo e torna-se uma barreira que impede o Senhor de operar. Isso divide o povo de Deus e o diabo se aproveita da ocasião, para suscitar discórdias entre os que professam a fé em Cristo.

2.  A INSTITUIÇÃO DO DIACONATO.
Inicio deste ofício. No Novo Testamento os diáconos apareceram pela primeira vez na igreja de Jerusalém. Conforme vemos em Atos 6:1-6, as viúvas helenistas (falar grego) estavam sendo esquecidas na distribuição diária. Uma murmuração começou a surgir. Fazia-se necessário tomar prontas medidas para restaurar a paz e a harmonia entre os crentes. 
Foi então que "o Espírito Santo sugeriu um método pelo qual os apóstolos poderiam ficar isentos da tarefa de repartir com os pobres ou tarefas similares, pois deviam ser deixados livres para pregar a Cristo".
Assim surgiu o ofício cristão do diaconato. "Sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria", foram escolhidos para auxiliarem os apóstolos. A decisão agradou a igreja. Após a imposição das mãos saíram eles para cumprir sua função. Sabemos que fizeram um bom trabalho pelos resultados que se seguiram: "crescia a palavra de Deus e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos, também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé." (Atos 6:7). "O fato de terem sido estes irmãos ordenados para a obra especial de olhar pelas necessidades dos pobres, não os excluía do dever de ensinar a fé. Ao contrário, foram amplamente qualificados para instruir a outros na verdade; e se empenharam na obra com grande fervor e sucesso".
"Boa reputação". A palavra grega usada no livro de Atos para "boa reputação" é muito interessante. Quer dizer. ":pessoas de quem os homens falam somente coisas boas" Os homens eleitos para o diaconato devem ser pessoas que gozem de boa reputação no consenso popular. 
"Cheio do Espírito Santo". Estar cheio do Espírito Santo é estar completamente entregue à sua direção. Significa sinceridade absoluta, dedicação de corpo e alma. Isto constitui o chamado a uma dedicação total, a uma renúncia completa do próprio eu e de tudo,  ante a presença de Deus. 
"Cheio de sabedoria". Este vocábulo no Novo Testamento significa a sabedoria daquele que é dirigido pelo Espírito Santo. Sabedoria aqui não significa que o diácono tem que ser um homem letrado. Na verdade os homens somente escolhem bem quando se entregam para serem dirigidos por Deus. 
"homem de negócios". A escolha dos primeiros sete indica que eles foram escolhidos pelos apóstolos para uma tarefa específica: "aos quais encarregaremos deste serviço".
O serviço era de natureza material, o cuidado dos pobres e necessitados, mas com um profundo objetivo espiritual.  Sem levar muito longe o significado atual do termo pode-se afirmar que os sete eram homens de negócios. 
Qualquer serviço que seja necessário para o bem estar dos membros e para colaborar na pregação do evangelho deve estar na preocupação dos diáconos. 

Promover a paz nas igrejas. Algo que tornou necessária a criação do diaconato, como vê no capítulo 6 de Atos, foi à proteção e a promoção da paz interna na igreja. Não sabemos até que ponto a igreja de Jerusalém estava dividida. Certo é que a murmuração tomava proporções perigosas. Os diáconos pelo seu zelo e amor desprendido conseguiram curar a ferida e restaurar a harmonia. O grande e principal dever do diácono nas igrejas neotestamentárias é defender e promover a camaradagem entre os irmãos. 
Deixar desembaraçados os ministros. Numa igreja em franco crescimento como a de Jerusalém, havia muito serviço a ser feito. Os diáconos foram escolhidos como auxiliares dos apóstolos a fim de que estes pudessem se dedicar mais à oração e ao ministério da Palavra. Se os diáconos foram necessários numa igreja de organização simples e rudimentar como a igreja de Jerusalém, quanto mais são necessários hoje nas grandes igrejas.

3. A ASSISTÊNCIA SOCIAL, UM IMPORTANTE NEGÓCIO.
O trabalho de administrar e distribuir assistência aos necessitados teria de ser contínuo, portanto, um ministério de serviço, diferenciado do ministério da Palavra.  
Visitação aos membros. Outra responsabilidade importante dos diáconos é visitar os membros da igreja em seus lares. Nunca poderá ser suficientemente enfatizada a importância desta obra. Assim como os diáconos dos dias apostólicos visitavam os membros procurando ajudar-lhes em suas dificuldades, assim também os diáconos modernos devem atuar. 
Em muitas igrejas a visitação aos membros é feita dividindo-se os membros por distritos. A cada diácono se designa um distrito a fim de que este visite cada lar pelo menos uma vez por trimestre. 
Hoje as pessoas vivem muito solitárias e geralmente sentem que ninguém se interessa por elas. Daí a importância dos diáconos visitarem aqueles que estiverem sob seus cuidados levando a certeza de que a igreja se preocupa por eles. Se algum familiar estiver desempregado ou doente o diácono procurará de todos os modos possíveis trazerem uma solução ao problema. O dinheiro para o cuidado dos enfermos e para o socorro aos pobres deve ser provido pelo Fundo para os pobres da igreja. Mesmo que o diácono não consiga solucionar completamente a questão pelo menos a família sentirá que a igreja cuida e se preocupa pelo bem estar deles. 
Promover o bem-estar dos crentes. Outro objetivo claro na eleição dos primeiros sete diáconos foi à promoção do bem-estar dos que faziam parte da igreja. Os membros precisavam e ainda precisam saber que são amados e apreciados de uma maneira real. Necessita serem atendidos em suas necessidades básicas de alimento,  vestuário e moradia. Algumas vezes necessitam instrução e encorajamento. Os diáconos nisto podem prestar excelente serviço. 

CONCLUSÃO
O homem, por mais condições que possua, não é capaz de exercer, a contento, diversas funções. Por isso, Deus permitiu que fossem escolhidos sete discípulos, os quais serviriam às mesas, enquanto os apóstolos se dedicariam ao estudo e a meditação das Escrituras, a fim de que ministrassem bem o ensino bíblico.

Pesquisado e Elaborado: Ev. Junior França - E-mail e MSN: junior.franca1@hotmail.com  Fones: (85) 3226-2753(Igreja)ADBV. Cel.(85)8884.4401
Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lição da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico SBB, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico Wycliffe e outros.