sábado, 22 de outubro de 2011

Lição 5 - 4º Trimestre 2011 A CONSPIRAÇÃO DOS INIMIGOS CONTRA NEEMIAS. 30 de Outubro de 2011


Neemias, integridade e coragem em tempos de crise.

LEITURA BÍBLICA:

Neemias 6.1-9.
Sambalate, Tobias, Gesém e o resto dos nossos inimigos souberam que nós havíamos terminado de reconstruir a muralha e que não havia mais brechas nela, embora ainda não tivéssemos colocado os portões nos seus lugares. Então Sambalate e Gesém me mandaram um recado. Eles queriam que eu fosse me encontrar com eles num dos povoados do vale de Ono. Mas a intenção deles era me fazer algum mal. Aí eu mandei mensageiros a eles o seguinte recado: Eu estou fazendo um trabalho importante e não posso descer até aí. Eu não vou deixar este trabalho só para ir falar com vocês. Eles me mandaram o mesmo recado quatro vezes, e eu mandei sempre a mesma resposta. Então Sambalate me mandou o quinto recado, e este veio por escrito. Era uma carta e foi trazida por um dos empregados de Sambalate. A carta, que estava aberta, dizia: “Gesém me disse que entre os povos vizinhos está correndo um boato. Dizem que você e os judeus pretendem fazer uma revolução e que é por isso que estão reconstruindo a muralha. Ele disse também que o seu plano é se tornar o rei deles e que você arranjou alguns profetas para dizerem em Jerusalém, que você é o rei de Judá. O rei Artaxerxes certamente vai saber disso, e por isso proponho que nós dois nos encontremos para conversar a respeito dessa situação”.

Eu Mandei a seguinte resposta: Nada do que você está dizendo é verdade. Foi você quem inventou tudo isso. O que eles queriam era nos meter medo para não continuar o trabalho.

INTRODUÇÃO
A oposição percebeu que sua única chance de fazer parar a obra era livrar-se de Neemias. Sua primeira tentativa foi tentar persuadi-lo a deixar Jerusalém para ir conversar com eles. Quando isto falhou, tentaram fazer chantagem e apelar para intimidação. As respostas de Neemias foram fora de série. Ele não deixou que nada o desviasse da realização da tarefa que havia recebido de Deus. E em menos de dois meses (por volta de agosto/setembro; o trabalho foi realizado no calor do verão) os muros ficaram prontos. Até os inimigos de Israel foram forçados a reconhecer que num feito extraordinário desses só podia estar presente a mão de Deus.

1. A FALSIDADE DOS ADVERSÁRIOS.
As pessoas voltaram ao trabalho, e o inimigo também. Dessa vez, Sambalate e seus homens dirigiam seus ataques a Neemias, o líder. Aqui na terra, muitas das pessoas do Senhor não percebem jamais as tentações e os testes especiais que os servos do Senhor enfrentam dia após dia. A liderança espiritual é difícil. Sambalate convidou Neemias para um encontro amigável no vale de Ono, mas Neemias recusou o convite.

Os servos separados do Senhor não ousam andar “no conselho dos ímpios” (Sl 1.1). Cuidado com os sorrisos do inimigo, pois Satanás é mais perigoso quando se mostra nosso amigo que em qualquer outro momento. Houve quatro convites (v.4), e Neemias recusou todos. “Estou fazendo grande obra, de modo que não poderei descer.” Permaneça no serviço quando Satanás o convidar, e o Senhor o abençoarão.

Os inimigos de Neemias, percebendo que a oposição às claras não tinha funcionado e que a obra estava perto de ser concluída, sugeriram uma reunião. O vale de Ono situava-se a cerca de 30km a noroeste de Jerusalém. De alguma forma, talvez por uma palavra vinda do Senhor, Neemias foi avisado das intenções de seu adversário.

Uma carta aberta: naquela época, uma correspondência endereçada a um líder deveria ser dobrada em uma bolsa de seda e selada. Além disso, teria de ser aberta apenas pela pessoa a quem ela tivesse sido enviada. A carta aqui, no entanto, teve exibição pública. Nela, o povo judeu foi acusado de querer rebelar-se.

O mensageiro veio pela quinta vez e trouxe uma “carta aberta” cheia de acusações caluniosas contra Neemias e seu povo. Uma das principais armas do demônio é: “Entre as gentes se ouviu”. “Disseram” ou “Ouvir dizer” são frases que, em geral, dão início às fofocas e as às mentiras. Quem são “eles”? Neemias detectou o estratagema e, de imediato, expôs a mentira na dita “carta aberta”. Sua vida e caráter refutavam cada mentira da carta. Nos versículos 1-4, o inimigo ofereceu-se para trabalhar com os judeus; aqui, nos versículos 5-9, o inimigo quer difamar o nome de Neemias. Observe que Neemias ora, de novo, ao Senhor a fim de prevalecer (v.9).

Os servos de Deus não podem fazer nada em relação ao que as pessoas dizem deles, mas podem determinar o tipo de caráter que têm e o testemunho que dão. Os muros não seriam construídos se Neemias parasse o trabalho para defender sua reputação.

A evidência usada para acusar Neemias de rebelião foi uma afirmação de que os profetas tinham proclamado Neemias rei. Zacarias havia profetizado a chegada de um rei (Zc 9.9). Com toda a atividade de reconstrução do muro, o povo poderia estar falando sobre o que Zacarias tinha declarado. Os inimigos de Neemias ameaçaram levar o assunto ao rei da Pérsia, usando essa ameaça como alavanca para forçar Neemias a atender o encontro proposto. Embora verdadeiramente não tivessem nenhuma intenção de dirigir-se ao rei (Ne 6.9), os opositores esperavam que suas ameaças arruinassem a reputação de Neemias e, assim, os trabalhadores perdessem a sua determinação.

2. . SUBORNO E FALSA PROFECIA.
Obviamente, Semaías era um sacerdote. Com a visita de Neemias, propôs ao governador que eles entrassem no Lugar Santo para se protegerem de assassinos. Sua sugestão foi que Neemias fugisse para dentro do santuário. Era legal para um israelita procurar refúgio junto ao altar do lado de fora do templo (Êx 21.13,14), mas apenas o sacerdote podia entrar no Lugar Santo. Os inimigos de Neemias estavam tentando-o sutilmente. Se pudessem fazê-lo cair em pecado, Neemias e seu trabalho ficariam desacreditados. Então, o povo deixaria de segui-lo, e o trabalho no muro seria interrompido.

Semaías fechara-se em casa, aparentemente com medo do inimigo, mas, na verdade, ele estava trabalhando com o inimigo. Por que ele não estava ajudando os judeus a construírem o muro? Devemos acautelar-nos dos, assim chamados, cristãos que sempre dão conselhos, mas nunca fazem eles mesmos qualquer trabalho para Cristo. Paulo advertiu a respeito de falsos irmãos (2 Cor 11.26).

Semaías mentiu para Neemias e tentou amedrontá-lo para que fugisse do inimigo. Contudo, Neemias percebeu o esquema de Semaías. Ele orou, de novo, pela ajuda do Senhor e voltou direto ao trabalho.

Deus concedeu a Neemias sabedoria para discernir o erro no conselho de Semaías. Tobias e Sambalate eram os principais instigadores por trás de Semaías. Neemias, com indignação, rejeitou o conselho do sacerdote por duas razões: primeiro, porque um homem como ele não deveria fugir. Neemias era o governador, um líder do povo. Ele tinha responsabilidades para com o rei e, principalmente, para com o Rei dos reis. Uma pessoa de sua posição não poderia fugir nem esconder-se com medo. Segundo, Neemias recusou-se a ir ao templo para salvar a sua vida porque a Lei o proibia de entrar no Santo dos Santos sob pena de morte (Nm 18.7).

3. A CONCLUSÃO DA OBRA.
Neemias não se permitia desviar do seu objetivo. Ao contrário, entregou ao Senhor as acusações de seus inimigos (Sl 31.13,14). Seus adversários queriam enfraquece-lo; então, ele orou a fim de que Deus o fortalecesse.

Algumas pessoas respeitam a liderança principalmente como uma arte de obter resultados. Grandes líderes, dizem, são aqueles que conseguem um trabalho pronto, independente de como agem, contanto que atinjam seus objetivos. Porém, quando observamos os grandes líderes das Escrituras, descobrimos que eles não só realizaram muitos feitos, como também serviram aos outros no processo.

Neemias ilustra muito bem essa situação. Seu projeto de reconstrução do muro de Jerusalém nunca teve um fim em si mesmo o objetivo principal era revitalizar o povo de Israel e fazê-lo retornar ao concerto com Deus. Com esse propósito, depois que a obra foi concluída, Neemias entregou a administração da cidade aos líderes do governo local (Ne 7.2). Ele não criou dependência em suas próprias habilidades, tampouco usou o projeto para obter riqueza ou fama para si mesmo (Ne 5.18). Em vez disso, desde o início, começou o processo de entregar a administração de Jerusalém a outras pessoas.

Neemias também ajudou o povo a investigar suas raízes ao rever o censo feito 25 anos antes na época de Esdras (Ne 7.5), o que estabeleceu o cenário para o repovoamento da cidade (Ne 11.1,2) e deu prosseguimento à iniciativa de revitalização urbana.

A construção do muro terminou porque Deus estava com o seu povo; porque o povo tinha um dirigente corajoso, dedicado e decidido, Neemias, que dependia exclusivamente de Deus como sua proteção e fonte de poder; e porque o povo se dispôs a trabalhar e a seguir seu líder, dedicando-se com ousadia à tarefa, até completa-la.

Em 52 dias, concluíram os muros. E as pessoas trabalharam na época mais quente do ano. Deus foi glorificado, e o inimigo ficou desconcertado (v.16).

CONCLUSÃO
Neemias, além de trabalhar arduamente na reconstrução dos muros e portas, teve de enfrentar inimigos externos e internos. Homens que se infiltraram no meio dos trabalhadores, cujo único objetivo era impedir a reforma da cidade. Porém, Neemias não se deixou intimidar pelos adversários. Sempre que desejamos empreender algo em favor do povo de Deus, os adversários se levantam, mas quando confiamos inteiramente no todo-poderoso, recebemos forças e coragem para lutar. Talvez, você esteja enfrentando algumas lutas, porém, não desanime. Não olhe para os inimigos e não dê ouvidos às críticas, antes, continue a olhar firmemente para Jesus e seja um vencedor. (Elinaldo Renovato).

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev.Junior França)
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Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.















quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Lição 4 - 4º Trimestre 2011 COMO ENFRENTAR A OPOSIÇÃO À OBRA DE DEUS. 23 de Outubro de 2011


LEITURA BÍBLICA:
Neemias 4.1-9.
Quando Sambalate soube que os judeus estavam reconstruindo as muralhas, ficou furioso e começou a caçoar de nós. Diante dos seus companheiros e do exército dos samaritanos, ele disse: O que é esses judeus miseráveis estão fazendo? Será que eles pretendem reconstruir a cidade? Será que eles pensam que, oferecendo sacrifícios, poderão acabar o trabalho em um dia? Será que dos montões de entulho e das pedras que foram queimadas eles podem tirar pedras para a construção? Tobias, que era do país de Amom, estava com ele e disse: Que tipo de muralha eles poderão construir? Até mesmo uma raposa poderia derrubá-la! “Ó nosso Deus, escuta como eles caçoam de nós! Faze que a zombaria caia sobre a cabeça deles mesmos . Que tudo o que eles têm seja roubado, e que eles sejam levados prisioneiros para uma terra estrangeira! Não perdoes o mal que eles fazem e não esqueças os seus pecados, pois insultaram a nós, que estamos construindo.” Então continuamos a reconstruir as muralhas, e logo elas já estavam na metade da sua altura total porque o povo estava animado para trabalhar.
Sambalate e Tobias e os povos da Arábia, Amo e Asdode ficaram muito zangados quando souberam que nós estávamos continuando o trabalho de reconstrução das muralhas de Jerusalém, e que as suas brechas já estavam sendo fechadas.
Aí se reuniram e combinaram que viriam juntos atacar Jerusalém e provocar confusão. Mas nós oramos ao nosso Deus e colocamos homens para ficarem de vigia contra eles de dia e de noite.

INTRODUÇÃO
Inimigos antigos dos judeus, os moabitas, amonitas, asdoditas, árabes e os samaritanos recém-importados que agora possuíam a terra, fizeram oposição astuta e amarga contra a reconstrução dos muros de Jerusalém. Mobilizaram seus exércitos e marcharam contra Jerusalém. Neemias, porém, com fé em Deus, armou e dispôs seus homens estrategicamente e levou a obra adiante sem interrupção, de dia e de noite. E, a despeito de todos os obstáculos, o muro foi terminado em 52 dias. Quase um século e meio depois de sua destruição em 586 a.C., Jerusalém voltou a ser uma cidade fortificada.

Sempre que o povo de Deus começa a fazer o trabalho do Senhor, há oposição. Um trabalhador de fé e de propósito fracos desiste, mas uma pessoa decidida e confiante supera a oposição e termina a tarefa. Neemias era esse tipo de pessoa. Nesses versículos, observe a oposição que ele enfrenta (dentro e fora da cidade) e as vitórias que conquista.

1. OPOSIÇÃO FERRENHA.
O motivo para esses antagonistas (Sambalate e Tobias) resistirem à obra de restauração da cidade não se concentrava necessariamente no culto a Jeová. Setenta e cinco anos antes do episódio, é verdade que as razões estavam diretamente relacionadas com o culto (Ed 5.3). Porém agora a resistência era contra o restabelecimento de mais um estado rival e poderoso dentre os demais daquela região. Certamente eles se uniram em sua revolta contra a administração persa, e passaram a ver o governador Neemias como um líder a favor da dominação persa naquelas províncias, tornando-se uma espécie de vigia para o rei Artaxerxes. O próprio fato de eles se sentirem no direito de interferir nas reformas comandadas por Neemias é uma prova de que já havia uma certa independência desses povos para com o governo persa, especialmente depois de tomarem ciência do conteúdo da carta de autorização dada por Artaxerxes.

Ardeu em ira, se indignou. Como se Sambalate acendesse a ira. Sambalate reuniu os homens do exército de Samaria, sua milícia local, e, então, debochou do povo judeu com perguntas sarcásticas. Estes fracos judeus; o verbo do qual o adjetivo fraco é derivado é usado em relação a mulheres que não podem mais ter filhos (1 Sm 2.5), a um pescador cuja pescaria falha (Is 19.8) e aos habitantes de uma terra derrotada (Os 4.3).

Sacrificarão? Acabá-lo-ão num só dia? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas? Sambalate vertia desprezo sobre o povo judeu e seu Deus. Ao falar sobre vivificar as pedras, ele faz referência ao fato de que as pedras do antigo muro haviam sido queimadas. Quando a pedra calcária é submetida a calor intenso, torna-se inadequada para construção.

Tobias, o ajudante de Sambalate (Ne 2.10,19), levou a zombaria (v.20 deste ainda mais além. Tobias declarou que , se uma pequena criatura, como uma raposa, pulasse no muro, ele cairia devido à sua frágil construção.

Depois de uma tentativa fracassada, Sambalate, Gesém e Tobias, que tentaram desestimular o povo escarnecendo da obra, partiram para uma tática diferente: argumentaram sobre a deslealdade dos judeus para o trono da Pérsia, mas isto foi em vã, pois a obra tinha sido autorizado pelo próprio rei. Á medida que a construção chegava ao fim, os inimigos de Israel desesperavam, percebendo que a cidade ficaria novamente invulnerável à ação de exércitos estrangeiros. Para eles, tudo isso tinha dois significados básicos: os judeus automaticamente proclamariam sua independência dos persas, e depois buscariam o controle de toda a região, criando um reino redivivo de Davi, o que não estava distante das perspectivas dos profetas. Neemias teve de defender a obra contra todos esses ataques.

2. . A CRÍTICA DOS ADVERSÁRIOS
Ridículo (4.1-6).
O povo de Deus sempre tem inimigos. Nesse caso, os inimigos eram Sambalate, funcionário do governo de Samaria; Tobias, o amonita; e Gesém, o arábio. Esses três homens perversos não eram da nação de Israel; na verdade, os amonitas eram inimigos dos judeus (Dt 23.3-4). A primeira arma deles era o ridículo; eles zombavam abertamente dos “fracos judeus” diante dos líderes de Samaria. Satanás é um zombador (Lc 22.63; 23.35-37). O ridículo é um artifício usado por pessoas ignorantes que estão cheias de inveja. Elas zombavam das pessoas (“fracos judeus”), dos planos (“Darão cabo da obra num só dia?”), e dos matérias (“montes de entulho e de pedras”). Como Neemias respondeu a eles? Ele orou ao seu Deus! Ele preocupava-se apenas com a glória do Senhor e com o testemunho da nação, portanto não veja vingança pessoal em suas orações (Sl 139.19-24). Observe que as pessoas continuam a trabalhar enquanto oram, pois a oração não é um substitutivo para o trabalho. Satanás amaria ver Neemias deixar o muro para discutir com Sambalate, mas ele não caía nas armadilhas de Satanás. Nunca permita que a ridicularizarão interfira no seu ministério; apresente a questão ao Senhor em oração e continue trabalhando.

Força (4.7-9).
O que Satanás não consegue com fraude, tenta conseguir pela força. Que associação de pessoas o versículo 7 apresenta! E todas conspiram contra os judeus. É surpreendente como parece não faltar energia para o demônio. No entanto, “Se Deus é por nós, quem será contra nós”? Como Neemias enfrentou esse novo ataque? Ele orou e enviou um espião. O Novo Testamento repete a admoestação: “Vigiai e orai”; veja Marcos 13.33 (o mundo), Marcos 14.38 (a carne) e Efésios 6.18 (o demônio). Observe que Neemias não depende apenas da oração; ele também enviou um espião.

Agora, a batalha move-se de fora para dentro da cidade. Em Atos 5-6, Satanás seguiu a mesma tática quando usou Ananias e Safira e um grupo de viúvas queixosas na comunidade da igreja. Ele também usou Judas no grupo dos apóstolos. Os trabalhadores estavam desencorajados com todos os escombros dentro da cidade, e o perigo estava à espreita do lado de fora. Por que a tribo de Judá reclamava? Talvez porque se tivesse se aliado em segredo a Sambalate (6.17). Em 13.15, observe a desobediência de Judá à Lei do Senhor. Na verdade, quando disse: “Não podemos” (v.10), estava concordando com o inimigo (4.2).

O desencorajamento e as queixas logo se espalharam e atrapalharam o trabalho do Senhor. Não constatamos que Neemias tenha dado muita atenção às queixas deles; ele continuou a construção, a vigília e a oração.

Medo (4.11-23).
A fé e o medo nunca habitam o mesmo coração. O versículo 11 relata o rumor iniciado pelos inimigos, e o exército deles invadiria Jerusalém de súbito. Os judeus que viviam fora da cidade ouviram os boatos e os transmitiram, dez vezes, a Neemias. Como os trabalhadores de Satanás são persistentes! Por fim, Neemias pôs pessoas armadas no muro e encorajou-as a não temerem. Observe que, dos versículos 13 a 15, o trabalho parou, exatamente o que o inimigo queria. Neemias viu a insensatez desse plano, portanto ele pôs os trabalhadores de volta à obra com a arma em uma mão e a ferramenta na outra. Ele também determinou um homem para que fosse sentinela especial com trombetas (vv 19-20), mas não permitiu que o trabalho parasse. Esses judeus são exemplos magníficos de como deve ser o trabalhador cristão: eles devem ter a mente voltada para o trabalho (4.6), o coração voltado para a oração (4.9), um olho voltado para a vigilância (4.9) e um ouvido voltado para a escuta (4.20).

3. A GUERRA CONTRA OS EDIFICADORES.
Neemias não respondeu aos seus oponentes (v.2,3). Em vez disso, orou para que o Senhor os perdoasse. Ele acreditava que, quando o povo de Deus estivesse envolvido no trabalho divino, qualquer ataque contra ele seria uma afronta a Deus. Nesse caso, desprezar os trabalhadores judeus era ignorar o próprio Senhor.

Neemias voltou a trabalhar imediatamente, e povo, cujo coração se inclinava a trabalhar, acompanhou-o. Como o sarcasmo dos oponentes de Neemias não interrompeu o trabalho no muro, eles tentaram uma ameaça de ataque. A princípio, a oposição partiu de duas pessoas (2.10) e aumentou para três (2.19). Posteriormente, uma multidão cercou Jerusalém. Sambalate era samaritano. Samaria localizava-se ao norte de Jerusalém. Os arábios eram do sul, e os amonitas, do oriente. Já os asdoditas provinham do ocidente.

No versículo 9, as orações registradas no livro de Neemias são individuais. Esta foi uma oração em grupo. O espírito de Neemias havia afetado o grupo inteiro de trabalhadores, os quais não só oraram como também colocaram uma guarda e fizeram o que era humanamente possível para se protegerem de ataques. Nessas circunstâncias, alguns dos trabalhadores se sentiam desencorajados. A construção do muro estava pela metade (v. 6), mas a tarefa estava sendo executada. As palavras dos cansados acarretadores são como uma canção ou um poema no texto hebraico. Enquanto os trabalhadores judeus se desencorajavam (v.10), a oposição intensificava-se. Os adversários deram início a uma campanha silenciosa entre o povo judeu para interromper a construção do muro. Esses inimigos usaram o medo como arma e o povo judeu para fazer seu trabalho sujo.

Pus guardas. Como não existia um exército judeu, o povo tinha de defender-se de outro modo. Neemias posicionou estrategicamente homens no muro. Dos lugares altos, eles podiam avistar a aproximação inimiga. Outros defendiam os lugares baixos do muro.

Aos nobres, e aos magistrados, e ao resto do povo (4.14,15). A estratégia de Neemias era direcionada tanto aos líderes quanto aos leigos. Dessa forma, toda a comunidade tomaria posse dos mesmos ideias.

Pelejai pelos vossos irmãos. Neemias lembrou aos judeus que eles não eram soldados mercenários ganhando salários ou esperando por despojos. Não só a vida desses estava em perigo, como a de seus queridos também. Deus respondeu às orações de Neemias, e o povo, sentindo-se inspirado por suas palavras sábias, voltou às suas atividades. Neemias equipou os trabalhadores e dividiu seus próprios moços em dois grupos: uma metade trabalhava no muro; a outra ficava de guarda. Como precisavam das duas mãos para trabalhar, as espadas deles ficavam penduradas na cintura. Os que carregavam os cestos de entulho na cabeça seguravam suas armas com uma mão e, com a outra, apoiavam a carga.

Neemias instituiu um sistema de alarme para aqueles que trabalhavam no muro. Aparentemente, os trabalhadores ficavam espalhados pela extensão do muro e tão separados uns dos outros que a voz de um não alcançava o outro. Por essa razão, um tocador com uma trombeta de chifre acompanhava Neemias aonde quer que ele fosse. Caso o muro fosse atacado, o alarme reuniria rapidamente todo o povo no lugar de perigo.

O nosso Deus pelejará por nós. Essas palavras despertaram o espírito do êxodo (Nm 10.1-10). O Altíssimo havia lutado por seus ancestrais e, agora, lutaria por eles.

Neemias instituiu um plano de trabalho e de guarda de 24 horas. O povo trabalhava durante o dia e ficava de guarda à noite. Os trabalhadores que moravam fora da cidade foram solicitados a permanecerem nela, ao invés de voltarem para casa. A não ser para se lavarem, Neemias e seus homens nunca tiravam suas vestes. Eles trabalhavam dia e noite. O capítulo quatro ilustra três tipo e oposição a Neemias e ao povo de Jerusalém: oposição pela zombaria, pela ameaça de ataque e pelo medo. Neemias ignorou a zombaria; ele orou e persistiu. Enfrentou a ameaça com oração e pôs homens de guarda. Ele lidou com o medo apontando para o Senhor e preparando o povo para a batalha. Sua abordagem poderia ser concomitantemente expressa em duas palavras: Oração e persistência.

CONCLUSÃO
Muitas pessoas fogem das adversidades; os líderes sensatos sabem que elas existem. Sempre que mudanças e progresso estão a caminho, interesses conflitantes inevitavelmente aparecem para desafiá-los. Nesse momento, os líderes devem decidir se aceitam e enfrentam o desafio ou viram as costas e deixam seus oponentes tomarem as decisões.

Os adversários de Neemias eram um grupo de samaritanos que tinham interesse pessoal em ver Jerusalém desprotegida (Ne 4.7). Durante os 70 anos do exílio de Judá, eles haviam estabelecido o domínio sobre os que foram deixados para trás. Então, o plano de Neemias de reconstruir os muros e revitalizar a cidade ameaçada acabar com o monopólio inimigo.

Neemias respondeu à oposição com fé e oração decididas, além de resistência calculada. Em vez de agravar uma situação delicada, defendeu-se contra o ataque e continuou trabalhando. Assim, ele adaptou às tribulações, em vez de fugir delas ou reagir de forma exagerada. Deus, no devido tempo, recompensou a perseverança desse Seu servo com o término do muro (Ne 6.15).

Reflexão: AS ARMAS DE UM CRISTÃO.

2 Cor.10.4 - Porque as armas da nossa milícia(força militar de um pais) não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;
* De que exercito estes soldados pertences, e que armas estão usando contra nosso inimigo?

Ef. 6.11 - Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. As armas que Deus nos da são espirituais e provêm dEle.

1Tm. 1.18 - Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia;

Que armas são estas, que Paulo orienta Timóteo e a igreja de Coríntios a tomar posse delas?

1) Fé.
1Tes. 5.8. Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação;
Em Efésios 6.16, Ele chama de Escudo, Tomando, sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.

A fé fala de confiança e de segurança. Deus é o nosso escudo, conforme Ele mesmo disse a Abraão Gn. 15.1. DEPOIS destas coisas veio à palavra do SENHOR a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão.

Lembremo-nos de Abraão oferecendo o seu filho Isaque, pois ele caminhou pela fé, pois ele mesmo disse: Eu e o moço subiremos e voltaremos. Gn. 22. 4,5. Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe. E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós.

2) Oração. Fala de intercessão e suplica.
Efésios 6.18 - Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,
* Como também fala de perseverança, Rm. 12.12. Alegrai-vos na esperança, sede paciente na tribulação, perseverai na oração;
* A oração leva o homem à comunhão com Deus, como fez Enoque.
* A suplica na oração como fez Ezequias 2Rs. 20.1-3 - NAQUELES dias adoeceu Ezequias mortalmente; e o profeta Isaías, filho de Amós, veio a ele e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás, e não viverás.
Então virou o rosto para a parede, e orou ao SENHOR, dizendo:
Ah, SENHOR! Suplico-te lembrar de que andei diante de ti em verdade, com o coração perfeito, e fiz o que era bom aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.

3) Jejum; Fala de Renúncia.
* Jesus disse: Não se expulsa senão por Jejum. Mt. 17.21 - Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.
* Moisés para receber os mandamentos, teve que ficar em jejum por 40 dias.

4) Palavra; A Bíblia Sagrada, ela é viva e poderosa.
Ef. 6.17 - Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
* É a palavra do Espírito que é a palavra de Deus.
* Fiel é a palavra, devemos proclamá-la.

5) Louvor: Fala de gratidão.
* O seu louvor estará continuamente na minha boca. Sl. 34.1 - LOUVAREI ao SENHOR em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca.

* Davi usou esta arma para afugentar o espírito mal de Saú. 1 Sam. 16.18,23 - Então respondeu um dos moços, e disse: Eis que tenho visto a um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é valente e vigoroso, e homem de guerra, e prudente em palavras, e de gentil presença; o SENHOR é com ele. E sucedia que, quando o espírito mau da parte de Deus vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa, e a tocava com a sua mão; então Saul sentia alívio, e se achava melhor, e o espírito mau se retirava dele.

6) Jesus: Justo, Eterno, Senhor, Único e Salvador.
. Uma poderosa arma contra tudo que é mal. Is. 9.6 - Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev.Junior França)
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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

ESBOÇO: "AS ARMAS DE UM CRISTÃO".


2 Cor.10.4 - Porque as armas da nossa milícia(força militar de um pais) não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;
* De que exercito estes soldados pertences, e que armas estão usando contra nosso inimigo?

Ef. 6.11 - Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. As armas que Deus nos da são espirituais e provêm dEle.

1Tm. 1.18 - Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia;

Que armas são estas, que Paulo orienta Timóteo e a igreja de Coríntios a tomar posse delas?

1) Fé.
1Tes. 5.8. Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação;
Em Efésios 6.16, Ele chama de Escudo, Tomando, sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.

A fé fala de confiança e de segurança. Deus é o nosso escudo, conforme Ele mesmo disse a Abraão Gn. 15.1. DEPOIS destas coisas veio à palavra do SENHOR a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão.

Lembremo-nos de Abraão oferecendo o seu filho Isaque, pois ele caminhou pela fé, pois ele mesmo disse: Eu e o moço subiremos e voltaremos. Gn. 22. 4,5. Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe. E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós.

2) Oração. Fala de intercessão e suplica.
Efésios 6.18 - Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,
* Como também fala de perseverança, Rm. 12.12. Alegrai-vos na esperança, sede paciente na tribulação, perseverai na oração;
* A oração leva o homem à comunhão com Deus, como fez Enoque.
* A suplica na oração como fez Ezequias 2Rs. 20.1-3 - NAQUELES dias adoeceu Ezequias mortalmente; e o profeta Isaías, filho de Amós, veio a ele e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás, e não viverás.
Então virou o rosto para a parede, e orou ao SENHOR, dizendo:
Ah, SENHOR! Suplico-te lembrar de que andei diante de ti em verdade, com o coração perfeito, e fiz o que era bom aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.

3) Jejum; Fala de Renúncia.
* Jesus disse: Não se expulsa senão por Jejum. Mt. 17.21 - Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.
* Moisés para receber os mandamentos, teve que ficar em jejum por 40 dias.

4) Palavra; A Bíblia Sagrada, ela é viva e poderosa.
Ef. 6.17 - Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
* É a palavra do Espírito que é a palavra de Deus.
* Fiel é a palavra, devemos proclamá-la.

5) Louvor: Fala de gratidão.
* O seu louvor estará continuamente na minha boca. Sl. 34.1 - LOUVAREI ao SENHOR em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca.

* Davi usou esta arma para afugentar o espírito mal de Saú. 1 Sam. 16.18,23 - Então respondeu um dos moços, e disse: Eis que tenho visto a um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é valente e vigoroso, e homem de guerra, e prudente em palavras, e de gentil presença; o SENHOR é com ele. E sucedia que, quando o espírito mau da parte de Deus vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa, e a tocava com a sua mão; então Saul sentia alívio, e se achava melhor, e o espírito mau se retirava dele.

6) Jesus: Justo, Eterno, Senhor, Único e Salvador.
. Uma poderosa arma contra tudo que é mal. Is. 9.6 - Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Viver na verdade é viver na luz, é viver sem máscaras!


Reflexão.

As máscaras não são uma exclusividade do carnaval. Elas estão presentes em nossa indumentária cotidiana. Há de todos os tipos, formas e tamanhos. Existem aquelas com qualidade especial: transparência apenas de um lado – o mascarado pode ver a todos, mas estes não podem vê-lo. Há outras que oferecem ao usuário a aparência de quem viu o Senhor. Há máscaras de “fim de série de conferências”, com um toque de aparência de “monte”, que parece nunca falhar. Na verdade, todos nós usamos máscaras. Elas fazem parte da nossa roupagem. Quem diz que nunca as usou, está acabando de afivelar uma no seu rosto: a máscara da mentira. Por que usamos máscaras? Porque nós temos medo de que nos identifiquem. Se pensarmos que nunca usamos máscaras ou não as temos em nosso armário, acabamos de colocar uma pesada máscara de mentira em nosso rosto.

Muitas vezes, nos amam unicamente pelo que aparentamos. Amam nossa máscara, não nossa personalidade. Mui frequentemente colocamos uma máscara que é uma fachada de amabilidade e então, somos amados pelo que projetamos. Mas lá dentro, atrás da máscara, reside nosso verdadeiro “eu”. Fazemos da vida um teatro e, no palco dos relacionamentos, colocamos nossas máscaras preferidas para representar o papel que mais agradem. Na verdade, nós mesmos chegamos a admirar a beleza de algumas máscaras que usamos.

Quando o profeta Samuel foi à casa de Jessé para ungir um rei sobre Israel, logo ele viu Eliabe, o filho primogênito, e ficou impressionado pelo seu porte, altura, beleza e boa aparência. Samuel disse consigo: “certamente está perante o Senhor o seu ungido (1 Sm 16.6). Mas, Deus lhe repreendeu, dizendo: “Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei, porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém, o Senhor, o coração (1Sm 16.7). A máscara que Eliabe usava era muito bonita, dava-lhe uma boa aparência, mas por dentro ele era um fracasso. Era um homem covarde, mesquinho e medroso. Mais tarde, quando os exércitos de Israel estavam enfrentando o exército filisteu, Eliabe fazia coro com os medrosos soldados de Israel, fugindo das ameaças do gigante Golias. Se isso não bastasse, Eliabe revela sua inveja de Davi, tecendo-lhe duras críticas quando este se dispôs a lutar contra o gigante insolente (1 Sm 17.28-30).

Usar máscaras pode nos livrar de censuras, mas não é uma atitude segura. Não podemos afivelar com segurança as máscaras o tempo todo. Nem sempre elas ficam bem ajustadas: podem cair e cair nas horas mais impróprias. Quando a máscara de Eliabe caiu, todos conheceram que ele era mesquinho, invejoso e covarde.

Máscara é tudo aquilo que esconde a verdadeira identidade. Tentamos vender uma imagem positiva. Fazemos propaganda enganosa. Burlamos o princípio da integridade. Sacrificamos a verdade e alçamos a voz para gritar e proclamar não o que somos, mas aparentamos ser. Vestimo-nos com peles de ovelha, enquanto bate em nosso peito um coração de lobo. A máscara da piedade é um embuste, uma farsa, um engodo, uma trombeta com sonido incerto, com mensagem falsa, emitida por falso arauto.

A máscara da piedade conspira contra o caráter santo de Deus. O falso piedoso mente para Deus, para si e para os outros. Tenta enganar e impressionar com uma espiritualidade que não tem. Vende um produto que não possui. Sua aparência é de anjo, mas seu coração é de demônio. Sua cara é de santo, mas sua vida é de um ímpio. William Gurnall disse que a piedade é filha da verdade e precisa ser alimentada com leite de sua mãe e nenhum outro. Por isso, a prática da piedade é a própria vida.

A máscara da piedade atenta contra a santidade de Deus. Quem a usa pensa que pode enganar a Deus. Quem a coloca no rosto, tenta mentir para o próprio Deus e impressioná-lo com virtudes que não possui. O apóstolo João afirma que aquele que disser que não tem pecado não apenas mente para Deus, mas faz de deus mentiroso (1Jo 1.10).

A máscara da piedade atenta contra a verdade de Deus. Falar uma coisa e viver outra é mais consumada hipocrisia. Isso é mentira em grau superlativo. Viver uma mentira em nome da verdade é uma blasfêmia; é conspirar contra a Palavra de Deus que é luz. A mentira e a farsa são filhas das trevas. A luz da falsa piedade é uma luz falsa, uma ilusão de ótica, um engano consumado.

A máscara da piedade atenta contra o próximo. Traímos o próximo quando apontamos um caminho pelo qual não andamos. Faseamos a verdade ao proclamarmos uma mensagem que nós mesmos não abraçamos. Ferimos o próximo quando condenamos nos outros um pecado que nós mesmos cometemos. Somos desonestos quando projetamos nos outros nossos erros. Tornamo-nos falsos quando condenamos nos outros o que nós mesmos fazemos. Os falsos piedosos são os mestres do pecado. Seus pecados são mais hipócritas e mais pérfidos. Mais hipócritas porque pecam contra um maior conhecimento, e mais pérfidos porque praticam em segredo aquilo que condenam em público. Eles engajam-se contra o pecado em público e o praticam às escondidas. E ficam escandalizados quando a máscara cai.

A máscara da piedade atenta contra o caráter cristão. Como uma pessoa pode promover o testemunho cristão vivendo uma mentira? Como pode inspirar a devoção com um engano? Encorajar a andar com Deus e viver em santidade, vivendo na impiedade? O falso piedoso esconde o seu orgulho e a sua soberba atrás de grossas máscaras. Sente necessidade compulsiva de ser reconhecido, elogiado e aceito. Depende de elogios e não tolera críticas. Precisa estar sempre no centro do palco, sob as luzes multicores dos holofotes. Busca mais a aprovação dos homens do que o agrado de deus. Está mais preocupado com a propaganda falsa da sua imagem do que com a glória de Deus. A máscara da piedade é fogo estranho diante de deus. É atraente, mas falso. Tem cor, mas não tem calor. Tem aparência, mas não realidade.



Livro: Removendo máscaras.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Lição 3 - 4º Trimestre 2011 APRENDENDO COM AS PORTAS DE JERUSALÉM. 16 de Outubro de 2011


LEITURA BÍBLICA:

Neemias 3.1,2,3,6,13-15.
As muralhas da cidade foram reconstruídas da seguinte maneira: Eliasibe, o grande Sacerdote, e os seus colegas sacerdotes reconstruíram o Portão das ovelhas. Depois o inauguraram e puseram os portões nos seus lugares. Eles reconstruíram as muralhas até a torre dos Cem e até a Torre de Hananel; os homens de Jericó construíram o trecho seguinte; Zacur, filho de Inri, construiu o trecho seguinte; o grupo de famílias de Hassenaá construiu o Portão dos peixes. Eles puseram as vigas e os portões nos seus lugares e colocaram os trincos e as trancas; Joiada, filho de Paséia, e Mesulã, filho de Besodias, reconstruíram o Portão Velho. Eles puseram as vigas e os portões nos seus lugares e colocaram os trincos e as trancas; Hanum e os moradores de Zanoa reconstruíram o Portão do Vale. Eles puseram os portões no lugar, colocaram os trincos e as trancas e consertaram quinhentos metros de muralha, até o Portão do Lixo; Malquias, filho de Recabe, governador do distrito de Bete-Haquerém, reconstruiu o Portão do Lixo. Ele pôs os portões no lugar e colocou os trincos e as trancas; Salum, filho de Col-Hozé, governador do distrito de Mispa, reconstruiu o Portão da Fonte. Ele fez uma cobertura, pôs os portões no lugar e colocou os trincos e as trancas. Na represa de Selá, ao lado do jardim do rei, Salum construiu a muralha, até as escadas que descem da Cidade de Davi.

INTRODUÇÃO
Este capítulo descreve a obra como tendo começado do lado norte e indo no sentido anti-horário. A maioria dos lugares mencionados não pode ser identificada atualmente. A Porta das Ovelhas (1), no entanto, ficava no muro norte, extremidade leste; a Porta do Peixe (3), no canto noroeste; a Torre dos Fornos (11), no canto noroeste da cidade de Davi. Pessoas de todo tipo se uniram para a reconstrução. A lista menciona sacerdotes e perfumaristas, ourives e comerciantes, governantes, e também mulheres.

Continuamente reconstruída sobre as suas próprias ruínas, Jerusalém permanece hoje como a cidade eterna do mundo, e comparada à nova Jerusalém, que marcará a consumação dos séculos! Os muros e a forma que Jerusalém tem hoje, são da época dos turcos otomanos. O sultão Suleiman II, o magnífico, em 1542 construiu os muros que ainda hoje cercam a cidade velha. Das doze portas do período bíblico, hoje existem apenas oito, porém com outros nomes: Porta Nova, Porta de Damasco (conforme foto acima), Porta de Herodes, Porta de Santo Estevão, Porta Dourada, Porta de Sião, Porta dos Mouros e Porta de Jafa.

A Bíblia Sagrada, quando trata a respeito da reconstrução dos muros de Jerusalém, no Antigo Testamento no livro de Neemias, menciona as doze portas da cidade com os seus primitivos nomes: Porta do Gado ou Ovelhas, Porta do Peixe(Porta de Damasco), Porta velha (Porta de Jafa), Porta do Vale, Porta do Monturo, Porta da Fonte, Porta do Cárcere, Portas das Águas, Porta dos Cavalos, Porta Orientas, Porta de Mifeade(da atribuição), Porta de Efraim. Cada porta nos traz uma lição espiritual positiva, como veremos. Portas falam de decisões, vontade, escolha.

1. A PORTA DO GADO E A PORTA DO PEIXE.
E levantou-se Eliasibe, o sumo sacerdote, com os seus irmãos, os sacerdotes e edificaram a porta do gado, a qual a consagraram..”.

Os sacerdotes construíram a porta do gado, a qual ficava no lado nordeste de Jerusalém, ao norte do templo, e era usada para levar as ovelhas ao templo, a fim de serem sacrificadas. Os sacerdotes dedicaram ao Senhor a porta, o muro e a torre reparados. Eles sabiam que, a menos que Deus abençoasse a cidade com Sua presença, nenhum muro ou nenhuma porta manteria o povo em segurança (Sl 127.1).

A porta do gado simbolizava consagração, mais tarde recebeu o nome de porta das ovelhas. Ficava nas proximidades do Templo; e do tanque de Betesda. Por essa porta passavam ou nela permaneciam os animais que deveriam ser oferecidos como sacrifícios pelos pecados do povo, de acordo com as exigências da Lei de Moisés.

A porta das ovelhas (v1) lembra-nos do sacrifício de Cristo na cruz (Jo 10). Foi a primeira porta a ser salva, pois sem sacrifício não há salvação. Observe que a Porta das Ovelhas não tem fechaduras nem barras, pois a porta da salvação está sempre aberta para o pecador. Essa foi a única porta consagrada, o que a separa como uma porta especial.


E a porta do peixe edificaram os filhos de Senaa, as quais emadeiraram, e levantaram as suas portas com as suas fechaduras e os seus ferrolhos”.

Na época do primeiro templo, era uma das principais entradas de Jerusalém (2 Cr 33.14). Mercadores traziam peixe de Tiro ou do mar da Galileia para o mercado de peixe (13.16) através dessa entrada, que devia localizar-se perto da porta de Damasco atual.

A Porta do Peixe (v.3) rememora-nos as pessoas que ganham almas como “pescadores de homens” (Mc 1.17), porta da dedicação profética; fala-nos de crescimento, reprodução. Lembra-nos dos pescadores do mar da Galileia chamados por Deus para serem seus discípulos, tornando-se então, pescadores de homens (Mt 4.18-22).

a) A chamada de Eliseu (1 Rs 19.15,16,19-21) – A.T.
b) A chamada de Barnabé e Saulo (At. 13.1,2) – N.T.
c) A chamada de Moisés (Ex.3.10) e as suas desculpas (Ex. 3.11-13; 4.1-12).
d) A chamada de Jeremias (Jr. 15.7) e a sua desculpa.

2. A PORTA VELHA E A PORTA DO VALE.

“E a porta Velha, repararam-na, Jeoiada, filho de Paséia: e Mesulão, filho de Besodéias: estes a emadeiraram e levantaram as suas portas com as suas fechaduras e o seus ferrolhos”.

A porta velha simbolizava a tradição e a história dos hebreus, o tesouro antigo, acerca das gerações de sua origem. No sentido espiritual, de modo figurado, indica-nos hoje, a necessidade do desapego e libertação do passado (2 Cor. 5.17; Ef 4.22-24 e Fp 3.13,14).

A Porta Velha (v.6) fala das veredas antigas e das verdades da Palavra de Deus (Jr 6.16 e 18.15). As pessoas do mundo sempre procuram “as últimas novidades” (At 17.21) e recusam-se a voltar para as verdades fundamentais que realmente funcionam.


“E de noite saí pela porta do vale, para a banda da fonte do dragão, e para a porta do monturo, e contemplei os muros de Jerusalém”.

“A porta do vale reparou-a Hanun e os moradores de Zanda; estes a edificaram, e lhes levantaram as portas com suas fechaduras e os seus ferrolhos. E a porta do monturo, reparou-a Malaquias, filho de Recabe, maioral do distrito de bete-Haquerém...”.

A porta do vale era por onde passavam os esgotos, as águas que se projetavam no vale do Cedrom.

A Porta do Vale (v.13) lembra-nos da humildade diante do Senhor. Filipenses 2 apresenta Cristo descendo das glórias do céu para o vale da limitação humana e até da morte. Nós não gostamos do vale; no entanto, com frequência, Deus nos leva até ele com a finalidade de trazer bênçãos para nossa vida.

3. A PORTA DO MONTURO, DA FONTE DA GUARDA.
A porta do monturo era por onde se processava a remoção do lixo. Essas portas representam a limpeza que deveria haver na cidade de Deus. Por elas saíam todas as impurezas, como que a indicar que a cidade santa deveria estar sempre limpa, assim como o nosso coração deve estar! (Tg 4.8; 2Tm 2.21; 1Jo. 3.2,3).
A Porta do monturo. Aparentemente, essa é a porta através da qual se retira o lixo e o refugo da cidade. Imagine como é difícil restaurar uma porta em um lugar desses! Com certeza, ela fala-nos da purificação de nossa vida (2 Cor 7.1; 
Is. 1.16-17).


E a porta da fonte reparou-a Salum, filho de Col-Hozé, maioral do distrito de Mispa...”.

A porta da fonte simbolizava a bênção divina constante a brotar na nascente. Essa porta ficava ao sul de Jerusalém perto da fonte de Silóe, onde o cego de nascença foi curado por Jesus! (Jo 9.10,11). Espiritualmente simbolizava a realidade dos milagres dos evangelhos profetizados por Isaías (Is 61.1) e realizados por Jesus; poder este delegado para a igreja para a dispensação da graça (Lc. 10.19). A Porta da Fonte (v.15) ilustra o ministério do Espírito Santo; (Jo.7.37-39).


Fala do julgamento de Deus. A palavra hebraica miphkad significa “entrevista, prestação de contas, censo, inspeção”. Ela traz a ideia de passar tropas em revista. Certamente, um dia, o Senhor chamará todas as almas para julgamento.





CONCLUSÃO
É interessante observar a ordem dessas portas: primeiro, há humildade (a Porta do Vale), depois a purificação (a Porta do Monturo) e, depois, o encher-se do Espírito ( a Porta da Fonte). A Porta das Águas (v.26) fala da Palavra do Senhor que purifica crente (Ef 5.26). Observe que essa é a sétima porta citada, e sete é o número bíblico para perfeição – a perfeita Palavra de Deus. Note também que essa porta não precisava de restauração.
Quando revemos essas portas e a ordem delas, vemos que sugerem um quadro completo da vida cristã, da Porta das Ovelhas (salvação) à final, de julgamento. Louvado seja Deus! Que o cristão nunca tenha de enfrentar julgamento por causa de seus pecados (João 5.24).

Reflexão:
Os líderes de Tecoa eram preguiçosos e não ajudavam. Estes homens foram os únicos que não apoiaram o projeto de reconstrução dos muros de Jerusalém. Em qualquer grupo, até mesmo nas igrejas, haverá aqueles que pensam ser muito sábios ou importantes para trabalhar arduamente. O encorajamento não parece dar resultados. Às vezes, a melhor política é ignorá-los. Eles podem pensar que escaparão impunes dessa situação, mas sua inatividade será lembrada por todos aqueles que trabalham arduamente.

Curiosidade Bíblica: As cruzadas iniciaram-se em 1099, Jerusalém foi capturada pelos cruzados, tendo sido estabelecido ali um reino nominalmente cristão. Saladino a reconquistou em 1187, e a cidade ficou principalmente nas mãos dos egípcios até 1517, quando os turcos otomanos assumiram o controle, liderados por Selim I, Em 1542, o sultão Suleiman, o magnificente, reedificou os muros da cidade conforme podem ser vistos atualmente, Os turcos otomanos dominaram a Palestina até à Primeira Guerra Mundial, quando tropas inglesas, comandada pelo general Allenby entraram em Jerusalém em 1917. Depois disso, a Palestina ficou sob o mandato britânico até 1948, quando foi dividida entre árabes e judeus.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev.Junior França)
Fones: (85) 3226-2753(Igreja) ADBV. Cel. 8884.4401/8616.7122
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Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.



quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Seminário Auxiliares, Diáconos e Candidatos

Seminrio Para Auxiliares Diconos e Candidatos Apostila

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Lição 2 - 4º Trimestre 2011 LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE. 09 de Outubro de 2011

Neemias, integridade e coragem em tempos de crise.

LEITURA BÍBLICA:
Neemias 2.11-18.
Eu cheguei a Jerusalém e durante três dias, não contei a ninguém o que pensava fazer pela cidade de acordo com o que Deus havia posto no meu coração. Eu me levantei no meio da noite e saí, junto com alguns dos meus companheiros. Só levei um animal, o jumento que eu montava. Era noite quando eu saí da cidade pelo portão do vale, no oeste, e fui para o sul, passando pela Fonte do Dragão, até o portão do Lixo. Conforme andava, eu ia examinando as muralhas da cidade que haviam sido derrubadas e os portões que haviam sido destruídos pelo fogo. Então virei para o norte e fui para o Portão da Fonte e para represa do Rei. Mas o jumento não pôde encontrar lugar para passar pelo entulho. Por isso, fui até o vale do Cedrom e passei por ele, sempre olhando para as muralhas. Então voltei pelo mesmo caminho pelo qual tinha ido e entrei de novo na cidade pelo Portão do Vale.

Nenhuma das autoridades da cidade ficou sabendo aonde eu tinha ido, nem o que tinha feito. Até ali, eu não tinha contado nada a nenhum dos judeus – aos sacerdotes, às autoridades, aos oficiais ou a qualquer outra pessoa que iria tomar parte no trabalho. Mas aí eu lhes disse: - Vejam como é difícil a nossa situação! A cidade de Jerusalém está em ruínas, e os seus portões foram destruídos. Vamos construir de novo as muralhas da cidade e acabar com essa vergonha. Então contei a eles como Deus havia me abençoado e me ajudado. E também contei o que o rei me tinha dito. Eles disseram: - Vamos começar a reconstrução! E se aprontaram para começar o trabalho.

INTRODUÇÃO
Neemias levou três meses para chegar à cidade e chegou como governador, a serviço de Deus. Neemias, um homem de paciência, esperou três dias antes de tomar qualquer atitude. Como um líder sábio, Neemias se absteve de compartilhar as suas idéias com o povo até estar bem informado sobre os diversos assuntos e, sem dúvida, ter analisado as implicações dos mesmos em profunda oração. Depois da noite de inspeção, a verdadeira razão do mandato do novo governador vem à luz. O povo reconheceu o chamado de Deus a Neemias e ofereceu total cooperação.

1. AS CARACTERÍSTICAS DO LÍDER NEEMIAS.
Neemias era um homem de oração, patriotismo, ação, coragem e perseverança. Como líder sábio, Neemias se absteve de compartilhar as suas idéias com o povo até estar bem informado sobre os diversos assuntos e, sem dúvida, ter analisado as implicações dos mesmos em profunda oração. Foi um líder corajoso, lutando contra as desavenças e encorajando o povo a fazer a obra de Deus (2.18),

Quatro princípios permanentes se destacam em Neemias. Primeiro, compaixão é frequentemente o ponto de partida para a obediência à vontade de Deus. Segundo, para que se leve a cabo a vontade de Deus é necessária à cooperação com outros. Terceiro, a confiança é o resultado de orações fervorosas e da exposição da Palavra de Deus, que revela a sua vontade. Quatro, coragem se manifestará com tenacidade santificada quando se recusa comprometer a convicção de que se está fazendo a vontade de Deus.

Deus usa Neemias para retirar os inimigos que moravam na cidade. Para que o Seu povo fosse guiado, Deus escolheu um homem de coração reto e com uma visão clara dos temas em questão, colocou-o no lugar certo no momento certo, equipou-o com o seu Espírito e o enviou para fazer proezas.

O povo é restaurado à obediência da Palavra de Deus, enquanto Neemias, o leigo, trabalha junto com Esdras, o profeta. Como governador durante esse período, Neemias usou a influência do seu cargo para apoiar Esdras e exercer uma liderança espiritual. Aqui se revela um homem que planeja sabiamente suas ações (“considerei comigo mesmo no meu coração”) e um homem cheio de ousadia (“contendi com os nobres”).

A mão do Senhor sobre Neemias significava para ele, pelo menos, cinco coisas.
1) Estava compartilhando dos propósitos de Deus (cap. 1).
2) Deus o estava guiando claramente (v.12).
3) Deus estava lhe concedendo sua graça e auxílio (v18).
4) Deus estava com ele, fazendo-o prosperar e ser bem-sucedido na obra de Deus (v.20). 5)Sentia renovada coragem e fé em Deus.

2. ASPECTOS DA LIDERANÇA DE NEEMIAS.
Líderes usam a influência de sua posição (Ne. 2.5). Gerenciar tem sido definido como ter a habilidade de conseguir que algo seja feito por outras pessoas. No entanto, isso só pode acontecer se os envolvidos estiverem em uma posição de obter esses resultados. Dessa forma, os líderes devem usar sua influência para fazer com que os que têm os recursos necessários participem de seus esforços.

Neemias seguiu esse princípio em seu plano para a reconstrução de Jerusalém. Ele ocupava um posto-chave como copeiro de Artaxerxes (Ne 2.1). Então, como tinha a atenção do rei, usou a influência de sua proximidade com o poder para benefício de seu povo. Ele fez seu pedido a Artaxerxes e ganhou uma liderança (Ne 2.5,6), cartas de referência (Ne 2.7) e uma doação governamental de material de construção (Ne 2.8).

Hoje, a habilidade de influenciar o meio a partir da posição que se ocupa é requisito indispensável, principalmente para aqueles que trabalham em desenvolvimento comunitário e ministério urbano. Por exemplo, existe uma grande quantidade de recursos para ajudar os pobres, mas é preciso ter líderes sábios e disciplinados para se associarem aos poderosos em benefícios dos fracos. Serviços como escrituras, desenvolvimento de recursos e distribuição de bens requerem uma cuidadosa manutenção dos relacionamentos com a rede do poder.

Líderes realizam pesquisas (Ne 2.12). Um míssil sem sistema de comando é algo perigoso – pois tem todo o poder, mas nenhuma direção. Do mesmo modo, líderes que não sabem a onde estão indo podem causar destruição. Por isso, os que ocupam posições de liderança precisam obter o tipo certo de informação, para que possam fazer escolhas sábias acerca de qual atitude tomar.

Neemias, antes de dar início ao seu plano de reconstrução dos muros de Jerusalém, fez uma pesquisa minuciosa sobre a responsabilidade que estava em suas mãos. Ele percorreu cuidadosamente a cidade à noite, sem alarde, avaliando a extensão do problema e , talvez, formulando algumas estratégias experimentais. (Ne 2.11-15). Sua discrição foi especialmente apropriada. Já que ele era um novo membro da comunidade. Como representante do rei, poderia ter chegado com o soar de trombetas e declarado suas expectativas. Em vez disso, guardou suas ideias para si mesmo e evitou atrair a atenção até que tivesse formulado um plano.

3. É HORA DE RECONSTRUIR.
Líderes constroem a comunidade (Ne 2.17,18). Em vários países do hemisfério ocidental do século 20, o trabalho tem sido muitas vezes dividido entre gerenciamento e força de trabalho. Um problema dessa rígida divisão é que ela tende a criar a mentalidade nós versus eles. No entanto, a história prova que a maioria das grandes realizações da humanidade tem sido executada por grupos e comunidades de pessoas trabalhando juntas, em prol de um objetivo comum.

Neemias entendeu o poder da comunidade ao responsabilizar-se pela tarefa de reconstruir os muros de Jerusalém. Depois de avaliar a situação, reuniu o povo e fez um discurso, no qual mobilizou aqueles indivíduos. Primeiro, despertou na consciência deles que algo devia ser feito; então, incutiu neles a confiança de que alguma coisa podia ser feita por eles (Ne 2.17,18).

É interessante observar que Neemias falou ao povo empregado os termos nós e a nós, embora, em seu relato escrito, tenha usado as expressões eles e a eles. Evidentemente, ele se viu como participante dos terríveis acontecimentos, mesmo que tivesse acabado de chegar do palácio real. Na verdade, eliminou a divisão de classe entre e ele e seu povo ao compartilhar a conversa que havia tido com o rei, mostrando, assim, que a comunidade tinha um amigo na corte do imperador.

Neemias encorajou todo o povo a ajudar na construção dos muros da cidade. Neemias enfatizou que não era sua a ideia de reconstruir o muro de Jerusalém. Antes, o plano chegou até ele vindo do Senhor (v.8,12). Em resposta ao desafio deste servo de Deus, o povo declarou: Levantemo-nos e edifiquemos.

CONCLUSÃO
Neemias mostra com suas atitudes, que um verdadeiro líder guiado pelo Espirito de Deus, não recua, não se embaraça com as picuinhas desta vida, mas persevera, motiva, lidera o povo, sempre à frente, dando assim exemplo de coragem e de humildade, como bom servo do Senhor que esta pronto a fazer a vontade de Deus até em meios as crises, ele não para, não retrocede, mas avança dando exemplo aos outros. Neemias mostrou ser um verdadeiro líder.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev.Junior França)
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Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.