sexta-feira, 22 de junho de 2012

Lição 1 - 3º Trimestre 2012 NO MUNDO TEREIS AFLIÇÕES. 1 de Julho de 2012




LEITURA BÍBLICA: 
João 16. 20, 21,25-33
Pois eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês vão chorar e ficar tristes, mas as pessoas do mundo ficarão alegres. Vocês ficarão tristes, mas essa tristeza virará alegria. Quando uma mulher está para dar à luz, ela fica triste porque chegou a sua hora de sofrer. Mas, depois que a criança nasce, a mulher fica tão alegre, que nem lembra mais do seu sofrimento.

Jesus terminou dizendo: Eu digo essas coisas a vocês por meio de comparações. Mas chegará o tempo em que não falarei mais por meio de comparações, pois falarei claramente a vocês a respeito do Pai. Naquele dia vocês pedirão coisas em meu nome. E eu digo que não precisarei pedir ao Pai em favor de vocês, pois o próprio Pai os ama. Ele os ama porque vocês, de fato, me amam e crêem que vim de Deus. Eu vim do Pai e entrei no mundo. E agora deixo o mundo e vou para o Pai. 

Então os seus discípulos disseram: Agora, sim, Senhor está falando claramente e não por meio de comparações. Sabemos agora que o Senhor conhece tudo e não precisa que ninguém lhe faça perguntas. Por isso nós cremos que o Senhor veio de Deus.

E Jesus respondeu: Então agora vocês crêem? Pois chegou a hora de vocês todos serem espalhado, cada um para a sua casa; e assim vão me deixar sozinho. Mas eu não estou só, pois o Pai está comigo. Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo. 

INTRODUÇÃO
Uma maneira segura de se testar a autenticidade de um diamante é por meio do que os joalheiros chamam teste da água. A imitação nunca cintila tão brilhantemente quanto à pedra verdadeira, mas isto nem sempre é fácil de ser detectado pela simples observação. Os joalheiros sabem que, colocando-se na água, lado a lado, o diamante genuíno e a imitação, as diferenças aparecem. A pedra verdadeira continua a brilhar sob a água (aflição), enquanto que a falsa praticamente perde todo o brilho. 


1. AS AFLIÇÕES DO TEMPO PRESENTE
O cristão deve espelhar-se na vida de Cristo, tanto na questão do sofrimento quanto de um modo geral. Cristo nos deixou o padrão a ser seguido. “Ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje, quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente” (1 Pe 2.23).

Jesus não sofreu simplesmente porque o mundo o odiava. Caso fosse verdade, a vida cristã seria pobre e sem, sublimidade. Ele sofreu por nossos pecados, para levar-nos a Deus (1 Pe 3.18). O grande alvo de seu sofrimento era a reconciliação do homem com o Criador (1 Pe 2.24). Ele era justo, reto, sem pecado, correto para com Deus. Ele não merecia morrer, mas morreu pelos que eram injustos e pecadores que mereciam morrer. O sofrimento de Cristo, embora terrível para Ele, tornou-se salvação para nós. 

Os crentes haveriam de passar por um sofrimento destruidor e violento. Esse fogo é provador e purificador, tal como o ouro mais apurado é aquele que passa pelas mais altas temperaturas: “ Como o crisol prova a prata, e o forno o ouro, assim o homem é provado” (Pv 27.21). 

Jesus “aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hb 5.8) e foi “aperfeiçoado” através do sofrimento (Hb 2.10). Se o próprio Senhor passou por tais experiências, quanto mais nós, seus discípulos!

As tribulações redundam para o crente em benéficos resultados, desde que não sejam motivadas pelo próprio crente. O sofrimento também aproxima as pessoas umas das outras, especialmente daquelas que, de igual modo, estão atribuladas. A tribulação faz com que a entrada futura do cristão na herança celestial seja muito mais jubilosa (Rm 8.18). Além disso, sofrer por amor à justiça é evidência de que nossa devoção a Cristo é genuína (Mt 5.10-12); At 14.22; Rm 8.17; 2 Tm 2.12). 

Na Bíblia temos o ensino que o crente deve regozijar-se por participar dos sofrimentos de Cristo. Esta comunhão nos sofrimentos também aparece em (Rm 8.17 e 2 Col. 1.7). Se participarmos dos sofrimentos de Cristo, também participaremos de sua glória, conforme estes versículos afirmam. Este é um princípio do Reino de Deus: o sofrimento pela causa de Cristo faz aumentar a medida da alegria que o crente desfruta no Senhor.

2. PORQUE O CRENTE SOFRE
Muitas vezes a adversidade ocorre em nossa vida por culpa nossa. Uma atitude errada, uma palavra precipitada, uma ação fora da vontade de Deus, e eis a tribulação diante de nós. Se a pessoa fez o que não devia, envolveu-se com pessoas mal faladas, foi a lugares não recomendáveis, certamente colherá as consequências (Lm 3.39; Os 8.7). As aflições virão como resultado natural desse tipo de comportamento (Gl 6.7).

Existem pelo menos quatro fatores que levam Deus a permitir que o crente passe por tribulações.
Pecado. Há pessoas que caem em pecado e se acostumam com ele, e de repente passam a enfrentar lutas e tribulações. Nesse caso a adversidade é o meio que o Senhor usa para levar a pessoa a se arrepender, a confessar seu pecado e a se consertar com Ele (Pv 28.13; Rm 5.1-5).

O sofrimento é muitas vezes permitido por Deus. Ele quer com isso chamar a si aquele servo desobediente que pensava que poderia pecar abandonar a igreja e viver descompromissadamente longe de Deus.

Frieza. As aflições podem surgir na vida do crente quando ele se mostra frio, gelado, indiferente às coisas de Deus. O crente nesse estado acha que por dispor de uma renda ou salário que lhe permite pagar as contas, alimentar-se e vestir-se razoavelmente bem, não necessita ter uma vida de comunhão com Deus. Resolve manter-se à distância. Não ora mais, não lê mais a Bíblia, não frequenta mais os cultos. A adversidade será de grande valia na vida espiritual desse crente.

Caso não se trate de uma apostasia, a adversidade o despertará para uma reaproximação do Senhor (Sl 73.27,28; Hb 12.6). 

Excesso de bênçãos. Existe também o caso daqueles crentes que entram em tribulações por terem recebido inúmeras bênçãos do Senhor. Buscavam a Deus quando padeciam necessidades, mas ao serem abençoados, esqueceram-se do Senhor (Pv 27.7). 

A vida social dessas pessoas tornou-se muito intensa. A casa de praia, o sítio, os passeios com a família, as viagens internacionais durante as férias, os churrascos com os amigos tudo isso ocupou o espaço de tempo que esses crentes antes reservavam para frequentar a casa do Senhor e atuar na sua obra. 

Essas atividades poderão ser praticadas sem contudo tomar o primeiro lugar e o espaço reservado para as coisas espirituais.

Há também aqueles casos em que o crente tem uma vida consagrada, íntegra, mas se vê em tribulação. Ele faz um autoexame, não encontra nada de errado em si mesmo e fica confuso.

O porquê da adversidade é o aprimoramento da sua fé. Deus está querendo erguê-lo, através da luta, a um patamar mais elevado de espiritualidade. Paulo viveu essa experiência e soube valorizá-la (2 Cor 4.16-18).  

3. O CRESCIMENTO E A PAZ NAS AFLIÇÕES
Cristo compara seu sofrimento com o nascimento de uma criança: dor seguida de alegria. Os discípulos chorarão e lamentarão, mas essa tristeza se transformará em alegria. Nossa angústia e nosso sofrimento de hoje se transformará em alegria quando Cristo retornar. Cristo dá o tipo e alegria que o mundo não pode tirar. 

Pedro ensina que não devemos nos surpreender com as terríveis provações que nos sobrevém, como se fossem algo estranho. É algo que faz parte da vida cristã. Havemos de nos alegrar, pois somos co-participantes dos sofrimentos de Cristo e por essa razão participaremos na sua glória.

Essa alegria não vem do fato de o crente gostar de ser perseguido ou de ser reputado mártir. A razão desta alegria é mostrada nos versículos 6 e 7 do primeiro capítulo: “... Alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados por várias tentações, para que a prova da vossa fé, muitos mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória da revelação de Jesus Cristo” (1 Pe 1.6,7). O teste da fé é precioso; a ele segue-se grande galardão, quando o crente sofre por ser discípulo de Cristo.

Deste modo, Pedro convoca o crente à alegria no sofrimento, porque este (1 Ped 4.13) faz com que ele chegue mais perto do Senhor. O crente, tendo fé em Cristo e amando-o, aguarda a salvação final com uma alegria que não pode ser medida, apesar das provações aqui.  

CONCLUSÃO
O sofrimento, conforme nos mostra Rm 8.18, é uma espécie de garantia da glória que se seguirá, pois a despeito da profundeza do sofrimento, fica-nos assegurado que o mesmo jamais poderá ser tão grande como a glória que, necessariamente virá. Este texto nos faz pensar tanto sobre a grandeza como sobre a certeza da glória futura: e é o sofrimento por amor a Cristo, que nos faz lembrar essas realidades. Os apóstolos nunca prometeram que a caminhada com Cristo é isenta de sofrimentos; pelo contrário, o próprio Cristo deixou-nos seu exemplo nesta área. Como seus seguidores não podemos abandonar suas pisadas. 

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev. Junior França) 
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Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Coleção Ensino Teológico, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros. 





domingo, 17 de junho de 2012

Lição 13 - 2º Trimestre 2012 A FORMOSA JERUSALÉM. 24 de Junho de 2012




LEITURA BÍBLICA: 
Apocalipse 21.9-18
Um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas veio e me disse: Venha, e eu lhe, mostrarei a Noiva, a Esposa do Cordeiro. Então o Espírito de Deus me dominou, e o anjo me levou para uma montanha grande e muito alta. Ele me mostrou Jerusalém, a cidade Santa, que descia do céu e vinha de Deus, brilhando com a glória de Deus. A cidade brilhava como uma pedra preciosa, como uma pedra de jaspe, clara como cristal. Ela era cercada por uma muralha muito alta e grande, com doze portões, guardada por doze anjos. Nos portões estavam escritos os nomes das doze tribos do povo de Israel. Havia três portões de cada lado: três ao norte, três ao sul, três a leste e três a oeste. A muralha da cidade estava construída sobre doze rochas, nas quais estavam escritos os nomes dos doze apóstolos do cordeiro. O anjo que falou comigo levava consigo uma vara de ouro para medir a cidade, os seus portões e a muralha. A cidade era quadrada, pois o seu comprimento era igual à sua largura. O anjo mediu a cidade com a vara de ouro e viu que media dois mil e duzentos quilômetros. O seu comprimento, largura e altura eram iguais. O anjo mediu também a muralha e viu que tinha sessenta e quatro metros de largura, conforme as medidas comuns que o anjo estava usando. A muralha era de jaspe, e a própria cidade era de ouro puro, claro como vidro.

INTRODUÇÃO
Acontecerão mudanças maravilhosas quando entramos na eternidade! Deus habitará pessoalmente com seu povo de forma gloriosa e íntima. Não haverá mais lágrima, morte e dor. Tudo isso entrou no mundo pelo pecado (Gn 3); todavia, agora, a maldição é eliminada (22.3). A frase “Tudo está feito”, proferida por Deus, faz paralelo com a declaração “Está consumado”, proferida por Cristo (Jo 19.30). O mesmo Senhor que iniciou a criação finalizou-a: Ele é o Alfa e o Ômega (a primeira e a última letra do alfabeto grego). 

1. O QUE É A JERUSALÉM CELESTE
A Nova Jerusalém foi aguardada por Abraão (Hb 11.10,16), prometida por Cristo (Jo 14.2,3), referida como o monte Sião e a cidade do Deus vivo (Hb 12.22), aludida por Paulo (Gl 4.26), empregada como um incentivo (Ap 3.12), e descrita em Apocalipse 21.1-22. Ela não é idêntica à Jerusalém terrestre do Milênio, nem é equivalente ao novo céu. Esta cidade descerá do céu, vinda de Deus depois do Milênio, e será o centro da nova ordem. Ela é a habitação de Cristo e da Igreja, e é acessível às nações salvas.
A cidade é descrita primeiro do ponto de vista de sua população, a Igreja (Ap 21.1-9); e então do ponto de vista de suas proporções materiais, um cubo de 2.400 quilômetros de cada lado, feita de ouro e pedras preciosas (Ap 21,10-23); e finalmente do ponto de vista de suas provisões eternas (Ap 21.24- 22.5). Esta conquista arquitetônica divina possui realidade material, os santos ressurretos e Cristo habitarão nela com corpos fisicamente reais, embora seus detalhes simbolizem grandes realidades espirituais. 

2. AS CARACTERÍSTICAS DA  NOVA JERUSALÉM
O versículo 2 sugere que essa cidade celestial pairará sobre a terra durante o milênio e, quando a nova criação for anunciada, ela descerá. A cidade identifica-se com o povo de Deus; ela é vista como um a noiva. Lembre-se que o capítulo 17 retratou o sistema babilônico como uma meretriz. A final, o que constitui uma cidade não são seus edifícios. Mas as pessoas que vivem nela. Em Gênesis 4.17, o rebelde Caim deixou a presença de Deus e construiu uma cidade; no entanto o devoto Abraão “aguardava a cidade da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hb 11.10). Essa cidade é a nova Jerusalém. 

Veja que essa cidade une o povo de Deus do Antigo e do Novo Testamento, Israel e a igreja. As portas da cidade têm o nome das doze tribos, e existem doze “fundamentos” com o nome dos apóstolos. (A respeito dos apóstolos, veja Ef 2.20). As dimensões da cidade confundem nossa  imaginação. “Quadrangular” significa “todos os lados iguais”, quer dizer, a cidade é um cubo perfeito, um “Santo dos Santos” radiante com a presença de Deus. A cidade mede 2.200 quilômetros de cada lado ou dois terços do tamanho dos Estados Unidos! As belas cores das pedras (vv. 18-20) sugerem a “multiforme graça de Deus” (1 Pe 4.10). 

Faltam muitas coisas nessa cidade: um templo, a luz natural e a noite. Como Deus habita pessoalmente com seu povo, não há necessidade de templo. A glória dele substitui a glória do sol, da lua e das estrelas. Na Bíblia, noite simboliza morte, pecado e dor; essas coisas foram banidas para sempre da cidade. De todas as partes do universo renovado, as pessoas terão acesso a essa cidade! Essa nova terra terá nações (v.24; 22.2). A glória de todas essas nações será levada a Deus, a quem elas pertencem.

3. O PERFEITO ESTADO ETERNO
Nessa nova criação, Deus anula todas as tragédias que o pecado trouxe à criação original. O paraíso e a terra antigos submergiram no julgamento, e os novos paraíso e terra resplandecem em perfeição. O Éden tinha um rio terreno (Gn 2.10-14), e, aqui, temos um maravilhoso rio celestial. A árvore da vida do Éden passou a ser guardada depois que o homem pecou (Gn 3.24), mas todo o povo de Deus tem acesso à do céu. Gênesis 3.14-17 narra a respeito da maldição que Deus lançou; agora, não há mais nenhuma maldição. Adão e Eva foram obrigados a deixar o paraíso original e a trabalhar para sobreviver; aqui, os homens servem a Deus e veem sua face em perfeita comunhão. O primeiro casal tornou-se escravo e perdeu a realeza quando pecou; contudo, o versículo 5 indica que recuperamos a realeza e reinaremos com Cristo para sempre!

A presente criação não é o produto final de Deus. Ele geme e se angustia sob a escravidão do pecado (Rm 8.18-23). Mas, um dia, Deus anunciará sua nova criação, e desfrutaremos de vida plena e de liberdade total para sempre.

CONCLUSÃO
A nova vida será um interminável dia de núpcias para todo o povo de Deus, o tempo mais feliz e alegre que se possa imaginar. E não há nada que possa estragar isso; nenhuma tristeza; nenhuma dor; nenhuma despedida de entes queridos; nenhuma escuridão. Pois Deus está sempre presente. Ele está próximo. Não há pecado nem tentação para abalar o perfeito relacionamento com Deus. Nenhuma culpa, e nem sinal de vergonha. 

A nova Jerusalém e seu povo. As melhores cidades do mundo não são nada compradas com a glória e o esplendor desta cidade dourada, com suas dimensões perfeitas, seus alicerces adornados de pedras preciosas, suas muralhas resplandecentes de diamantes, suas portas de pérolas. Essas portas estão sempre abertas. E a cidade não tem Templo, porque o próprio Deus está presente. Ali existe paz, liberdade e segurança.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev. Junior França) 
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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Lição 12 - 2º Trimestre 2012 O JUÍZO FINAL. 17 de Junho de 2012




LEITURA BÍBLICA: 
Apocalipse 20.7-15
Depois que os mil anos terminarem, Satanás será solto da sua prisão e sairá para enganar os povos de todas as nações do mundo, isto é, Gogue e Magogue. Satanás os juntará para a batalha, e eles serão tantos como os grãos de areia da praia do mar. Eles se espalharam pelo mundo e cercaram o acampamento do povo de Deus e a cidade que ele ama, mas um fogo desceu do céu e os destruiu. Aí o Diabo, que os havia enganado, foi jogado no lago de fogo e enxofre, onde o monstro e o falso profeta já haviam sido lançados. E lá eles serão atormentados para todo o sempre, de dia e de noite. Então vi um grande trono branco e aquele que está sentado nele. A terra e o céu fugiram da sua presença e não foram vistos mais. Vi também os mortos, tanto os importantes como os humildes, que estavam de pé diante do trono. Foram abertos livros, e também foi aberto outro livro, o Livro da Vida. Os mortos foram julgados de acordo com o que cada um havia feito, conforme estava escrito nos livros. Aí o mar entregou os mortos que estavam nele. A morte e o mundo dos mortos também entregaram os que eles tinham em seu poder. E todos foram julgados de acordo com o que cada um tinha feito. Então a morte e o mundo dos mortos foram jogados no lago de fogo. Esse lago de fogo é a segunda morte. Quem não tinha o seu nome escrito no Livro da Vida foi jogado no lago de fogo. 

INTRODUÇÃO
Satanás será solto no fim dos mil anos e reunirá um exército enorme para lutar contra Cristo. Essa rebelião prova que um governo perfeito não muda o coração humano, e os pecadores seguirão Satanás. Essa não é a batalha de Gogue e Magogue que acontecerá no final da primeira metade da tribulação (Ez 38-39) e resultará na vitória da besta sobre a Rússia e o Egito. Talvez agora que a besta e o falso profeta sofrem a punição eterna, essa batalha envolva a principal força. Esses exércitos atacarão a Jerusalém milenar, mas um fogo vindo do céu os consumirá. Satanás será capturado e jogado no lago de fogo para sempre. Veja que a besta e o falso profeta, mil anos após sua condenação, ainda sofrem no inferno. Esse é um lugar de tormento eterno. 

1. O QUE É O JUÍZO FINAL
João Vê um trono de julgamento. O trono é grande porque todos os pecadores da história ficarão de pé diante dele. A cor branca representa a santidade imutável de Deus, e o Senhor não atenta para as pessoas por causa da posição delas. O pecador não tem onde se esconder, pois o céu e a terra sumiram! O Juiz sentado no trono é Jesus Cristo (Jo 5.22,23). Hoje, ele é o Salvador do mundo; nesse dia, será o Juiz Justo. 

Há uma ressurreição. A morte entrega o corpo dos pecadores perdidos, e o “além” (do grego hades), a alma deles. Esse breve momento, em que o corpo e a alma dos pecadores perdidos se juntam diante do trono de julgamento de Cristo, será o único alívio que esses pecadores conhecerão antes de serem jogados no inferno! Não haverá escapatória; todos os pecadores perdidos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, estarão lá (Hb 9.27).

Que relatos bíblicos estão envolvidos nesse julgamento final? De acordo com João 12.48, a Bíblia estará lá. No último dia, a Palavra que, hoje, os pecadores ouvem e rejeitam os julgará. Todos aqueles cujo nome não estiver no Livro da Vida será jogado no inferno (v.5). Também estará presente no julgamento o livro que contém todas as obras que a pessoa fez. Deus é um Juiz Justo. Ele guarda um registro das obras de todos e punirá cada um com justiça. Sem dúvida, aqueles que conhecem a verdade e lhe desobedecem de forma deliberada serão punidos com mais severidade que os que não a conhecem. Da mesma forma que o céu terá graus de recompensa, o inferno terá graus de castigo (Mt 11.20-24). As boas obras não salvarão os pecadores, todavia Deus julgará suas obras com justiça e lhes dará a punição justa no inferno.

Os pecadores não terão chance de se defender. Eles se postarão em silêncio diante de Cristo quando os livros forem abertos e os fatos revelados (Rm 3.19). Deus não avaliará o bom em relação ao mal; ele proferirá a sentença de condenado para todos os perdidos. Todos os que passam pela segunda ressurreição encaram a segunda morte, o inferno eterno. 

2. O JULGAMENTO DA BESTA, DO FALSO PROFETA E DO DRAGÃO.
João vê o céu aberto e Cristo voltando à terra, montado num cavalo branco e seguido por todos os exércitos do céu, também montados em cavalos brancos. Que vista gloriosa! Esse evento é chamado “Revelação”, pois é o momento em que Cristo se revela ao mundo inteiro. Essa é a segunda vez no Apocalipse que a porta ao céu é aberta. A primeira vez foi por ocasião do arrebatamento da igreja para o céu. A segunda vez será na Revelação, quando Cristo e todos os exércitos do céu voltarem à terra. Todos os redimidos no céu, incluindo os santos do AT, os da era da igreja e os da tribulação voltarão para lutar contra Cristo na batalha do Armagedom, mas no fim Cristo sozinho irá “pisar o lagar do vinho do furor da ira do Deus todo-poderoso”, executar o juízo contra os habitantes da terra. O grande banquete para as aves de rapina forma um contraste com o banquete do casamento do Cordeiro.

Em seguida, vemos Deus derramar seu juízo sobre a trindade satânica. Primeiramente, o Anticristo (besta-Leopardo) e o falso profeta (besta-cordeiro) são destruídos. Posteriormente (cap. 20), o dragão, o próprio Satanás. Vai para sua perdição final.

Depois da queda da Babilônia, que era o conluio operacional entre a besta e o falso profeta, os dois continuam por algum tempo, cada um na própria área. Agora, chegou a vez deles. Ambos são lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre, onde sofrerão eternamente.

A expulsão de Satanás, no capítulo 12, estava ligada ao início da Grande Tribulação ( os três anos e meio finais do domínio satânico na terra). Aqui a prisão de Satanás está ligada à Segunda Vinda de Cristo. Alguns acham que as duas passagens se referem ao mesmo evento, mas o capítulo 12  Satanás provocava problemas para as nações, ao passo que aqui é impedido de dar mais trabalho. O abismo (poço sem fundo) era a moradia dos demônios (Lc 8.31). O domínio de Satanás, presidido por um de seus arcanjos (9.11), agora se torna seu cárcere. Ele governou este mundo, mas não o governará durante o milênio. O abismo não é o lago de fogo que arde com enxofre, que será o destino final do Diabo. 


3. A INSTALAÇÃO DO TRONO BRANCO.
O grande trono branco é uma descrição do santo governo e juízo de Deus. Aquele visto ocupando o trono pode ser Deus Pai (1 Cor 15.24-28) ou o Pai e o Cordeiro (Cristo) juntos, como na Nova Jerusalém (Ap 22..1,3). 

Será uma visão majestosa, e muito imponente. A terra e o céu fugirão da presença desse trono, e o trono não poderá ser construído sobre a terra, Ap 20.11. Provavelmente será instalado nalgum lugar do espaço celestial. Será um trono importante, muito importante, porque o Juiz será grande e glorioso! O trono resplandecerá de brancura, pois a santidade e a justiça de Deus assim o exigem, Sl 45.6,7. Que seriedade: O supremo Juiz assentado sobre o trono, a Sua Igreja glorificada e vestida de branco, pronta para atender às suas ordens; e, perante o trono, bilhões e bilhões de homens e de anjos, para serem julgados! 

Que visão majestosa, e que prova e poder sem limite! Multidões incalculáveis diante do Grande Trono Branco para serem julgadas, e o universo físico, o céu e a terra, ardendo em fogo. Toda aquela grande multidão estará muda guardando respeito total pela seriedade do momento; e ouvirão a sentença da boca do Juiz, cuja voz será como o som de muitas águas. 

4. O JULGAMENTO DOS MORTOS.
Ap 20.13. Os sepulcros se abrirão, e os mortos ressuscitarão. Assim como os corpos mortos dos santos foram ressuscitados na vinda de Jesus (1 Ts 4.16-18), também ressuscitarão todos os ímpios que morreram em seus pecados, At 24.15; Jo 5.29. Enquanto viviam na terra pelo corpo do pecado, serviram ao pecado, Rm 6.13,16,19-21. Agora esses ímpios ressuscitarão, como os salvos em um corpo imperecível, mas carregado de pecado. Também os corpos dos salvos que morreram durante o Milênio ressuscitarão nesse momento, mas estes, sim, com um corpo de glória. 

Os espíritos dos ímpios estão no Hades, aguardando a ressurreição para condenação. Diante da convocação de Jesus, o supremo Juiz, esses espíritos deixarão o Hades para se unirem aos seus corpos ressuscitados, numa ressurreição para vergonha e desprezo eternos, Dn 12.2.  Suas consciências estarão lembrando todos os males que praticaram enquanto viviam na Terra.

Todos os ímpios que morreram, desde o princípio da criação até o fim do Milênio ressuscitarão neste dia, e todos comparecerão juntamente diante do Trono Branco. Ali estarão Caim, Judas Iscariotes, Pôncio Pilatos, Herodes, e todos os outros pecadores que morreram sem salvação desde o princípio do mundo. Também aqueles que durante a Grande Tribulação tomaram sobre si o sinal da Besta, e ainda os que acompanharam Satanás na última revolta, no fim do Milênio; todos esses ressuscitarão e comparecerão diante do Tribunal. 

5. O JULGAMENTO DA MORTE E DO INFERNO.
A morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia. A morte deu os corpos que levar, e o Hades, os espíritos. Isto significa que a parte material e a espiritual do homem se reunirão para o juízo. A morte e o Hades passaram a existir e funcionar por causa da obra de Satanás. Agora, terminado o seu papel macabro, irão fazer parte do inferno definitivo: o Lago de Fogo e Enxofre. Jesus pode fazer assim com eles porque Ele tem as chaves de ambos (Ap 1.18).

CONCLUSÃO
Chegou o momento de Deus revelar ao mundo o bem-aventurado e único poderoso Senhor, 1 Tm 6.15. Jesus voltará aos olhos de toda a humanidade, Ap 1.7. A Bíblia diz que Ele porá os pés sobre os montes das oliveiras, e este monte, por meio de terremoto, se fenderá em dois (Zc 14.3,4) e todos verão a sob excelente glória do Senhor, 2 Ts 1.7-10; Tt 2.13; Mt 16.27. Esse é o sinal do Filho do homem, Mt 24.30. A sua Igreja estará ao lado de Jesus, pois os salvos, ao lado do seu Senhor, participarão da vitória total de Jesus.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev. Junior França) 
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