domingo, 8 de julho de 2012

Lição 3 - 3º Trimestre 2012 A MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO. 15 de Julho de 2012



LEITURA BÍBLICA:
Coríntios 15.51-57
Escutem bem este segredo: nem todos vamos morrer, mas todos nós vamos ser transformados, num instante, num abrir e fechar de olhos, quando tocar a última trombeta. Ela tocará, os mortos serão transformados. Pois este corpo mortal precisa ser vestir com o que é mortal; este corpo que vai morrer precisa se vestir com o que não pode morrer. Assim, quando este corpo que morre se vestir com o que não pode morrer, então acontecerá o que as Escrituras Sagradas dizem: A morte está destruída! A vitória é completa! Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu poder de ferir? O que dá à morte o poder de ferir é o pecado, e o que dá ao pecado o poder de ferir é a lei. Mas agradeçamos a Deus, que nos dá a vitória por meio do nosso Senhor Jesus Cristo!

INTRODUÇÃO
O cristão não sofre o aguilhão da morte, porque Cristo retirou esse aguilhão. Não há  vitória na sepultura, pois Cristo, um dia, esvaziará as sepulturas e, em poder, ressuscitará os seus. Como os gregos deviam sentir-se desesperançados quando pensavam na morte! As inscrições nos túmulos gregos e romanos antigos mostram que o maior inimigo deles era a morte, e que não viam esperança além do túmulo. Em Cristo, temos vida e esperança!

1. O QUE É A MORTE
No grego a palavra morte é thanatos que quer dizer separação. A morte separa as partes materiais e imateriais do ser humano. A matéria volta ao pó e a parte imaterial separa-se e vai ao mundo dos mortos, o Sheol-Hades, onde jaz no estado intermediário entre a morte e a ressurreição (Mt 10.28; Lc 12.4; Ec 12.7; Gn 2.7).

Ela rompe as relações naturais da vida material. Não há como relacionar-se com as pessoas depois que morrem. A ideia de comunicação com pessoas que já morreram é uma fraude diabólica.

Ela distingue o temporal do eterno na vida humana. Toda criatura humana não pode fugir do seu destino eterno: salvação ou perdição (Mt 10.28).

A morte como o salário do pecado (Rm 6.23). O pecado, no contexto desse versículo, é representado pela figura de um cruel feitor de escravos que dá a morte como pagamento. O salário requerido pelo pecado é merecidamente a morte. Como pagamento, a morte não aniquila o pecador. A verdade que a Bíblia nos comunica é que a morte não é a simples cessação da existência física, mas é uma consequência dolorosa pela prática do pecado, seu pagamento, a sua justa retribuição. Quando morre, o pecador, está ceifando na forma de corrupção aquilo que plantou na forma de pecado (Gl 6.7,8; 2Cor 5.10). Portanto, a morte física é o primeiro efeito externo e visível da ação do pecado (Gn 2.17; 1Cor 15.21; Tg 1.15).

O homem vive inevitavelmente dentro da esfera da morte e não pode fugir da condenação. Somente quem tem a Cristo e aceitou está fora dessa esfera. Só em Cristo o homem consegue salvar-se do poder da morte eterna. Tiago mostra-nos uma relação entre o pecado e a morte, quando diz: Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte, Tg 1.14,15. O pecado, portanto, frutifica e gera a morte.  A resposta única, clara, evidente e independente de quaisquer idéias filosóficas a respeito da morte é a Palavra de Deus revelada e pronunciada através de Cristo Jesus no Calvário (Hb1.1). Cristo é a última palavra e a única solução para o problema do pecado e a crueldade da morte (Rm 5.17).

2. A VIDA APÓS A MORTE
Se a questão da vida além-morte estivesse fundamentada apenas em teorias e conjecturas filosóficas, ela já teria desaparecido. Mas as provas da crença na imortalidade estão impressas na experiência da humanidade.

Quando Jesus Cristo aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, estava, de fato, desfazendo a morte espiritual e concedendo a vida eterna, a imortalidade (2 Tm 1.10). A vida humana tem uma finalidade superior, uma razão de ser, um desígnio.

Há um governador moral dentro de cada ser humano chamado consciência que rege as suas ações. Sua existência dentro do espírito humano, indica sua função interna, como um sensor moral, aliado à soberania divina.

Os elementos imateriais do ser humano, denunciam o sentido metafísico que compõe a sua alma e espírito. Esses elementos são indissolúveis; portanto, como evitar a realidade da vida além-morte? É impossível! A palavra imortalidade no grego é athanasia e significa literalmente ausência de morte. No sentido pleno, somente Deus possui vida total, imperecível e imortal (1 Tm 1.17). Ele é a Fonte da vida eterna e ninguém mais pode dá-la. No sentido relativo, o crente possui imortalidade conquistada pelos méritos de Jesus no Calvário (2 Tm 1.8-12).

3. MORTE, O INÍCIO DA VIDA ETERNA.
A morte significa sempre separação. A Bíblia fala de morte em vários sentidos, mas sempre a separação é o significado principal. A morte no sentido espiritual é o estado de uma pessoa que vive sem Deus, cujo espírito está morto, isto é, separado de Deus (Ef 2.1).

A morte física significa não somente que a pessoa que morreu foi separada dos seus entes queridos, mas, principalmente, que o seu espírito e a sua alma deixaram o corpo que já morreu (Tg 2.26); A Bíblia fala também da segunda morte (Ap 2.1; 20.6), que significa uma eterna separação de Deus.

Que acontece com o corpo na hora da morte? Com a saída da alma (At 20.9,10) e do espírito (Tg 2.2; Lc 8.54,55), o corpo morre e volta ao pó (Ec 12.7), ou seja, é sepultado e encontra a corrupção. Porém, sendo o corpo uma obra de Deus, feito à sua imagem e semelhança (Gn 1.26), não será aniquilado, mas ressuscitará (1Cor 15.35,38) com uma forma imortal (1Cor 15.53) e espiritual (1Cor 15.44,46).

Quando a Bíblia, ao falar da morte, usa a palavra “dormir”, refere-se ao corpo e nunca à alma ou a espírito (At 13.36; 1Ts4.13,15). É o corpo que dorme o sono da morte até a manhã da ressurreição, quando todos ouvirão a voz de Deus e se levantarão dos seus sepulcros (Dn 12.2).

Que acontece com a alma e o espírito na hora da morte? Quando a Bíblia fala do espírito do homem, jamais se refere ao fôlego (respiração) que se extingue na morte, conforme algumas doutrinas materialistas querem afirmar. Com isso querem eles provar a inexistência de uma vida real após a morte.

A alma e o espírito que deixam o corpo voltam a Deus que os deu (Ec 12,7), isto é, ficam à disposição de Deus para serem encaminhados ao lugar que corresponda à relação que tiveram com o Senhor, na hora da morte, para ali aguardarem o dia da ressurreição. Existe uma casa de ajuntamento destinada a todos os viventes (Jó 30.23), onde mais que qualquer outro lugar, vê-se a diferença entre o justo o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não serve (Ml 3.18). Logo, rendendo o homem o espírito, então, onde está? (Jó 14.10).

O espírito-alma do justo irá para o Paraíso (Lc 23.43), onde gozarão descanso (Ap 14.13), consolação e felicidade (Lc 16.23,25). Por esse motivo é preciosa, à vista do Senhor, a morte dos seus santos (Sl 116.15); Os espíritos dos injustos irão para o Hades, um lugar de tormentos onde aguardarão a ressurreição para o julgamento final (Lc 16.22,23; Ap 20.11,12). Esse lugar é de sofrimento e angústia. Foi para lá que foi Coré com os seus companheiros de rebelião, quando a terra se abriu e os engoliu vivos (Nm 16.3134).

CONCLUSÃO
Em toda a gama da experiência humana, nada há de mais jubiloso e emocionante que ter em  mente que somos seres imortais e eternos. Que não podemos morrer. Seja lá o que aconteça com o nosso corpo, viveremos para sempre. Aqueles dentre nós que têm Jesus como Senhor e Salvador viverão para sempre, por toda a eternidade com Cristo. Os que viram as costas para a verdade da Palavra de Cristo e de sua morte e ressurreição continuarão vivos por toda a eternidade no inferno, separados de Deus. Se a história de Jesus é verídica, a vida é bela, gloriosa, e comtempla diante de si um panorama infinito e infinitamente belo.

Se, porém, a história de Jesus fosse um mito, o mistério da existência seria um enigma sem solução e nada sobraria para a raça humana senão o vazio e o desespero eterno.

Segundo todas as leis das evidências históricas, trata-se de história verídica. Cristo existiu. Cristo existe. Ele é uma pessoa viva. Está ao lado de seu povo, poderoso para orientá-lo e protege-lo, e conduz os seus até o dia da própria ressurreição gloriosa deles.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev. Junior França)
Fones: (85) 3226-2753(Igreja) - Celular: 8616.7122(Oi), 9940.0893(Tim), 55*97*2635(Nextel)
E-mail, Orkut e MSN: junior.franca1@hotmail.com  

Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Coleção Ensino Teológico, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Lição 2 - 3º Trimestre 2012 A ENFERMIDADE NA VIDA DO CRENTE. 8 de Julho de 2012



LEITURA BÍBLICA:
Isaías 38.1-8
Por esse tempo, o rei Ezequias ficou doente e quase morreu. O profeta Isaías, filho de Amoz, foi visita-lo e disse: O Senhor Deus diz assim: Ponha as suas coisas em ordem porque você não vai sarar. Apronte-se para morrer. Então Ezequias virou o rosto para a parede e orou assim: Ó Senhor, lembra que eu tenho te servido com fidelidade e com todo o coração e sempre fiz aquilo que queria que eu fizesse. E chorou amargamente. Aí Deus mandou que Isaías voltasse a falar com Ezequias e lhe dissesse: Eu, o Senhor, O Deus do seu antepassado Davi, escutei a sua oração e vi as suas lágrimas. Vou deixar que você viva mais quinze anos. Livrarei você e esta cidade de Jerusalém do rei da Assíria e defenderei esta cidade. O Senhor Deus lhe dará um sinal para provar que vai cumprir a sua promessa. Na escadaria feita pelo rei Acaz, o Senhor fará com que a sombra volte dez degraus. E a sombra voltou dez degraus.

INTRODUÇÃO
O pecado veio afetar a constituição material do homem (Jo 5.5-14), Causando-lhe toda a sorte de enfermidades e, finalmente, levando-o à morte física (Sl 90.10). No entanto, a redenção realizada por Jesus, no Calvário, propicia ao homem a manifestação da bênção divina para todo o seu ser, ou seja: perdão completo para o pecado, vida eterna para a morte, e cura divina para todas as enfermidades (Sl 103.1-5; Lc 4.18). Deus está mais perto do que nunca, tocando a alma e fazendo-a forte, moldando o caráter para o tornar imbatível, revelando as verdades para nos oferecer um futuro promissor, tornando-nos perseverantes para nos conduzir à maturidade e transforma-nos em verdadeiros homens.

1. A ORIGEM DAS ENFERMIDADES
Uma das trágicas consequências do pecado foi o surgimento das enfermidades. A primeira vez que a Bíblia menciona a palavra dor, relaciona-a ao pecado (Gn 3.16,17). A queda levou o homem a ter o corpo sujeito às enfermidades e à morte física (Gn 3.14-19).

Nosso corpo é matéria, e forçosamente é submetido ao processo de degenerações, incluindo as deficiências físicas que dão origem às enfermidades e doenças. Vemos isso no caso de Timóteo (1 Tm 5.23). Docas (At 9.36,37), Lázaro (Jo 11.3) etc. Embora as pessoas espirituais estejam menos sujeitas às enfermidades que as ímpias, finalmente todas adoecem e acabam por morrer. É uma regra sem exerção (Hb 9.27). O processo de envelhecimento é gradual e não para.

Conforme a Bíblia. Algumas enfermidades são de origem maligna. Exemplos: a mulher encurvada (Lc 13.11), o mudo e surdo (Mc 9.20-22) etc. Nestes casos, os demônios atormentam as pessoas, causando-lhes grandes danos físicos (Mt 4.24; 8.16). Contra um verdadeiro cristão, o diabo nada poderá fazer, pois somos templo de Deus (2 Co 6.16). E, pela fé, o Senhor Jesus apaga as setas inflamadas do maligno (Ef 6.10-16).

O caso de Jó ocorreu com a permissão divina. Ele era um homem “sincero, reto, temente a Deu, e desviava-se do mal” (Jó 1.1), e não “havia na terra homem semelhante a ele” (Jó 1.12-19), a saúde (Jó 2.7). Porém, permaneceu fiel a Deus em tudo (Jó 1.20,22), recebendo de volta a saúde, bens e outros filhos (Jó 42.7-17). Deus sempre nos prova com finalidades específicas, visando o nosso bem (Rm 8.18; Dt 8.16).

Algumas pessoas ficam enfermas por não discernirem o corpo de Jesus no ato da Santa Ceia (1 Co 11.19,30). A cura divina tem tripla finalidade: 1) demonstrar o poder de Deus (Lc 5.23,24); 2) confirmar o amor e a compaixão de Deus pelas almas (Mt 9.36; Mc 1.41); 3) e, principalmente, manifestar a glória divina (Jo 9.1-7). Bem como outras enfermidades hereditariedade – doenças que passam de pais para filhos, negligência sanitária, epidemias, excesso de trabalho e barulho, preocupações, drogas, alimentação incorreta, depressão etc.

2. AS DOENÇAS DA VIDA MODERNA
Basta ver as grandes filas na Previdência social, ou fazer uma visita a hospital para ver o enorme número de enfermos. Algumas pessoas vivem completamente desesperadas. O quadro é caótico. Apesar do incontestável avanço da ciência, ainda não há cura para doenças corriqueiras como a gripe e o resfriado. Da mesma forma que a pesquisas científicas avançam, novos males aparecem. A humanidade vive assustada, por exemplo, com a gripe aviária que pode tornar-se uma pandemia.

As novas doenças são consequência da degradação moral do homem, da destruição do meio ambiente e da vida sedentária que pratica. Cuidar da saúde parece desnecessário quando tudo vai bem, mas o descaso com o corpo deixa sequelas, muitas vezes, irreversíveis.

3. O QUE FAZER DIANTE DA DOR E SOFRIMENTO
Mais do que conhecer os limites, as fraquezas e a decadência da condição humana, é preciso saber enfrentar o sofrimento com dignidade, esperança e fé renovada. Todas as pessoas ficam doentes e nem todas as enfermidades são curadas. Mas jamais poderemos transformar os sofrimentos em algo positivo até que os enfrentemos com Esperança, dignidade e espiritualidade.

Cultivar uma fé triunfalista e fora da realidade não é a solução. Não podemos pensar que não teremos problemas, mas também não podemos fugir deles.

Como devemos nos portar diante da enfermidade? Como você se sente ao ser atacado pela doença? Você suporta a enfermidade, segundo o exemplo de Paulo, que aprendeu a viver contente e pregar mesmo enfermo? (Gl 4.13,14). Escute, também, a voz do apóstolo, falando aos coríntios, o que também serve de experiência para os crentes dos dias atuais (2 Co 6.4,5).

Viver sem enfermidade é mais do que um desejo do ser humano. Saúde é uma necessidade vital para todos. Mais do que ausência de enfermidade, os homens precisam de saúde. Entenda que não estar doente no físico não quer dizer que a pessoa esteja saudável. Saúde é mais do que apenas não estar enfermo na carne. Enfermidade é tudo aquilo que debilita ou produz fraqueza ou mania, vício e defeito, qualquer desvio do estado normal, incômodo, inquietação ou aborrecimento.

A enfermidade pode levar o individuo a buscar a Deus e receber do Senhor uma revelação impressionante; assim aconteceu com Daniel (Dn 10.16). Através de uma moléstia, Paulo aprendeu a viver mais humilde e perto de Deus. Alguns intérpretes da Bíblia traduzem o “espinho na carne” de que Paulo falava como uma enfermidade (2 Co 12.7). A doença pode  também ser fruto da falta de entendimento da graça de Deus (1 Co 11.28-30).

O cristão que confia verdadeiramente em Deus não se desespera diante da enfermidade mas ora pela cura, como Ezequias orou para ser curado. Há poder na oração de homens e mulheres consagrados por Deus para edificação do corpo de Cristo.

CONCLUSÃO
Jesus ainda é o mesmo, e continua a curar em nossos dias como fazia durante o seu ministério terreno, As suas promessas são infalíveis (2 Co 1.20). Testifiquemos particular e coletivamente das curas que temos recebido do Senhor. Nosso testemunho resultará na glorificação do seu santo nome, na firmeza da fé de muitos crentes e atração de almas para o reino de Deus.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev. Junior França)
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Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Coleção Ensino Teológico, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Lição 1 - 3º Trimestre 2012 NO MUNDO TEREIS AFLIÇÕES. 1 de Julho de 2012




LEITURA BÍBLICA: 
João 16. 20, 21,25-33
Pois eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês vão chorar e ficar tristes, mas as pessoas do mundo ficarão alegres. Vocês ficarão tristes, mas essa tristeza virará alegria. Quando uma mulher está para dar à luz, ela fica triste porque chegou a sua hora de sofrer. Mas, depois que a criança nasce, a mulher fica tão alegre, que nem lembra mais do seu sofrimento.

Jesus terminou dizendo: Eu digo essas coisas a vocês por meio de comparações. Mas chegará o tempo em que não falarei mais por meio de comparações, pois falarei claramente a vocês a respeito do Pai. Naquele dia vocês pedirão coisas em meu nome. E eu digo que não precisarei pedir ao Pai em favor de vocês, pois o próprio Pai os ama. Ele os ama porque vocês, de fato, me amam e crêem que vim de Deus. Eu vim do Pai e entrei no mundo. E agora deixo o mundo e vou para o Pai. 

Então os seus discípulos disseram: Agora, sim, Senhor está falando claramente e não por meio de comparações. Sabemos agora que o Senhor conhece tudo e não precisa que ninguém lhe faça perguntas. Por isso nós cremos que o Senhor veio de Deus.

E Jesus respondeu: Então agora vocês crêem? Pois chegou a hora de vocês todos serem espalhado, cada um para a sua casa; e assim vão me deixar sozinho. Mas eu não estou só, pois o Pai está comigo. Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo. 

INTRODUÇÃO
Uma maneira segura de se testar a autenticidade de um diamante é por meio do que os joalheiros chamam teste da água. A imitação nunca cintila tão brilhantemente quanto à pedra verdadeira, mas isto nem sempre é fácil de ser detectado pela simples observação. Os joalheiros sabem que, colocando-se na água, lado a lado, o diamante genuíno e a imitação, as diferenças aparecem. A pedra verdadeira continua a brilhar sob a água (aflição), enquanto que a falsa praticamente perde todo o brilho. 


1. AS AFLIÇÕES DO TEMPO PRESENTE
O cristão deve espelhar-se na vida de Cristo, tanto na questão do sofrimento quanto de um modo geral. Cristo nos deixou o padrão a ser seguido. “Ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje, quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente” (1 Pe 2.23).

Jesus não sofreu simplesmente porque o mundo o odiava. Caso fosse verdade, a vida cristã seria pobre e sem, sublimidade. Ele sofreu por nossos pecados, para levar-nos a Deus (1 Pe 3.18). O grande alvo de seu sofrimento era a reconciliação do homem com o Criador (1 Pe 2.24). Ele era justo, reto, sem pecado, correto para com Deus. Ele não merecia morrer, mas morreu pelos que eram injustos e pecadores que mereciam morrer. O sofrimento de Cristo, embora terrível para Ele, tornou-se salvação para nós. 

Os crentes haveriam de passar por um sofrimento destruidor e violento. Esse fogo é provador e purificador, tal como o ouro mais apurado é aquele que passa pelas mais altas temperaturas: “ Como o crisol prova a prata, e o forno o ouro, assim o homem é provado” (Pv 27.21). 

Jesus “aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hb 5.8) e foi “aperfeiçoado” através do sofrimento (Hb 2.10). Se o próprio Senhor passou por tais experiências, quanto mais nós, seus discípulos!

As tribulações redundam para o crente em benéficos resultados, desde que não sejam motivadas pelo próprio crente. O sofrimento também aproxima as pessoas umas das outras, especialmente daquelas que, de igual modo, estão atribuladas. A tribulação faz com que a entrada futura do cristão na herança celestial seja muito mais jubilosa (Rm 8.18). Além disso, sofrer por amor à justiça é evidência de que nossa devoção a Cristo é genuína (Mt 5.10-12); At 14.22; Rm 8.17; 2 Tm 2.12). 

Na Bíblia temos o ensino que o crente deve regozijar-se por participar dos sofrimentos de Cristo. Esta comunhão nos sofrimentos também aparece em (Rm 8.17 e 2 Col. 1.7). Se participarmos dos sofrimentos de Cristo, também participaremos de sua glória, conforme estes versículos afirmam. Este é um princípio do Reino de Deus: o sofrimento pela causa de Cristo faz aumentar a medida da alegria que o crente desfruta no Senhor.

2. PORQUE O CRENTE SOFRE
Muitas vezes a adversidade ocorre em nossa vida por culpa nossa. Uma atitude errada, uma palavra precipitada, uma ação fora da vontade de Deus, e eis a tribulação diante de nós. Se a pessoa fez o que não devia, envolveu-se com pessoas mal faladas, foi a lugares não recomendáveis, certamente colherá as consequências (Lm 3.39; Os 8.7). As aflições virão como resultado natural desse tipo de comportamento (Gl 6.7).

Existem pelo menos quatro fatores que levam Deus a permitir que o crente passe por tribulações.
Pecado. Há pessoas que caem em pecado e se acostumam com ele, e de repente passam a enfrentar lutas e tribulações. Nesse caso a adversidade é o meio que o Senhor usa para levar a pessoa a se arrepender, a confessar seu pecado e a se consertar com Ele (Pv 28.13; Rm 5.1-5).

O sofrimento é muitas vezes permitido por Deus. Ele quer com isso chamar a si aquele servo desobediente que pensava que poderia pecar abandonar a igreja e viver descompromissadamente longe de Deus.

Frieza. As aflições podem surgir na vida do crente quando ele se mostra frio, gelado, indiferente às coisas de Deus. O crente nesse estado acha que por dispor de uma renda ou salário que lhe permite pagar as contas, alimentar-se e vestir-se razoavelmente bem, não necessita ter uma vida de comunhão com Deus. Resolve manter-se à distância. Não ora mais, não lê mais a Bíblia, não frequenta mais os cultos. A adversidade será de grande valia na vida espiritual desse crente.

Caso não se trate de uma apostasia, a adversidade o despertará para uma reaproximação do Senhor (Sl 73.27,28; Hb 12.6). 

Excesso de bênçãos. Existe também o caso daqueles crentes que entram em tribulações por terem recebido inúmeras bênçãos do Senhor. Buscavam a Deus quando padeciam necessidades, mas ao serem abençoados, esqueceram-se do Senhor (Pv 27.7). 

A vida social dessas pessoas tornou-se muito intensa. A casa de praia, o sítio, os passeios com a família, as viagens internacionais durante as férias, os churrascos com os amigos tudo isso ocupou o espaço de tempo que esses crentes antes reservavam para frequentar a casa do Senhor e atuar na sua obra. 

Essas atividades poderão ser praticadas sem contudo tomar o primeiro lugar e o espaço reservado para as coisas espirituais.

Há também aqueles casos em que o crente tem uma vida consagrada, íntegra, mas se vê em tribulação. Ele faz um autoexame, não encontra nada de errado em si mesmo e fica confuso.

O porquê da adversidade é o aprimoramento da sua fé. Deus está querendo erguê-lo, através da luta, a um patamar mais elevado de espiritualidade. Paulo viveu essa experiência e soube valorizá-la (2 Cor 4.16-18).  

3. O CRESCIMENTO E A PAZ NAS AFLIÇÕES
Cristo compara seu sofrimento com o nascimento de uma criança: dor seguida de alegria. Os discípulos chorarão e lamentarão, mas essa tristeza se transformará em alegria. Nossa angústia e nosso sofrimento de hoje se transformará em alegria quando Cristo retornar. Cristo dá o tipo e alegria que o mundo não pode tirar. 

Pedro ensina que não devemos nos surpreender com as terríveis provações que nos sobrevém, como se fossem algo estranho. É algo que faz parte da vida cristã. Havemos de nos alegrar, pois somos co-participantes dos sofrimentos de Cristo e por essa razão participaremos na sua glória.

Essa alegria não vem do fato de o crente gostar de ser perseguido ou de ser reputado mártir. A razão desta alegria é mostrada nos versículos 6 e 7 do primeiro capítulo: “... Alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados por várias tentações, para que a prova da vossa fé, muitos mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória da revelação de Jesus Cristo” (1 Pe 1.6,7). O teste da fé é precioso; a ele segue-se grande galardão, quando o crente sofre por ser discípulo de Cristo.

Deste modo, Pedro convoca o crente à alegria no sofrimento, porque este (1 Ped 4.13) faz com que ele chegue mais perto do Senhor. O crente, tendo fé em Cristo e amando-o, aguarda a salvação final com uma alegria que não pode ser medida, apesar das provações aqui.  

CONCLUSÃO
O sofrimento, conforme nos mostra Rm 8.18, é uma espécie de garantia da glória que se seguirá, pois a despeito da profundeza do sofrimento, fica-nos assegurado que o mesmo jamais poderá ser tão grande como a glória que, necessariamente virá. Este texto nos faz pensar tanto sobre a grandeza como sobre a certeza da glória futura: e é o sofrimento por amor a Cristo, que nos faz lembrar essas realidades. Os apóstolos nunca prometeram que a caminhada com Cristo é isenta de sofrimentos; pelo contrário, o próprio Cristo deixou-nos seu exemplo nesta área. Como seus seguidores não podemos abandonar suas pisadas. 

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domingo, 17 de junho de 2012

Lição 13 - 2º Trimestre 2012 A FORMOSA JERUSALÉM. 24 de Junho de 2012




LEITURA BÍBLICA: 
Apocalipse 21.9-18
Um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas veio e me disse: Venha, e eu lhe, mostrarei a Noiva, a Esposa do Cordeiro. Então o Espírito de Deus me dominou, e o anjo me levou para uma montanha grande e muito alta. Ele me mostrou Jerusalém, a cidade Santa, que descia do céu e vinha de Deus, brilhando com a glória de Deus. A cidade brilhava como uma pedra preciosa, como uma pedra de jaspe, clara como cristal. Ela era cercada por uma muralha muito alta e grande, com doze portões, guardada por doze anjos. Nos portões estavam escritos os nomes das doze tribos do povo de Israel. Havia três portões de cada lado: três ao norte, três ao sul, três a leste e três a oeste. A muralha da cidade estava construída sobre doze rochas, nas quais estavam escritos os nomes dos doze apóstolos do cordeiro. O anjo que falou comigo levava consigo uma vara de ouro para medir a cidade, os seus portões e a muralha. A cidade era quadrada, pois o seu comprimento era igual à sua largura. O anjo mediu a cidade com a vara de ouro e viu que media dois mil e duzentos quilômetros. O seu comprimento, largura e altura eram iguais. O anjo mediu também a muralha e viu que tinha sessenta e quatro metros de largura, conforme as medidas comuns que o anjo estava usando. A muralha era de jaspe, e a própria cidade era de ouro puro, claro como vidro.

INTRODUÇÃO
Acontecerão mudanças maravilhosas quando entramos na eternidade! Deus habitará pessoalmente com seu povo de forma gloriosa e íntima. Não haverá mais lágrima, morte e dor. Tudo isso entrou no mundo pelo pecado (Gn 3); todavia, agora, a maldição é eliminada (22.3). A frase “Tudo está feito”, proferida por Deus, faz paralelo com a declaração “Está consumado”, proferida por Cristo (Jo 19.30). O mesmo Senhor que iniciou a criação finalizou-a: Ele é o Alfa e o Ômega (a primeira e a última letra do alfabeto grego). 

1. O QUE É A JERUSALÉM CELESTE
A Nova Jerusalém foi aguardada por Abraão (Hb 11.10,16), prometida por Cristo (Jo 14.2,3), referida como o monte Sião e a cidade do Deus vivo (Hb 12.22), aludida por Paulo (Gl 4.26), empregada como um incentivo (Ap 3.12), e descrita em Apocalipse 21.1-22. Ela não é idêntica à Jerusalém terrestre do Milênio, nem é equivalente ao novo céu. Esta cidade descerá do céu, vinda de Deus depois do Milênio, e será o centro da nova ordem. Ela é a habitação de Cristo e da Igreja, e é acessível às nações salvas.
A cidade é descrita primeiro do ponto de vista de sua população, a Igreja (Ap 21.1-9); e então do ponto de vista de suas proporções materiais, um cubo de 2.400 quilômetros de cada lado, feita de ouro e pedras preciosas (Ap 21,10-23); e finalmente do ponto de vista de suas provisões eternas (Ap 21.24- 22.5). Esta conquista arquitetônica divina possui realidade material, os santos ressurretos e Cristo habitarão nela com corpos fisicamente reais, embora seus detalhes simbolizem grandes realidades espirituais. 

2. AS CARACTERÍSTICAS DA  NOVA JERUSALÉM
O versículo 2 sugere que essa cidade celestial pairará sobre a terra durante o milênio e, quando a nova criação for anunciada, ela descerá. A cidade identifica-se com o povo de Deus; ela é vista como um a noiva. Lembre-se que o capítulo 17 retratou o sistema babilônico como uma meretriz. A final, o que constitui uma cidade não são seus edifícios. Mas as pessoas que vivem nela. Em Gênesis 4.17, o rebelde Caim deixou a presença de Deus e construiu uma cidade; no entanto o devoto Abraão “aguardava a cidade da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hb 11.10). Essa cidade é a nova Jerusalém. 

Veja que essa cidade une o povo de Deus do Antigo e do Novo Testamento, Israel e a igreja. As portas da cidade têm o nome das doze tribos, e existem doze “fundamentos” com o nome dos apóstolos. (A respeito dos apóstolos, veja Ef 2.20). As dimensões da cidade confundem nossa  imaginação. “Quadrangular” significa “todos os lados iguais”, quer dizer, a cidade é um cubo perfeito, um “Santo dos Santos” radiante com a presença de Deus. A cidade mede 2.200 quilômetros de cada lado ou dois terços do tamanho dos Estados Unidos! As belas cores das pedras (vv. 18-20) sugerem a “multiforme graça de Deus” (1 Pe 4.10). 

Faltam muitas coisas nessa cidade: um templo, a luz natural e a noite. Como Deus habita pessoalmente com seu povo, não há necessidade de templo. A glória dele substitui a glória do sol, da lua e das estrelas. Na Bíblia, noite simboliza morte, pecado e dor; essas coisas foram banidas para sempre da cidade. De todas as partes do universo renovado, as pessoas terão acesso a essa cidade! Essa nova terra terá nações (v.24; 22.2). A glória de todas essas nações será levada a Deus, a quem elas pertencem.

3. O PERFEITO ESTADO ETERNO
Nessa nova criação, Deus anula todas as tragédias que o pecado trouxe à criação original. O paraíso e a terra antigos submergiram no julgamento, e os novos paraíso e terra resplandecem em perfeição. O Éden tinha um rio terreno (Gn 2.10-14), e, aqui, temos um maravilhoso rio celestial. A árvore da vida do Éden passou a ser guardada depois que o homem pecou (Gn 3.24), mas todo o povo de Deus tem acesso à do céu. Gênesis 3.14-17 narra a respeito da maldição que Deus lançou; agora, não há mais nenhuma maldição. Adão e Eva foram obrigados a deixar o paraíso original e a trabalhar para sobreviver; aqui, os homens servem a Deus e veem sua face em perfeita comunhão. O primeiro casal tornou-se escravo e perdeu a realeza quando pecou; contudo, o versículo 5 indica que recuperamos a realeza e reinaremos com Cristo para sempre!

A presente criação não é o produto final de Deus. Ele geme e se angustia sob a escravidão do pecado (Rm 8.18-23). Mas, um dia, Deus anunciará sua nova criação, e desfrutaremos de vida plena e de liberdade total para sempre.

CONCLUSÃO
A nova vida será um interminável dia de núpcias para todo o povo de Deus, o tempo mais feliz e alegre que se possa imaginar. E não há nada que possa estragar isso; nenhuma tristeza; nenhuma dor; nenhuma despedida de entes queridos; nenhuma escuridão. Pois Deus está sempre presente. Ele está próximo. Não há pecado nem tentação para abalar o perfeito relacionamento com Deus. Nenhuma culpa, e nem sinal de vergonha. 

A nova Jerusalém e seu povo. As melhores cidades do mundo não são nada compradas com a glória e o esplendor desta cidade dourada, com suas dimensões perfeitas, seus alicerces adornados de pedras preciosas, suas muralhas resplandecentes de diamantes, suas portas de pérolas. Essas portas estão sempre abertas. E a cidade não tem Templo, porque o próprio Deus está presente. Ali existe paz, liberdade e segurança.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev. Junior França) 
Fones: (85) 3226-2753(Igreja) - Celular: 8616.7122(Oi), 9940.0893(Tim), 55*97*2635(Nextel)
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Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Coleção Ensino Teológico, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros. 

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Lição 12 - 2º Trimestre 2012 O JUÍZO FINAL. 17 de Junho de 2012




LEITURA BÍBLICA: 
Apocalipse 20.7-15
Depois que os mil anos terminarem, Satanás será solto da sua prisão e sairá para enganar os povos de todas as nações do mundo, isto é, Gogue e Magogue. Satanás os juntará para a batalha, e eles serão tantos como os grãos de areia da praia do mar. Eles se espalharam pelo mundo e cercaram o acampamento do povo de Deus e a cidade que ele ama, mas um fogo desceu do céu e os destruiu. Aí o Diabo, que os havia enganado, foi jogado no lago de fogo e enxofre, onde o monstro e o falso profeta já haviam sido lançados. E lá eles serão atormentados para todo o sempre, de dia e de noite. Então vi um grande trono branco e aquele que está sentado nele. A terra e o céu fugiram da sua presença e não foram vistos mais. Vi também os mortos, tanto os importantes como os humildes, que estavam de pé diante do trono. Foram abertos livros, e também foi aberto outro livro, o Livro da Vida. Os mortos foram julgados de acordo com o que cada um havia feito, conforme estava escrito nos livros. Aí o mar entregou os mortos que estavam nele. A morte e o mundo dos mortos também entregaram os que eles tinham em seu poder. E todos foram julgados de acordo com o que cada um tinha feito. Então a morte e o mundo dos mortos foram jogados no lago de fogo. Esse lago de fogo é a segunda morte. Quem não tinha o seu nome escrito no Livro da Vida foi jogado no lago de fogo. 

INTRODUÇÃO
Satanás será solto no fim dos mil anos e reunirá um exército enorme para lutar contra Cristo. Essa rebelião prova que um governo perfeito não muda o coração humano, e os pecadores seguirão Satanás. Essa não é a batalha de Gogue e Magogue que acontecerá no final da primeira metade da tribulação (Ez 38-39) e resultará na vitória da besta sobre a Rússia e o Egito. Talvez agora que a besta e o falso profeta sofrem a punição eterna, essa batalha envolva a principal força. Esses exércitos atacarão a Jerusalém milenar, mas um fogo vindo do céu os consumirá. Satanás será capturado e jogado no lago de fogo para sempre. Veja que a besta e o falso profeta, mil anos após sua condenação, ainda sofrem no inferno. Esse é um lugar de tormento eterno. 

1. O QUE É O JUÍZO FINAL
João Vê um trono de julgamento. O trono é grande porque todos os pecadores da história ficarão de pé diante dele. A cor branca representa a santidade imutável de Deus, e o Senhor não atenta para as pessoas por causa da posição delas. O pecador não tem onde se esconder, pois o céu e a terra sumiram! O Juiz sentado no trono é Jesus Cristo (Jo 5.22,23). Hoje, ele é o Salvador do mundo; nesse dia, será o Juiz Justo. 

Há uma ressurreição. A morte entrega o corpo dos pecadores perdidos, e o “além” (do grego hades), a alma deles. Esse breve momento, em que o corpo e a alma dos pecadores perdidos se juntam diante do trono de julgamento de Cristo, será o único alívio que esses pecadores conhecerão antes de serem jogados no inferno! Não haverá escapatória; todos os pecadores perdidos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, estarão lá (Hb 9.27).

Que relatos bíblicos estão envolvidos nesse julgamento final? De acordo com João 12.48, a Bíblia estará lá. No último dia, a Palavra que, hoje, os pecadores ouvem e rejeitam os julgará. Todos aqueles cujo nome não estiver no Livro da Vida será jogado no inferno (v.5). Também estará presente no julgamento o livro que contém todas as obras que a pessoa fez. Deus é um Juiz Justo. Ele guarda um registro das obras de todos e punirá cada um com justiça. Sem dúvida, aqueles que conhecem a verdade e lhe desobedecem de forma deliberada serão punidos com mais severidade que os que não a conhecem. Da mesma forma que o céu terá graus de recompensa, o inferno terá graus de castigo (Mt 11.20-24). As boas obras não salvarão os pecadores, todavia Deus julgará suas obras com justiça e lhes dará a punição justa no inferno.

Os pecadores não terão chance de se defender. Eles se postarão em silêncio diante de Cristo quando os livros forem abertos e os fatos revelados (Rm 3.19). Deus não avaliará o bom em relação ao mal; ele proferirá a sentença de condenado para todos os perdidos. Todos os que passam pela segunda ressurreição encaram a segunda morte, o inferno eterno. 

2. O JULGAMENTO DA BESTA, DO FALSO PROFETA E DO DRAGÃO.
João vê o céu aberto e Cristo voltando à terra, montado num cavalo branco e seguido por todos os exércitos do céu, também montados em cavalos brancos. Que vista gloriosa! Esse evento é chamado “Revelação”, pois é o momento em que Cristo se revela ao mundo inteiro. Essa é a segunda vez no Apocalipse que a porta ao céu é aberta. A primeira vez foi por ocasião do arrebatamento da igreja para o céu. A segunda vez será na Revelação, quando Cristo e todos os exércitos do céu voltarem à terra. Todos os redimidos no céu, incluindo os santos do AT, os da era da igreja e os da tribulação voltarão para lutar contra Cristo na batalha do Armagedom, mas no fim Cristo sozinho irá “pisar o lagar do vinho do furor da ira do Deus todo-poderoso”, executar o juízo contra os habitantes da terra. O grande banquete para as aves de rapina forma um contraste com o banquete do casamento do Cordeiro.

Em seguida, vemos Deus derramar seu juízo sobre a trindade satânica. Primeiramente, o Anticristo (besta-Leopardo) e o falso profeta (besta-cordeiro) são destruídos. Posteriormente (cap. 20), o dragão, o próprio Satanás. Vai para sua perdição final.

Depois da queda da Babilônia, que era o conluio operacional entre a besta e o falso profeta, os dois continuam por algum tempo, cada um na própria área. Agora, chegou a vez deles. Ambos são lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre, onde sofrerão eternamente.

A expulsão de Satanás, no capítulo 12, estava ligada ao início da Grande Tribulação ( os três anos e meio finais do domínio satânico na terra). Aqui a prisão de Satanás está ligada à Segunda Vinda de Cristo. Alguns acham que as duas passagens se referem ao mesmo evento, mas o capítulo 12  Satanás provocava problemas para as nações, ao passo que aqui é impedido de dar mais trabalho. O abismo (poço sem fundo) era a moradia dos demônios (Lc 8.31). O domínio de Satanás, presidido por um de seus arcanjos (9.11), agora se torna seu cárcere. Ele governou este mundo, mas não o governará durante o milênio. O abismo não é o lago de fogo que arde com enxofre, que será o destino final do Diabo. 


3. A INSTALAÇÃO DO TRONO BRANCO.
O grande trono branco é uma descrição do santo governo e juízo de Deus. Aquele visto ocupando o trono pode ser Deus Pai (1 Cor 15.24-28) ou o Pai e o Cordeiro (Cristo) juntos, como na Nova Jerusalém (Ap 22..1,3). 

Será uma visão majestosa, e muito imponente. A terra e o céu fugirão da presença desse trono, e o trono não poderá ser construído sobre a terra, Ap 20.11. Provavelmente será instalado nalgum lugar do espaço celestial. Será um trono importante, muito importante, porque o Juiz será grande e glorioso! O trono resplandecerá de brancura, pois a santidade e a justiça de Deus assim o exigem, Sl 45.6,7. Que seriedade: O supremo Juiz assentado sobre o trono, a Sua Igreja glorificada e vestida de branco, pronta para atender às suas ordens; e, perante o trono, bilhões e bilhões de homens e de anjos, para serem julgados! 

Que visão majestosa, e que prova e poder sem limite! Multidões incalculáveis diante do Grande Trono Branco para serem julgadas, e o universo físico, o céu e a terra, ardendo em fogo. Toda aquela grande multidão estará muda guardando respeito total pela seriedade do momento; e ouvirão a sentença da boca do Juiz, cuja voz será como o som de muitas águas. 

4. O JULGAMENTO DOS MORTOS.
Ap 20.13. Os sepulcros se abrirão, e os mortos ressuscitarão. Assim como os corpos mortos dos santos foram ressuscitados na vinda de Jesus (1 Ts 4.16-18), também ressuscitarão todos os ímpios que morreram em seus pecados, At 24.15; Jo 5.29. Enquanto viviam na terra pelo corpo do pecado, serviram ao pecado, Rm 6.13,16,19-21. Agora esses ímpios ressuscitarão, como os salvos em um corpo imperecível, mas carregado de pecado. Também os corpos dos salvos que morreram durante o Milênio ressuscitarão nesse momento, mas estes, sim, com um corpo de glória. 

Os espíritos dos ímpios estão no Hades, aguardando a ressurreição para condenação. Diante da convocação de Jesus, o supremo Juiz, esses espíritos deixarão o Hades para se unirem aos seus corpos ressuscitados, numa ressurreição para vergonha e desprezo eternos, Dn 12.2.  Suas consciências estarão lembrando todos os males que praticaram enquanto viviam na Terra.

Todos os ímpios que morreram, desde o princípio da criação até o fim do Milênio ressuscitarão neste dia, e todos comparecerão juntamente diante do Trono Branco. Ali estarão Caim, Judas Iscariotes, Pôncio Pilatos, Herodes, e todos os outros pecadores que morreram sem salvação desde o princípio do mundo. Também aqueles que durante a Grande Tribulação tomaram sobre si o sinal da Besta, e ainda os que acompanharam Satanás na última revolta, no fim do Milênio; todos esses ressuscitarão e comparecerão diante do Tribunal. 

5. O JULGAMENTO DA MORTE E DO INFERNO.
A morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia. A morte deu os corpos que levar, e o Hades, os espíritos. Isto significa que a parte material e a espiritual do homem se reunirão para o juízo. A morte e o Hades passaram a existir e funcionar por causa da obra de Satanás. Agora, terminado o seu papel macabro, irão fazer parte do inferno definitivo: o Lago de Fogo e Enxofre. Jesus pode fazer assim com eles porque Ele tem as chaves de ambos (Ap 1.18).

CONCLUSÃO
Chegou o momento de Deus revelar ao mundo o bem-aventurado e único poderoso Senhor, 1 Tm 6.15. Jesus voltará aos olhos de toda a humanidade, Ap 1.7. A Bíblia diz que Ele porá os pés sobre os montes das oliveiras, e este monte, por meio de terremoto, se fenderá em dois (Zc 14.3,4) e todos verão a sob excelente glória do Senhor, 2 Ts 1.7-10; Tt 2.13; Mt 16.27. Esse é o sinal do Filho do homem, Mt 24.30. A sua Igreja estará ao lado de Jesus, pois os salvos, ao lado do seu Senhor, participarão da vitória total de Jesus.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev. Junior França) 
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Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Coleção Ensino Teológico, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros. 

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Lição 11 - 2º Trimestre 2012 O EVANGELHO DO REINO NO IMPÉRIO DO MAL. 10 de Junho de 2012




LEITURA BÍBLICA: 
Apocalipse 14.1-7
Depois olhei e vi o cordeiro em pé no monte Sião. Com ele estavam cento e quarenta e quatro mil pessoas que tinham o nome dele e o nome do Pai dele escritos na testa delas. Então ouvi uma voz do céu, que parecia o barulho de uma grande cachoeira ou o som de um forte trovão. A voz que ouvi era como a música de harpistas tocando as suas harpas. O cento e quarenta e quatro mil estavam diante do trono, e dos quatro seres vivos, e dos líderes e cantavam uma nova canção, que somente eles podiam aprender. De toda a humanidade eles eram os únicos que tinham sido comprados por Deus. Eram os que se conservaram puros porque não haviam tido relações com mulheres. Seguem o Cordeiro aonde ele vai. Entre todos os seres humanos eles foram comprados e foram os primeiros a serem oferecidos a Deus e ao Cordeiro. Eles nunca mentiram, nem cometeram nenhuma falta. Então vi outro anjo voando muito alto, com uma mensagem eterna do evangelho para anunciar aos povos da terra, a todas as raças, tribos, línguas e nações. Ele disse com voz forte: Temam a Deus e louvem a sua glória, pois já chegou a hora de Deus julgar a humanidade. Adorem aquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas!
  
INTRODUÇÃO
Há discórdia em relação a esse monte Sião ser um ponto de referência celestial (Hb 12.22,23) ou o monte físico. Parece mais provável que se trata de um cenário terrestre, um retrato do reino vindouro. O fato de, no versículo 2, João ouvir “uma voz do céu” sugere que ele está na terra. O “novo cântico” dá a entender que eles vivem uma nova experiência, ou seja, que passaram pela tribulação e, agora, reinam com Cristo. Todavia, mesmo que essa seja uma cena celestial, ela antecipa a vinda do reino para a terra. O versículo 3 indica que a igreja (anciões) reinará, na terra, com Cristo.

1. A PALAVRA DE DEUS APÓS O ARREBATAMENTO.
O evangelho é a boa nova de que Jesus Cristo morreu na cruz de Gólgota pelo pecado do mundo e que aquele que aceita isso pessoalmente na fé, é justificado pela ressurreição de Jesus Cristo. Esse é o chamado “evangelho de Deus” (Rm 1.1) e “evangelho e Cristo” (2 Cor 10.14). Trata-se também do “evangelho da graça de Deus” (At 20.24), porque salva os que são malditos pela lei. Além disso, a Escritura fala também do “evangelho da glória” (1 Tm 1.11) e do “evangelho da vossa salvação” (Ef 1.13).
Mas a boa nova é também o “evangelho do reino”. O próprio Senhor Jesus pregou o evangelho do reino, antes de ir para Gólgota: “Percorria Jesus a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino” (Mt 4.23). O evangelho do reino é a mensagem de que Deus vai estabelecer nesta terra o reino do Cristo, do Filho de Davi, como cumprimento da aliança com Davi. Por isso João Batista anunciava: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mt 3.2). Essa maravilhosa mensagem já era anunciada no Antigo Testamento, por exemplo, em Isaías 9.5-6. Mas especialmente, como já dissemos, ela foi anunciada pelo próprio Senhor Jesus: “E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades” (Mt 9.35). Se naquele tempo todo o Israel se tivesse convertido, o reino dos céus teria sido estabelecido na terra e o Messias teria iniciado seu reinado. 

Aqui em Apocalipse 14.6 temos agora o “evangelho eterno”. Esse é o anúncio do juízo divino sobre todo o mal que é feito durante a Grande Tribulação. Mas ao mesmo tempo trata-se também de uma boa nova para os crentes que então estiverem sofrendo: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (v.12).

A palavra “evangelho” engloba, portanto, diferentes resultados da boa nova. Mas o fato de que Deus fez anunciar tanto a boa nova do evangelho da graça, além do evangelho do reino futuro e do evangelho do juízo divino, não significa que existe mais que um evangelho da salvação. Pois a graça é o fundamento de todas as dispensações, e em todas as circunstâncias é o único caminho para a salvação do pecador. Chama a atenção que não está escrito que o anjo que voa pelo meio do céu prega “o” evangelho eterno, mas “um evangelho eterno”. Poderia-se também dizer: um evangelho do único evangelho da graça de Deus em Jesus Cristo.

2. A PROCLAMAÇÃO DOS MÁRTIRES.
João vê uma grande multidão de pessoas no céu depois de estarem completos os sete anos da Grande Tribulação. Um dos anciões no céu revela a João a identidade das multidões e o modo como chegaram ao céu: “Estes são os que vieram da grande tribulação, pois no capítulo 6 diz que muitos martirizados durante a Tribulação lavaram suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (v.14). A grande multidão, finalmente em segurança na casa do Pai, é a resposta ao clamor dos mártires referidos no quinto selo.

Existe diferença de opinião entre os estudiosos da Bíblia quanto ao serem os 144 mil e a grande multidão dois grupos separados ou mesmíssimo grupo sob aspectos diferentes. Parece que “Israel” no versículo 4 foram um contraste com “todas as nações” no versículo 9 e que “Israel” se refere aos cristãos judeus, ao passo que o versículo 9 se refere a cristãos “de todas as nações, tribos, povos e línguas”. Muitos acreditam que os 144 mil selados por Deus e protegidos durante a Tribulação eram os evangelistas desse período. Mediante os esforços deles, grande multidões dentre os povos aceitaram a Cristo e morreram como mártires durante a Tribulação. São esses que João vê no céu. 

3. A PROCLAMAÇÃO DOS 144 MIL.
Quem são os 144 mil? São provavelmente os mesmos citados em 7.4. Conforme consideração anterior, a maioria dos intérpretes acredita que são os eleitos de Israel (mais provavelmente judeus) selados por Deus no meio do período dos sete anos de Tribulação. São as “primícias” (v.4), em contraste com a “colheita” geral (v.15,16). Podem ser referidos como primícias porque foram os primeiros a ser salvos durante a Tribulação. Outros acreditam que isso confirma que eles são judeus, a noiva de Deus, as primícias, de modo semelhante à igreja, que é noiva de Cristo.

No início desse capítulo vemos o Cordeiro (Cristo) em pé no monte Sião. Com ele estão os 144 mil. O monte Sião é outro nome de Jerusalém. Existem muitas passagens na Bíblia, especialmente nos salmos, que designam Sião como o lugar escolhido por Deus na terra: “O Senhor escolheu Sião, com o desejo de fazê-la sua habitação”: “Este será o meu lugar de descanso para sempre...” (Sl 132.13,14). Embora essa seja a única referência a Sião no Apocalipse, parece confirmar várias passagens do AT que sugerem que Jerusalém será o centro do Reino terrestre de Cristo na sua Segunda Vinda (Is. 2.3,4; Sl 48.2).

As expressões “não se macularam com mulheres” e “castos” (v.4) devem ser vistas no sentido espiritual, não no físico. Nessa época, o pecado dos habitantes da terra será a prostituição espiritual (Ap 14.8; Tg 4.4). Esses crentes judeus, marcados com o nome do Pai, não com o da besta, serão separados, do ponto de vista espiritual, e totalmente dedicados a Cristo. Eles seguem o Cordeiro, em vez de adorar a besta. Eles se tornarão o núcleo do reino judeus, as “primícias” da colheita futura.

4. A PROCLAMAÇÃO DAS DUAS TESTEMUNHAS.
No capítulo 11 de apocalipse versículos de 3-13, declara que as duas testemunhas profetizam em pano de saco durante o mesmo período em que a Cidade Santa será pisoteada pelas nações (1 260 dias, ou 42 semanas, ou três anos e meio). São identificadas como “as duas oliveiras e os dois candelabros”. Trata-se de uma referência a Zacarias 4.1-14, onde é explicado que o candelabro é o templo de Deus e as oliveiras representam o Espírito, por meio de quem Zorobabel, da família messiânica, concluiria a obra do templo que, havia muitos anos, estava em ruínas. 

Quem são as duas testemunhas? São muitas as respostas, mas nenhuma delas está isenta de dificuldades. Alguns diriam Pedro e Paulo, cujos corpos jaziam, naqueles tempos, na cidade de Roma. Outros entendem que são a igreja verdadeira, que dará testemunho de Cristo no decurso de toda a era cristã. O intérprete futurista acredita, geralmente, que serão duas pessoas literais que voltarão à terra e testificarão com poder sobrenatural nos dias do Anticristo. Existe bastante especulação a respeito da identidade dessas testemunhas. As teorias mais comuns sugerem Elias e Enoque ou Elias e Moisés. Em Malaquias 3.1 e 4.5, vemos uma profecia específica segundo o qual Elias será enviado “antes do grande e terrível dia do Senhor”. Em certo sentido, isso foi cumprido em João Batista (Mt 11.13,14), mas é possível que ainda exista outro cumprimento, no futuro. É interessante, notas que Elias não passou pela morte física, mas foi levado ao céu num redemoinho (2Rs 2). Elias era um profeta de Israel. Muitos acreditam que Moisés seria a outra testemunha. Ele apareceu com Elias durante a Transfiguração (Mt 17.1-8) aprovando assim com testemunha a nova aliança em Cristo. Seu corpo foi protegido por Deus (Jd 9). Enoque também é lembrado porque, de modo semelhante a Elias, não morreu, mas foi levado por deus. 

Embora a identidade das testemunhas seja questão não esclarecida no presente momento, um dia será desvendado. O âmago da questão é que Deus providenciará testemunhas (profetas) que falarão em nome, mesmo durante o período mais terrível da história humana.

Deus protegerá de forma sobrenatural as testemunhas durante os 1 260 dias (três anos e meio) durante os quais profetizarão. Muitos as odiarão e rejeitarão suas mensagens de advertência. Os que procurarem lhes causar dano serão devorados por fogo proveniente da boca das próprias testemunhas. As testemunhas também terão poder para provocar uma seca (como Elias), bem como para transformar água em sangue e dar início a qualquer tipo de praga (como Moisés).

Depois dos três anos e mio, “a besta” que vem do abismo os atacará e matará na mesma cidade onde Cristo foi crucificado. Essa é a primeira vez que a besta é mencionada no Apocalipse, e fica claro que é um ser demoníaco. 

Os cardáveis das testemunhas ficarão jogados na rua principal durante três dias e meio, e “gente de todos os povos, tribos, línguas e nações comtemplarão os seus caldáveis e não permitirão que sejam sepultados”. As comunicações globais de hoje facilmente possibilitarão a qualquer pessoa no mundo inteiro ver os cadáveres das testemunhas. Haverá até mesmo pessoas celebrando a morte delas. 

Depois dos três dias e meio (note a semelhança com o período que Cristo passou no túmulo), Deus lhe dará o sopro da vida. A ressurreição delas aterrorizará o mundo inteiro. Pouco depois de voltar à vida, serão chamadas para subir ao céu e subirão numa nuvem enquanto o mundo observa. Em seguida, haverá um terremoto violento que matará 7 mil pessoas. 

5. A PRCLAMAÇÃO DO ANJO.
Hoje, Deus usa pessoas para transmitir sua mensagem, mas ele também usará anjos no último período do julgamento. O termo “evangelho eterno” apresenta Deus como o Criador, não como Salvador, e adverte que o julgamento está chegando. É um chamado para que o homem tema e glorifique a Deus, em vez da besta e de Satanás. A sugestão é que serão salvos todos os que honrarem ao Senhor. Infelizmente, os homens adoram e servem à criatura, não ao Criador (Rm 1.25). Esse é o chamado final do Senhor para um mundo iludido por Satanás. 

Os 144 mil eram as primícias. Aqui o quadro simboliza a evangelização geral do mundo inteiro. A arma do Cordeiro ao comandar seu exército contra a besta é a pregação do simples evangelho. Para alguns, essa figura representa o evangelho sendo levado aos gentios depois de ter sido pregado a Israel. Para outros, tipifica a era das missões mundiais moderna, antes da queda da “Babilônia”, proclamada no versículo seguinte. Para outros, ainda, é o aviso de o Reino milenar de Cristo está próximo.

De qualquer forma, o anjo está avisando aos habitantes da terra sobre um tipo de última chamada, para os que ainda precisam se arrepender, de que Cristo virá sem demora. 

CONCLUSÃO
Quero na minha conclusão deste tema frisar que não concordo com a opinião do pastor Donald Stamps, comentarista da Bíblia pentecostal, onde relata que “após o arrebatamento da igreja o Espírito Santo será afastado”. ... “O espírito Santo, todavia, agirá na terra durante a tribulação, convertendo-as a Cristo e dando-lhes poder”, deixando assim alguns versículos para meditação e base no que ele relata do Espírito Santo (Ap 7.9,14; 14.6,7). Entendo que o Espírito Santo subirá com a igreja, conforme 2 Ts 2.7, e que o evangelho eterno que é a palavra de Deus converterá muitos a Cristo.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev. Junior França) 
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domingo, 27 de maio de 2012

Lição 10 - 2º Trimestre 2012 O GOVERNO DO ANTICRISTO. 03 de Junho de 2012




LEITURA BÍBLICA: 
Apocalipse 13.1-9.
Depois vi um monstro que subia do mar. Ele tinha dez chifres e sete cabeças, uma coroa em cada um dos chifres e nomes, que eram blasfêmias, escritos nas cabeças. O monstro que vi parecia um leopardo; os seus pés eram como os de um urso, e a sua boca era como a de um leão. E ao monstro o dragão deu o seu poder, o seu trono e grande autoridade. Uma das cabeças do monstro parecia que tinha recebido um golpe mortal, mas a ferida havia sarado. O mundo inteiro ficou admirado e seguiu o monstro. Todos adoravam o dragão porque ele tinha dado a sua autoridade ao monstro. Eles adoravam também o monstro, dizendo: Quem é tão forte como o monstro? Quem pode lutar contra ele? Foi permitido ao monstro se gabar da sua autoridade e dizer blasfêmias contra Deus. E ele recebeu autoridade par agir durante quarenta e dois meses. Ele começou a blasfemar contra Deus, contra o seu nome, contra o lugar onde ele mora e contra todos os que vivem no céu. Foi permitido que ele lutasse contra o povo de Deus e o vencesse. E também recebeu autoridade sobre todas as tribos, nações, línguas e raças. Todos os que vivem na terra o adorarão, menos aqueles que , desde antes da criação do mundo, têm o nome escrito no Livro da Vida, o qual pertence ao Cordeiro, que foi morto. Portanto, se vocês quiserem ouvir, escutem bem.

INTRODUÇÃO
O dragão vermelho no capítulo 12 é claramente Satanás. O capítulo 13 apresenta duas bestas por meio das quais Satanás estabelece o controle sobre os povos da terra. A primeira besta parece ser uma personagem política, a segunda, uma personagem religiosa. Ambas recebem poder e orientação de Satanás, o grande enganador e imitador. 

1. QUEM É O ANTICRISTO.
O apóstolo Paulo teve de lidar com falsos mestres que diziam que o Dia do Senhor já havia chegado (2Ts 2.2). Os crentes tessalonicenses estavam desconcertados e assustados, porque, pelo visto, esses mestres negavam a volta literal de Jesus e a “nossa reunião com ele” no Arrebatamento (1Ts 2.1). Obviamente, não estavam mais se consolando uns aos outros, como Paulo lhe havia ordenado (1Ts 4.18; 5.11). Por isso, Paulo declarou que aquele dia não viria sem que antes viesse a apostasia e se manifestasse “o homem da iniquidade, o filho da perdição” (2Ts 2.3). Ou seja, a apostasia e a manifestação do Anticristo seriam os primeiros eventos a acontecer no Dia do Senhor. Tais acontecimentos não sucederiam até que “o mistério da injustiça” não fosse mais detido (2Ts 2.6,7). Uma vez que nada disso havia acontecido, os tessalonicenses não estavam no Dia do Senhor e, portanto, ainda poderiam encorajar uns aos outros com a firme esperança de serem arrebatados para o encontro com o Senhor nos ares.

O versículo 1 declara: “Vi emergir do mar uma besta – Satanás 12.17”. O mar representa as nações 17.15, como também a areia do mar 20.8. Satanás chama seu “super-homem” das nações e revela o verdadeiro caráter dele ao mundo. Até esse momento, o anticristo atuava pacificamente, fazia o papel de amigo de Israel. Três anos e meio atrás, ele fez um pacto com os judeus Dn. 9.27, em que prometeu protegê-los da federação europeia, que sob seu controle. Agora, esse governante mundial está para revelar seu verdadeiro caráter satânico. 17.10-12 em relação às cabeças, aos chifres e aos diademas. 

De forma semelhante à da profecia de Daniel 7, usam-se três animais para descrever a besta. As bestas retratam quatro impérios sucessivos: babilônico (o leão), medo-persa (o urso), grego (o leopardo) e o império do anticristo (a terrível quarta besta). O “pequeno chifre” de Daniel 7.8 é a besta de Apocalipse 13, o anticristo. Observe que João viu os animais na ordem inversa, já que olhava para trás, e Daniel, para frente. Em outras palavras, o reino da besta será a continuação desses reinos, o império Romano revivificado.

A primeira besta, saída do mar, é geralmente considerada o Anticristo. O mar é frequentemente usado como símbolo da multidão dos habitantes da terra. Talvez se trate de um indício de que o Anticristo seja um político que tenha conseguido sua ascensão à fama usual, assim como têm feito muitos outros no decorrer da história. A primeira besta era “semelhante” a um leopardo, mas tinha pés como os de urso e boca como a de leão. Essa descrição é semelhante à dos três primeiros dos quatro animais de Daniel (Dn 7.3-6). Entretanto, a besta do Apocalipse parece assemelhar-se à quarta besta em Daniel, que retém, em certa medida, as características de seus antecessores. Por ser empregado o termo “besta”, é fácil imaginar que sua aparência física é muito estranha e animalesca. Entretanto, a semelhança com o leopardo, o urso e o leão possivelmente descreve características não-físicas, tais como ser um caçador astuto, alguém que sabe se camuflar no seu maio-ambiente.

2. O APARECIMENTO DO ANTICRISTO.
A besta será morta e ressuscitada. As passagens 11.7 e 18.8 relatam que a besta emerge do abismo, o que, sem dúvida, sugere ressurreição. Alguns pensam que ela é Judas ressuscitado. A besta e Judas são chamados de “o filho da perdição” (Jo 17.12; 2 Ts 2.3); João 6.7 chama Judas de “diabo”. Seja quem for, a besta é o super-homem de Satanás, sua imitação de Cristo. O mundo todo admirará a besta e adorará Satanás (v.4), algo que ele sempre almejou. 

A partir desse ponto, a besta torna-se o líder da federação europeia e trabalha em cooperação estreita com a igreja mundana (Ap 17). Ele fingirá obedecer aos sistemas religiosos apóstatas  usará isso para favorecer suas conquistas. Por volta do meio do período da tribulação, o Egito e a Rússia invadirão a Palestina (Ez 37-38), forçando a besta a proteger os judeus. Quando a besta chega a Israel, pensa que Deus derrotou a Rússia e decide conquistar Israel. Nesse ponto, ela destruirá a igreja apóstata (a meretriz de Ap 17) e instituir-se-á como o governante e o deus do mundo. Satanás deu-lhe poder para fazer prodígios; 2Ts 2 afirma que Deus permitirá que brote no mundo descrente a “operação do erro”. As pessoas não aceitam Cristo, a Verdade, mas recebem o anticristo, a mentira. 

A besta blasfemará a igreja no céu e perseguirá os remanescentes judeus crente na terra. Como vimos em Apocalipse 11, nesse ponto ela também matará as duas testemunhas, cujos corpos, após três dias e meio, serão levantados da morte. 

3. O SUSTENTO DO GOVERNO DO ANTICRISTO.
Vemos a trindade satânica (vv.19-20). Satanás imita o Pai, a besta é a imitação do Filho e Salvador, e o falso profeta pretende ser o Espírito. A segunda besta vem “da terra”, provavelmente Israel. É provável que seja um judeu. Daniel 9.6 informa que a besta terá cidadania romana, todavia ela pode ser, como Paulo, um judeu romano. No entanto, o anticristo precisará de um associado para ajuda-lo a conquistar o mundo. Este será o falso profeta. Ele tem “chifres, parecendo cordeiro”, o que sugere paz e cordialidade, porém não há diademas (autoridade) nos chifres. Satanás dá-lhe o mesmo poder da primeira besta, contudo a tarefa do falso profeta é glorificar a besta e fazer com que o mundo a siga e a adore. Daniel 3 apresenta uma situação semelhante. 

O falso profeta copiará os milagres das duas testemunhas ao fazer descer fogo do céu (11.5; 13.13). Esse evento cumpre as profecias de Paulo, registrada em 2Ts 2;9, e Cristo, relatada em Mateus 24.24. O falso profeta ordena que se faça a imagem da besta. Isso é o “abominável da desolação”, relatado em Mateus 24.15; em Daniel 11.45 e em 2Ts 2.4. Nessa época, a besta terá sua imagem erigida no templo restaurado de Jerusalém. Essa imagem ganhará vida! Ela falará e maravilhará o mundo. A imagem falará coisas esplêndidas e blasfemará contra o céu. 

4. A PLATAFORMA DE GOVERNO DO ANTICRISTO.
O falso profeta não tem o objetivo único de conseguir a ampla adoração da besta. Ele também estabelecerá o controle econômico mundial. Os seguidores da besta terão sua marca na fronte ou na mão direita, da mesma forma que os 144.000 judeus terão a marca do Pai na fonte (14.1). Essa marca permite que os seguidores da besta possam comprar e vender coisas, e quem não tiver a marca (o nome dela) sofrerá muito; veja 20.4. A essa altura, Satanás terá tudo que sempre quis: a adoração e o controle do mundo. A única coisa desfavorável é que Cristo reina no céu e, um dia, estabelecerá seu reino sobre a terra. Satanás desafogará sua fúria sobre os santos de Deus que não estão na terra, já que não pode tocar em Cristo e nos santos do céu. 

Assumirá grande poder político (Dn 7.8,25), comercial (Dn 8.25; Ap 13.16, 17) e religioso (Ap 17.1-15). Ele será anti-Deus e Anti-Cristo, e perseguirá os cristãos numa tentativa de extinguir o Cristianismo. (Dn 7.25; 8.24; Ap 13.7,15). Sabendo que os homens desejam ter alguma religião, ele estabelecerá um culto baseado na divindade do homem e na supremacia do Estado. Como personificação desse Estado, ele exigirá o culto do povo, e formará um sacerdócio para fazer cumprir e promulgar esse culto. (2Ts 2.9,10; Ap 13.12-15).

O anticristo levará ao extremo as doutrina da supremacia do Estado, a qual ensina que o governo é o supremo poder, em torno do qual tudo, incluindo a própria consciência do homem, tem que lhe estar subordinado. Visto que não existe poder ou lei mais elevados do que o Estado, segundo eles, Deus e sua lei precisam ser abolidos para se prestar culto ao Estado. 

CONCLUSÃO
O anticristo se assentará “no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2Ts 2.4). Em outras palavras, é mais provável que ele não venha a se declarar anticristo. Será o último de todos os falsos cristos, mas poderá ou não reivindicar para si o título de Cristo, embora eventualmente alegue ser Deus. É possível que declare que Moisés, Confúcio, Buda, Jesus, Maomé e outros foram todos seus precursores e que ele é “aquele que havia de vir” (Mt 11.3).

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev.Junior França) 
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