domingo, 31 de julho de 2011

Lição 6 - 3º Trimestre 2011 A EFICÁCIA DO TESTEMUNHO CRISTÃO. 07 de Agosto de 2011


LEITURA BÍBLICA:
Mateus 5.13-16.
13.Vocês são o sal para a humanidade; mas; se o sal perde o gosto, deixa de ser sal e não serve para mais nada. É jogado fora e pisado pelas pessoas que passam. 14.Vocês são luz para o mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. 15.Ninguém acende uma lamparina para coloca-la debaixo de um cesto. Pelo contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine todos os que estão na casa. 16.Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu.

Romanos 12.1,2.
1.Portanto, meus irmãos, por causa da grande misericórdia divina, peço que vocês se ofereçam completamente a Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele. Esta é a verdadeira adoração que vocês devem oferecer a Deus. 2.Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele.

INTRODUÇÃO
Jesus tem um conceito de felicidade que é bem diferente daquele que as pessoas normalmente têm. Em geral se pensa que felizes são os ricos, os ambiciosos, os poderosos, Jesus não pensa assim. Verdadeiramente felizes são aqueles que reconhecem a sua dependência de Deus (os “humildes de espírito”), confiando em Deus e não em seus próprios recursos. As características do povo de Deus são o sofrimento, a mansidão, o desejo de estar em paz com Deus e de ver a justiça prevalecer, a prontidão em perdoar, o coração voltado para Deus, e a promoção de paz. Sua recompensa será receber o que desejam. E suas vidas causam um impacto no mundo: eles adicionam o tempero à vida, impedem a deterioração, iluminam o caminho. Pelo que fazem e dizem e como reagem, são para os outros um pequeno reflexo de Deus, para que os outros vejam e glorifiquem a Deus.

1. O CRISTÃO COMO SAL DA TERRA.
O sal puro conserva o sabor. Em Israel, havia um tipo de sal que era misturado com outros ingredientes. Quando misturado com outros elementos, o sal se tornava insalubre. Esse tipo de sal era usado para cobrir as estradas.

Somos o sal da terra. O sal fala do caráter do crente. O caráter de uma pessoa é a soma de suas emoções, vontade, pensamentos e intenções. É o aspecto moral da personalidade. Estes elementos precisam estar bem afinados com Deus, a fim de que, através deles, possamos espalhar um novo e precioso sabor no mundo que nos rodeia (1 Pe 2.9,10). Para que o cristão possa influenciar pessoas através do seu caráter é precioso que ele seja, de fato, convertido, mudado, tenha deixado para trás a natureza carnal e seja uma nova criatura, da mudança e da transformação pela qual passou (2 Cor. 5.17). Do contrário, o sal que representa será insípido e não trará os resultados esperados.

Sal fala do comportamento do crente. O que fazemos não pode ser separado do que somos. Nossas ações externas revelam o estado interno de nossa alma. Quando nos comportamos como sal, contribuímos diretamente para mudar o curso da história das pessoas que conosco convivem e a quem estamos procurando atrair para o Rebanho de Cristo. Isso nos faz lembrar a história da jovem que trabalhava na casa do general Naamã, que atuou como sal e evitou que a lepra matasse o seu patrão (2 Rs 5).

Por todos os lugares onde Jesus passou durante Seu ministério terreno, deixou uma positiva influência (Mt 4.23-25). Essa influência atingiu pessoas, famílias, cidades, nações e até a História e o Calendário da humanidade. Devemos ser Seus imitadores. Devemos, como Jesus, andar por toda parte fazendo o bem (At 10.38). Devemos, como Pedro, produzir uma sombra que influencie as pessoas e que as faça buscar a Cristo para o centro de sua própria vida (At 5.15).

Sal fala do compromisso do crente. Na condição de sal, Deus nos confere o compromisso, o privilégio e o dever de temperar e de salgar a sociedade em meio a qual vivemos. Nosso compromisso é pregar a Palavra, a tempo e fora de tempo (2Tm 4.1). Nosso compromisso é negociar até que Ele venha (Lc. 19.13).

2. O CRISTÃO COMO LUZ DO MUNDO.
Da mesma forma que o sal pode afetar o ambiente para sempre, a luz deve ser usada corretamente para glorificar o Pai ao máximo. Jesus disse: Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo (Jo 9.5), mas como Ele não está mais no mundo, o cristão agora deve assumir seu lugar como a única luz do mundo para glorificar o Pai. O cristão não tem luz própria, e sim uma luz refletida. Já que temos a glória do Senhor, nós a refletimos. Portanto, não devemos permitir que nada nos impeça de refletir a luz do Senhor.

Todos os cristãos são luz no Senhor (Ef 5.8), e devem resplandecer como astros (Fp 2.15), mas ministram de uma maneira especial. Cristo chama a si mesmo de Luz do mundo (Jo. 8.12), e eles são trabalhadores, juntamente com Ele, e têm uma parte da sua honra depositada sobre si mesmos. É verdade que a luz é doce, ela é bem vinda; a luz do primeiro dia do mundo o foi, quando resplandeceu nas trevas; assim é a luz da manhã de cada dia; assim é o Evangelho, e aqueles que o transmitem, para todas as pessoas sensatas. O mundo estava em trevas, mas Cristo chamou os seus discípulos justamente para brilharem neste mundo; e, para que eles possam fazer isto, é dele que eles obtêm a luz.

Esta semelhança é aqui explicada em dois aspectos:
1.Sendo a luz do mundo, eles são reconhecidos e visíveis, e têm muitos olhos sobre si. Uma cidade que está edificada sobre um monte não pode ficar escondida. Os discípulos de Cristo, particularmente aqueles que são ativos e zelosos no seu ministério, se tornam notáveis e são observados como faróis de orientação. Eles trarão sinais (Is 7.18), serão homens portentosos (Zc 3.8); todos os seus vizinhos os estarão observando. Alguns os admiram, os elogiam, se alegram por eles e estudam para imitá-los; outros os invejam, odeiam, censuram e estudam para destruí-los. Desta forma, eles devem se preocupar em agir com cuidado, por causa dos que os observam; eles são espetáculos para o mundo, e devem tomar cuidado com tudo o que pareça mau, porque são muito observados. Os discípulos de Cristo eram homens desconhecidos antes que Ele os chamasse, mas o caráter que Ele lhes atribuiu lhes dignificou. E, como pregadores do Evangelho, eles criaram um padrão; e embora alguns os tenham condenado por isto, eram respeitados por outros, se assentarão sobre tronos e julgarão (Lc22.30). Pois Cristo irá honrar aqueles que o honram.

2.Sendo a luz do mundo, eles devem iluminar e dar luz aos outros, e, portanto: 1) Eles se estabelecerão como luzes. Cristo acendeu estas candeias, elas não serão colocadas debaixo do alqueire (isto é, cestos), nem estarão sempre confinadas, como estão agora, às cidades da Galileia, ou às ovelhas perdidas da casa de Israel, mas serão enviadas a todo o mundo. As igrejas são os castiçais de ouro onde se colocam estas luzes, para que a sua luz possa ser difundida, e o Evangelho é uma luz tão forte, e transmite tanto da sua própria evidência, que, como uma cidade sobre um monte, eles não podem ficar escondido, não pode deixar de evidenciar que é de Deus a todos aqueles que não fecharem voluntariamente seus olhos a ele. Ele dará a luz a todos aqueles que estiverem na casa, àqueles que forem atraídos a ele e vierem até ele. 2)Eles devem resplandecer como luzes. Pela pregação. Eles deverão transmitir o conhecimento que têm para o bem dos outros; não escondê-lo sob um cesto, mas transmiti-lo. O talento não deve ficar envolto num pano, mas deve ser transmitido.

Os discípulos de Cristo não devem se esconder na privacidade e na obscuridade, com a desculpa de contemplação, recato ou autopreservação, mas, por terem recebido o dom, devem ministrá-lo. Pela sua vida correta. Eles devem ser candeias que ardem e alumiam; devem evidenciar, pelo seu comportamento, que são verdadeiramente seguidores de Cristo.

3. O TESTEMUNHO DO CRENTE.
Essa transformação começa quando as pessoas assumem seu lugar na nova “família” de Cristo. Nosso amor próprio deve diminuir; nosso conceito a respeito dos outros, aumentar. Os dons que Deus dá devem ser usados para o bem de toda a comunidade cristã. O amor é o selo de garantia. Devemos servir a Deus sem reservas. Velhas atitudes devem mudar, não só com relação a companheiros cristãos, mas também com relação ao mundo externo. Em vez de pagar na mesma moeda quando somos prejudicados, tratamos o inimigo como nosso melhor amigo, e deixamos o julgamento entregue a Deus.

A transformação feita por Deus no espírito do cristão deve ser demonstrada na vida diária. As instruções práticas presentes em Romanos 12.1 estão baseadas no ensinamento doutrinário de Paulo. A doutrina cristã deve conduzir à observância da ética cristã. Em Romanos 12.1,2 está o compromisso básico requerido do cristão, o qual deve levar em conta tudo aquilo que Deus fez.
A partir da misericórdia de divina, Paulo pede aos cristãos que apresentem os seus corpos como um sacrifício vivo, ou seja, eles deveriam usar os seus corpos para servir e obedecer a Deus. Entregar de tal maneira o corpo a Deus é mais do que um contraste estabelecido por Paulo entre o corpo vivo do cristão e o sacrifício de um animal morto; é o apelo à novidade de vida. Santo é uma alusão ao lugar reservado exclusivamente para o serviço ou uso de Deus. Agradável é uma referência àquilo que é aceitável, aquilo que o agrada. Racional indica que ofertar é a única reação possível de ser pensada diante de todas as boas dádivas que Deus nos deu.

Conformeis significa formar ou moldar. Mundo é a palavra normalmente utilizada para era. Em vez de ser moldado pelos valores do mundo, aos cristãos é dito transformai-vos, ou seja, eles devem mudar pela renovação do entendimento. A transformação espiritual começa na mente e no coração. Uma mente dedicada às coisas do mundo e às suas preocupações produzirá uma vida lançada de um lado para outro pelas tendências da cultura. Mas uma mente dedicada à verdade de Deus produzirá uma vida que não se limitará ao tempo. Nós podemos resistir às tentações da nossa cultura meditando na verdade de Deus e deixando o Espírito Santo guie e molde nossos pensamentos e comportamentos.

CONCLUSÃO
A palavra grega para transformar significa mudar a forma, o mesmo sentido do termo metamorfose da língua portuguesa, No Novo testamento, essa palavra é usada para descrever uma renovação dentro de nossa mente, através da qual nosso espírito interior é mudado para que assuma a semelhança de Cristo. Paulo recomendou aos cristãos romanos o seguinte: transformai-vos pela renovação do vosso entendimento (Rm 12.2).
Nossa vida cristã deve estar sempre em progresso. A cada dia, devemos procurar viver uma vida segundo a vontade de Deus. A transformação não acontece da noite para o dia. Nossa regeneração é instantânea, mas a nossa transformação é continua. Quanto mais tempo passamos em intimidade com Cristo, mais somos conformados gradualmente à Sua imagem (2 Cor 3.18).

Glossário :
Portentoso - adj. Que tem caráter de portento; raro, extraordinário.
Contemplação - s.f. Ação de contemplar: contemplação dos astros. Concentração do espírito sobre assuntos intelectuais ou religiosos; meditação: viver na contemplação.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev.Junior França)
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Referência Bibliográfica:
Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Lição 5 - 3º Trimestre 2011 O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA IGREJA. 31 de julho de 2011


LEITURA BÍBLICA:
Lucas 17. 20,21.
20. Alguns fariseus perguntaram a Jesus quando ia chegar o Reino de Deus. Ele respondeu: - Quando o Reino de Deus chegar, não será uma coisa que se possa ver. 21. Ninguém vai dizer: “Vejam! Está aqui” ou “Está ali”. Porque o Reino de Deus está dentro de vocês.
Mateus 18.1-5
1.Naquele momento os discípulos chegaram perto de Jesus e perguntaram: - Quem é o mais importante no Reino do Céu? 2.Jesus chamou uma criança, colocou-a na frente deles 3. E disse: - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se vocês não mudarem de vida e não ficarem iguais às crianças, nunca entrarão no Reino do Céu. 4.A pessoa mais importante no Reino do Céu é aquela que se humilha e fica igual a esta criança. 5.E aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta estará recebendo a mim.
Marcos 10.42-45.
42. Então Jesus chamou todos para perto de si e disse: - Como vocês sabem, os governadores dos povos pagãos têm autoridade sobre eles e mandam neles. 43.Mas entre vocês não pode ser assim. Pelo contrário, quem quiser ser importante, que sirva os outros, 44.e quem quiser ser primeiro, que seja o escravo de todos. 45.Porque até o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente.

INTRODUÇÃO
O grande privilégio dos membros da igreja, como participantes “da vocação celestial” (Hb 3.1; Ap 20.4-6), é o de reinar com Cristo naquele reino que será sobre todos os “reinos debaixo de todo o céu (Dn 7.27). A igreja que agora está aqui no mundo esperando pelo “prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Fp 3.14), aguarda a vinda do reino de Cristo, que ainda não está aqui, porque o Rei não está aqui, e “ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas (Hb 2.8), porquanto esse reino se refere ao final dos tempos. Finalmente, o reino é o grande objetivo das profecias e a esperança final da Igreja redimida pelo sangue de Jesus.

1. O REINO DE DEUS E A IGREJA.
O Reino de Deus não foi criado para ser a glória de apenas um único povo, mas dar luz aos gentios; porque como o relâmpago ilumina de repente e irresistivelmente desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o filho do homem no seu dia.
Em Israel havia uma expectativa de que o Reino de Deus viesse acompanhado de sinais cósmicos. Tal imagem tinha origem nos textos vinculados às grandes anunciações da vinda de Jesus (Joel 2.28-32). Entretanto, o conceito de Jesus acerca do Reino de Deus era diferente da ideia relacionada à consumação final, quando tais sinais serão vistos (Mt. 24.29).
Jesus não diria aos fariseus que o Reino de Deus estava neles. Sua mensagem é que o Reino vem com Ele. Os fariseus não precisavam buscar para encontrar. O Reino é o governo de Deus manifestado sobre um setor (por fim, a terra; mas é especialmente manifestado no período atual entre os cristãos da Igreja). (O Reino de Deus está entre os reinos dos homens hoje, mas, um dia, o Reino de Deus engolirá os reinos dos homens Ap. 11.15).
Jesus deixa claro, nos versículos 22 a 37 de Lucas 17, que o Reino possui duas fases: uma agora e outra vindoura. No começo de Seu Reino na terra, Deus primeiro prepara um Rei para reinar; então, reúne pessoas para que Ele reine sobre elas; depois da ao Governante um Reino (a terra), no qual reinar.
O rei Davi ilustra isso no Antigo Testamento. Ele foi declarado rei, depois reuniu um povo e tomou o Reino. Como tal, o Reino não é a mesma coisa que a Igreja, embora esta faça parte do reino de Deus (sendo uma espécie de embaixada do reino na terra).
O Reino agora é a presença de Deus ao lado dos reinos dos homens. O poder de Deus é demonstrado agora na distribuição e na obra do Espírito Santo (Rm 14.17; 1 Cor 4.20). Um dia, entretanto, Jesus governará um Reino que engolirá os reinos dos homens e compartilhará esse Reino com os santos, que são os vencedores, a igreja de Cristo (Ap 2.26,27; 5.9,10; 20.4-6).
Tratar de um tema tão complexo, qual seja a relação entre Jesus e o nascimento da Igreja, não pode ser pretendido aqui. O que se quer é apenas acenar brevemente para alguns pontos centrais na relação Igreja e Reino de Deus, de modo especial tentando harmonizar a relação entre a pregação de Jesus (que foi o Reino de Deus) e a pregação da Igreja (que é o próprio Jesus).
O tema central da pregação de Jesus foi a libertadora soberania de Deus, que já se mostrava presente e atuante na sua pregação e nos seus gestos. Mas com a sua morte e principalmente com a sua ressurreição, Jesus, que era o anunciador do Reino de Deus, torna-se o centro do anúncio do cristianismo nascente. O centro do anúncio da comunidade cristã passa a ser o anúncio de Jesus morto e ressuscitado por Deus.
Esse deslocamento de foco é muito compreensível, pois a ressurreição e exaltação de Jesus afetaram a concepção de Reino de Deus. “Deus exerce de forma nova o seu Reino salvífico por meio do Cristo exaltado, glorificado e estabelecido por Deus Senhor de toda a realidade”. Agora a Igreja terá em Cristo o centro do seu anúncio.
Pouco antes de retornar para o Pai, Cristo ordenou aos discípulos “”E disse-lhe: ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15); “Portanto ide, ensinai todas as nações. “Batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mt 28.19,20a). A ordem final, dada por Jesus aos discípulos antes de partir, é conhecida como a Grande Comissão. Nela, identificamos o propósito para o qual a Igreja foi criada. A missão da Igreja envolve quatro aspectos: Pregar o evangelho, Fazer discípulo; Batizar os convertidos; Doutrinar os seus membros. Preparando assim o Reino de Cristo nos corações dos homens, pois está é a missão da igreja aqui na terra, cumprir o mandamento de Cristo.

2. O REINO DE DEUS PRESENTE NA IGREJA.
Na pregação cristocêntrica. Uma das principais características da Igreja de Deus é a pregação cristocêntrica. Pedro, no Dia de Pentecostes, proclamou com ousadia o Cristo crucificado (At 2.36). Já o apóstolo Paulo declara com firmeza ser este o assunto principal de suas pregações: "Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado" (1 Cor 2.2). A postura coerente e bíblica dos primeiros cristãos fez com que a Igreja experimentasse um crescimento quantitativo e qualitativo no poder do Espírito Santo (At 2.41,47). Cristo Jesus não deve jamais ser substituído por nenhum outro assunto em nossos cultos e pregações. Ele é o fundamento de todas as coisas. Por isso, devemos proclamá-lo com absoluta fidelidade, a fim de que as Boas Novas cheguem a toda a humanidade.
Na Comunhão. A palavra comunhão tem um sentido bem amplo, podendo indicar participação, comunicação, auxílio, contribuição, sociedade, intimidade e cooperação.
A comunhão entre os irmãos era a marca registrada da Igreja Primitiva, pois o seu comportamento estava alicerçado sobre os valores do Reino de Deus (At 2.42-44). Os que ainda não são cidadãos do Reino de Deus precisam ver e sentir o amor de Cristo mediante a nossa comunhão uns com os outros (Jo 13.35).
No Serviço. A Igreja de Cristo é um organismo vivo e sua função não se limita à proclamação do Evangelho. Ela serve ao Pai, mas também ao próximo (Mc 12.29-31). O serviço da Igreja consiste em ajudar, suprir as necessidades dos filhos e filhas de Deus. A igreja local, portanto, deve socorrer os necessitados, as viúvas e os desamparados. Suas obras sociais confirmam e legitimam a sua pregação. A prática do serviço através do "Corpo de Cristo" é um mandamento do Senhor: "Ama o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12.31). A proclamação, a comunhão e o serviço farão da Igreja uma autêntica expressão do Reino de Deus (Tg 2.14-26).
Tirado da lição.

3. QUEM É O MAIOR NO REINO DE DEUS.
Assim como nunca houve um padrão de humildade maior, nunca houve um pregador maior que Cristo, em todos os aspectos, inclusive em termos de humildade. Ele aproveitou todas as ocasiões para ensiná-la aos seus discípulos e seguidores.
A ocasião desse discurso com relação à humildade foi uma competição inconveniente entre os discípulos por preeminência; eles chegaram ao pé de Jesus, dizendo, entre si (porque estavam envergonhados para perguntar a ele, Marcos 9.34): “Quem é o maior no Reino dos céus?” Eles não quiseram dizer quem o seria pelo caráter (então a pergunta teria sido boa, de forma que eles poderiam saber em quais graças e deveres precisavam se superar), mas quem pelo nome. Eles tinham ouvido muito, e pregado muito sobre o reino de céus, o reino do Messias, sua igreja neste mundo; mas mesmo assim eles estavam muito distantes de ter qualquer noção clara disso, e sonhavam com um reino temporal, a pompa exterior; e o seu poder: Cristo havia recentemente predito os seus sofrimentos, e a glória que deveria se seguir, que Ele deveria ressuscitar dos mortos, que a partir daí eles esperassem o início de seu reino; então eles pensavam que era a hora de estabelecer os seus lugares no reino. É bom, nesses casos, falar logo. Surgiram debates desse tipo diante de outros discursos de cristo (Lucas 22.22,24). Ele falou muitas palavras com relação aos seus sofrimentos, mas apenas uma palavra sobre a sua glória; no entanto, eles se afirmaram em uma coisa, e ignoraram a outra; e em vez de lhe perguntarem com poderiam ter forças e graça para sofrer com Ele, perguntaram quem seria “o maior” ao reinar com Ele. Note que muitos amam ouvir e falar dos privilégios e da glória, e desejam ignorar os pensamentos de trabalho e dificuldade, Eles olham tanto para a coroa, que se esquecem do jugo e da cruz. Foi o que os discípulos fizeram aqui, quando perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos céus?”
1. Eles supõem que todos os que têm um lugar naquele reino são grandes, porque é o reino de sacerdotes. Os homens verdadeiramente grandes são aqueles verdadeiramente bons; e eles aparecerão assim finalmente, quando Cristo os possuir como o seu povo, embora sejam tão maus e pobres no mundo.
2. Eles supõem que há graus nessa grandeza. Todos os santos são honoráveis, mas nem todos da mesma forma; uma estrela difere de outra estrela em glória. Nem todos os oficiais de Davi eram valorosos, nem todos os seus valorosos estavam nas três primeiras posições.
3. Eles supõem que alguns deles devam ter a posição de primeiro-ministro de estado. A quem o Rei Jesus deveria ter prazer em honrar; além daqueles que tinham deixado tudo por Ele, e que eram agora os seus companheiros na paciência e na tribulação?
4. Eles disputam quem deveria ser o quê, cada um tendo uma pretensão ou outra ao reino. Pedro sempre foi o principal orador, e já tinha recebido as chaves; ele espera ser o presidente da Câmara dos Pares ou camareiro-mor da casa, sendo assim o maior. Judas tinha a bolsa, e assim ele espera ser o tesoureiro-mor, o qual, embora agora venha por último, espera ser o maior. Simão e Judas esperam estar acima de todos os grandes oficiais de estado, como príncipe. João é o discípulo amado, o favorito do Príncipe; portanto, espera ser o maior. André foi chamado primeiro; e por que não teria a primeira preferência? Nós somos muito inclinados a nos entreter e a nos agradar com fantasias tolas de coisas que nunca acontecerão.
Jesus ensina aos seus discípulos: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como criança, de modo algum entrareis no Reino dos céus”.
Vocês devem se converter, vocês devem ter uma outra mentalidade, e em outra estrutura e sentimento; devem ter outros pensamentos, tanto de si mesmos como do reino dos céus, antes de estarem aptos a ocupar um lugar nele. O orgulho, a ambição e a artificialidade de honra e domínio, que aparecem em vocês, devem sofrer um arrependimento, uma mortificação e uma reforma, e vocês devem se dar conta disso.

CONCLUSÃO
O reinado literal de Jesus na terra será a manifestação do reino de Deus. A Bíblia ensina que o dia virá em que as nações do mundo, especialmente aquelas que têm oprimido a Israel, submeter-se-ão às leis e à justiça divinas. Nesse tempo, o governo de Deus será como uma forte luz a dissipar as trevas que têm sobrevindo a este mundo. Esse tempo ainda futuro é chamado de milênio, época em que todo o povo de Israel estará reunido na terra que Deus lhe prometeu, e Jerusalém será a capital do mundo. O trono de Cristo estará ali na Cidade Santa, pois a partir de Jerusalém, Jesus proclamará Suas leis para toda a humanidade (Jr 3.17). E a Igreja reinará com Cristo eternamente. Para isso a igreja precisa avançar com a mensagem do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo a todas as etnias, pois só assim estaremos cumprindo o “Ide”.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev.Junior França)
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Referência Bibliográfica:
Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Lição 4 - 3º Trimestre 2011 A COMISSÃO CULTURAL E A GRANDE COMISSÃO. 24 de julho de 2011


LEITURA BÍBLICA:
Gênesis 1.26-30. 26. Ai ele disse: - Agora vamos fazer os seres humanos, que serão como nós, que parecerão conosco. Eles terão poder sobre os peixes, sobre as aves, sobre os animais domésticos e selvagens e sobre os animais que se arrastam pelo chão. 27. Assim Deus criou os seres humanos; ele os criou parecidos com deus. Ele os criou homem e mulher 28. E os abençoou, dizendo; - Tenham muitos e muitos filhos; espalhem-se por toda terra e a dominem. E tenham poder sobre os peixes domar, sobre as aves que voam no ar e sobre os animais que se arrastam pelo chão. 29. Para vocês se alimentarem, eu lhes dou todas as plantas que produzem sementes e todas as árvores que dão frutas. 30. Mas, para todos os animais selvagens, para as aves e para os animais que se arrastam-se pelo chão, dou capim e verduras como alimento.
Marcos 16.15-18,20. 15. Então ele disse: - Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as pessoas. 16. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. 17. Aos que crerem será dado poder de fazer estes milagres: expulsar demônios pelo poder do meu Nome e falar novas línguas; 18. Se pegarem em cobrar ou beberem algum veneno, não sofrerão nenhum mal; e, quando puserem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados. 20. Os discípulos foram anunciar o evangelho por toda parte. E o Senhor os ajudava e, por meio de milagres, provava que a mensagem deles era verdadeira.

INTRODUÇÃO
São várias as prioridades do Reino de Deus. Mas algumas são consequências de outras. Por esta essa razão, será colocada em primeiro plano a necessidade de expansão do Reino, seu desenvolvimento, seu crescimento. Para isso, Jesus veio ao mundo (Mt 4.23;9.35), isto é, para proclamar o reino de Deus e abrir o caminho da salvação. E, ao voltar para o Pai, ordenou aos seus seguidores que continuassem anunciando as boas novas (Mc 16.15; Lc 24.46-48). Todas as outras coisas são secundárias tendo em vista a necessidade de cada cristão se envolver na pregação do evangelho e mostrar-se interessado em ganhar almas para o reino de Deus.
A Bíblia recomenda que o cristão não fique preocupado em demasia com sua sobrevivência, ao ponto de trabalhar em excesso para adquirir bens materiais e esquecer-se do seu compromisso na proclamação do evangelho. Todo cristão tem chamada para ser um evangelista (At.1,8).

1. MISSÃO INTERGRAL – UMA ORDENANÇA DIVINA.

Testificando da sua salvação, da mudança de vida após o novo nascimento, sendo de fato, uma testemunha de Jesus, ela estará contribuindo eficazmente para o crescimento do reino de Deus. O próprio Jesus declarou que era conveniente que ele fizesse as obras do Pai enquanto havia tempo, porque ocasião viria em que ninguém poderia mais trabalhar (Jo 9.4). É mister que o evangelho seja semeado no coração dos homens para que, crendo, convertam-se e alcancem a vida eterna (Lc 8.1-11). E, certamente, Deus recompensará ao que se dispõe a esse trabalho (Sl 126.5,6). A missão de dar crescimento ao reino de Deus é dos filhos do reino, enquanto permanecerem na terra. Deus não enviará anjos nem pessoas que já morreram para executarem tal obra (Lc 16.24-31).

Mesmo sofrendo afrontas e adversidades, o cristão deve levar avante a mensagem da cruz para que todos os povos e nações sejam alcançados (Mt 24.14; Mc 13.10). É necessário, pois, que cada cristão esteja consciente dessa necessidade primordial de se pregar o evangelho a toda criatura (Jo. 15.16) a fim de que, por ocasião do julgamento de suas obras (1 Co 3.13-15), ninguém seja acusado e julgado por negligência (Rm 10.13,14).

O Pacto de Lausanne. Lausanne, na Suíça é o lugar em que ocorreu Congresso Internacional em 1974. Líderes cristãos de 150 países compareceram, e daí surgiu o Lausanne Committee for World Evangelization (Comitê de Lausanne para a Evangelização Mundial). Esse congresso também estabeleceu um pacto, este que você lê abaixo. Este pacto foi assinado por 2.300 evangélicos que se comprometeram a ir mais a fundo no compromisso com a evangelização mundial. Desde então o pacto tem sido uma referência para igrejas e missões. Eu não poderia deixar de postar sobre o Pacto de Lausanne e alguns trechos do Livro sobre o Pacto de Lausanne, que marcou a minha vida e o meu amor por Cristo e pelo Evangelho.
Nós, membros da Igreja de Jesus Cristo, procedentes de mais de 150 nações, participantes do Congresso Internacional de Evangelização Mundial, em Lausanne, louvamos a Deus por sua grande salvação, e regozijamo-nos com a comunhão que, por graça dele mesmo, podemos ter com ele e uns com os outros. Estamos profundamente tocados pelo que Deus vem fazendo em nossos dias, movidos ao arrependimento por nossos fracassos e desafiados pela tarefa inacabada da evangelização. Acreditamos que o evangelho são as boas novas de Deus para todo o mundo, e por sua graça, decidimos a obedecer ao mandamento de Cristo de proclamá-lo a toda a humanidade e fazer discípulos de todas as nações. Desejamos, portanto, reafirmar a nossa fé e a nossa resolução, e tornar público o nosso pacto.

O Propósito de Deus

Afirmamos a nossa crença no único Deus eterno, Criador e Senhor do Mundo, Pai, Filho e Espírito Santo, que governa todas as coisas segundo o propósito da sua vontade. Ele tem chamado do mundo um povo para si, enviando-o novamente ao mundo como seus servos e testemunhas, para estender o seu reino, edificar o corpo de Cristo, e também para a glória do seu nome. Confessamos, envergonhados, que muitas vezes negamos o nosso chamado e falhamos em nossa missão, em razão de nos termos conformado ao mundo ou nos termos isolado demasiadamente. Contudo, regozijamo-nos com o fato de que, mesmo transportado em vasos de barro, o evangelho continua sendo um tesouro precioso. À tarefa de tornar esse tesouro conhecido, no poder do Espírito Santo, desejamos dedicar-nos novamente.


A Autoridade e o Poder da Bíblia

Afirmamos a inspiração divina, a veracidade e autoridade das Escrituras tanto do Velho como do Novo Testamento, em sua totalidade, como única Palavra de Deus escrita, sem erro em tudo o que ela afirma, e a única regra infalível de fé e prática. Também afirmamos o poder da Palavra de Deus para cumprir o seu propósito de salvação. A mensagem da Bíblia destina-se a toda a humanidade, pois a revelação de Deus em Cristo e na Escritura é imutável. Através dela o Espírito Santo fala ainda hoje. Ele ilumina as mentes do povo de Deus em toda cultura, de modo a perceberem a sua verdade, de maneira sempre nova, com os próprios olhos, e assim revela a toda a igreja uma porção cada vez maior da multiforme sabedoria de Deus.

A Unicidade e a Universalidade de Cristo

Afirmamos que há um só Salvador e um só evangelho, embora exista uma ampla variedade de maneiras de se realizar a obra de evangelização. Reconhecemos que todos os homens têm algum conhecimento de Deus através da revelação geral de Deus na natureza. Mas negamos que tal conhecimento possa salvar, pois os homens, por sua injustiça, suprimem a verdade. Também rejeitamos, como depreciativo de Cristo e do evangelho, todo e qualquer tipo de sincretismo ou de diálogo cujo pressuposto seja o de que Cristo fala igualmente através de todas as religiões e ideologias. Jesus Cristo, sendo ele próprio o único Deus-homem, que se deu uma só vez em resgate pelos pecadores, é o único mediador entre Deus e o homem. Não existe nenhum outro nome pelo qual importa que sejamos salvos. Todos os homens estão perecendo por causa do pecado, mas Deus ama todos os homens, desejando que nenhum pereça, mas que todos se arrependam. Entretanto, os que rejeitam Cristo repudiam o gozo da salvação e condenam-se à separação eterna de Deus. Proclamar Jesus como "o Salvador do mundo" não é afirmar que todos os homens, automaticamente, ou ao final de tudo, serão salvos; e muito menos que todas as religiões ofereçam salvação em Cristo. Trata-se antes de proclamar o amor de Deus por um mundo de pecadores e convidar todos os homens a se entregarem a ele como Salvador e Senhor no sincero compromisso pessoal de arrependimento e fé. Jesus Cristo foi exaltado sobre todo e qualquer nome. Anelamos pelo dia em que todo joelho se dobrará diante dele e toda língua o confessará como Senhor.

A Natureza da Evangelização

Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos os que se arrependem e crêem. A nossa presença cristã no mundo é indispensável à evangelização, e o mesmo se dá com aquele tipo de diálogo cujo propósito é ouvir com sensibilidade, a fim de compreender. Mas a evangelização propriamente dita é a proclamação do Cristo bíblico e histórico como Salvador e Senhor, com o intuito de persuadir as pessoas a vir a ele pessoalmente e, assim, se reconciliarem com Deus. Ao fazermos o convite do evangelho, não temos o direito de esconder o custo do discipulado. Jesus ainda convida todos os que queiram segui-lo e negarem-se a si mesmos, tomarem a cruz e identificarem-se com a sua nova comunidade. Os resultados da evangelização incluem a obediência a Cristo, o ingresso em sua igreja e um serviço responsável no mundo.

A Responsabilidade Social Cristã

Afirmamos que Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão. Porque a humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa, sem distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitada e servida, e não explorada. Aqui também nos arrependemos de nossa negligência e de termos algumas vezes considerado a evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever cristão. Pois ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo. A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam. Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.

A Igreja e a Evangelização

Afirmamos que Cristo envia o seu povo redimido ao mundo assim como o Pai o enviou, e que isso requer uma penetração de igual modo profunda e sacrificial. Precisamos deixar os nossos guetos eclesiásticos e penetrar na sociedade não-cristã. Na missão de serviço sacrificial da igreja a evangelização é primordial. A evangelização mundial requer que a igreja inteira leve o evangelho integral ao mundo todo. A igreja ocupa o ponto central do propósito divino para com o mundo, e é o agente que ele promoveu para difundir o evangelho. Mas uma igreja que pregue a Cruz deve, ela própria, ser marcada pela Cruz. Ela torna-se uma pedra de tropeço para a evangelização quando trai o evangelho ou quando lhe falta uma fé viva em Deus, um amor genuíno pelas pessoas, ou uma honestidade escrupulosa em todas as coisas, inclusive em promoção e finanças. A igreja é antes a comunidade do povo de Deus do que uma instituição, e não pode ser identificada com qualquer cultura em particular, nem com qualquer sistema social ou político, nem com ideologias humanas.

Cooperação na Evangelização

Afirmamos que é propósito de Deus haver na igreja uma unidade visível de pensamento quanto à verdade. A evangelização também nos convoca à unidade, porque o ser um só corpo reforça o nosso testemunho, assim como a nossa desunião enfraquece o nosso evangelho de reconciliação. Reconhecemos, entretanto, que a unidade organizacional pode tomar muitas formas e não ativa necessariamente a evangelização. Contudo, nós, que partilhamos a mesma fé bíblica, devemos estar intimamente unidos na comunhão uns com os outros, nas obras e no testemunho. Confessamos que o nosso testemunho, algumas vezes, tem sido manchado por pecaminoso individualismo e desnecessária duplicação de esforço. Empenhamo-nos por encontrar uma unidade mais profunda na verdade, na adoração, na santidade e na missão. Instamos para que se apresse o desenvolvimento de uma cooperação regional e funcional para maior amplitude da missão da igreja, para o planejamento estratégico, para o encorajamento mútuo, e para o compartilhamento de recursos e de experiências.

Esforço Conjugado de Igrejas na Evangelização

Regozijamo-nos com o alvorecer de uma nova era missionária. O papel dominante das missões ocidentais está desaparecendo rapidamente. Deus está levantando das igrejas mais jovens um grande e novo recurso para a evangelização mundial, demonstrando assim que a responsabilidade de evangelizar pertence a todo o corpo de Cristo. Todas as igrejas, portando, devem perguntar a Deus, e a si próprias, o que deveriam estar fazendo tanto para alcançar suas próprias áreas como para enviar missionários a outras partes do mundo. Deve ser permanente o processo de reavaliação da nossa responsabilidade e atuação missionária. Assim, haverá um crescente esforço conjugado pelas igrejas, o que revelará com maior clareza o caráter universal da igreja de Cristo. Também agradecemos a Deus pela existência de instituições que laboram na tradução da Bíblia, na educação teológica, no uso dos meios de comunicação de massa, na literatura cristã, na evangelização, em missões, no avivamento de igrejas e em outros campos especializados. Elas também devem empenhar-se em constante auto-exame que as levem a uma avaliação correta de sua eficácia como parte da missão da igreja.

Urgência da Tarefa Evangelística

Mais de dois bilhões e setecentos milhões de pessoas, ou seja, mais de dois terços da humanidade, ainda estão por serem evangelizadas. Causa-nos vergonha ver tanta gente esquecida; continua sendo uma reprimenda para nós e para toda a igreja. Existe agora, entretanto, em muitas partes do mundo, uma receptividade sem precedentes ao Senhor Jesus Cristo. Estamos convencidos de que esta é a ocasião para que as igrejas e as instituições para-eclesiásticas orem com seriedade pela salvação dos não-alcançados e se lancem em novos esforços para realizarem a evangelização mundial. A redução de missionários estrangeiros e de dinheiro num país evangelizado algumas vezes talvez seja necessária para facilitar o crescimento da igreja nacional em autonomia, e para liberar recursos para áreas ainda não evangelizadas. Deve haver um fluxo cada vez mais livre de missionários entre os seis continentes num espírito de abnegação e prontidão em servir. O alvo deve ser o de conseguir por todos os meios possíveis e no menor espaço de tempo, que toda pessoa tenha a oportunidade de ouvir, de compreender e de receber as boas novas. Não podemos esperar atingir esse alvo sem sacrifício. Todos nós estamos chocados com a pobreza de milhões de pessoas, e conturbados pelas injustiças que a provocam. Aqueles dentre nós que vivem em meio à opulência aceitam como obrigação sua desenvolver um estilo de vida simples a fim de contribuir mais generosamente tanto para aliviar os necessitados como para a evangelização deles.

Educação e Liderança

Confessamos que às vezes temos nos empenhado em conseguir o crescimento numérico da igreja em detrimento do espiritual, divorciando a evangelização da edificação dos crentes. Também reconhecemos que algumas de nossas missões têm sido muito remissas em treinar e incentivar líderes nacionais a assumirem suas justas responsabilidades. Contudo, apoiamos integralmente os princípios que regem a formação de uma igreja de fato nacional, e ardentemente desejamos que toda a igreja tenha líderes nacionais que manifestem um estilo cristão de liderança não em termos de domínio, mas de serviço. Reconhecemos que há uma grande necessidade de desenvolver a educação teológica, especialmente para líderes eclesiásticos. Em toda nação e em toda cultura deve haver um eficiente programa de treinamento para pastores e leigos em doutrina, em discipulado, em evangelização, em edificação e em serviço. Este treinamento não deve depender de uma metodologia estereotipada, mas deve se desenvolver a partir de iniciativas locais criativas, de acordo com os padrões bíblicos.

Conflito Espiritual

Cremos que estamos empenhados num permanente conflito espiritual com os principados e potestades do mal, que querem destruir a igreja e frustrar sua tarefa de evangelização mundial. Sabemos da necessidade de nos revestirmos da armadura de Deus e combater esta batalha com as armas espirituais da verdade e da oração. Pois percebemos a atividade no nosso inimigo, não somente nas falsas ideologias fora da igreja, mas também dentro dela em falsos evangelhos que torcem as Escrituras e colocam o homem no lugar de Deus. Precisamos tanto de vigilância como de discernimento para salva guardar o evangelho bíblico. Reconhecemos que nós mesmos não somos imunes ao perigo de capitularmos ao secularismo. Por exemplo, embora tendo à nossa disposição pesquisas bem preparadas, valiosas, sobre o crescimento da igreja, tanto no sentido numérico como espiritual, às vezes não as temos utilizado. Por outro lado, por vezes tem acontecido que, na ânsia de conseguir resultados para o evangelho, temos comprometido a nossa mensagem, temos manipulado os nossos ouvintes com técnicas de pressão, e temos estado excessivamente preocupados com as estatísticas, e até mesmo utilizando-as de forma desonesta. A igreja tem que estar no mundo; o mundo não tem que estar na igreja.

Liberdade e Perseguição

É dever de toda nação, dever que foi estabelecido por Deus, assegurar condições de paz, de justiça e de liberdade em que a igreja possa obedecer a Deus, servir a Cristo Senhor e pregar o evangelho sem impedimentos. Portanto, oramos pelos líderes das nações e com eles instamos para que garantam a liberdade de pensamento e de consciência, e a liberdade de praticar e propagar a religião, de acordo com a vontade de Deus, e com o que vem expresso na Declaração Universal do Direitos Humanos. Também expressamos nossa profunda preocupação com todos os que foram injustamente encarcerados, especialmente com nossos irmãos que estão sofrendo por causa do seu testemunho do Senhor Jesus. Prometemos orar e trabalhar pela libertação deles. Ao mesmo tempo, recusamo-nos a ser intimidados por sua situação. Com a ajuda de Deus, nós também procuraremos nos opor a toda injustiça e permanecer fiéis ao evangelho, seja a que custo for. Não nos esqueçamos de que Jesus nos previniu de que a perseguição é inevitável.

O Poder do Espírito Santo

Cremos no poder do Espírito Santo. O pai enviou o seu Espírito para dar testemunho do seu Filho. Sem o testemunho dele o nosso seria em vão. Convicção de pecado, fé em Cristo, novo nascimento cristão, é tudo obra dele. De mais a mais, o Espírito Santo é um Espírito missionário, de maneira que a evangelização deve surgir espontaneamente numa igreja cheia do Espírito. A igreja que não é missionária contradiz a si mesma e debela o Espírito. A evangelização mundial só se tornará realidade quando o Espírito renovar a igreja na verdade, na sabedoria, na fé, na santidade, no amor e no poder. Portanto, instamos com todos os cristãos para que orem pedindo pela visita do soberano Espírito de Deus, a fim de que o seu fruto todo apareça em todo o seu povo, e que todos os seus dons enriqueçam o corpo de Cristo. Só então a igreja inteira se tornará um instrumento adequado em Suas mãos, para que toda a terra ouça a Sua voz.

O Retorno de Cristo

Cremos que Jesus Cristo voltará pessoal e visivelmente, em poder e glória, para consumar a salvação e o juízo. Esta promessa de sua vinda é um estímulo ainda maior à evangelização, pois lembramo-nos de que ele disse que o evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações. Acreditamos que o período que vai desde a ascensão de Cristo até o seu retorno será preenchido com a missão do povo de Deus, que não pode parar esta obra antes do Fim. Também nos lembramos da sua advertência de que falsos cristos e falsos profetas apareceriam como precursores do Anticristo. Portanto, rejeitamos como sendo apenas um sonho da vaidade humana a idéia de que o homem possa algum dia construir uma utopia na terra. A nossa confiança cristã é a de que Deus aperfeiçoará o seu reino, e aguardamos ansiosamente esse dia, e o novo céu e a nova terra em que a justiça habitará e Deus reinará para sempre. Enquanto isso, rededicamo-nos ao serviço de Cristo e dos homens em alegre submissão à sua autoridade sobre a totalidade de nossas vidas.

Portanto, à luz desta nossa fé e resolução, firmamos um pacto solene com Deus, bem como uns com os outros, de orar, planejar e trabalhar juntos pela evangelização de todo o mundo. Instamos com outros para que se juntem a nós. Que Deus nos ajude por sua graça e para a sua glória a sermos fiéis a este Pacto! Amém. Aleluia!

2. COMISSÃO CULTURAL – UMA CONVOCAÇÃO À IGREJA.

A grande Comissão não faz do cristianismo uma religião missionária. O cristianismo é assim por causa de sua fonte, natureza, e projeto como um todo. Os apóstolos tornaram-se missionários não por causa de uma comissão, mas porque o cristianismo é o que é, e por causa da habilidade interior do Espírito Santo que é um espírito de missões. O próprio Senhor Jesus Cristo fala da missão do Espírito Santo como uma missão de testemunho (Jo 15.26; 16.8-15). Desse modo, se as palavras específicas da Grande Comissão nunca tivessem sido pronunciadas, ou se tendo sido pronunciadas elas não tivessem sido registradas ou preservadas, o impulso e a responsabilidade missionária da igreja não seriam sequer minimamente afetados. O impulso das missões prospera onde quer que o cristianismo seja verdadeiramente conhecido. Totalmente crido e genuinamente experimentado.
Seu valor. No entanto, é de imenso valor que a Grande Comissão tenha sido ordenada pelo nosso Senhor, e registrada pelo espírito Santo, através dos escritores dos Evangelhos.

O Pacto de Lausanne
O desenvolvimento de estratégias para a evangelização mundial requer metodologia nova e criativa. Com a bênção de Deus, o resultado será o surgimento de igrejas profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente relacionadas com a cultura local. A cultura deve sempre ser julgada e provada pelas Escrituras. Porque o homem é criatura de Deus, parte de sua cultura é rica em beleza e em bondade; porque ele experimentou a queda, toda a sua cultura está manchada pelo pecado, e parte dela é demoníaca. O evangelho não pressupõe a superioridade de uma cultura sobre a outra, mas avalia todas elas segundo o seu próprio critério de verdade e justiça, e insiste na aceitação de valores morais absolutos, em todas as culturas. As missões, muitas vezes têm exportado, juntamente com o evangelho, uma cultura estranha, e as igrejas, por vezes, têm ficado submissas aos ditames de uma determinada cultura, em vez de às Escrituras. Os evangelistas de Cristo têm de, humildemente, procurar esvaziar-se de tudo, exceto de sua autenticidade pessoal, a fim de se tornarem servos dos outros, e as igrejas têm de procurar transformar e enriquecer a cultura; tudo para a glória de Deus.


3. GRANDE COMISSÃO – A IGREJA PROCLAMA O EVANGELHO NO MUNDO.
Uma análise da Grande Comissão revela dois imperativos no grego original que dão direção à comissão. Estes são encontrados em Mateus e Marcos nas palavras “fazei discípulos” e “pregai o evangelho”. Assim, a Grande Comissão é como uma elipse com seus focos duplos. Enquanto que nos anos anteriores ao movimento missionário moderno iniciando com William Carey, a ênfase estava sobre o enfoque de Marcos – “pregai o evangelho” – e o evangelismo era o impulso total das missões, a ênfase hoje é sobre o enfoque de Mateus – “fazei discípulos” – e a implantação das igrejas chegou aos seu primeiro plano. A Bíblia iria enfatizar ambos e mantê-los em um correto equilíbrio. Os dois imperativos são completados pelo termo “ide”, “batizando”, e “ensinando”.
Não há verbos imperativos relativos a testemunho ou pregação em Lucas, João ou Atos. No entanto, há uma força bíblica (“assim está escrito”, Lucas 24.46) e espiritual (“recebei o Espírito Santo”, João 20.22) por trás destas palavras, de forma que um mandamento para testemunhar não é necessário; na verdade, pareceria até mesmo deslocado. A dinâmica da Palavra e do Espírito substitui o imperativo. Então um estudo da Grande Comissão composta como registrado nos quatro evangelhos, produz os seguintes fatos. O objetivo que inclui tudo é “fazei discípulos” de todas as nações. Para que este propósito se cumpra, deve acontecer o seguinte.
1. Os cristãos devem se engajar em uma proclamação intensiva e extensiva do Evangelho entre as nações do mundo, comunicando significativamente o Evangelho de Deus como está registrado nas Escrituras.
2. Os cristãos devem conduzir as pessoas a uma experiência da graça de Deus que se torna disponível através da morte e ressurreição de Jesus Cristo, oferecendo o perdão dos pecados em seu Nome a todos os que crerem no Evangelho.
3. Os cristãos devem separar as pessoas de seus velhos relacionamentos pecaminosos (sem tirá-las de sua própria cultura) e edifica-las dentro da nova congregação de Deus através da prática do batismo.
4. Os cristãos devem doutrina-las nos preceitos do mestre, e, assim, pela renovação de suas mentes, moldá-las no verdadeiro discipulado cristão.
Este é o padrão do nosso ministério de acordo com a Grande Comissão. Nenhuma das coisas essenciais podem ser omitidas ou negligenciadas. Nem o tempo exaure a dinâmica ou validade da comissão. Os mandamentos de cristo ligam cada cristão a esta tarefa, até a consumação dos séculos.

CONCLUSÃO
Não basta apenas ter vontade de servir a Deus. É preciso mais do que isso. É preciso firmar propósitos e cumpri-los. Tomar uma decisão para valer. Deliberar que vai participar ativamente da obra do Senhor e para isso, empenhar todos os esforços possíveis. Isso é o que Deus espera de cada um. Que se envolva com amor abnegado e perseverança (Lc.9.62). Quando Deus chamou Josué para assumir a liderança do seu povo em lugar de Moisés, requereu dele: ânimo, esforço, coragem e uso da Palavra de Deus (Js1). São os mesmos requisitos que Ele quer encontrar em cada cristão.

Glossário
Comissão: Atribuição de uma função, de um encargo.
Integral: Inteiro, total, completo: pagamento integral.
Cultural: Relativo à cultura intelectual: progresso cultural.
Mister. Emprego, ocupação; ofício serviço, trabalho: mister de padeiro.
Urgência.
Utopia. Local ou situação ideais onde tudo é perfeito.
Elipse. s.f. Gramática Omissão de uma ou de várias palavras que não são indispensáveis para a compreensão da frase: elipse do sujeito, do verbo.
Exaure. v.t. Esgotar completamente; exaustar: exaurir as forças, exaurir os recursos.
Secar: a seca exauriu as fontes.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev.Junior França)
Fones: (85) 3226-2753(Igreja) ADBV. Cel. 8816.7122.
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Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Lição 3 - 3º Trimestre 2011 A VIDA DO NOVO CONVERTIDO 17 de julho de 2011


LEITURA BÍBLICA:
2 Coríntios 5.17
17. Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo.
Tito 2.11-13.
11. Pois Deus revelou a sua graça para dar a salvação a todos. 12. Essa graça nos ensina a abandonarmos a descrença e as paixões mundanas e a vivemos neste mundo uma vida prudente, correta e dedicada a Deus, 13. Enquanto ficamos esperando o dia feliz em que aparecerá a glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo.
Tito 3.3-8.
3. Pois antigamente nós mesmos não tínhamos juízo e éramos rebeldes e maus. Éramos escravos das paixões e dos prazeres de todo tipo e passávamos a nossa vida no meio da malícia e da inveja. Os outros tinham ódio de nós, e nós tínhamos ódio deles. 4. Porém, quando Deus, o nosso Salvador, mostrou a sua bondade e o seu amor por todos, 5. Ele nos salvou porque teve compaixão de nós, e não porque nós tivéssemos feito alguma coisa boa. Ele nos salvou por meio do Espírito Santo, que nos lavou, fazendo com que nascêssemos de novo e dando-nos uma nova vida. 6. Deus derramou com generosidade o seu Espírito Santo sobre nós, por meio de Jesus Cristo, o nosso Salvador. 7. E fez isso para que, pela sua graça, nós sejamos aceitos por Deus e recebamos a vida eterna que esperamos. 8. Esse ensinamento é verdadeiro. Quero que você, Tito, insista nesses assuntos, para que os que creem em Deus se interessem em usar o seu tempo fazendo o bem. Isso é bom e útil para todos.

INTRODUÇÃO
Deus, quando criou o céu e a terra no início dos tempos, criou também os mundos: Céu e inferno. Ele criou o homem à Sua própria imagem. Todavia, como o primeiro homem, Adão, pecou diante de Deus, todos os homens tem que morrer uma vez “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hebreus 9.27).
A morte do nosso corpo é uma passagem para a vida eterna. Aquele que não tem pecado entrará no paraíso celestial eterno e terá para sempre o prazer de ser filho de Deus, enquanto que os pecadores serão “lançados no lago de fogo e enxofre” (Apocalipse 20.10) onde serão atormentados dia e noite para sempre.
Por isso, todos os homens tem que nascer de novo através da fé em Cristo, serem redimidos e tornarem-se íntegros. Pois só assim poderemos entrar no Reino dos Céus, conforme a Escritura diz: “Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus” (João 3.5).

1. O NOVO CONVERTIDO É UMA NOVA CRIATURA.
Em Cristo. Paulo apresenta os resultados da morte de Cristo a favor dos cristãos e da morte dos cristãos em Jesus. Pelo fato de estarem unidos com Cristo em Sua morte e ressurreição, os cristãos participam da nova criação, e recebem os benefícios de serem restaurados por Cristo à condição que Deus estabelecera em Seu plano original (Gn 1.26; 1 Cor 15.45-49).
A vida do novo convertido deve mudar porque ele está sendo transformado à semelhança de Cristo (2 Cor 3.18). Em vez de viver para si próprio, o novo convertido agora vive para Cristo. Em vez de avaliar os outros com base nos padrões deste mundo, o convertido enxerga este mundo com os olhos da fé.
Por causa da propiciação de Cristo e de ter satisfeito às exigências do Pai, Deus agora pode voltar-se para nós. Deus nos faz novas criaturas em Cristo e concede-nos o ministério da reconciliação, uma palavra que significa mudança de um relacionamento de inimizade para um relacionamento amistoso, pacífico. Aquele que foi reconciliado com Deus tem o privilégio de contar aos outros que eles também podem reconciliar-se com o Criador.
Através do novo nascimento a pessoa passa a fazer parte de uma linguagem espiritual. É quando o indivíduo torna-se filho de Deus. Começa, então, um processo de transformação e gradativamente vai tomando forma a imagem de Jesus (Rm 8.29). O resultado final desse processo é a transformação total, trocando a natureza carnal por uma natureza divina (2 Pe 1.4). O que será demonstrado pelas atitudes e pelas ações de cada um.

2. O PASSADO SE FOI E EIS QUE TUDO É NOVO.
Todos nós já aprendemos que, no momento em que aceitamos a Jesus como Salvador, nascemos espiritualmente e, como diz a Bíblia Sagrada, “as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo”. Pois bem, a vida do novo convertido é exatamente esta vida, que se inicia com a conversão, e se estende até o dia que veremos o Senhor face a face. Esta nova vida toma forma na maneira como o crente se comporta no meio em que vive. Em outras palavras, ele não vive mais por si mesmo, mas todas as suas ações são fruto de comunhão íntima com o Salvador, como disse o apóstolo Paulo: “... vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim” Gálatas 2.20. Precisamos renunciar aos nossos interesses, para que a vontade de Cristo prevaleça em todas as áreas de nossas vidas e, assim, aqueles que nos virem, observarão, não a nós mesmos, mas as marcas do caráter de Cristo.
O objetivo primordial do novo convertido é buscar a Deus e o seu Reino, colocando-os em primeiro lugar em nossas vidas “Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Mateus 6.33. “Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a ferrugem os consumem, e onde os ladrões roubam; mas ajuntais para vós tesouros no Céu...” Mateus 6.19.
Inevitavelmente, quando abraçamos a vida cristã, ganhamos três inimigos: o diabo, o mundo e a natureza carnal. Inicia-se, então, uma verdadeira batalha espiritual contra nossas vidas. Entretanto, o Senhor nos coloca a disposição as suas armas com as quais podemos lutar e vencer. 2 Cor. 10.4 “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas...”

3. QUANDO ESTAMOS EM CRISTO.
Somos o sal da terra. O sal fala do caráter do crente. O caráter de uma pessoa é a soma de suas emoções, vontade, pensamentos e intenções. É o aspecto moral da personalidade. Estes elementos precisam estar bem afinados com Deus, a fim de que, através deles, possamos espalhar um novo e precioso sabor no mundo que nos rodeia (1 Pe 2.9,10). Para que o cristão possa influenciar pessoas através do seu caráter é precioso que ele seja, de fato, convertido, mudado, tenha deixado para trás a natureza carnal e seja uma nova criatura, da mudança e da transformação pela qual passou (2 Cor. 5.17). Do contrário, o sal que representa será insípido e não trará os resultados esperados.
Sal fala do comportamento do crente. O que fazemos não pode ser separado do que somos. Nossas ações externas revelam o estado interno de nossa alma. Quando nos comportamos como sal, contribuímos diretamente para mudar o curso da história das pessoas que conosco convivem e a quem estamos procurando atrair para o Rebanho de Cristo. Isso nos faz lembrar a história da jovem que trabalhava na casa do general Naamã, que atuou como sal e evitou que a lepra matasse o seu patrão (2 Rs 5).
Por todos os lugares onde Jesus passou durante Seu ministério terreno, deixou uma positiva influência (Mt 4.23-25). Essa influência atingiu pessoas, famílias, cidades, nações e até a História e o Calendário da humanidade. Devemos ser Seus imitadores. Devemos, como Jesus, andar por toda parte fazendo o bem (At 10.38). Devemos, como Pedro, produzir uma sombra que influencie as pessoas e que as faça buscar a Cristo para o centro de sua própria vida (At 5.15).
Sal fala do compromisso do crente. Na condição de sal, Deus nos confere o compromisso, o privilégio e o dever de temperar e de salgar a sociedade em meio a qual vivemos. Nosso compromisso é pregar a Palavra, a tempo e fora de tempo (2Tm 4.1). Nosso compromisso é negociar até que Ele venha (Lc. 19.13).

CONCLUSÃO
O Novo testamento ensina que quando o homem deseja e opera em prol da vontade de Deus relativa à salvação do homem, é a operação de Deus que faz com que assim ajam (Fp 2.12). Além disso, NT descreve a conversão inicial dos incrédulos para Deus como resultado de uma operação divina sobre eles que, por sua própria natureza, não pode desfrutar do concurso (ação) dos mesmos, visto tratar-se essencialmente da cura da impotência espiritual que impedira que se voltassem para Deus até então: é uma ressurreição dentre a morte (Ef 2.1), um novo nascimento (Jo 3.1), um abrir do coração (At 16.14), um abrir e iluminar de olhos cegos (2co 4.4-6), uma doação de nova compreensão (1 Jo 5.20).

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev.Junior França)
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Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Lição 2 - 3º Trimestre 2011 A MENSAGEM DO REINO DE DEUS 10 de julho de 2011


LEITURA BÍBLICA: Marcos 1.14,15; Mateus 5.3-12; Romanos 14.17.
{14. Depois que João foi preso, Jesus seguiu para a região da Galileia e ali anunciava a boa notícia que vem de Deus. 15. Ele dizia: — Chegou a hora, e o Reino de Deus está perto. Arrependam-se dos seus pecados e creiam no evangelho.
Mateus 5.3. Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do Céu é delas. 4 Felizes as pessoas que choram, pois Deus as consolará. 5. Felizes as pessoas humildes, pois receberão o que Deus tem prometido. 6. Felizes as pessoas que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus, pois ele as deixará completamente satisfeitas. 7. Felizes as pessoas que têm misericórdia dos outros, pois Deus terá misericórdia delas. 8. Felizes as pessoas que têm o coração puro, pois elas verão a Deus. 9. Felizes as pessoas que trabalham pela paz, pois Deus as tratará como seus filhos. 10. Felizes as pessoas que sofrem perseguições por fazerem a vontade de Deus, pois o Reino do Céu é delas. 11. Felizes são vocês quando os insultam, perseguem e dizem todo tipo de calúnia contra vocês por serem meus seguidores. 12. Fiquem alegres e felizes, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês. Porque foi assim mesmo que perseguiram os profetas que viveram antes de vocês.
Romanos 14.17 Pois o Reino de Deus não é uma questão de comida ou de bebida, mas de viver corretamente, em paz e com a alegria que o Espírito Santo dá.

INTRODUÇÃO
Jesus chegou à Galiléia como pregador e anunciava as boas novas de que o reino de Deus chegara para os homens na pessoa do Servo do Senhor. Jesus, antes de revelar os fatos sobre sua morte na cruz, ainda podia convidar as pessoas a crer nele para que fossem salvas.
Os judeus dos dias de Jesus, pelo fato de estarem vivendo sob o opressivo e repressivo império romano, acabaram por ver as profecias messiânicas de um ponto de vista muito particular. Eles acreditavam que o Messias, como um poderoso guerreiro, conquistaria esses indesejáveis invasores e estabeleceria definitivamente o reino de Davi, inaugurando assim uma nova era de paz, prosperidade e grandeza.

1. A NATUREZA DO REINO DE DEUS.
Jesus veio a este mundo implantar o Reino de Deus, como a verdadeira luz para iluminar o caminho da salvação. Em certa ocasião Ele mesmo disse: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8.12) e mais adiante afirmou: “Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo” (Jo.9.5).
A vida espiritual está essencialmente ligada à luz ou às trevas, ao bem ou mal, ao certo ou errado. A situação espiritual de cada pessoa está diretamente relacionada à posição que ela ocupa com referência ao Senhor Jesus. Ou ela se encontra em trevas, se estiver afastada de Deus; ou se encontra na luz, se estiver em comunhão com Ele.
A expressão é chegado, que aparece tanto em Mateus 4.17 como em 12.28, segundo pensam os eruditos, denota a ideia de presença real, agora, e não de proximidade, como algo apenas para o futuro. Ou seja, a presença pessoal do Messias na história implica a presença efetiva do Reino de Deus entre os homens. Ele se manifesta a partir do coração de cada um, daí porque onde se percebe que o Reino está presente é também possível sentir os seus efeitos.

2. A NOVA VIDA DOS QUE FAZEM PARTE DO REINO DE DEUS.
Arrependimento e conversão. Pode-se, ainda, analisar os dois termos bíblicos, tão importantes, não só na pregação de João, como na de outros apóstolos, mas principalmente na pregação do próprio Jesus. Trata-se da tomada de posição para se encontrar o acesso ao reino de Deus. O arrependimento e a conversão aparecem separados, como fases sequentes, no apelo de Pedro: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos” (At 3.19). O arrependimento precede a entrega, e esta marca o início da conversão.
Arrepender-se, portanto, significa entristecer-se por causa do modo de vida errado que a pessoa vive e desejar mudar completamente esse modo de vida. A palavra tem também o significado de voltar-se, de reverter completamente a direção da vida pessoal. O arrependimento bíblico é tão urgente quanto apropriado, pois o reino, há tanto tempo aguardado, está agora presente e bem junto de cada um de nós. “O reino de Deus está entre vós” (Lc 17.21).
Resultados do arrependimento. Tanto na mensagem pregada por João Batista como na que pregaram Jesus e os apóstolos, é forte a ênfase nos resultados do arrependimento. “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento”, bradava o Batista. “Quem não negar-se a si mesmo não pode ser meu discípulo”, ensinava Jesus.
“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (2Co 5.17), é a tônica de Paulo. E mais: “Mas agora despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. Não mintais uns aos outros, pois que que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que criou” (Cl 3.8-10).
O passo que se segue ao arrependimento é o da conversão, que por sua vez produz no arrependido um sentimento de pobreza espiritual, de pequenez e de humildade, que são os frutos do verdadeiro arrependimento e da fé.
O apóstolo Paulo descreve a experiência cristã em três estágios distintos, sendo o primeiro deles a vivificação, relacionada com o arrependimento. O segundo estágio é o da ressurreição moral, nesse caso uma ressurreição moral, um novo tipo de vida, não mais centralizado em si próprio, mas em Cristo. A conversão implica no abandono, por parte do convertido, do senhorio e da justiça próprios. O convertido passa a centralizar-se em seu Salvador, e a valer-se daquela justiça superior, adquirida por Jesus no Calvário. O terceiro resultado da conversão é o que Paulo chama de “nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus” (Ef 2.6), o que corresponde ao novo nascimento.

3. O QUE O REINO DE DEUS SIGNIFICA.
De tudo o que se observou, deprede-se que o termo “reino”, mesmo aparecendo em distintos contextos, com distintas conotações, não pode ser aplicado à igreja como alguns querem interpretar. Eis algumas das razões dessa impossibilidade: A Bíblia fala de herdeiros do reino, mas em nenhum lugar da Escritura lemos acerca de herdeiros da igreja. Lemos acerca da possiblidade de se receber o reino, mas nada lemos na Bíblia acerca da possibilidade de se receber a igreja. Lemos acerca de anciãos de igrejas, de mensageiros ou servos da igreja, mas nada há na Bíblia acerca de anciãos do reino. Lemos acerca de “filhos do reino”, mas nada encontramos como “filhos da igreja”.
“Entendemos que todos os reinos possuem seus objetivos, descritos em uma mensagem “ordem e Progresso”, uma clara alusão da certeza de que nosso país pode crescer ordenadamente e progredir de forma dinâmica. Já a mensagem do Reino de Deus é facilmente vista nas palavras de Jesus, descrita por Marcos”: “o tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.15).

CONCLUSÃO
A visão de cada cristão deve ser vertical, pois é a onde está o Reino de nosso Pai eterno, que aguarda a chegada de seus filhos queridos para desfrutar das riquezas do reino que são eternas. Precisamos nos desprender das coisas deste “reino” e do que ele oferece, pois tem sufocado muitos com suas riquezas efêmeras e destruído vidas que possuía uma comunhão com o Pai das Luzes. Despertemos em quanto é tempo e busquemos o Reino de Deus para as nossas vidas.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev.Junior França)
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Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.