domingo, 31 de julho de 2011

Lição 6 - 3º Trimestre 2011 A EFICÁCIA DO TESTEMUNHO CRISTÃO. 07 de Agosto de 2011


LEITURA BÍBLICA:
Mateus 5.13-16.
13.Vocês são o sal para a humanidade; mas; se o sal perde o gosto, deixa de ser sal e não serve para mais nada. É jogado fora e pisado pelas pessoas que passam. 14.Vocês são luz para o mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. 15.Ninguém acende uma lamparina para coloca-la debaixo de um cesto. Pelo contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine todos os que estão na casa. 16.Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu.

Romanos 12.1,2.
1.Portanto, meus irmãos, por causa da grande misericórdia divina, peço que vocês se ofereçam completamente a Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele. Esta é a verdadeira adoração que vocês devem oferecer a Deus. 2.Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele.

INTRODUÇÃO
Jesus tem um conceito de felicidade que é bem diferente daquele que as pessoas normalmente têm. Em geral se pensa que felizes são os ricos, os ambiciosos, os poderosos, Jesus não pensa assim. Verdadeiramente felizes são aqueles que reconhecem a sua dependência de Deus (os “humildes de espírito”), confiando em Deus e não em seus próprios recursos. As características do povo de Deus são o sofrimento, a mansidão, o desejo de estar em paz com Deus e de ver a justiça prevalecer, a prontidão em perdoar, o coração voltado para Deus, e a promoção de paz. Sua recompensa será receber o que desejam. E suas vidas causam um impacto no mundo: eles adicionam o tempero à vida, impedem a deterioração, iluminam o caminho. Pelo que fazem e dizem e como reagem, são para os outros um pequeno reflexo de Deus, para que os outros vejam e glorifiquem a Deus.

1. O CRISTÃO COMO SAL DA TERRA.
O sal puro conserva o sabor. Em Israel, havia um tipo de sal que era misturado com outros ingredientes. Quando misturado com outros elementos, o sal se tornava insalubre. Esse tipo de sal era usado para cobrir as estradas.

Somos o sal da terra. O sal fala do caráter do crente. O caráter de uma pessoa é a soma de suas emoções, vontade, pensamentos e intenções. É o aspecto moral da personalidade. Estes elementos precisam estar bem afinados com Deus, a fim de que, através deles, possamos espalhar um novo e precioso sabor no mundo que nos rodeia (1 Pe 2.9,10). Para que o cristão possa influenciar pessoas através do seu caráter é precioso que ele seja, de fato, convertido, mudado, tenha deixado para trás a natureza carnal e seja uma nova criatura, da mudança e da transformação pela qual passou (2 Cor. 5.17). Do contrário, o sal que representa será insípido e não trará os resultados esperados.

Sal fala do comportamento do crente. O que fazemos não pode ser separado do que somos. Nossas ações externas revelam o estado interno de nossa alma. Quando nos comportamos como sal, contribuímos diretamente para mudar o curso da história das pessoas que conosco convivem e a quem estamos procurando atrair para o Rebanho de Cristo. Isso nos faz lembrar a história da jovem que trabalhava na casa do general Naamã, que atuou como sal e evitou que a lepra matasse o seu patrão (2 Rs 5).

Por todos os lugares onde Jesus passou durante Seu ministério terreno, deixou uma positiva influência (Mt 4.23-25). Essa influência atingiu pessoas, famílias, cidades, nações e até a História e o Calendário da humanidade. Devemos ser Seus imitadores. Devemos, como Jesus, andar por toda parte fazendo o bem (At 10.38). Devemos, como Pedro, produzir uma sombra que influencie as pessoas e que as faça buscar a Cristo para o centro de sua própria vida (At 5.15).

Sal fala do compromisso do crente. Na condição de sal, Deus nos confere o compromisso, o privilégio e o dever de temperar e de salgar a sociedade em meio a qual vivemos. Nosso compromisso é pregar a Palavra, a tempo e fora de tempo (2Tm 4.1). Nosso compromisso é negociar até que Ele venha (Lc. 19.13).

2. O CRISTÃO COMO LUZ DO MUNDO.
Da mesma forma que o sal pode afetar o ambiente para sempre, a luz deve ser usada corretamente para glorificar o Pai ao máximo. Jesus disse: Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo (Jo 9.5), mas como Ele não está mais no mundo, o cristão agora deve assumir seu lugar como a única luz do mundo para glorificar o Pai. O cristão não tem luz própria, e sim uma luz refletida. Já que temos a glória do Senhor, nós a refletimos. Portanto, não devemos permitir que nada nos impeça de refletir a luz do Senhor.

Todos os cristãos são luz no Senhor (Ef 5.8), e devem resplandecer como astros (Fp 2.15), mas ministram de uma maneira especial. Cristo chama a si mesmo de Luz do mundo (Jo. 8.12), e eles são trabalhadores, juntamente com Ele, e têm uma parte da sua honra depositada sobre si mesmos. É verdade que a luz é doce, ela é bem vinda; a luz do primeiro dia do mundo o foi, quando resplandeceu nas trevas; assim é a luz da manhã de cada dia; assim é o Evangelho, e aqueles que o transmitem, para todas as pessoas sensatas. O mundo estava em trevas, mas Cristo chamou os seus discípulos justamente para brilharem neste mundo; e, para que eles possam fazer isto, é dele que eles obtêm a luz.

Esta semelhança é aqui explicada em dois aspectos:
1.Sendo a luz do mundo, eles são reconhecidos e visíveis, e têm muitos olhos sobre si. Uma cidade que está edificada sobre um monte não pode ficar escondida. Os discípulos de Cristo, particularmente aqueles que são ativos e zelosos no seu ministério, se tornam notáveis e são observados como faróis de orientação. Eles trarão sinais (Is 7.18), serão homens portentosos (Zc 3.8); todos os seus vizinhos os estarão observando. Alguns os admiram, os elogiam, se alegram por eles e estudam para imitá-los; outros os invejam, odeiam, censuram e estudam para destruí-los. Desta forma, eles devem se preocupar em agir com cuidado, por causa dos que os observam; eles são espetáculos para o mundo, e devem tomar cuidado com tudo o que pareça mau, porque são muito observados. Os discípulos de Cristo eram homens desconhecidos antes que Ele os chamasse, mas o caráter que Ele lhes atribuiu lhes dignificou. E, como pregadores do Evangelho, eles criaram um padrão; e embora alguns os tenham condenado por isto, eram respeitados por outros, se assentarão sobre tronos e julgarão (Lc22.30). Pois Cristo irá honrar aqueles que o honram.

2.Sendo a luz do mundo, eles devem iluminar e dar luz aos outros, e, portanto: 1) Eles se estabelecerão como luzes. Cristo acendeu estas candeias, elas não serão colocadas debaixo do alqueire (isto é, cestos), nem estarão sempre confinadas, como estão agora, às cidades da Galileia, ou às ovelhas perdidas da casa de Israel, mas serão enviadas a todo o mundo. As igrejas são os castiçais de ouro onde se colocam estas luzes, para que a sua luz possa ser difundida, e o Evangelho é uma luz tão forte, e transmite tanto da sua própria evidência, que, como uma cidade sobre um monte, eles não podem ficar escondido, não pode deixar de evidenciar que é de Deus a todos aqueles que não fecharem voluntariamente seus olhos a ele. Ele dará a luz a todos aqueles que estiverem na casa, àqueles que forem atraídos a ele e vierem até ele. 2)Eles devem resplandecer como luzes. Pela pregação. Eles deverão transmitir o conhecimento que têm para o bem dos outros; não escondê-lo sob um cesto, mas transmiti-lo. O talento não deve ficar envolto num pano, mas deve ser transmitido.

Os discípulos de Cristo não devem se esconder na privacidade e na obscuridade, com a desculpa de contemplação, recato ou autopreservação, mas, por terem recebido o dom, devem ministrá-lo. Pela sua vida correta. Eles devem ser candeias que ardem e alumiam; devem evidenciar, pelo seu comportamento, que são verdadeiramente seguidores de Cristo.

3. O TESTEMUNHO DO CRENTE.
Essa transformação começa quando as pessoas assumem seu lugar na nova “família” de Cristo. Nosso amor próprio deve diminuir; nosso conceito a respeito dos outros, aumentar. Os dons que Deus dá devem ser usados para o bem de toda a comunidade cristã. O amor é o selo de garantia. Devemos servir a Deus sem reservas. Velhas atitudes devem mudar, não só com relação a companheiros cristãos, mas também com relação ao mundo externo. Em vez de pagar na mesma moeda quando somos prejudicados, tratamos o inimigo como nosso melhor amigo, e deixamos o julgamento entregue a Deus.

A transformação feita por Deus no espírito do cristão deve ser demonstrada na vida diária. As instruções práticas presentes em Romanos 12.1 estão baseadas no ensinamento doutrinário de Paulo. A doutrina cristã deve conduzir à observância da ética cristã. Em Romanos 12.1,2 está o compromisso básico requerido do cristão, o qual deve levar em conta tudo aquilo que Deus fez.
A partir da misericórdia de divina, Paulo pede aos cristãos que apresentem os seus corpos como um sacrifício vivo, ou seja, eles deveriam usar os seus corpos para servir e obedecer a Deus. Entregar de tal maneira o corpo a Deus é mais do que um contraste estabelecido por Paulo entre o corpo vivo do cristão e o sacrifício de um animal morto; é o apelo à novidade de vida. Santo é uma alusão ao lugar reservado exclusivamente para o serviço ou uso de Deus. Agradável é uma referência àquilo que é aceitável, aquilo que o agrada. Racional indica que ofertar é a única reação possível de ser pensada diante de todas as boas dádivas que Deus nos deu.

Conformeis significa formar ou moldar. Mundo é a palavra normalmente utilizada para era. Em vez de ser moldado pelos valores do mundo, aos cristãos é dito transformai-vos, ou seja, eles devem mudar pela renovação do entendimento. A transformação espiritual começa na mente e no coração. Uma mente dedicada às coisas do mundo e às suas preocupações produzirá uma vida lançada de um lado para outro pelas tendências da cultura. Mas uma mente dedicada à verdade de Deus produzirá uma vida que não se limitará ao tempo. Nós podemos resistir às tentações da nossa cultura meditando na verdade de Deus e deixando o Espírito Santo guie e molde nossos pensamentos e comportamentos.

CONCLUSÃO
A palavra grega para transformar significa mudar a forma, o mesmo sentido do termo metamorfose da língua portuguesa, No Novo testamento, essa palavra é usada para descrever uma renovação dentro de nossa mente, através da qual nosso espírito interior é mudado para que assuma a semelhança de Cristo. Paulo recomendou aos cristãos romanos o seguinte: transformai-vos pela renovação do vosso entendimento (Rm 12.2).
Nossa vida cristã deve estar sempre em progresso. A cada dia, devemos procurar viver uma vida segundo a vontade de Deus. A transformação não acontece da noite para o dia. Nossa regeneração é instantânea, mas a nossa transformação é continua. Quanto mais tempo passamos em intimidade com Cristo, mais somos conformados gradualmente à Sua imagem (2 Cor 3.18).

Glossário :
Portentoso - adj. Que tem caráter de portento; raro, extraordinário.
Contemplação - s.f. Ação de contemplar: contemplação dos astros. Concentração do espírito sobre assuntos intelectuais ou religiosos; meditação: viver na contemplação.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev.Junior França)
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Referência Bibliográfica:
Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.

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