quinta-feira, 14 de julho de 2011

Lição 3 - 3º Trimestre 2011 A VIDA DO NOVO CONVERTIDO 17 de julho de 2011


LEITURA BÍBLICA:
2 Coríntios 5.17
17. Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo.
Tito 2.11-13.
11. Pois Deus revelou a sua graça para dar a salvação a todos. 12. Essa graça nos ensina a abandonarmos a descrença e as paixões mundanas e a vivemos neste mundo uma vida prudente, correta e dedicada a Deus, 13. Enquanto ficamos esperando o dia feliz em que aparecerá a glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo.
Tito 3.3-8.
3. Pois antigamente nós mesmos não tínhamos juízo e éramos rebeldes e maus. Éramos escravos das paixões e dos prazeres de todo tipo e passávamos a nossa vida no meio da malícia e da inveja. Os outros tinham ódio de nós, e nós tínhamos ódio deles. 4. Porém, quando Deus, o nosso Salvador, mostrou a sua bondade e o seu amor por todos, 5. Ele nos salvou porque teve compaixão de nós, e não porque nós tivéssemos feito alguma coisa boa. Ele nos salvou por meio do Espírito Santo, que nos lavou, fazendo com que nascêssemos de novo e dando-nos uma nova vida. 6. Deus derramou com generosidade o seu Espírito Santo sobre nós, por meio de Jesus Cristo, o nosso Salvador. 7. E fez isso para que, pela sua graça, nós sejamos aceitos por Deus e recebamos a vida eterna que esperamos. 8. Esse ensinamento é verdadeiro. Quero que você, Tito, insista nesses assuntos, para que os que creem em Deus se interessem em usar o seu tempo fazendo o bem. Isso é bom e útil para todos.

INTRODUÇÃO
Deus, quando criou o céu e a terra no início dos tempos, criou também os mundos: Céu e inferno. Ele criou o homem à Sua própria imagem. Todavia, como o primeiro homem, Adão, pecou diante de Deus, todos os homens tem que morrer uma vez “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hebreus 9.27).
A morte do nosso corpo é uma passagem para a vida eterna. Aquele que não tem pecado entrará no paraíso celestial eterno e terá para sempre o prazer de ser filho de Deus, enquanto que os pecadores serão “lançados no lago de fogo e enxofre” (Apocalipse 20.10) onde serão atormentados dia e noite para sempre.
Por isso, todos os homens tem que nascer de novo através da fé em Cristo, serem redimidos e tornarem-se íntegros. Pois só assim poderemos entrar no Reino dos Céus, conforme a Escritura diz: “Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus” (João 3.5).

1. O NOVO CONVERTIDO É UMA NOVA CRIATURA.
Em Cristo. Paulo apresenta os resultados da morte de Cristo a favor dos cristãos e da morte dos cristãos em Jesus. Pelo fato de estarem unidos com Cristo em Sua morte e ressurreição, os cristãos participam da nova criação, e recebem os benefícios de serem restaurados por Cristo à condição que Deus estabelecera em Seu plano original (Gn 1.26; 1 Cor 15.45-49).
A vida do novo convertido deve mudar porque ele está sendo transformado à semelhança de Cristo (2 Cor 3.18). Em vez de viver para si próprio, o novo convertido agora vive para Cristo. Em vez de avaliar os outros com base nos padrões deste mundo, o convertido enxerga este mundo com os olhos da fé.
Por causa da propiciação de Cristo e de ter satisfeito às exigências do Pai, Deus agora pode voltar-se para nós. Deus nos faz novas criaturas em Cristo e concede-nos o ministério da reconciliação, uma palavra que significa mudança de um relacionamento de inimizade para um relacionamento amistoso, pacífico. Aquele que foi reconciliado com Deus tem o privilégio de contar aos outros que eles também podem reconciliar-se com o Criador.
Através do novo nascimento a pessoa passa a fazer parte de uma linguagem espiritual. É quando o indivíduo torna-se filho de Deus. Começa, então, um processo de transformação e gradativamente vai tomando forma a imagem de Jesus (Rm 8.29). O resultado final desse processo é a transformação total, trocando a natureza carnal por uma natureza divina (2 Pe 1.4). O que será demonstrado pelas atitudes e pelas ações de cada um.

2. O PASSADO SE FOI E EIS QUE TUDO É NOVO.
Todos nós já aprendemos que, no momento em que aceitamos a Jesus como Salvador, nascemos espiritualmente e, como diz a Bíblia Sagrada, “as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo”. Pois bem, a vida do novo convertido é exatamente esta vida, que se inicia com a conversão, e se estende até o dia que veremos o Senhor face a face. Esta nova vida toma forma na maneira como o crente se comporta no meio em que vive. Em outras palavras, ele não vive mais por si mesmo, mas todas as suas ações são fruto de comunhão íntima com o Salvador, como disse o apóstolo Paulo: “... vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim” Gálatas 2.20. Precisamos renunciar aos nossos interesses, para que a vontade de Cristo prevaleça em todas as áreas de nossas vidas e, assim, aqueles que nos virem, observarão, não a nós mesmos, mas as marcas do caráter de Cristo.
O objetivo primordial do novo convertido é buscar a Deus e o seu Reino, colocando-os em primeiro lugar em nossas vidas “Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Mateus 6.33. “Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a ferrugem os consumem, e onde os ladrões roubam; mas ajuntais para vós tesouros no Céu...” Mateus 6.19.
Inevitavelmente, quando abraçamos a vida cristã, ganhamos três inimigos: o diabo, o mundo e a natureza carnal. Inicia-se, então, uma verdadeira batalha espiritual contra nossas vidas. Entretanto, o Senhor nos coloca a disposição as suas armas com as quais podemos lutar e vencer. 2 Cor. 10.4 “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas...”

3. QUANDO ESTAMOS EM CRISTO.
Somos o sal da terra. O sal fala do caráter do crente. O caráter de uma pessoa é a soma de suas emoções, vontade, pensamentos e intenções. É o aspecto moral da personalidade. Estes elementos precisam estar bem afinados com Deus, a fim de que, através deles, possamos espalhar um novo e precioso sabor no mundo que nos rodeia (1 Pe 2.9,10). Para que o cristão possa influenciar pessoas através do seu caráter é precioso que ele seja, de fato, convertido, mudado, tenha deixado para trás a natureza carnal e seja uma nova criatura, da mudança e da transformação pela qual passou (2 Cor. 5.17). Do contrário, o sal que representa será insípido e não trará os resultados esperados.
Sal fala do comportamento do crente. O que fazemos não pode ser separado do que somos. Nossas ações externas revelam o estado interno de nossa alma. Quando nos comportamos como sal, contribuímos diretamente para mudar o curso da história das pessoas que conosco convivem e a quem estamos procurando atrair para o Rebanho de Cristo. Isso nos faz lembrar a história da jovem que trabalhava na casa do general Naamã, que atuou como sal e evitou que a lepra matasse o seu patrão (2 Rs 5).
Por todos os lugares onde Jesus passou durante Seu ministério terreno, deixou uma positiva influência (Mt 4.23-25). Essa influência atingiu pessoas, famílias, cidades, nações e até a História e o Calendário da humanidade. Devemos ser Seus imitadores. Devemos, como Jesus, andar por toda parte fazendo o bem (At 10.38). Devemos, como Pedro, produzir uma sombra que influencie as pessoas e que as faça buscar a Cristo para o centro de sua própria vida (At 5.15).
Sal fala do compromisso do crente. Na condição de sal, Deus nos confere o compromisso, o privilégio e o dever de temperar e de salgar a sociedade em meio a qual vivemos. Nosso compromisso é pregar a Palavra, a tempo e fora de tempo (2Tm 4.1). Nosso compromisso é negociar até que Ele venha (Lc. 19.13).

CONCLUSÃO
O Novo testamento ensina que quando o homem deseja e opera em prol da vontade de Deus relativa à salvação do homem, é a operação de Deus que faz com que assim ajam (Fp 2.12). Além disso, NT descreve a conversão inicial dos incrédulos para Deus como resultado de uma operação divina sobre eles que, por sua própria natureza, não pode desfrutar do concurso (ação) dos mesmos, visto tratar-se essencialmente da cura da impotência espiritual que impedira que se voltassem para Deus até então: é uma ressurreição dentre a morte (Ef 2.1), um novo nascimento (Jo 3.1), um abrir do coração (At 16.14), um abrir e iluminar de olhos cegos (2co 4.4-6), uma doação de nova compreensão (1 Jo 5.20).

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev.Junior França)
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Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.

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