sábado, 26 de março de 2011

Lição 2 - 2º Trimestre 2011 NOMES E SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO. 10 de Abril de 2011


LEITURA BÍBLICA: João 1.29-33; Romanos 8.9-11, 14,15.
João 1.29 No dia seguinte, João viu Jesus vindo na direção dele e disse: — Aí está o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! 30 Eu estava falando a respeito dele quando disse: “Depois de mim vem um homem que é mais importante do que eu, pois antes de eu nascer ele já existia.” 31 Eu mesmo não sabia quem ele era, mas vim, batizando com água para que o povo de Israel saiba quem ele é. 32. João continuou: — Eu vi o Espírito descer do céu como uma pomba e parar sobre ele. 33 Eu não sabia quem ele era, mas Deus, que me mandou batizar com água, me disse: “Você vai ver o Espírito descer e parar sobre um homem. Esse é quem batiza com o Espírito Santo”.
Romanos 8.9-11, 14,15.{9} 9 Vocês, porém, não vivem como manda a natureza humana, mas como o Espírito de Deus quer, se é que o Espírito de Deus vive realmente em vocês. Quem não tem o Espírito de Cristo não pertence a ele. 10 Mas, se Cristo vive em vocês, então, embora o corpo de vocês vá morrer por causa do pecado, o Espírito de Deus é vida para vocês porque vocês foram aceitos por Deus. 11 Se em vocês vive o Espírito daquele que ressuscitou Jesus, então aquele que ressuscitou Jesus Cristo dará também vida ao corpo mortal de vocês, por meio do seu Espírito, que vive em vocês. 14 Pois aqueles que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. 15 Porque o Espírito que vocês receberam de Deus não torna vocês escravos e não faz com que tenham medo. Pelo contrário, o Espírito torna vocês filhos de Deus; e pelo poder do Espírito dizemos com fervor a Deus: “Pai, meu Pai!”.

INTRODUÇÃO
Alguém disse: “as palavras são veículos inadequados para transmitir a verdade. Quando muito, apenas revelam a metade das profundidades do pensamento”. Deus achou por bem ilustrar com símbolos o que de outra maneira, devido à pobreza de linguagem humana, nunca poderíamos saber. Os seguintes símbolos são empregados para descrever as operações do Espírito Santo.

1. A PLURALIDADE DOS NOMES DO ESPÍRITO SANTO.
Ele é conhecido como Espírito de Deus, Espírito de Cristo, Consolador, Espírito Santo, santo, porque é o Espírito do Santo, e porque sua obra principal é a santificação. Necessitamos dum Salvador por duas razões: para fazer alguma coisa por nós, e alguma coisa em nós. Jesus fez o primeiro ao morrer por nós; e pelo Espírito Santo ele habita em nós, transmitindo às nossas almas a sua vida divina. O Espírito Santo veio para reorganizar a natureza do homem e para opor-se a todas as suas tendências más.
Espírito da promessa. O Espírito Santo é chamado assim porque sua graça e seu poder são umas das bênçãos principais prometidas no Antigo testamento. (Ezeq .36.7; Joel 2.28). A prerrogativa mais elevada de Cristo, ou o Messias, era a de conceder o Espírito, e esta prerrogativa Jesus a reivindicou quando disse: “Eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai” (Luc. 24.49; Gál. 3.14).
Espírito da verdade. O propósito da Encarnação foi revelar o Pai; a missão do Consolador é revelar o Filho. Ao contemplar-se um quadro a óleo, qualquer pessoa notará muita beleza de cor e forma; mas para compreender o significado intrínseco do quadro e apreciar o seu verdadeiro propósito precisará de um intérprete experiente.
O Espírito Santo é o intérprete de Jesus Cristo. Ele não oferece uma nova e diferente revelação, mas abre as mentes dos homens para verem o mais profundo significado da vida e das palavras de Cristo. Como o filho não falou de si mesmo, mas falou o que recebeu do Pai, assim o espírito não fala de si mesmo, como se fosse fonte independente de conhecimento, mas declara o que ouviu daquela vida íntima da Divindade.
Espírito da graça. (Heb. 10.29; Zac. 12.10) O Espírito Santo dá graça ao homem para que se arrependa, quando peleja com ele; concede o poder para santificação, perseverança e serviço. Aquele que trata com desdém ao Espírito da graça, afasta o único que pode tocar ou comover o coração, e assim se separa a si mesmo da misericórdia de Deus.
Espírito da vida. (Rom. 8.2; Apoc 11.11). Um credo antigo dizia: “creio no Espírito Santo, o Senhor, e Doador da vida”. O Espírito é aquela Pessoa da Divindade cujo ofício especial é a criação e preservação da vida natural e espiritual.
Espírito de adoção. (Rom. 8.15) Quando a pessoa é salva, não somente lhe é dado o nome de filho de Deus, e adotada na família divina, mas também recebe dentro de sua alma o conhecimento de que participa da natureza divina. Assim escreve o bispo Andrews: “Como Cristo é nossa testemunha no céu, assim aqui na terra o Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”.

2. OS SÍMBOLOS BÍBLICOS.
A Bíblia é a revelação escrita de Deus ao homem. Para torna-la acessível à compreensão, o Senhor utilizou os recursos da linguagem e da cultura humana para expressar sua vontade.
Os símbolos contribuem para o conhecimento da verdade (1 Pe 1.21). Ele transmitiu este conhecimento, através da sua Palavra em linguagem humana, ao utilizar os recursos da nossa compreensão (Ef 3.18). Quando os discípulos de Jesus tiveram dificuldade para entender as Escrituras, Ele lhes abriu o entendimento para as compreenderem (Lc 24.45). Nada seria facilmente entendido, senão pela linguagem humana. Por isso, a Bíblia é cheia de tipos e símbolos para estas verdades espirituais.
Jesus usou a simbologia. Ele se declarou a porta, a luz, o caminho, o pão do céu, etc. (Jo 6.35; 8.12; 10.9; 14.6). A própria Bíblia é comparada à espada (Hb 4.12), à lâmpada (Sl 119.105), ao alimento(Jo 23.12), ao leite(1Co 3.2; Hb 5.13; 1Pe 2.2), ao mel(Sl 19.10), ao fogo e ao martelo(Jr 23.29),à semente (Is 55.10.11; Lc 8.11), ao espelho (2Co 3.18). A igreja também é comparada ao edifício e à lavoura (1Co 3.9), ao rebanho (At 20.28), ao castiçal (Ap 1.13,20), etc.
Os diversos símbolos do Espírito Santo. Os símbolos falam da diversidade de operações do Espírito Santo, sem afetar a sua unicidade e a sua imutabilidade. De fato, eles representam as características da natureza do Espírito Santo. São modos especiais para compreendermos as suas operações, representadas por coisas do mundo físico.

3. OS SÍMBOLOS DOS ESPÍRITO SANTO.
Fogo. (Is. 4.4; Mt 3.11; Luc 3.16) O fogo ilustra a limpeza, a purificação, a intrepidez ardente, e o zelo produzido pela unção do espírito. O Espírito é comparado ao fogo porque o fogo aquece, ilumina, espalha-se e purifica. Jer. 20.9.
Vento. (Ezeq. 37.7-10: João 3.8; At 2.2) O vento simboliza a obra regeneradora do Espírito e é indicativo da sua misteriosa operação independente, penetrante, vivificante e purificante.
Água. (Êx 17.6; Ezeq 36.25-27; 47.1; João 3.5). O Espírito é a fonte da água viva, a mais pura, e a melhor, porque ele é um verdadeiro rio de vida, inundando as nossas almas, e limpando a poeira do pecado. O poder do Espírito opera no reino espiritual o que a água faz na ordem material. A água purifica, refresca, sacia a sede, e torna frutífero o estéril. Ela purifica o que está sujo e restaura a limpeza. É um símbolo adequado da graça divina. A água é um elemento indispensável na vida física; o Espírito Santo é um elemento indispensável na vida espiritual.
Selo. (Efés. 1.13; 2Tm 2.19). Essa ilustração exprime os seguintes pensamentos 1. Possessão. A impressão dum selo dá a entender uma relação com o dono do selo, e é um sinal seguro de algo que lhe pertence. Os crentes são propriedade de Deus, e sabe-se que são pelo Espírito que neles habita. O seguinte costume era comum em Éfeso no templo de Paulo. 2) A idéia de segurança também está incluída. O Espírito inspira um sentimento de segurança e certeza no coração do crente. (Rm 8.16). Ele é o penhor ou as primícias da nossa herança celestial, uma garantia da glória vindoura. Os crentes têm sido selados, mas devem ter cuidado que não façam alguma coisa que destrua a impressão do selo. (Efés. 4.30).
Azeite. O azeite é, talvez, o mais comum e mais conhecido símbolo do Espírito. Quando se usava o azeite no ritual do antigo Testamento, falava-se de utilidade, frutificação, beleza, vida e transformação. Geralmente era usado como alimento, para iluminação, lubrificação, cura, e alívio da pele. Da mesma maneira, na ordem espiritual, o Espírito fortalece, ilumina, liberta, cura e alivia a alma.
Pomba. A pomba, como símbolo, significa brandura, doçura, amabilidade, inocência, suavidade, paz, pureza e paciência. Entre os sírios é emblema dos poderes vivificantes da natureza. Uma tradição judaica traduz Gên. 1.2 da seguinte maneira. “O Espírito de Deus como pomba pousava sobre as águas.”
Cristo falou da pomba como a encarnação da simplicidade, ima das belas características dos seus discípulos.

CONCLUSÃO
De acordo com o pastor Eurico Bergtén, “por meio dos símbolos do espírito Santo podemos focalizar importantes detalhes sobre a sua pessoa e sua obra. Através desses símbolos vemos salientadas a limitação humana e a absoluta dependência que temos da operação do Espírito Santo”.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Junior França)
Fones: (85) 3226-2753(Igreja) ADBV. Cel. 8884.4401
E-mail, Orkut e MSN: junior.franca1@hotmail.com 
Twitter: http://twitter.com/#!/Juniorfranca2
Blog: http://joseaugustodefranca.blogspot.com/
Face book: www.facebook.com/profile.php?id=100001877051805

Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.

Lição 1 - 2º Trimestre 2011 QUEM É O ESPÍRITO SANTO. 03 de Abril de 2011


LEITURA BÍBLICA: João 14.16,17, 26.
16 Eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Auxiliador, o Espírito da verdade, para ficar com vocês para sempre. 17 O mundo não pode receber esse Espírito porque não o pode ver, nem conhecer. Mas vocês o conhecem porque ele está com vocês e viverá em vocês. 26 Mas o Auxiliador, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará com que lembrem de tudo o que eu disse a vocês. João 6.13-15: {1313 Eles ajuntaram os pedaços e encheram doze cestos com o que sobrou dos cinco pães. 14 Os que viram esse milagre de Jesus disseram: — De fato, este é o Profeta que devia vir ao mundo! 15 Jesus ficou sabendo que queriam levá-lo à força para o fazerem rei; então voltou sozinho para o monte.

INTRODUÇÃO
O Espírito Santo é a terceira Pessoa da Trindade por cujo poder o universo foi criado. Ele pairava por sobre a face das águas e participou da glória da criação. (Gen. 1.2; Jó 26.13; Sal. 33.6). O Dr. Denio escreveu: O Espírito Santo, como divindade inseparável em toda a criação, manifesta sua presença pelo que clamamos as leis da natureza. Ele é o princípio da ordem e da vida, o poder organizador da natureza criada. Todas as forças da natureza são apenas evidências da presença e operação do Espírito de Deus. As forças mecânicas, a ação química, a vida orgânica nas plantas e nos animais, a energia relativa à ação nervosa a inteligência e a conduta moral são apenas evidências da imanência (Que existe sempre num dado objeto e é inseparável dele) de Deus, da qual o Espírito Santo é o agente.

1. A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO.
A Paracletologia divide-se, no estudo da Bíblia, em dois períodos: o do Antigo e do Novo Testamento. No primeiro, as atividades e as manifestações do Espírito Santo eram esporádicas, específicas e em tempos distintos. No segundo, começa no dia de pentecoste, quando suas atividades se concretizam direta e continuamente, através da Igreja. No Antigo Testamento, Ele se manifestava em circunstâncias especiais. No Novo Testamento, veio para morar nos corações dos crentes e enchê-los do seu poder. No Antigo Testamento, tinha-se um conhecimento limitado do Espírito Santo, pois o viam como um poder impessoal vindo da parte de Deus. Porém, no Novo Testamento, essa idéia foi aclarada quando Ele se manifestou de modo pessoal, racional e direto, ainda que invisível.
O Espírito Santo é revelado no antigo testamento de três maneiras: primeira, como Espírito criador ou cósmico, por cujo poder o universo e todos os seres foram criados: segunda, como Espírito dinâmico ou doador de poder; terceira como Espírito regenerador, pelo qual a natureza humana é transformada.
O Espírito é executivo da Divindade, operando tanto na esfera física como na moral. Por intermédio do Espírito, Deus criou e preserva o universo. Por meio do Espírito – “o dedo de Deus” (Lc 11.20) – Deus opera na esfera espiritual, convertendo os pecadores, santificando e sustentando os crentes.
O Espírito Santo é divino. Prova-se sua divindade pelos seguintes fatos: Atributos divinos lhe são aplicados; ele é eterno, onipresente, onipotente, e onisciente ( Heb. 9.14; Sal 139.7-10; Luc 1.35; 1Cor. 2.10,11). Obras divinas lhe são atribuídas, como sejam: criação, regeneração e ressurreição (Gen.1.2; Jó 33.4; João 3.5-8; Rm 8.11). É classificado junto com o Pai e o Filho ( 1Cor. 12.4-6; 2Cor. 13.13; Mat. 28.19; Apoc. 1.4).

2. A ASSEIDADE DO ESPÍRITO SANTO.
A palavra “asseidade” é pouco usada na linguagem cotidiana das nossas igrejas. Trata-se de um termo especial com um significado singular, pois refere-se a Deus. Definem os dicionários bíblicos que se trata de um atributo de Deus pelo qual Ele existe por si mesmo. Portanto, “asseidade” atribui-se exclusivamente ao Ser divino, e o Espírito Santo é a manifestação da divindade.
A existência do Espírito Santo (Hb. 9.14). Se o Espírito Santo existe como ser divino, ele não é uma parte deste, mas é o próprio Deus espírito (Jo. 4.24). Ele tem existência própria, mas isto não significa que esteja separado da divindade. As pessoas da Trindade são distintas em suas manifestações, mas pertencem à mesma essência indivisível e eterna. O Espírito Santo não se originou em nada e em ninguém, pois tem origem em si mesmo. Ele é a expressão da unicidade de Deus. Nós e os anjos fomos criados e, por isso, dependemos do Criador. Mas o espírito Santo não depende e nem precisa de alguém, embora queira e possa livremente relacionar-se com sua criação. Jesus declarou que o Pai tem vida em si mesmo (Jo. 5.26). Se o Pai pertence à mesma essência divina do Filho, o Espírito Santo também possui existência própria e total independência de todas as coisas.
Os atributos do Espírito Santo. Quando nos referimos ao termo “atributos”, falamos de algo que também pertence ao Espírito Santo. De fato, são propriedades qualitativas, jamais adquiridas ou acrescentadas, mas pertencentes a Ele eternamente. Destacaremos essencialmente dois atributos:
A imutabilidade. Ela é própria do Espírito Santo. Significa que Ele está livre de toda mudança (Mt.3.6). Tudo o que se diz a respeito dele, como Deus Espírito, é perfeito e imutável. Este atributo não é exclusivo de uma pessoa da Trindade, mas pertence às três (Rm. 1.23; Hb. 1.11).
Eternidade (Hb. 9.14). Ela é um atributo intrínseco divino. Por isso, o autor da Carta aos Hebreus identifica o Espírito Santo como “Espírito Eterno”. Ele transcende a todas as limitações temporais. Dois outros termos ligados à eternidade ilustram e aclaram ainda mais este atributo. O Espírito Santo é infinito e imenso. Por infinidade, entende-se que sua existência não tem fim. Nada confina o Espírito Santo no espaço, nem o retém no tempo. Por imensidade, compreende-se que o espírito é total, pleno e completo. Ele não se divide, mas pode estar presente em toda parte com todo o seu Ser (Sl 139.7-12).

3. A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO.
Um dos atributos da deidade é a personalidade que cada uma das três pessoas divinas possui. Às vezes, atribuímos à personalidade uma forma corpórea. Entretanto, Deus é Espírito, sem necessidade de corpo material. Identifica-se como pessoa alguém que manifeste qualidades, como o falar, o sentir e o fazer alguma coisa racional. Já provamos que o Espírito Santo é um Ser divino e pessoal, e não meramente uma coisa, uma força ou uma energia cósmica.
O Espírito Santo é uma pessoa ou apenas uma influência? Muitas vezes descreve-se o Espírito duma maneira impessoal - como o Sopro que preenche a Unção que unge, e o Fogo que ilumina e aquece a Água que é derramada e o Dom do qual todos participam. Contudo, esses nomes são meramente descrições das suas operações. Descreve-se o Espírito duma maneira que não deixa dúvida quanto à sua personalidade. Ele exerce os atributos de personalidade: mente (Rom. 8.27); vontade (1Cor. 12.11); sentimento (Efés 4.30). Atividades pessoais lhe são atribuídas: Ele revela (2 Ped. 1.21); ensina (João 14.26); clama (Gál. 4.6); intercede (Rom. 8.26); fala (Apoc. 2.7); ordena (Atos 16.6,7); testifica (João 15.26). Ele pode ser entristecido (Efés. 4.30); contra ele pode mentir (At 5.3), e blasfemar (Mat. 12.31,32).
Sua personalidade é indicada pelo fato de que se manifestou em forma visível de pomba (Mat. 3.16) e pelo fato de que ele se distingue dos seus dons (1Cor. 12.11).
Alguns talvez tenham negado a personalidade do Espírito porque ele é descrito como tendo corpo ou forma. Mas é preciso distinguir a personalidade e a forma corpórea (possuir corpo). A personalidade é aquilo que possui inteligência, sentimento e vontade: ela não requer necessariamente um corpo. Além disso, a falta duma forma definida não é argumento contra a realidade. O vento é real apesar de não possuir forma. (João 3.8).
Não é difícil formar um conceito de Deus Pai ou do Senhor Jesus Cristo, mas alguns têm confessado certa dificuldade em formar um conceito claro do Espírito Santo. A razão é dupla: Primeiro, nas Escrituras as operações do Espírito são invisíveis, secretas, e internas; segundo, o Espírito Santo nunca fala de si mesmo nem se apresenta si mesmo. Ele sempre vem em nome de outro. Ele se oculta atrás do Senhor Jesus Cristo e nas profundezas do nosso homem interior. Ele nunca chama a atenção para si própria, mas sempre para a vontade de Deus e para obra salvadora de Cristo. “Não falará de si mesmo” (João 16.13).
O Espírito Santo é uma personalidade distinta e separada de Deus, o Espírito procede de Deus, é enviado de Deus, é dom de Deus aos homens, No entanto, o Espírito não é independente de Deus. Ele sempre representa o único Deus operando nas esferas do pensamento, da vontade. O fato de o Espírito poder ser um com Deus e ao mesmo tempo ser distinto de Deus é parte do grande ministério da Trindade.

CONCLUSÃO
O Espírito veio para habitar em Cristo, não somente para suas próprias necessidades, mas também para que ele o derramasse sobre todos os crentes. Depois da ascensão o Senhor Jesus exerceu a grande prerrogativa messiânica que lhe foi concedida, enviar o Espírito sobre outros. Portanto, ele concede a bênção que ele mesmo recebeu e desfruta, e nos faz coparticipantes com ele mesmo. Assim é que não somente lemos acerca do dom, mas também da “comunhão” do Espírito Sano, isto é, participando em comum do privilégio e da bênção de ser o Espírito de Deus concedido a nós. Não somente comunhão dos crentes uns com os outros mas também com Cristo; eles recebem a mesma unção que ele recebeu. É como a unção preciosa sobre a cabeça de Arão, que desceu sobre a barba e até à orla de seus vestidos. Todos os membros do corpo de Cristo, como reino de sacerdotes, participam da unção do Espírito que mana da sua cabeça, nossos grande Sumo Sacerdote que subiu aos céus.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Junior França)
Fones: (85) 3226-2753(Igreja) ADBV. Cel. 8884.4401
E-mail, Orkut e MSN: junior.franca1@hotmail.com
Twitter: http://twitter.com/#!/Juniorfranca2
Blog: http://joseaugustodefranca.blogspot.com/
Face book: www.facebook.com/profile.php?id=100001877051805

Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.

sábado, 12 de março de 2011

Lição 13 - 1º Trimestre 2011 PAULO TESTIFICA DE CRISTO EM ROMA. 27 de Março de 2011


LEITURA BÍBLICA: Atos 27.18-25
18 E a terrível tempestade continuou. No dia seguinte começaram a jogar a carga no mar. 19 E, no outro dia, os marinheiros, com as próprias mãos, jogaram no mar uma parte do equipamento do navio. 20 Durante muitos dias não pudemos ver o sol nem as estrelas, e o vento continuava soprando forte. Finalmente perdemos toda a esperança de nos salvarmos. 21 Fazia muito tempo que eles não comiam nada. Então Paulo ficou de pé no meio deles e disse: — Homens, vocês deviam ter dado atenção ao que eu disse e ter ficado em Creta; e assim não teríamos tido toda esta perda e este prejuízo. 22 Mas agora peço que tenham coragem. Ninguém vai morrer; vamos perder somente o navio. 23 Digo isso porque, na noite passada, um anjo do Deus a quem pertenço e sirvo apareceu a mim 24 e disse: “Paulo, não tenha medo! Você precisa ir até a presença do Imperador. E Deus, na sua bondade, já lhe deu a vida de todos os que estão viajando com você.” 25 Por isso, homens, tenham coragem! Eu confio em Deus e estou certo de que ele vai fazer o que me disse.

INTRODUÇÃO
A viagem a Roma começou no início do Outono de 60 d.C. Os três meses do inverno foram passados em Malta. Chegaram a Roma no início da primavera de 61 d.C. A viagem marítima foi feita em três navios diferentes: um de Cesaréia até Mirra; outro de Mirra até Malta; e o terceiro de Malta até Potéoli. Pouco depois de partirem de mirra, desencadeou-se um vento muito forte contra eles, o navio foi arrastado para fora do itinerário e depois de muitos dias não sobrou esperança alguma. Deus, porém, que dois anos antes em Jerusalém dissera a Paulo que este testificaria em Roma (23.11), agora apareceu de novo a Paulo para lhe assegurar que a promessa divina seria cumprida (27.24). E foi mesmo.

1. VIAGEM DE PAULO A ROMA. (27.1-28.10)
A cidade de Roma, fundada 753 a.C., sobre sete montes, 25 Km distante da foz do rio Tigre, atualmente está construída em uma planície ao norte dos sete montes. A cidade, durante muito tempo, senhora do mundo, é hoje a capital da Itália. As ruínas do Coliseu ainda existem lá, como monumento comemorativo de grande número de mártires cristãos que eram lançados às feras. Era um magnífico anfiteatro, comportando 80.000 pessoas, onde se faziam os combates de gladiadores. As catacumbas de Roma, galerias subterrâneas de 3 metros de altura, de 2 metros de largura e de comprimento de alguns quilômetros, serviam de refúgio, de lugar para os cultos e de sepultamento dos crentes primitivos. Todavia havia muitos judeus em Roma por ocasião da visita de Paulo, At 28.17. O apóstolo aí estava preso pelo espaço de dois anos, habitando na sua própria casa alugada, com um soldado a guardá-lo, At 28.16,30. A esse soldado estava ele ligado com cadeias, segundo o costume romano, At 28.20; Ef 6.20; Fp 1.13. No reinado de Cláudio, deu-se o martírio de Tiago, irmão de João, At 12.1,2. Nero governava, quando Paulo apelou para César, At 25.11. Cinco das epístolas de Paulo foram escritas de Roma, uma não muito antes da sua morte. Nesse tempo a população da cidade era de 1.200.000 habitantes, a metade sendo escravos e uma grande parte das pessoas livres vivendo de esmolas. Não há palavras para descrever o luxo, a devassidão e os crimes desta época. Tito, general do exército da destruição de Jerusalém, profetizada em Mateus 24, e que aconteceu no ano 70, era depois imperador. Constantino, em 303 d.C. findou com a cruel perseguição dos cristãos, permitindo o livre exercício do seu culto.
A tempestade e o naufrágio. A viagem a Roma foi feita em três embarcações: um navio costeiro os levou de Cesaréia a Mirra, na costa sul da Turquia (Ásia Menor); um navio cargueiro (que levava cereais na rota regular de Alexandria, no Egito, a Roma) acabou naufragando em Malta; e outro navio os levou de Malta a Potéoli (Pozuoli), na baía de Nápoles. Lucas fez uma clássica descrição dessa viagem memorável. Eles começaram a viagem no final do período favorável à navegação (que cessava durante o inverno, a partir da metade de novembro) e, quando chegaram a Creta, “o Dia do Jejum” (27.9; o dia da expiação, entre setembro e outubro) já havia passado. Enquanto buscavam um porto seguro para passar o inverno, o vento sul favorável mudou para um temido vento “Nordeste”. Por duas semanas foram levados pela tempestade, sem saberem onde estavam (27.20; eles marcavam sua posição pelo sol e pelas estrelas).
Paulo, o prisioneiro, revelou uma autoridade extraordinária (21-25, 30-32,33-36,42-43),dando esperança e coragem às 276 pessoas a bordo. Deus os conduziria em segurança, pois Paulo precisava comparecer perante o Imperador (23-24). Quando o navio naufragou, todos conseguiram chegar à praia numa ilha que descobriram ser Malta.
Paulo causou um impacto no povo daquela ilha, sobrevivendo a uma picada de cobra, e curando o pai do chefe da ilha. Assim, passou-se o inverno e, na terceira fase da viagem, chegaram com segurança a Potéoli, onde foram recepcionados por cristãos.

2. O EVANGELHO É PROCLAMADO NA CAPITAL DO IMPÉRIO. (At. 28.16-31)
Finalmente, então, Paulo chegou a Roma, mas não da forma que imaginava. Ele pôde morar por sua conta, guardado por um soldado. E durante dois anos deu testemunho de Jesus na capital do Império, como Deus havia prometido. Já havia muitos cristãos em Roma (veja as saudações de Paulo em Romanos 16, escritas três anos antes). Os dois anos de Paulo em Roma foram muito frutíferos e até mesmo alcançaram o palácio imperial (Fp 4.22). Enquanto estava em Roma, escreveu as epístolas aos Efésios, aos Filipenses, aos Colossenses e a Filemom.
A vida de Paulo posterior a Atos dos Apóstolos. Aceita-se, geralmente, que Paulo foi absorvido por volta de 61 ou 62 d.C. Sabemos que planejara continuar viagem até a Espanha (Rm 15.28). Tendo por base a tradição, é possível que Paulo tenha feito a quarta viagem missionária à Espanha, à Grécia e à Ásia Menor em 63-67 d.C. e que tenha escrito as epístolas a Timóteo e Tito durante esse tempo. Depois, foi novamente preso, levado de volta a Roma e decapitado por volta de 67 d. C.

CONCLUSÃO
O ministério de Paulo durou cerca de 30 anos. Durante esses anos, ganhou grande número de pessoas para Cristo. Em muitas ocasiões, Deus o ajudou com milagres. Foi perseguido em quase todas as cidades. Repetidas vezes foi atacado pelas multidões que tentavam matá-lo. Foi espancado, açoitado, encarcerado, apedrejado e expulso de cidade em cidade. Além de tudo isso, tinha que lutar com o “espinho na carne” (2Co 12). Seus sofrimentos são quase incríveis. Cremos que foi o Espírito Santo quem lhe deu poder sobrenatural para viver em circunstâncias tão adversas e, em meio aos seus sofrimentos, levar milhares de pessoas a Cristo.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Junior França)
Fones: (85) 3226-2753(Igreja) ADBV. Cel. 8884.4401
E-mail, Orkut e MSN: junior.franca1@hotmail.com Twitter: http://twitter.com/#!/Juniorfranca2
Blog: http://joseaugustodefranca.blogspot.com/
Face book: www.facebook.com/profile.php?id=100001877051805

Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.



quarta-feira, 9 de março de 2011

Lição 12 - 1º Trimestre 2011 AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO. 20 de Março de 2011



LEITURA BÍBLICA: Atos 13.1-5; 46-49.
1. Na igreja de Antioquia havia os seguintes profetas e mestres: Barnabé; Simeão, chamado “o Negro”; Lúcio, de Cirene; Manaém, que havia sido criado junto com o governador Herodes; e Saulo. 2. Certa vez, quando eles estavam adorando o Senhor e jejuando, o Espírito Santo disse: — Separem para mim Barnabé e Saulo a fim de fazerem o trabalho para o qual eu os tenho chamado. 3. Então eles jejuaram, e oraram, e puseram as mãos sobre Barnabé e Saulo. E os enviaram na sua missão. 4. Barnabé e Saulo, tendo sido enviados pelo Espírito Santo, foram até a cidade de Selêucia e dali embarcaram para a ilha de Chipre. 5. Quando chegaram à cidade de Salamina, começaram a anunciar a palavra de Deus nas sinagogas. E eles tinham João Marcos para ajudá-los no trabalho missionário. {45} {46}46 Porém Paulo e Barnabé falaram com mais coragem ainda. Eles disseram: — Era necessário que a palavra de Deus fosse anunciada primeiro a vocês que são judeus. Mas, como vocês não querem aceitá-la e acham que não merecem receber a vida eterna, então agora nós vamos anunciar a palavra aos não judeus. 47 Pois esta é a ordem que o Senhor Deus deu a nós, o seu povo:
“Eu coloquei você como luz para os outros povos, a fim de que você leve a salvação ao mundo inteiro.” 48 Quando os não judeus ouviram isso, ficaram muito alegres e começaram a dizer que a palavra do Senhor era boa. E creram todos os que tinham sido escolhidos para ter a vida eterna. 49 A palavra do Senhor se espalhou por toda aquela região.

INTRODUÇÃO
Paulo é considerado o maior missionário do Cristianismo, pelo muito que realizou em pouco tempo. Por falar as principais línguas da época e possuir uma cultura invejável, tinha o livre acesso à sociedade gentílica de qualquer nação. Por isso, pregou no Areópago, em Atenas, lugar sagrado dos filósofos gregos.
Paulo realizou, ao todo, quatro viagens missionárias, levando-se em conta que, ao ser enviado preso para Roma, aproveitou a oportunidade, em todos os lugares em que o navio aportava, para pregar o Evangelho. Aprova disso está na grande obra que realizou na ilha de Malta, onde ganhou todos os seus moradores para Jesus.

1. A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA.
O ponto de partida da primeira viagem de Paulo foi Antioquia da Síria (At 13.1-4). Barnabé e Marcos o acompanharam. Selêucia era uma cidade portuária, onde Paulo e seus companheiros embarcaram.
Chipre era a terra natal de Barnabé (At 4.36), região das primeiras atividades missionárias de Paulo. Em Salamina, anunciaram a Palavra de Deus nas sinagogas (At 13.3,4). Depois, atravessaram a ilha até o outro extremo dela, chegando a Pafos (13. 6-12), onde o apóstolo dos gentios pregou para o procônsul Sérgio Paulo e enfrentou Elimas, o mágico, que se opôs à pregação do Evangelho. Mas a mensagem divina triunfou e o encantador ficou cego por um determinado tempo.
Galácia do Sul (Pisídia e Licaônica). Depois, Paulo deixou a ilha e seguiu para o continente, passando por Perge, cidade da Panfília. Marcos se assombrou com a hostilidade daquela sociedade pagã e voltou para a casa de sua mãe, em Jerusalém (13.13,14; 12.12). Na sinagoga de Antioquia da Pisídia, o apóstolo dos gentios pregou aos judeus.
Expulso de Antioquia da Pisídia, Paulo foi para Icônio (At 13.50; 14.1-5). Como as hostilidades eram as mesmas da cidade anterior, havendo motim tanto dos judeus como dos gentios, foram para a região da Licaônia, e fundaram igrejas em Listra e Derbe.
A atividade missionária de Paulo em Listra resultou na cura de um coxo (14.8-10). Isso chamou a atenção das multidões, onde o apóstolo dos gentios aproveitou para anunciar a Palavra de Deus. Os judeus de Antioquia da Pisídia e de Icônio o atacaram, e ele foi arrastado da cidade, quase morto (At 14.19).
Depois disso, Paulo e Barnabé foram para Derbe (14.20). De lá, retornaram ao ponto de partida, confirmando as igrejas em Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia (14.22) e estabelecendo pastores nativos em cada uma delas (14.23). Essa primeira viagem começou em 46 e terminou em 48 d.C. e ocupa os capítulos 13 e 14 de Atos.

2. A SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA.
Na segunda viagem missionária, Paulo teve nova companhia. Ele queria ir com Barnabé, mas Barnabé insistiu em levar seu primo Marcos. Paulo discordou, pelo fato de Marcos ter abandonado seus deveres Panfília na viagem anterior. Aparentemente, eles trocaram palavras ásperas (At 15.39), e Barnabé seguiu para Chipre junto com Marcos.
Paulo escolheu Silas para se juntar a ele, e eles foram para Síria e, em seguida, para Tarso, cidade natal de Paulo e depois Derbe.
Depois eles foram para Listra, a cidade onde Paulo tinha sido apedrejado. Lá eles conheceram Timóteo, um jovem que, junto com a mãe e a avó, tinha anteriormente se convertido ao cristianismo, possivelmente pela pregação de Paulo e Barnabé.
Os cristãos locais falaram tão bem de Timóteo que Paulo decidiu leva-lo junto. Nessa viagem, ele estabeleceu igrejas na Galácia e em diversas cidades da Grécia e da Macedônia, seguiram Mísia e tentaram ir a Bitínia, “mas o Espírito de Jesus não lhe permitiu” (At 16.7). Então, partiram para Trôade (At 16.8), incluindo Corinto, Filipos e Tessalônica, para as quais mais tarde escreveu cartas. Fez uma passagem rápida por Éfeso, mas só estabeleceu uma igreja ali na viagem seguinte.
Em Atenas pregou seu famoso sermão no Areópago, o lugar onde os intelectuais de Atenas se reuniam. Os gregos edificavam santuários para dezenas de deuses. Para o caso de esquecerem algum deus e deixa-lo irritado, eles edificaram um santuário dedicado ao “deus desconhecido”. Paulo fez um jogo intelectual tipicamente grego quando lhes disse que estavam adorando a Deus o tempo todo: eles só não sabiam disso. Alguns ficaram tão fascinados com esse sofismo que quiseram saber mais sobre os ensinos cristãos, mas Paulo não obteve sucesso em estabelecer uma igreja ali, pelo menos não uma igreja que tenha sobrevivido por muito tempo (At 17.22 em diante).
Nessa viagem, o relacionamento com Timóteo ficou tão próximo que pelo resto da vida de Paulo eles viveram como pai e filho. Paulo até mesmo se referia a ele como filho com frequência (1 Co 4.17).

3. TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA.
A terceira viagem missionária também começou em Antioquia. Seus companheiros costumeiros eram Silas e Timóteo, mas de vez em quando eles saíam para viagens paralelas com a bênção de Paulo. Embora Paulo tenha visitado diversos locais, a ênfase principal dessa viagem foi Éfeso, onde permaneceu durante dois anos e três meses (At 19.8,10). Assim como a primeira, essa viagem terminou em Jerusalém.
Paulo começou a terceira viagem a partir de Antioquia da Síria, como fez nas duas primeiras (At 13.2-4; 15.35-40; 18.23). Novamente, Paulo viaja para Corinto, onde passou três meses (20.3), visitou as igrejas da Macedônia (20.1,2), até chegar a Mileto, depois de passar cinco dias em Filipos. Depois, segue para Cesaréia, passando pela Fenícia, e, em seguida, chega à Cidade Santa, onde é preso pelos judeus (At 21.1-8, 27-36).

4. QUARTA VIAGEM.
Paulo é preso em Jerusalém. Isso aconteceu no Templo (21.27), Ele se defendeu diante do povo e do Sinédrio. É enviado para Cesaréia, onde se apresenta diante de Félix, Festo e Agripa II.
Como Paulo apelou para César, na condição de prisioneiro romano, partiu de Cesaréia com destino a Roma. Foi uma viagem muito difícil. Era inverno, e o navio naufragou em Malta, onde esteve três meses. Até que chegou à capital do império em 62 d.C.
Da capital do Império, escreveu as seguintes cartas: Efésios, Colossenses e Filemon, em 62 d.C; Filipenses, em 63 d.C. Entre 76 e 68: 2 Timóteo, após o incêndio de Roma, quando estava preso pela segunda vez, durante a sua condicional. Em 64 d.C., escreveu da Macedônia: 1 Timóteo e a epístola a Tito.

CONCLUSÃO
Paulo não possuía os recursos de que dispomos na atualidade fez muito mais do que todos nós juntos. Ele andava, na maioria das vezes, a pé, ou em ovelhas embarcações marítimas, ocasião em que enfrentou diversos perigos, tanto dos salteadores, nas estradas, como nos mares, por causa das tempestades e dos piratas. Em todas as viagens que empreendeu, Paulo defrontou-se com muitas perseguições. Uma vez, foi apedrejado até considera-lo morto. Em Filipos, apesar de ser um cidadão romano, foi despido e apanhou publicamente. No entanto, em vez de reclamar, na prisão daquela localidade, glorificou a Deus e ganhou o carcereiro para Jesus.
Paulo, por tudo o que sofreu, durante o exercício do seu ministério como apóstolo dos gentios, tornou-se o modelo para todos nós. Basta, agora, descruzarmos os braços, orarmos, buscarmos a direção divina e realizarmos a obra que o Senhor Jesus nos confiou, desde o momento em que o aceitamos como nosso salvador.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Junior França)
Fones: (85) 3226-2753(Igreja) ADBV. Cel. 8884.4401
E-mail, Orkut e MSN: junior.franca1@hotmail.com Twitter: http://twitter.com/#!/Juniorfranca2
Blog: http://joseaugustodefranca.blogspot.com/
Face book: www.facebook.com/profile.php?id=100001877051805

Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.


domingo, 6 de março de 2011

Esboço - A REMOÇÃO DE CINCO MULETAS IMPORTANTES NA VIDA DE DAVI



Leitura bíblica 1Sm. 19.9-10
9 Um dia um espírito mau mandado pelo Senhor dominou Saul. Ele estava sentado em casa, com a lança na mão, e Davi estava ali tocando lira. 10 Saul tentou espetar Davi na parede com a sua lança, mas ele se desviou, e a lança ficou fincada na parede. Então Davi correu e escapou.

Introdução
Esta foi então a segunda vez que Saul atacou Davi com uma lança. Com esta atitude de Saul, Davi fugiu, e escapou, porque agora seria o seu meio de sobrevivência, fugir de tudo e de todos, pois sua vida agora corria perigo de morte. Deus permite que as muletas de Davi sejam retiradas para que Davi possa ver muito além das montanhas. O socorro e a sua confiança deveria vim do Senhor que fez os céus e a terra.
A primeira muleta que Davi perdeu foi a muleta de uma boa posição.
1) Ele entrará no exército de Saul, provara ser um soldado fiel.
2) Assumiu uma posição no exército. Comandante. 1Sm 18.5.
3) Como oficial comandante de mil homens. 1Sm 18.13.
4) O conforto do palácio.
5) O respeito dos servos.

A muleta seguinte removida por Deus é a esposa de Davi.
1) Perdeu o amor da mulher que lhe amava. 1Sm 18.20
2) O aconchego do seu lar
3) O conforto do seu quarto

A muleta da qual ele se apoiava, seu conselheiro, o profeta Samuel.
1) Deus tirou de Davi o seu conselheiro e amigo, Samuel. 1Sm 20.1
2) Perdeu a orientação que Samuel lhe dava.

O jovem guerreiro calmo e confiante de outrora está sentindo a pressão, pois ele sentia que a morte o perseguia de perto. 1Sm 20.3

A muleta da amizade entre Davi e Jônatas.
1) Seu amigo mais íntimo
2) Um amigo fiel
3) Uma pessoa aquém ele amava.

Davi perde o amor-próprio.
1) De fato é o ponto mais baixo na vida da pessoa.
2) Levantou-se Davi naquele dia e fugiu de diante de Saul, e foi a Aquis, rei de Gate. 1Sm 21.20
3) O medo de Davi leva-o a ficar como louco na frente do rei Aquis. 1Sm 21.12-13.

Quando cada uma de suas muletas é removida, as coisas começam a balançar e chegamos ao fundo do poço.

Conclusão
Quando crianças, nos apoiamos em nossos pais. Na escola, nos professores, colegas e até na própria educação. Quando nos encaminhamos na direção de algum ideal ou alvo, nos apoiamos na nossa esperança para o futuro. Quando chegamos à idade adulta, nos apoiamos em nosso trabalho ou profissão, nosso cônjuge ou nossa segurança financeira. Podemos apoiar-nos em um amigo mais velho que é como um pai para nós. Todas essas coisas se transformam em muletas e podem prejudicar nossas vidas. As muletas mantêm o nosso foco horizontal e nos paralisa o andar pela fé, elas nos oferecem alívio apenas temporário, precisamos ter uma visão vertical e orarmos desta forma:
Pai, quero conhecer-te, mas o meu covarde coração teme desistir dos seus brinquedos. Não consigo afastar-me deles sem sangrar por dentro e não tento ocultar de ti o terror dessa separação. Venho tremendo, mas venho.
Por favor, arranca do meu coração todas essas coisas às quais há tanto tempo venho me apegando e que se tornaram uma parte do meu eu, para que possa entrar e nele habitar sem qualquer rival. Depois farás glorioso o lugar em que teus pés pisam. Então meu coração não necessitará do sol para brilhar, pois tu serás a sua luz e nele não haverá noite.
“Em nome de Jesus, amém”.

sábado, 5 de março de 2011

Reflexão: O poder sobrenatural da língua, a arma que tem destruído muitos cristãos.



Introdução
De que forma está sendo usada a língua, nestes últimos momentos que antecede a volta de Cristo, está sendo usada para o batismo com Espírito Santo, para proclamar o Reino de Deus, para suplicar a sua misericórdia sobre as nossas vidas, para abençoar aqueles que nos maldizem. Ela esta sendo usada em prol dos seus interesses, quem sabe para amaldiçoar o seu irmão, mentir, enganar, chamar palavrões.

"Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo"" (3:1). Os cristãos a quem Tiago se dirigia eram afligidos por atitudes carnais que criavam discórdia e divisão entre eles. Alguns praticavam uma religião exterior, que não vinha do coração (1:21-27). Eles tratavam as pessoas de modo diferente, baseado na sua riqueza (2:1-7). Eles eram perturbados por guerras, contendas e cobiça (4:1-4). Alguns estavam falando mal e julgando deslealmente seus irmãos (4:11-12).
"Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo"" (3:2). De todas as tentações que enfrentamos, a mais persistente e difícil é a tentação de dizer alguma coisa que não devemos. Algumas pessoas lutam para eliminar palavrões e piadas sujas de seu falar (Efésios 4:29). Outros, despreocupadamente, mostram desrespeito pelo nome do Senhor, proferindo frases como “Meu Deus!”, ou “Meu Deus do Céu!” sem parar para pensar que eles estão tratando o nome do Santo Deus como se não fosse nada mais do que uma expressão comum de surpresa ou desgosto. Deus merece nosso completo respeito (Salmo 111:9-10). Muitos usam a língua para espalhar boatos e fazer acusações sem fundamento (Provérbios 16:28; 1 Timóteo 5:13). Deste modo, eles podem destruir a reputação de pessoas boas, criar discórdia entre irmãos, e até impedir a divulgação do evangelho (1 Coríntios 3:3; 1 Tessalonicenses 2:15-16). Tais pessoas não são seguidoras de Cristo, mas do diabo, o pai das mentiras e o maior acusador de todos (João 8:44; Apocalipse 12:9-10; 22:8). E todos nós batalhamos contra a tentação de falar antes de pensar, talvez uma palavra áspera ou crítica usada desnecessariamente, talvez uma expressão de raiva ou ódio. Uma simples palavra mal empregada pode levar uma nação à beira da guerra, destruir uma amizade de toda a vida, desfazer uma família, arruinar um casamento ou esmagar o auto-respeito de uma criança. "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar" (Tiago 1:19).
"Ora, se pomos freios na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro. Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro. Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes cousas. Vede como uma fagulha põe em brasa tão grande selva! Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno"(3:3-6). A língua é um pequeno membro do corpo, mas exerce um poder destruidor que ultrapassa todos os outros. Como o leme de um navio ou freio na boca de um cavalo, este pequeno membro é incrivelmente poderoso. Como uma faísca pode iniciar um fogo que destruirá uma floresta, assim a língua descontrolada pode destruir uma alma e criar uma miséria terrível para outros.
"Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero" (3:7-8). Os animais podem ser treinados. Um cão pode ser ensinado a sentar-se absolutamente imóvel no meio de uma multidão de pessoas, e não se moverá enquanto seu dono não o chamar. Mas a língua precisa ser sempre mantida sob supervisão. Nunca podemos deixá-la sem a rédea ou abrir sua gaiola e deixá-la livre. Temos que manter domínio constante sobre nossas línguas para evitar o dano terrível que elas são capazes de causar.
"Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas cousas sejam assim. Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce" (3:9-12). Uma fonte de água só pode produzir um tipo de água. Uma planta só pode produzir o fruto que Deus pretendia. A língua, então, deve ser usada somente para adorar a Deus e falar as coisas edificantes que ele nos ensina. Quando é usada para amaldiçoar os homens, que são criados à imagem de Deus, o propósito do Criador está sendo pervertido e esquecido.
Conclusão
Entristece-nos, ao ver que muitos perderão a sensibilidade do Espírito e usa a língua como arma para destruí a sua intima comunhão com Deus, afastando assim o Espírito Santo de suas vidas, pois como Ele poderá habita em um coração cheio de peçonha mortal. Por causa desta arma mortal, muitos não têm recebido a promessa de Joel, pois o coração não poderá receber a pureza do Espírito Santo.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Lição 11 - 1º Trimestre 2011 O PRIMEIRO CONCÍLIO DA IGREJA DE CRISTO. 13 de Março de 2011


LEITURA BÍBLICA: Atos 15.6-12
6. Então os apóstolos e os presbíteros se reuniram para estudar o assunto. 7. Depois de muita discussão, Pedro se levantou e disse: — Meus irmãos, vocês sabem que há muito tempo Deus me escolheu entre vocês para anunciar o evangelho aos não judeus a fim de que eles pudessem ouvir e crer. 8. E Deus, que conhece o coração de todos, mostrou que aceita os não judeus, pois deu o Espírito Santo também a eles, assim como tinha dado a nós. 9. Deus não fez nenhuma diferença entre nós e eles; ele perdoou os pecados deles porque eles creram. 10. Então por que é que vocês estão querendo pôr Deus à prova, colocando uma carga nas costas dos que agora estão crendo? E essa carga nem nós nem os nossos antepassados pudemos carregar. 11. Pelo contrário, por meio da graça do Senhor Jesus, nós, judeus, cremos e somos salvos do mesmo modo que os não judeus. 12. Então todos os que estavam ali ficaram calados e escutaram Barnabé e Paulo contarem todos os milagres e maravilhas que Deus tinha feito por meio deles entre os não judeus.

INTRODUÇÃO
Ao retornar da primeira viagem, Paulo deparou com um problema sério no meio dos judeus cristãos. Ele havia descoberto a fórmula da transculturação, ou seja, evangelizar os gentios sem judaizar. Os radicais que permeavam a Igreja, os judaizantes, queriam que esses novos crentes seguissem os costumes, desejavam impor uma carga muito pesada aos gentios, a qual nem os seus próprios pais suportaram. Por isso, o Espírito Santo atuou naquelas decisões, em prol dos novos conversos, e nós, hoje, somos também beneficiados por elas.
Calcula-se que esta reunião em Jerusalém aconteceu em 49 d.C. Era assunto sério. Se os membros do partido dos fariseus (v. 5 ) estivessem com a razão, muitos cristãos de Antioquia, que não eram judeus, não poderiam ser salvos, e todo o trabalho ( At 14.26 ) de Paulo e Barnabé entre os não judeus teria sido em vão e até mesmo contra a vontade de Deus.

1. O QUE É UM CONCÍLIO.
[Do lat. concilium, reunião, assembléia] Reunião convocada pelos representantes de uma igreja para deliberar acerca de uma linha de ação comum e pugnar pela ortodoxia doutrinária. Em qualquer concílio eclesiástico, a Palavra de Deus deve ter em tudo a primazia. Caso contrário: o primado humano sufocará e acabará por extinguir a influência do Espírito Santo.
Concílio. Assembléia magna para deliberar sobre aspectos de doutrina ou de costumes da vida cristã. Porque vos entregarão aos c, Mc 13.9 (ARC).
Concílio de Jerusalém. Esse é o nome comumente dado à reunião efetuada por delegados enviados pela igreja de Antioquia (liderados por Paulo e Barnabé) com os apóstolos e anciãos da igreja de Jerusalém, a fim de discutir os problemas originados pelo grande influxo de convertidos gentios na igreja (At 15.2-29). Muitos comentaristas identificam essa reunião com aquela que é descrita em Gl 2.1-10; o ponto de vista apresentado neste artigo, porém, é que em Gl 2.1-10 Paulo se refere a uma reunião particular que ele mesmo e Barnabé tiveram com Tiago, o justo, Pedro, e João (provavelmente por ocasião de sua visita para levar alivio aos crentes de Jerusalém, que passavam por período de fome, visita essa mencionada em At 11.30), e na qual reunião os lideres da igreja de Jerusalém deram as destras de comunhão, isto é, reconheceram a chamada e a posição de Paulo e Barnabé para o apostolado entre os gentios.

2. A IMPORTÂNCIA DO CONCÍLIO DE JERUSALÉM.
Motivo. O rápido progresso do evangelho entre os gentios, em Antioquia da Síria (At 11.19s) e em Chipre e na Ásia Menor (At 13.4-14) confrontou os crentes judaicos conservadores da Judéia com um sério problema. Os apóstolos haviam aquiescido (Consentir) com a evangelização da família de Cornélio, pelo ministério de Pedro, devido a mesma haver sido acompanhada por sinais evidentes da aprovação divina (At 10.1-11), porém se a propagação do evangelho entre os gentios prosseguisse no mesmo ritmo, dentro em pouco haveria mais gentios do que judeus dentro da igreja, o que parecia ameaçar, consequentemente, a manutenção do padrão moral do cristianismo. Para esse problema, muitos cristãos judeus apresentaram uma solução simplista. Que os convertidos dentre os gentios fossem aceitos na mesma igreja da mesma maneira que os prosélitos (pagão convertido à doutrina dos judeus) dentre os gentios vinham sendo aceitos na comunidade de Israel: mediante a circuncisão e a aceitação da obrigação de observar a lei mosaica.
Até então tais condições não haviam sido imposto as aos convertidos dentre os gentios. Evidentemente nenhuma palavra sobre a circuncisão foi dita a Cornélio e seus familiares, e quando Tito, um crente gentio, visitou Jerusalém em companhia de Paulo e Barnabé, em ocasião anterior, a questão de sua circuncisão nem ao menor foi abordada (Gl 2.3). Agora, entretanto, alguns elementos extremamente zelosos pela lei, na igreja de Jerusalém, decidiram fazer pressão sobre os crentes de Antioquia e das igrejas das circunvizinhanças, apresentando-lhes a necessidade de se submeterem à carga da lei. Tal pressão se mostrou tão persuasiva nas igrejas recém-fundadas da Galácia que Paulo teve de enviar a tais igrejas um urgente e violento protesto, atualmente conhecido como Epístola aos Gálatas. Na própria igreja de Antioquia tais judaizantes (como são chamados aqueles elementos) causaram tal controvérsia que os líderes da igreja finalmente resolveram que a questão inteira fosse estabelecida pelas autoridades espirituais superiores, os apóstolos.
O debate foi aberto pelo partido farisaico da igreja de Jerusalém, o qual insistia que os convertidos entre os gentios tinham de ser circuncidados e obrigados a guardar a lei. Depois de muita disputa, Pedro relembrou ao “concilio” que Deus já havia demonstrado qual sua vontade em relação à questão ao conceder seu Espírito a Cornélio e sua família, baseando-se exclusivamente em sua fé. Paulo e Barnabé sustentaram o argumento de Pedro relatando como Deus havia semelhantemente abençoado grande número de crentes gentios por intermédio de seu ministério. A seguir, Tiago, o justo, evidentemente reconhecido como líder da igreja de Jerusalém, sumarizou o debate e expressos seu parecer de que nenhuma condição deveria ser imposta aos convertidos dentre os gentios, além da condição de fé em Cristo, com a qual Deus já se tinha declarado plenamente satisfeito.

3. A CARTA DE JERUSALÉM.
Atos 15.22-29 narra o resultado dessa importante reunião. Os gentios deveriam abster-se das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue e da prostituição. Essas recomendações foram iniciais. Nos anos que se seguiram, Paulo, em suas cartas, trouxe outras ordens aos gentios, de acordo com a necessidade das igrejas às quais escreveu. Em cada carta paulina Deus usa o apóstolo a fim de trazer orientações divinas aos crentes gentios, explicando, em algumas delas, que a guarda da Lei não salva o gentio, e sim a fé em Jesus Cristo. (E.C).
Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos. Esse preceito diz respeito às restrições que se referem aos alimentos sacrificados aos ídolos. Essa matéria foi aprofundada posteriormente por Paulo (Rm 14.13-16).
Proibição do sangue. A proibição de se alimentar de sangue está prevista na Lei de Moisés (Lv 3.17). No entanto, ele era usado como alimento ou bebida pelos gentios.
Abstenção da carne sufocada. Esse preceito está na Lei de Moisés (Gn 9.5; Dt 12.16,23-25). Era muito comum entre os gentios, e ainda hoje, abater animais sem derramamento de seu sangue.
Abstenção da prostituição. O padrão moral deles estava muito aquém do judaico-cristão. Era grande o risco de os gentios convertidos naufragarem nessas práticas licenciosas. Havia nos templos a chamada “prostituição sagrada”.

CONCLUSÃO
Causa-nos estranheza, hoje, quando alguém levanta questões sobre usos e costumes, que, às vezes, sequer aparecem na Bíblia (exceto com interpretações subjetivas de certas passagens isoladas da Bíblia e fora do contexto), como condição para a salvação. Vivemos os bons costumes, porque somos salvos e não para sermos santificados. Tudo o que a consciência acusa, corrompe os bons costumes, viola a santidade e causa escândalo, é pecado.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Junior França)
Fones: (85) 3226-2753(Igreja) ADBV. Cel. 8884.4401
E-mail, Orkut e MSN: junior.franca1@hotmail.com Twitter: http://twitter.com/#!/Juniorfranca2
Blog: http://joseaugustodefranca.blogspot.com/
Face book: www.facebook.com/profile.php?id=100001877051805

Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.