domingo, 8 de julho de 2012

Lição 3 - 3º Trimestre 2012 A MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO. 15 de Julho de 2012



LEITURA BÍBLICA:
Coríntios 15.51-57
Escutem bem este segredo: nem todos vamos morrer, mas todos nós vamos ser transformados, num instante, num abrir e fechar de olhos, quando tocar a última trombeta. Ela tocará, os mortos serão transformados. Pois este corpo mortal precisa ser vestir com o que é mortal; este corpo que vai morrer precisa se vestir com o que não pode morrer. Assim, quando este corpo que morre se vestir com o que não pode morrer, então acontecerá o que as Escrituras Sagradas dizem: A morte está destruída! A vitória é completa! Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu poder de ferir? O que dá à morte o poder de ferir é o pecado, e o que dá ao pecado o poder de ferir é a lei. Mas agradeçamos a Deus, que nos dá a vitória por meio do nosso Senhor Jesus Cristo!

INTRODUÇÃO
O cristão não sofre o aguilhão da morte, porque Cristo retirou esse aguilhão. Não há  vitória na sepultura, pois Cristo, um dia, esvaziará as sepulturas e, em poder, ressuscitará os seus. Como os gregos deviam sentir-se desesperançados quando pensavam na morte! As inscrições nos túmulos gregos e romanos antigos mostram que o maior inimigo deles era a morte, e que não viam esperança além do túmulo. Em Cristo, temos vida e esperança!

1. O QUE É A MORTE
No grego a palavra morte é thanatos que quer dizer separação. A morte separa as partes materiais e imateriais do ser humano. A matéria volta ao pó e a parte imaterial separa-se e vai ao mundo dos mortos, o Sheol-Hades, onde jaz no estado intermediário entre a morte e a ressurreição (Mt 10.28; Lc 12.4; Ec 12.7; Gn 2.7).

Ela rompe as relações naturais da vida material. Não há como relacionar-se com as pessoas depois que morrem. A ideia de comunicação com pessoas que já morreram é uma fraude diabólica.

Ela distingue o temporal do eterno na vida humana. Toda criatura humana não pode fugir do seu destino eterno: salvação ou perdição (Mt 10.28).

A morte como o salário do pecado (Rm 6.23). O pecado, no contexto desse versículo, é representado pela figura de um cruel feitor de escravos que dá a morte como pagamento. O salário requerido pelo pecado é merecidamente a morte. Como pagamento, a morte não aniquila o pecador. A verdade que a Bíblia nos comunica é que a morte não é a simples cessação da existência física, mas é uma consequência dolorosa pela prática do pecado, seu pagamento, a sua justa retribuição. Quando morre, o pecador, está ceifando na forma de corrupção aquilo que plantou na forma de pecado (Gl 6.7,8; 2Cor 5.10). Portanto, a morte física é o primeiro efeito externo e visível da ação do pecado (Gn 2.17; 1Cor 15.21; Tg 1.15).

O homem vive inevitavelmente dentro da esfera da morte e não pode fugir da condenação. Somente quem tem a Cristo e aceitou está fora dessa esfera. Só em Cristo o homem consegue salvar-se do poder da morte eterna. Tiago mostra-nos uma relação entre o pecado e a morte, quando diz: Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte, Tg 1.14,15. O pecado, portanto, frutifica e gera a morte.  A resposta única, clara, evidente e independente de quaisquer idéias filosóficas a respeito da morte é a Palavra de Deus revelada e pronunciada através de Cristo Jesus no Calvário (Hb1.1). Cristo é a última palavra e a única solução para o problema do pecado e a crueldade da morte (Rm 5.17).

2. A VIDA APÓS A MORTE
Se a questão da vida além-morte estivesse fundamentada apenas em teorias e conjecturas filosóficas, ela já teria desaparecido. Mas as provas da crença na imortalidade estão impressas na experiência da humanidade.

Quando Jesus Cristo aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, estava, de fato, desfazendo a morte espiritual e concedendo a vida eterna, a imortalidade (2 Tm 1.10). A vida humana tem uma finalidade superior, uma razão de ser, um desígnio.

Há um governador moral dentro de cada ser humano chamado consciência que rege as suas ações. Sua existência dentro do espírito humano, indica sua função interna, como um sensor moral, aliado à soberania divina.

Os elementos imateriais do ser humano, denunciam o sentido metafísico que compõe a sua alma e espírito. Esses elementos são indissolúveis; portanto, como evitar a realidade da vida além-morte? É impossível! A palavra imortalidade no grego é athanasia e significa literalmente ausência de morte. No sentido pleno, somente Deus possui vida total, imperecível e imortal (1 Tm 1.17). Ele é a Fonte da vida eterna e ninguém mais pode dá-la. No sentido relativo, o crente possui imortalidade conquistada pelos méritos de Jesus no Calvário (2 Tm 1.8-12).

3. MORTE, O INÍCIO DA VIDA ETERNA.
A morte significa sempre separação. A Bíblia fala de morte em vários sentidos, mas sempre a separação é o significado principal. A morte no sentido espiritual é o estado de uma pessoa que vive sem Deus, cujo espírito está morto, isto é, separado de Deus (Ef 2.1).

A morte física significa não somente que a pessoa que morreu foi separada dos seus entes queridos, mas, principalmente, que o seu espírito e a sua alma deixaram o corpo que já morreu (Tg 2.26); A Bíblia fala também da segunda morte (Ap 2.1; 20.6), que significa uma eterna separação de Deus.

Que acontece com o corpo na hora da morte? Com a saída da alma (At 20.9,10) e do espírito (Tg 2.2; Lc 8.54,55), o corpo morre e volta ao pó (Ec 12.7), ou seja, é sepultado e encontra a corrupção. Porém, sendo o corpo uma obra de Deus, feito à sua imagem e semelhança (Gn 1.26), não será aniquilado, mas ressuscitará (1Cor 15.35,38) com uma forma imortal (1Cor 15.53) e espiritual (1Cor 15.44,46).

Quando a Bíblia, ao falar da morte, usa a palavra “dormir”, refere-se ao corpo e nunca à alma ou a espírito (At 13.36; 1Ts4.13,15). É o corpo que dorme o sono da morte até a manhã da ressurreição, quando todos ouvirão a voz de Deus e se levantarão dos seus sepulcros (Dn 12.2).

Que acontece com a alma e o espírito na hora da morte? Quando a Bíblia fala do espírito do homem, jamais se refere ao fôlego (respiração) que se extingue na morte, conforme algumas doutrinas materialistas querem afirmar. Com isso querem eles provar a inexistência de uma vida real após a morte.

A alma e o espírito que deixam o corpo voltam a Deus que os deu (Ec 12,7), isto é, ficam à disposição de Deus para serem encaminhados ao lugar que corresponda à relação que tiveram com o Senhor, na hora da morte, para ali aguardarem o dia da ressurreição. Existe uma casa de ajuntamento destinada a todos os viventes (Jó 30.23), onde mais que qualquer outro lugar, vê-se a diferença entre o justo o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não serve (Ml 3.18). Logo, rendendo o homem o espírito, então, onde está? (Jó 14.10).

O espírito-alma do justo irá para o Paraíso (Lc 23.43), onde gozarão descanso (Ap 14.13), consolação e felicidade (Lc 16.23,25). Por esse motivo é preciosa, à vista do Senhor, a morte dos seus santos (Sl 116.15); Os espíritos dos injustos irão para o Hades, um lugar de tormentos onde aguardarão a ressurreição para o julgamento final (Lc 16.22,23; Ap 20.11,12). Esse lugar é de sofrimento e angústia. Foi para lá que foi Coré com os seus companheiros de rebelião, quando a terra se abriu e os engoliu vivos (Nm 16.3134).

CONCLUSÃO
Em toda a gama da experiência humana, nada há de mais jubiloso e emocionante que ter em  mente que somos seres imortais e eternos. Que não podemos morrer. Seja lá o que aconteça com o nosso corpo, viveremos para sempre. Aqueles dentre nós que têm Jesus como Senhor e Salvador viverão para sempre, por toda a eternidade com Cristo. Os que viram as costas para a verdade da Palavra de Cristo e de sua morte e ressurreição continuarão vivos por toda a eternidade no inferno, separados de Deus. Se a história de Jesus é verídica, a vida é bela, gloriosa, e comtempla diante de si um panorama infinito e infinitamente belo.

Se, porém, a história de Jesus fosse um mito, o mistério da existência seria um enigma sem solução e nada sobraria para a raça humana senão o vazio e o desespero eterno.

Segundo todas as leis das evidências históricas, trata-se de história verídica. Cristo existiu. Cristo existe. Ele é uma pessoa viva. Está ao lado de seu povo, poderoso para orientá-lo e protege-lo, e conduz os seus até o dia da própria ressurreição gloriosa deles.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev. Junior França)
Fones: (85) 3226-2753(Igreja) - Celular: 8616.7122(Oi), 9940.0893(Tim), 55*97*2635(Nextel)
E-mail, Orkut e MSN: junior.franca1@hotmail.com  

Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Coleção Ensino Teológico, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.

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