segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Lição 3 - 4º Trimestre 2011 APRENDENDO COM AS PORTAS DE JERUSALÉM. 16 de Outubro de 2011


LEITURA BÍBLICA:

Neemias 3.1,2,3,6,13-15.
As muralhas da cidade foram reconstruídas da seguinte maneira: Eliasibe, o grande Sacerdote, e os seus colegas sacerdotes reconstruíram o Portão das ovelhas. Depois o inauguraram e puseram os portões nos seus lugares. Eles reconstruíram as muralhas até a torre dos Cem e até a Torre de Hananel; os homens de Jericó construíram o trecho seguinte; Zacur, filho de Inri, construiu o trecho seguinte; o grupo de famílias de Hassenaá construiu o Portão dos peixes. Eles puseram as vigas e os portões nos seus lugares e colocaram os trincos e as trancas; Joiada, filho de Paséia, e Mesulã, filho de Besodias, reconstruíram o Portão Velho. Eles puseram as vigas e os portões nos seus lugares e colocaram os trincos e as trancas; Hanum e os moradores de Zanoa reconstruíram o Portão do Vale. Eles puseram os portões no lugar, colocaram os trincos e as trancas e consertaram quinhentos metros de muralha, até o Portão do Lixo; Malquias, filho de Recabe, governador do distrito de Bete-Haquerém, reconstruiu o Portão do Lixo. Ele pôs os portões no lugar e colocou os trincos e as trancas; Salum, filho de Col-Hozé, governador do distrito de Mispa, reconstruiu o Portão da Fonte. Ele fez uma cobertura, pôs os portões no lugar e colocou os trincos e as trancas. Na represa de Selá, ao lado do jardim do rei, Salum construiu a muralha, até as escadas que descem da Cidade de Davi.

INTRODUÇÃO
Este capítulo descreve a obra como tendo começado do lado norte e indo no sentido anti-horário. A maioria dos lugares mencionados não pode ser identificada atualmente. A Porta das Ovelhas (1), no entanto, ficava no muro norte, extremidade leste; a Porta do Peixe (3), no canto noroeste; a Torre dos Fornos (11), no canto noroeste da cidade de Davi. Pessoas de todo tipo se uniram para a reconstrução. A lista menciona sacerdotes e perfumaristas, ourives e comerciantes, governantes, e também mulheres.

Continuamente reconstruída sobre as suas próprias ruínas, Jerusalém permanece hoje como a cidade eterna do mundo, e comparada à nova Jerusalém, que marcará a consumação dos séculos! Os muros e a forma que Jerusalém tem hoje, são da época dos turcos otomanos. O sultão Suleiman II, o magnífico, em 1542 construiu os muros que ainda hoje cercam a cidade velha. Das doze portas do período bíblico, hoje existem apenas oito, porém com outros nomes: Porta Nova, Porta de Damasco (conforme foto acima), Porta de Herodes, Porta de Santo Estevão, Porta Dourada, Porta de Sião, Porta dos Mouros e Porta de Jafa.

A Bíblia Sagrada, quando trata a respeito da reconstrução dos muros de Jerusalém, no Antigo Testamento no livro de Neemias, menciona as doze portas da cidade com os seus primitivos nomes: Porta do Gado ou Ovelhas, Porta do Peixe(Porta de Damasco), Porta velha (Porta de Jafa), Porta do Vale, Porta do Monturo, Porta da Fonte, Porta do Cárcere, Portas das Águas, Porta dos Cavalos, Porta Orientas, Porta de Mifeade(da atribuição), Porta de Efraim. Cada porta nos traz uma lição espiritual positiva, como veremos. Portas falam de decisões, vontade, escolha.

1. A PORTA DO GADO E A PORTA DO PEIXE.
E levantou-se Eliasibe, o sumo sacerdote, com os seus irmãos, os sacerdotes e edificaram a porta do gado, a qual a consagraram..”.

Os sacerdotes construíram a porta do gado, a qual ficava no lado nordeste de Jerusalém, ao norte do templo, e era usada para levar as ovelhas ao templo, a fim de serem sacrificadas. Os sacerdotes dedicaram ao Senhor a porta, o muro e a torre reparados. Eles sabiam que, a menos que Deus abençoasse a cidade com Sua presença, nenhum muro ou nenhuma porta manteria o povo em segurança (Sl 127.1).

A porta do gado simbolizava consagração, mais tarde recebeu o nome de porta das ovelhas. Ficava nas proximidades do Templo; e do tanque de Betesda. Por essa porta passavam ou nela permaneciam os animais que deveriam ser oferecidos como sacrifícios pelos pecados do povo, de acordo com as exigências da Lei de Moisés.

A porta das ovelhas (v1) lembra-nos do sacrifício de Cristo na cruz (Jo 10). Foi a primeira porta a ser salva, pois sem sacrifício não há salvação. Observe que a Porta das Ovelhas não tem fechaduras nem barras, pois a porta da salvação está sempre aberta para o pecador. Essa foi a única porta consagrada, o que a separa como uma porta especial.


E a porta do peixe edificaram os filhos de Senaa, as quais emadeiraram, e levantaram as suas portas com as suas fechaduras e os seus ferrolhos”.

Na época do primeiro templo, era uma das principais entradas de Jerusalém (2 Cr 33.14). Mercadores traziam peixe de Tiro ou do mar da Galileia para o mercado de peixe (13.16) através dessa entrada, que devia localizar-se perto da porta de Damasco atual.

A Porta do Peixe (v.3) rememora-nos as pessoas que ganham almas como “pescadores de homens” (Mc 1.17), porta da dedicação profética; fala-nos de crescimento, reprodução. Lembra-nos dos pescadores do mar da Galileia chamados por Deus para serem seus discípulos, tornando-se então, pescadores de homens (Mt 4.18-22).

a) A chamada de Eliseu (1 Rs 19.15,16,19-21) – A.T.
b) A chamada de Barnabé e Saulo (At. 13.1,2) – N.T.
c) A chamada de Moisés (Ex.3.10) e as suas desculpas (Ex. 3.11-13; 4.1-12).
d) A chamada de Jeremias (Jr. 15.7) e a sua desculpa.

2. A PORTA VELHA E A PORTA DO VALE.

“E a porta Velha, repararam-na, Jeoiada, filho de Paséia: e Mesulão, filho de Besodéias: estes a emadeiraram e levantaram as suas portas com as suas fechaduras e o seus ferrolhos”.

A porta velha simbolizava a tradição e a história dos hebreus, o tesouro antigo, acerca das gerações de sua origem. No sentido espiritual, de modo figurado, indica-nos hoje, a necessidade do desapego e libertação do passado (2 Cor. 5.17; Ef 4.22-24 e Fp 3.13,14).

A Porta Velha (v.6) fala das veredas antigas e das verdades da Palavra de Deus (Jr 6.16 e 18.15). As pessoas do mundo sempre procuram “as últimas novidades” (At 17.21) e recusam-se a voltar para as verdades fundamentais que realmente funcionam.


“E de noite saí pela porta do vale, para a banda da fonte do dragão, e para a porta do monturo, e contemplei os muros de Jerusalém”.

“A porta do vale reparou-a Hanun e os moradores de Zanda; estes a edificaram, e lhes levantaram as portas com suas fechaduras e os seus ferrolhos. E a porta do monturo, reparou-a Malaquias, filho de Recabe, maioral do distrito de bete-Haquerém...”.

A porta do vale era por onde passavam os esgotos, as águas que se projetavam no vale do Cedrom.

A Porta do Vale (v.13) lembra-nos da humildade diante do Senhor. Filipenses 2 apresenta Cristo descendo das glórias do céu para o vale da limitação humana e até da morte. Nós não gostamos do vale; no entanto, com frequência, Deus nos leva até ele com a finalidade de trazer bênçãos para nossa vida.

3. A PORTA DO MONTURO, DA FONTE DA GUARDA.
A porta do monturo era por onde se processava a remoção do lixo. Essas portas representam a limpeza que deveria haver na cidade de Deus. Por elas saíam todas as impurezas, como que a indicar que a cidade santa deveria estar sempre limpa, assim como o nosso coração deve estar! (Tg 4.8; 2Tm 2.21; 1Jo. 3.2,3).
A Porta do monturo. Aparentemente, essa é a porta através da qual se retira o lixo e o refugo da cidade. Imagine como é difícil restaurar uma porta em um lugar desses! Com certeza, ela fala-nos da purificação de nossa vida (2 Cor 7.1; 
Is. 1.16-17).


E a porta da fonte reparou-a Salum, filho de Col-Hozé, maioral do distrito de Mispa...”.

A porta da fonte simbolizava a bênção divina constante a brotar na nascente. Essa porta ficava ao sul de Jerusalém perto da fonte de Silóe, onde o cego de nascença foi curado por Jesus! (Jo 9.10,11). Espiritualmente simbolizava a realidade dos milagres dos evangelhos profetizados por Isaías (Is 61.1) e realizados por Jesus; poder este delegado para a igreja para a dispensação da graça (Lc. 10.19). A Porta da Fonte (v.15) ilustra o ministério do Espírito Santo; (Jo.7.37-39).


Fala do julgamento de Deus. A palavra hebraica miphkad significa “entrevista, prestação de contas, censo, inspeção”. Ela traz a ideia de passar tropas em revista. Certamente, um dia, o Senhor chamará todas as almas para julgamento.





CONCLUSÃO
É interessante observar a ordem dessas portas: primeiro, há humildade (a Porta do Vale), depois a purificação (a Porta do Monturo) e, depois, o encher-se do Espírito ( a Porta da Fonte). A Porta das Águas (v.26) fala da Palavra do Senhor que purifica crente (Ef 5.26). Observe que essa é a sétima porta citada, e sete é o número bíblico para perfeição – a perfeita Palavra de Deus. Note também que essa porta não precisava de restauração.
Quando revemos essas portas e a ordem delas, vemos que sugerem um quadro completo da vida cristã, da Porta das Ovelhas (salvação) à final, de julgamento. Louvado seja Deus! Que o cristão nunca tenha de enfrentar julgamento por causa de seus pecados (João 5.24).

Reflexão:
Os líderes de Tecoa eram preguiçosos e não ajudavam. Estes homens foram os únicos que não apoiaram o projeto de reconstrução dos muros de Jerusalém. Em qualquer grupo, até mesmo nas igrejas, haverá aqueles que pensam ser muito sábios ou importantes para trabalhar arduamente. O encorajamento não parece dar resultados. Às vezes, a melhor política é ignorá-los. Eles podem pensar que escaparão impunes dessa situação, mas sua inatividade será lembrada por todos aqueles que trabalham arduamente.

Curiosidade Bíblica: As cruzadas iniciaram-se em 1099, Jerusalém foi capturada pelos cruzados, tendo sido estabelecido ali um reino nominalmente cristão. Saladino a reconquistou em 1187, e a cidade ficou principalmente nas mãos dos egípcios até 1517, quando os turcos otomanos assumiram o controle, liderados por Selim I, Em 1542, o sultão Suleiman, o magnificente, reedificou os muros da cidade conforme podem ser vistos atualmente, Os turcos otomanos dominaram a Palestina até à Primeira Guerra Mundial, quando tropas inglesas, comandada pelo general Allenby entraram em Jerusalém em 1917. Depois disso, a Palestina ficou sob o mandato britânico até 1948, quando foi dividida entre árabes e judeus.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev.Junior França)
Fones: (85) 3226-2753(Igreja) ADBV. Cel. 8884.4401/8616.7122
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Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.



3 comentários:

  1. parabens vou copiar para usar aqui na igreja

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