terça-feira, 28 de janeiro de 2014



A travessia do Mar Vermelho

Introdução

Qual foi a primeira dificuldade que o povo de Israel encontrou, depois da saída do Egito? O Mar Vermelho, a sua frente. Ao lado as montanhas e o rei Faraó com seu exercito atrás de si, para levá-los novamente ao Egito. O povo de Deus estava cercado de dificuldades e dos obstáculos dos inimigos. No meio de todos esses obstáculos, porém, Moisés recebeu a ordem de marcha: Dize aos filhos de Israel que marchem. Essa ordem veio como resposta da oração de Moisés, porque o povo estava desanimado. O povo de Deus tem sido provado, em todos os tempos; mas, em todas as dificuldades, o Senhor tem dado uma saída.
Deus não só deu ordem ao seu povo para marchar, como também, lhe deu possibilidade de obedecer as Suas ordens. Assim, ordenou a Moisés para estender a vara e, quando este obedeceu a essa ordem, o mar se dividiu. Deus abriu, então, um caminho pelo meio do mar.

A travessia do mar

Porque Moisés usou a vara? Para fortalecer a fé. O que era a vara para Moisés é hoje o azeite para o ancião, quando vai orar pelos doentes. Tiago 5.13-15.
Depois de aberto o caminho por Deus, que tinha o povo de Deus de fazer? Entrar por meio do caminho que Deus abriu. Continuar a jornada, para a outra banda. Dar graças a Deus, pelo livramento.
O povo de Deus obedeceu à ordem de marchar e salvou a sua vida, das garras de Faraó. Há muitos, neste mundo, que conhecem o caminho de Jeová; mas não querem obedecer, antes, pretendem prosseguir nos seus próprios caminhos, que os levam para a infelicidade e perdição. Há outros que começam bem no caminho do senhor, mas, depois, fazem como a esposa de Ló: param no caminho e morrem, espiritualmente. Outros finalmente recebem a salvação, mas são ingratos e, ainda blasfemam dos que louvam o Seu santo nome.

Que fez Faraó e seu exercito, quando o povo de Israel marchou pelo Mar Vermelho? Começaram a seguir, no mesmo caminho.  No meio do mar, ficaram com medo e fugiram da face de Israel. Morreram todos, quando o mar voltou ao seu lugar, pela ordem de Moisés.

O povo de Israel, porém, estava salvo, noutra banda. Assim, o Senhor pode e quer salvar cada um que nele confia; mas, castiga os rebeldes, que perseguem o povo de Deus.

Ele mudou a nuvem da frente para trás deles:

As escrituras nos dizem: “Então o Anjo de Deus, que ia adiante do exército de Israel,  se retirou, e passou para trás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles” (v.19).
O registro bíblico nos explica então por que Deus fez isso: “e ia entre o campo dos egípcios e o campo de Israel; a nuvem era escuridade para aqueles, e para este esclarecia a noite; de maneira que toda a noite este e aqueles não puderam aproximar-se” (v.20).

O que isso significa? Significa que a nuvem se movia da frente para trás dos hebreus, separando-os dos egípcios. Essa formação enorme e maciça de nuvens não só desceu do céu para a terra e bloqueou a visão dos egípcios, como também impediu que os hebreus olhassem para trás e tremessem de medo. A nuvem impedia que um visse o outro, de modo que os hebreus pudessem ouvir a Deus.  Foi então que Deus realizou um poderoso milagre.

Ele abriu caminho no mar:

“Então Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o Senhor, por um forte vento oriental que soprou toda aquela noite, fez retirar-se o mar, que se tornou terra seca, e as águas foram divididas.” Êx. 14.21
Você sabe por que o vento soprou a noite toda? Se as águas tivessem se partido repentinamente, os israelitas teriam caminhado na direção de um lodaçal. Qualquer leito de rio, cujas águas tenham sido recentemente drenadas, transforma-se em pântano por vários dias ou mesmo semanas. Leva tempo para secarem. Essa é a razão do vento leste. Assim, quando o mar se partiu em dois e suas ondas formaram enormes paredes verticais maciças, o vento leste soprou e fez secar a terra.

Imagine os israelitas lá, observando o vento divino soprar sobre o leito do oceano, secando-o até a lama virar pó. Deus preparou tudo para seu povo. No momento em que Deus fez cessar o vento, os israelitas passaram.

É claro que os egípcios também fizeram isso. Aqueles pagãos ingênuos! Caíram como patinhos na armadilha de Deus. Pensaram: “Se eles podem caminhar por entre as águas, nós também podemos! Vamos!” As Escrituras dizem: “Os egípcios, que os perseguiam, entraram atrás deles, todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavalarianos, até ao meio do mar” (v.23).

Ele criou confusão entre os egípcios:

Na vigília da manhã, o Senhor, na coluna de fogo e de nuvem, viu o acampamento dos egípcios, e alvorotou o acampamento dos egípcios; emperrou-lhes as rodas dos carros, e fê-los andar dificultosamente. Então disseram os egípcios: fujamos da presença de Israel, porque o Senhor peleja por eles contra os egípcios. Êx. 14.24-25

Lembra-se do que o Senhor tinha dito? “Quando isso acabar, eles saberão que eu sou Senhor.” Mas nem todos estariam presentes para se lembrar de coisa alguma.

“Disse o Senhor a Moisés: Estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem sobre os egípcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavalarianos” (v.26). Foi então exatamente isso que Moisés fez. Ele se voltou e estendeu a mão para  mar. Ao nascer do dia o mar voltou com força esmagadora ao seu estado normal. Os egípcios foram apanhados em meio à torrente impetuosa, e as Escrituras dizem: “E o Senhor derribou os egípcios no meio do mar” (v.27).

Que contraste notável! Os hebreus, por outro lado, “caminhavam a pé enxuto pelo meio do mar; e as águas lhes eram quais muros, à sua direita e à sua esquerda” (v.29). No momento em que os hebreus deixaram o leito e águas, os egípcios o invadiram. Foi quando Deus disse a Moisés: “Agora! Entre em ação. Faça as águas voltarem.” E elas retornaram co toda a força.

Naquele dia, então, um massacre ocorreu em Ball-Zefom, mas os israelitas não foram as vítimas. No final do dia , não havia um soldado egípcio vivo dentre o grupo que perseguira os hebreus. Nenhum soldado egípcio sobreviveu à emboscada de Deus e nenhum hebreu se feriu.
O versículo 30 nos conta que posteriormente os hebreus passearam pela praia e “Israel viu os egípcios mortos na praia do mar”. 

Os historiadores e arqueólogos incrédulos os ajudaram a ter novas suposições sobre esse evento memorável. Descobertas arqueológicas em obeliscos e outros registros indicam que os egípcios não voltaram a esse lugar durante dezessete anos depois que o milagre aconteceu.  Tinham medo dele. De fato, não tentaram recuperar sua influência sobre a Síria durante os vinte e dois anos seguintes ao incidente. Só depois do vigésimo terceiro ano tentaram restabelecer sua autoridade sobre a região ocidental da Síria. A mensagem que havia chegado ao Egito era de que Deus tinha visitado o mar Vermelho e que o lugar tornara-se então um lugar pouco amistoso para os egípcios e se manteria assim durante longo tempo.

Conclusão

A travessia do mar Vermelho é para o Antigo testamento o que a Ressurreição é para o Novo. Quando os profetas e escritores do Antigo Testamento queriam referir-se à mão milagrosa de Deus, eles retomavam mais esse evento do qualquer outro. Do mesmo modo, quando um escritor do Novo Testamento queria ilustrar o poder de Deus, na maioria das vezes se referia à Ressurreição. O que a Ressurreição é para o Novo, a travessia do mar Vermelho é para o Antigo. Embora as cenas sejam completamente diferente ambos são milagres estupendos de redenção pela mão de Deus.

  

Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow,S. Heróis da Fé Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter;Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.

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