domingo, 2 de fevereiro de 2014

A peregrinação de Israel no Deserto Até o Sinai

Introdução
Depois de três meses de jornada, chegou o povo de Israel ao monte Sinai. O nome Sinai, noutras partes também chamado Horeb, significa “monte de Deus” ou “monte de Jeová” Êx. 3.1. Deus manifestou-se ao seu povo, por meio de Moisés. Êx. 19.3. Deu ao Seu povo uma legislação, que, ainda hoje, serve como padrão para todas as leis em todos os países.
Quem subiu no monte de Deus? Só Moisés, porque só ele foi chamado por Deus. O Senhor tem sempre os Seus, em quem possa confiar. Na epístola aos Hebreus, lemos que Moisés, como servo, foi fiel, em toda casa de Deus. Heb. 3.5.

Qual foi a primeira palavra que Deus deu ao Seu povo, por meio de Moisés? Lembrou-lhe do que tinha feito no Egito. Êx. 19.4. Mandou que o povo ouvisse a Sua voz. Êx. 19.5 e que guardasse os seus mandamentos. Êx. 19.5. Deu-lhe, também, a promessa de ser o Seu rei. Isso foi para Israel como que a introdução dos benditos 10 mandamentos.

O deserto em miniatura
Êxodo 15.22-25 nos apresenta o deserto em miniatura. Durante quarenta anos o povo hebreu passou por ciclo de eventos ilustrado nesses poucos versículos.

Em primeiro lugar está o ciclo da abundância,
No qual o povo de Deus olha para o alto. Deus prova ser abundantemente fiel, e eles o contemplam em louvor. Essa é a primeira parte do capítulo 15, em que Israel canta louvores e grita: “Ele nos fez atravessar o mar Vermelho!” Eles estão olhando para o alto.

Em segundo lugar vem à expectativa.
 Quando o povo de Deus desfruta da abundância contínua. A guarda onda após de bênçãos. Tenho a certeza de que quando Israel deixou o mar Vermelho e seguiu para o deserto, o povo esperava contínua abundância e milagres que mantivesse confortável, seguro e satisfeito. Estavam viajando no trem da glória para Canaã e ninguém imaginava que ele fosse frear ao longo do caminho. Olhavam para frente, esperando abundância.

Isso nos leva ao terceiro passo no ciclo, desapontamento.
Aqui, o povo de Deus olha para baixo. Sinta o desapontamento descrito no versículo 22:
Aí Moisés levou o povo de Israel do mar Vermelho (abundância) para o deserto de Sur (expectativa; aguardavam passar por outra experiência semelhante à do mar Vermelho). Eles caminharam três dias no deserto e não acharam água (desapontamento).Os israelitas começaram a olhar para baixo e não encontraram água. Eles fixaram os olhos nas circunstâncias. Até a água que finalmente localizaram era amarga e impotável. “Por isso chamou-se-lhe Mara” (v.23). Isso piorou a situação. Os hebreus acabaram achando água, mas ela era desagradável e amarga ao paladar. Por mais que tentassem, não conseguiram bebê-la. Era como morrer de sede no meio do oceano, tendo em volta apenas água salgada a qual não se podia beber. A frustração deles os desapontou.

Esse desapontamento leva ao quarto passo, reclamação.
O versículo 24 nos diz “E o povo murmurou”. Presos nas garras do arrependimento mesclado com ressentimento, eles olharam para trás. Quando você se queixa e reclama como filho de Deus, geralmente é porque está relembrando dias melhores do passado.

Isso nos faz chegar ao quinto passo, provisão,
Que é denominado graça. Compreenda que você não merece; mas, quando nos queixamos e reclamamos, Deus intervém para nos dar aquilo de que precisamos. Foi o que aconteceu ao povo de Israel. Eles olharam em volta e, subitamente, Deus interferiu e bondosamente satisfez a necessidade deles. “Então Moisés, em voz alta, pediu socorro ao Deus Eterno, e o Eterno lhe mostrou um pedaço de madeira. Moisés jogou a madeira na água, e a água ficou boa de beber. Foi nesse lugar que o Deus Eterno deu leis aos israelitas e os pós à prova. (v.25).

No capítulo dezenove de Êxodo,
 Tem início à sobra do monte Sinai, no lugar onde os filhos de Israel se reuniram diante do Senhor. Mas antes de o povo poder encontrar-se com Deus, antes de Moisés subir essa montanha para ouvir e receber a revelação de Deus, Israel precisava ser adequadamente preparado. Uma parte significativa da preparação estava ligada ao lugar onde se reuniram: “No terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no primeiro dia desse mês, vieram ao deserto do Sinai. Tendo partido de Refidim, vieram ao deserto do Sinai, no qual se acamparam; ali, pois, se acampou Israel em frente do monte” (VV 1-2).

Uma foto da zona mais ao sul da cadeia montanhosa do Sinai tem a seguinte legenda “Os picos de granito altaneiros, na extremidade sul da península do Sinai, parecem formar um dedo gigantesco de Deus proclamando: ‘Aqui!  Aqui! As cores das montanhas nessa parte do Sinai, em constante mudança, cada vez mais intensas, dão a essa região indescritivelmente bela uma aura de santidade, e pode-se até acreditar que foi aqui que Deus apareceu a Moisés”.

“Os eruditos de Israel que exploraram a península no breve período da ocupação de Israel sentiram a atmosfera de santidade que impregnava as montanhas do Sinai, e acreditaram que foi nessa região que os israelitas acamparam quando a Lei foi entregue”.  

Como imaginar a majestade de tal lugar?
É uma cadeia maciça de montanhas escarpadas, formadas de granito sólido, na cor cinza, variando até o vermelho-escuro, a escuridão da noite e o silêncio do espaço. Foi ali, contudo, com a tinta ainda úmida em seus documentos oficias, que Israel levantou suas tendas. O Sinai era um ponto importante no plano de Deus. Os Israelitas se reuniram como povo, cerca de dois milhões de homens, para ouvir a voz de Deus à sombra desses enormes picos que elevavam a não menos que oito mil pés, como um dedo gigantesco erguido para o céu.

Conclusão
Deus, não corre a presença de alguém, nem devemos nos apresentar impensadamente diante dele. Não há espaço para uma atitude negligente ao entrar em contato e comunicar-se com Deus vivo. Devemos preparar-nos para isso. Os israelitas certamente precisavam adotar esse conceito. Lembre-se que eles haviam resmungado e murmurado durante a viagem pelo deserto até esse ponto.

Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, S. Heróis da fé, Coleção Ensino Teológico, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.

E-mail, Orkut e MSN:  junior.franca1@hotmail.com

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