quinta-feira, 22 de maio de 2014

O falar Demais
No capítulo três, versículos de um a doze, alerta seus leitores sobre o perigo de falar demais e causar males irreparáveis. Para ilustrar esse ensinamento, o autor afirma que a língua, um pequeno membro, cujo poder ninguém controla, pode causar efeitos desproporcionais ao seu tamanho e está propensa a falar mal:
“Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incedeia. A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno”  (Tg 3.5-6).
O autor acrescenta que, diante desse poder indomável da língua de causar o mal, é necessário policiar os sentimentos que motivam tanto as ações quanto as palavras e que isso é alcançado somente mediante sabedoria divina,a qual é pura, pacífica, moderada, tratável e misericordiosa. É esse tipo de sabedoria que, de acordo com Tiago, pode impedir que o egoísmo, a inveja, a perversão e a hipocrisia tomem conta do cristão.
O ensino de Tiago sobre o controle da língua foi sabiamente retratada no poema de Beth Day, citada pelo teólogo R.N. Champlim (2002), que utiliza o poema para explicar a necessidade de avaliarmos minuciosamente todas as palavras antes de dizê-las:
“... Faça-a passar,
Antes de falar, por três portões de ouro:
Esses estreitos portões. Primeiro: “É verdade?”.
Então: “É necessário?”. Em sua mente
Responda com honestidade. E o seguinte
É o último e mais estreito: “É amávell?”
E se para finalmente alcançar seus lábios
Ela passar por esses três portões,
Então você poderá contar a história, sem ter medo
Do resultado do seu falar.

As palavras proferidas por um cristão autêntico são dotadas de verdade, por isso ele não compartilha mentiras. Ademais, suas palavras não podem ser ditas como um ato de tagarelice, sem quaisquer importâncias. E, finalmente, as palavras do cristão devem ser eivadas de amor e altruísmo, e não trazerem consigo raízes de amargura, ódio que produzam dissensões e guerras (Tg. 4.1). Portanto, a palavra do cristão que possui uma fé genuína deve ser verdadeira, necessãria e amável, cujo fruto é a paz. IBAD.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Os Dez Mandamentos do Senhor

Introdução
Para entender a Lei, precisamos nos lembrar de que Deus já fizera uma aliança eterna com os judeus por intermédio de Abraão, o pai deles (Gn 15). Ele promoteu-lhes suas bênçãos e deu-lhes a possessão da terra de Canaã. Mais tarde, “acrescentou-se” a Lei Mosaica à aliança abraâmica, mas isso não a anula (Gl 3.13-18). A lei entrou lado a lado com a aliança anterior de Deus (Rm 5.20), contudo era uma medida provisória de Deus (Gl 3.19). O Senhor deu a Lei apenas a Israel para mostrar que eles eram o povo escolhido de Deus e sua nação santa (Êx 19.4-6).

Para que Deus deu a Lei a Israel?
Deus não deu a Lei para salvar as pessoas, pois é impossível ser salvo por guardar a Lei (Gl 3.11; Rm 3.20). Ele deu a Lei a Israel pelas seguintes razões:
1.    Revelar sua glória e santidade (Dt 5.22-28)
2.    Revelar a pecaminosidade do homem (Rm 7.7,13; 1 Tm 1.9; Tg 1.22-25)
3.    Marcar Israel como seu povo escolhido e para separá-lo das outras nações (Sl 147.19-20; Ef 2.11-17; At 15).
4.    Dar a Israel um padrão do viver piedoso a fim de que pudessem habitar a terra e desfrutar das bênçãos dela (Dt 4.1; 5.29; Jz 2.19-21)
5.    Preparar Israel para a vinda de Cristo (Gl 3.24)
6.    Ilustrar o tipo e a cerimônia da pessoa e da obra de Cristo (Hb. 8 – 10)

A Lei é comparada.
Compara-se a Lei a um espelho, porque ela revela nossos pecados (Tg.1.22-25); a um jugo, porque traz servidão (At 15.10; Gl 5.1; Rm 8.3); a um aio, porque prepara Israel para a vinda de Cristo (Gl 3.23 – 4.7); a letras escritas em tábuas de pedra (2 Co 3), em contraste com a lei do amor escrita em nosso coração pelo Espírito, e a uma sombra, em contrate à realidade e à realização que temos em Cristo (Hb 10.1; Cl 2.14-17).
Esses mandamentos foram posteriormente gravados nos dois lados de duas tábuas de pedra, “escritas pelo dedo de Deus”. “As tábuas tinham sido feitas por Deus; o que nelas estava gravado fora escrito por Deus”. Elas foram conservadas durante séculos na arca da aliança. Julga-se que podem ter sido destruídas por ocasião da destruição de Jerusalém pelos babilônios.

Os Dez Mandamentos formavam a base da Lei dos hebreus.
Quatro deles dizem respeito à nossa atitude para com Deus; os seis outros, à nossa atitude para com o próximo. Jesus reduziu todos os dez em dois: “ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento” e “Ame o seu próximo com a si mesmo”.
No princípio, Deus pronunciou as palavras que deram origem à vida. Agora Deus pronuncia as palavras que orientam o viver. Este resumo e ponto culminante do pacto ou da aliança de Deus com seu povo estabelece uma norma ética básica que se aplica a todos os povos de todos os tempos (já que estas são as instruções do “fabricante”, ou seja, do criador). As primeiras três palavras dizem respeito ao relacionamento do povo com Deus, e as sete restantes, ao relacionamento das pessoas entre si. Como Jesus disse, os mandamentos se resumem a amar a Deus e ao nosso próximo (Mt 22.37-40).

Os Dez Mandamentos:
20.2 – Eu sou o Senhor, teu Deus. Primeiro, o grande Rei se identificou ao dizer o próprio nome (Êx. 3. 14,15). Então, Deus lembrou aos israelitas a graciosa ação em seu favor (capítulo 12 a 15), por meio da afirmação que tirei da terra do Egito. Nos antigos tratados, um monarca descrevia a história das relações entre seu reino e aqueles com quem estava tratando. Neste pacto entre o Senhor e os israelitas, Deus relatou a execução da grande libertação que tirou o povo do cruel cativeiro.
20.3 – Não terás outros deuses (Primeiro). O Senhor não deveria ser visto por Israel como um deus qualquer entre os outros, e nem como o melhor deles. Ele era e é o único Deus vivo. Ele, somente Ele, deveria ser adorado, obedecido e louvado pelos israelitas.
20.4 – Não farás para ti imagem de escultura (Segundo). As pessoas no mundo antigo costumavam esculpir ou moldar imagens de muitos ídolos. O povo de Israel foi proibido de fazer tal coisa desde o início. Os israelitas não podiam produzir nada que diminuísse ou prejudicasse a exclusiva adoração ao Deus vivo.
20.7 – Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão. O terceiro mandamento diz respeito à santidade do nome divino.
20.8 – O quarto mandamento, lembra-te do dia do sábado, era o símbolo especial da aliança com Israel no monte Sinai. Com este mandamento, Deus diferiu os israelitas de seus vizinhos. Outros povos possuíam seus próprios padrões de trabalho e ociosidade, mas Israel foi instruído há reservar um dia entre sete.
20.12 – (Quinto) Honrar a teu pai e a tua mãe, o termo honrar significa tratar com importância. O cuidado com os pais era um elemento básico da responsabilidade em sociedade e da divina misericórdia para com Israel. Neste versículo, tal princípio está ligado diretamente a como a pessoa viveria na terra. Os indivíduos infiéis a Deus que desrespeitavam seus pais não teriam vida longa na Terra Prometida.
20.13 – O sexto, o sétimo, o oitavo e o nono mandamentos foram moldados para construir uma sociedade única na antiga Israel. Cada um foi baseado nos valores que Deus pôs sobre os seres humanos (sua vida, seus relacionamentos, sua propriedade e sua reputação). Todos esses parâmetros foram reafirmados no Novo Testamento.
O sexto mandamento, não matarás, não proibiu todos os tipos de execução. A própria Lei permitia que fosse tirada a vida como punição por alguns crimes (Êx 21.15-17,23), assim como no caso de guerra (Êx 17.8-16). O assassinato intencional de outra pessoa (fora a legítima concessão de pena de morte ou guerra) violava flagrantemente a santidade da vida. Isso incluía as mortes praticadas por oficiais de estado (Leia a história de Nabote em 1 Rs 21).
A primeira execução registrada na Bíblia foi o assassinato de Abel por Caim (Gn 4.8-14). Entretanto, a morte de Jesus, baseada em falsas acusações e julgamento ilegal, foi a mais terrível execução de todos os tempos.
20.14 – O sétimo mandamento é relativo ao adultério. Deus considerava a santidade do matrimônio como uma responsabilidade sagrada similar à santidade da vida (v.13), pois o relacionamento no contexto conjugal é um símbolo de fidelidade.
20.15 – O oitavo mandamento proíbe o roubo, protegendo o direito de propriedade.
20.16 – O nono mandamento proíbe levantar falso testemunho. Neste sentido, protege a reputação das pessoas contra a calúnia. Ele também estabelece uma base concreta para o antigo sistema israelita de justiça. De acordo com as antigas leis de Israel, uma pessoa era considerada culpada ou inocente com base na declaração de uma testemunha fidedigna (Dt 17.6). O falso testemunho arruinava gradativamente a justiça.
20.17 - (Décimo) Não cobiçar significa possuir enorme desejo por. Cobiçar não era apenas apreciar algo à distância, e sim possuir uma vontade incontrolável, excessiva e egoísta de apodera-se do bem de outrem. O décimo mandamento aborda uma disposição interior: o pecado também ocorre no pensamento. Isso demonstra que Deus queria que os israelitas não só evitassem praticar as ações malignas previamente estabelecidas em sua mente, como também descartassem todos os pensamentos perversos que levavam às atitudes de cobiça.

Conclusão
Os mandamentos demonstram a preocupação de Deus com todos os aspectos da vida humana. Deus estabelece os padrões para os relacionamentos familiares, impõe respeito pela vida humana, o sexo, a propriedade, a palavra e o pensamento. Escritas em tábuas de pedra, preservadas na arca da aliança, essas dez “palavras” constituíram a base da lei de Israel.

Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Coleção Ensino Teológico, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.
E-mail, Orkut: junior.franca1@hotmail.com 




domingo, 2 de fevereiro de 2014

A peregrinação de Israel no Deserto Até o Sinai

Introdução
Depois de três meses de jornada, chegou o povo de Israel ao monte Sinai. O nome Sinai, noutras partes também chamado Horeb, significa “monte de Deus” ou “monte de Jeová” Êx. 3.1. Deus manifestou-se ao seu povo, por meio de Moisés. Êx. 19.3. Deu ao Seu povo uma legislação, que, ainda hoje, serve como padrão para todas as leis em todos os países.
Quem subiu no monte de Deus? Só Moisés, porque só ele foi chamado por Deus. O Senhor tem sempre os Seus, em quem possa confiar. Na epístola aos Hebreus, lemos que Moisés, como servo, foi fiel, em toda casa de Deus. Heb. 3.5.

Qual foi a primeira palavra que Deus deu ao Seu povo, por meio de Moisés? Lembrou-lhe do que tinha feito no Egito. Êx. 19.4. Mandou que o povo ouvisse a Sua voz. Êx. 19.5 e que guardasse os seus mandamentos. Êx. 19.5. Deu-lhe, também, a promessa de ser o Seu rei. Isso foi para Israel como que a introdução dos benditos 10 mandamentos.

O deserto em miniatura
Êxodo 15.22-25 nos apresenta o deserto em miniatura. Durante quarenta anos o povo hebreu passou por ciclo de eventos ilustrado nesses poucos versículos.

Em primeiro lugar está o ciclo da abundância,
No qual o povo de Deus olha para o alto. Deus prova ser abundantemente fiel, e eles o contemplam em louvor. Essa é a primeira parte do capítulo 15, em que Israel canta louvores e grita: “Ele nos fez atravessar o mar Vermelho!” Eles estão olhando para o alto.

Em segundo lugar vem à expectativa.
 Quando o povo de Deus desfruta da abundância contínua. A guarda onda após de bênçãos. Tenho a certeza de que quando Israel deixou o mar Vermelho e seguiu para o deserto, o povo esperava contínua abundância e milagres que mantivesse confortável, seguro e satisfeito. Estavam viajando no trem da glória para Canaã e ninguém imaginava que ele fosse frear ao longo do caminho. Olhavam para frente, esperando abundância.

Isso nos leva ao terceiro passo no ciclo, desapontamento.
Aqui, o povo de Deus olha para baixo. Sinta o desapontamento descrito no versículo 22:
Aí Moisés levou o povo de Israel do mar Vermelho (abundância) para o deserto de Sur (expectativa; aguardavam passar por outra experiência semelhante à do mar Vermelho). Eles caminharam três dias no deserto e não acharam água (desapontamento).Os israelitas começaram a olhar para baixo e não encontraram água. Eles fixaram os olhos nas circunstâncias. Até a água que finalmente localizaram era amarga e impotável. “Por isso chamou-se-lhe Mara” (v.23). Isso piorou a situação. Os hebreus acabaram achando água, mas ela era desagradável e amarga ao paladar. Por mais que tentassem, não conseguiram bebê-la. Era como morrer de sede no meio do oceano, tendo em volta apenas água salgada a qual não se podia beber. A frustração deles os desapontou.

Esse desapontamento leva ao quarto passo, reclamação.
O versículo 24 nos diz “E o povo murmurou”. Presos nas garras do arrependimento mesclado com ressentimento, eles olharam para trás. Quando você se queixa e reclama como filho de Deus, geralmente é porque está relembrando dias melhores do passado.

Isso nos faz chegar ao quinto passo, provisão,
Que é denominado graça. Compreenda que você não merece; mas, quando nos queixamos e reclamamos, Deus intervém para nos dar aquilo de que precisamos. Foi o que aconteceu ao povo de Israel. Eles olharam em volta e, subitamente, Deus interferiu e bondosamente satisfez a necessidade deles. “Então Moisés, em voz alta, pediu socorro ao Deus Eterno, e o Eterno lhe mostrou um pedaço de madeira. Moisés jogou a madeira na água, e a água ficou boa de beber. Foi nesse lugar que o Deus Eterno deu leis aos israelitas e os pós à prova. (v.25).

No capítulo dezenove de Êxodo,
 Tem início à sobra do monte Sinai, no lugar onde os filhos de Israel se reuniram diante do Senhor. Mas antes de o povo poder encontrar-se com Deus, antes de Moisés subir essa montanha para ouvir e receber a revelação de Deus, Israel precisava ser adequadamente preparado. Uma parte significativa da preparação estava ligada ao lugar onde se reuniram: “No terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no primeiro dia desse mês, vieram ao deserto do Sinai. Tendo partido de Refidim, vieram ao deserto do Sinai, no qual se acamparam; ali, pois, se acampou Israel em frente do monte” (VV 1-2).

Uma foto da zona mais ao sul da cadeia montanhosa do Sinai tem a seguinte legenda “Os picos de granito altaneiros, na extremidade sul da península do Sinai, parecem formar um dedo gigantesco de Deus proclamando: ‘Aqui!  Aqui! As cores das montanhas nessa parte do Sinai, em constante mudança, cada vez mais intensas, dão a essa região indescritivelmente bela uma aura de santidade, e pode-se até acreditar que foi aqui que Deus apareceu a Moisés”.

“Os eruditos de Israel que exploraram a península no breve período da ocupação de Israel sentiram a atmosfera de santidade que impregnava as montanhas do Sinai, e acreditaram que foi nessa região que os israelitas acamparam quando a Lei foi entregue”.  

Como imaginar a majestade de tal lugar?
É uma cadeia maciça de montanhas escarpadas, formadas de granito sólido, na cor cinza, variando até o vermelho-escuro, a escuridão da noite e o silêncio do espaço. Foi ali, contudo, com a tinta ainda úmida em seus documentos oficias, que Israel levantou suas tendas. O Sinai era um ponto importante no plano de Deus. Os Israelitas se reuniram como povo, cerca de dois milhões de homens, para ouvir a voz de Deus à sombra desses enormes picos que elevavam a não menos que oito mil pés, como um dedo gigantesco erguido para o céu.

Conclusão
Deus, não corre a presença de alguém, nem devemos nos apresentar impensadamente diante dele. Não há espaço para uma atitude negligente ao entrar em contato e comunicar-se com Deus vivo. Devemos preparar-nos para isso. Os israelitas certamente precisavam adotar esse conceito. Lembre-se que eles haviam resmungado e murmurado durante a viagem pelo deserto até esse ponto.

Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, S. Heróis da fé, Coleção Ensino Teológico, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.

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terça-feira, 28 de janeiro de 2014



A travessia do Mar Vermelho

Introdução

Qual foi a primeira dificuldade que o povo de Israel encontrou, depois da saída do Egito? O Mar Vermelho, a sua frente. Ao lado as montanhas e o rei Faraó com seu exercito atrás de si, para levá-los novamente ao Egito. O povo de Deus estava cercado de dificuldades e dos obstáculos dos inimigos. No meio de todos esses obstáculos, porém, Moisés recebeu a ordem de marcha: Dize aos filhos de Israel que marchem. Essa ordem veio como resposta da oração de Moisés, porque o povo estava desanimado. O povo de Deus tem sido provado, em todos os tempos; mas, em todas as dificuldades, o Senhor tem dado uma saída.
Deus não só deu ordem ao seu povo para marchar, como também, lhe deu possibilidade de obedecer as Suas ordens. Assim, ordenou a Moisés para estender a vara e, quando este obedeceu a essa ordem, o mar se dividiu. Deus abriu, então, um caminho pelo meio do mar.

A travessia do mar

Porque Moisés usou a vara? Para fortalecer a fé. O que era a vara para Moisés é hoje o azeite para o ancião, quando vai orar pelos doentes. Tiago 5.13-15.
Depois de aberto o caminho por Deus, que tinha o povo de Deus de fazer? Entrar por meio do caminho que Deus abriu. Continuar a jornada, para a outra banda. Dar graças a Deus, pelo livramento.
O povo de Deus obedeceu à ordem de marchar e salvou a sua vida, das garras de Faraó. Há muitos, neste mundo, que conhecem o caminho de Jeová; mas não querem obedecer, antes, pretendem prosseguir nos seus próprios caminhos, que os levam para a infelicidade e perdição. Há outros que começam bem no caminho do senhor, mas, depois, fazem como a esposa de Ló: param no caminho e morrem, espiritualmente. Outros finalmente recebem a salvação, mas são ingratos e, ainda blasfemam dos que louvam o Seu santo nome.

Que fez Faraó e seu exercito, quando o povo de Israel marchou pelo Mar Vermelho? Começaram a seguir, no mesmo caminho.  No meio do mar, ficaram com medo e fugiram da face de Israel. Morreram todos, quando o mar voltou ao seu lugar, pela ordem de Moisés.

O povo de Israel, porém, estava salvo, noutra banda. Assim, o Senhor pode e quer salvar cada um que nele confia; mas, castiga os rebeldes, que perseguem o povo de Deus.

Ele mudou a nuvem da frente para trás deles:

As escrituras nos dizem: “Então o Anjo de Deus, que ia adiante do exército de Israel,  se retirou, e passou para trás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles” (v.19).
O registro bíblico nos explica então por que Deus fez isso: “e ia entre o campo dos egípcios e o campo de Israel; a nuvem era escuridade para aqueles, e para este esclarecia a noite; de maneira que toda a noite este e aqueles não puderam aproximar-se” (v.20).

O que isso significa? Significa que a nuvem se movia da frente para trás dos hebreus, separando-os dos egípcios. Essa formação enorme e maciça de nuvens não só desceu do céu para a terra e bloqueou a visão dos egípcios, como também impediu que os hebreus olhassem para trás e tremessem de medo. A nuvem impedia que um visse o outro, de modo que os hebreus pudessem ouvir a Deus.  Foi então que Deus realizou um poderoso milagre.

Ele abriu caminho no mar:

“Então Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o Senhor, por um forte vento oriental que soprou toda aquela noite, fez retirar-se o mar, que se tornou terra seca, e as águas foram divididas.” Êx. 14.21
Você sabe por que o vento soprou a noite toda? Se as águas tivessem se partido repentinamente, os israelitas teriam caminhado na direção de um lodaçal. Qualquer leito de rio, cujas águas tenham sido recentemente drenadas, transforma-se em pântano por vários dias ou mesmo semanas. Leva tempo para secarem. Essa é a razão do vento leste. Assim, quando o mar se partiu em dois e suas ondas formaram enormes paredes verticais maciças, o vento leste soprou e fez secar a terra.

Imagine os israelitas lá, observando o vento divino soprar sobre o leito do oceano, secando-o até a lama virar pó. Deus preparou tudo para seu povo. No momento em que Deus fez cessar o vento, os israelitas passaram.

É claro que os egípcios também fizeram isso. Aqueles pagãos ingênuos! Caíram como patinhos na armadilha de Deus. Pensaram: “Se eles podem caminhar por entre as águas, nós também podemos! Vamos!” As Escrituras dizem: “Os egípcios, que os perseguiam, entraram atrás deles, todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavalarianos, até ao meio do mar” (v.23).

Ele criou confusão entre os egípcios:

Na vigília da manhã, o Senhor, na coluna de fogo e de nuvem, viu o acampamento dos egípcios, e alvorotou o acampamento dos egípcios; emperrou-lhes as rodas dos carros, e fê-los andar dificultosamente. Então disseram os egípcios: fujamos da presença de Israel, porque o Senhor peleja por eles contra os egípcios. Êx. 14.24-25

Lembra-se do que o Senhor tinha dito? “Quando isso acabar, eles saberão que eu sou Senhor.” Mas nem todos estariam presentes para se lembrar de coisa alguma.

“Disse o Senhor a Moisés: Estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem sobre os egípcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavalarianos” (v.26). Foi então exatamente isso que Moisés fez. Ele se voltou e estendeu a mão para  mar. Ao nascer do dia o mar voltou com força esmagadora ao seu estado normal. Os egípcios foram apanhados em meio à torrente impetuosa, e as Escrituras dizem: “E o Senhor derribou os egípcios no meio do mar” (v.27).

Que contraste notável! Os hebreus, por outro lado, “caminhavam a pé enxuto pelo meio do mar; e as águas lhes eram quais muros, à sua direita e à sua esquerda” (v.29). No momento em que os hebreus deixaram o leito e águas, os egípcios o invadiram. Foi quando Deus disse a Moisés: “Agora! Entre em ação. Faça as águas voltarem.” E elas retornaram co toda a força.

Naquele dia, então, um massacre ocorreu em Ball-Zefom, mas os israelitas não foram as vítimas. No final do dia , não havia um soldado egípcio vivo dentre o grupo que perseguira os hebreus. Nenhum soldado egípcio sobreviveu à emboscada de Deus e nenhum hebreu se feriu.
O versículo 30 nos conta que posteriormente os hebreus passearam pela praia e “Israel viu os egípcios mortos na praia do mar”. 

Os historiadores e arqueólogos incrédulos os ajudaram a ter novas suposições sobre esse evento memorável. Descobertas arqueológicas em obeliscos e outros registros indicam que os egípcios não voltaram a esse lugar durante dezessete anos depois que o milagre aconteceu.  Tinham medo dele. De fato, não tentaram recuperar sua influência sobre a Síria durante os vinte e dois anos seguintes ao incidente. Só depois do vigésimo terceiro ano tentaram restabelecer sua autoridade sobre a região ocidental da Síria. A mensagem que havia chegado ao Egito era de que Deus tinha visitado o mar Vermelho e que o lugar tornara-se então um lugar pouco amistoso para os egípcios e se manteria assim durante longo tempo.

Conclusão

A travessia do mar Vermelho é para o Antigo testamento o que a Ressurreição é para o Novo. Quando os profetas e escritores do Antigo Testamento queriam referir-se à mão milagrosa de Deus, eles retomavam mais esse evento do qualquer outro. Do mesmo modo, quando um escritor do Novo Testamento queria ilustrar o poder de Deus, na maioria das vezes se referia à Ressurreição. O que a Ressurreição é para o Novo, a travessia do mar Vermelho é para o Antigo. Embora as cenas sejam completamente diferente ambos são milagres estupendos de redenção pela mão de Deus.

  

Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow,S. Heróis da Fé Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter;Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Tiago, homem de mente lógica e de espírito prático, toca, sem subterfúgios, o ponto do problema e aponta o sério risco de se viver uma religião descomprometida, mística, etérea, teórica, descontextualizada, sem praticidade e sem pertinência histórica. Tiago diz que não basta o ritual bonito, a liturgia pomposa, a exterioridade irretocável. É preciso celebrar a liturgia da vida. Para tanto, ele coloca o prumo de Deus em nós e questiona-nos: Somos verdadeiros religiosos ou não?Como saber se somos? Vamos analisar o que Tiago diz no primeiro capítulo de sua epístola:
O verdadeiro religioso controla a sua língua (v26). Não refrear a língua é um dos pecados mais graves. Ele traz terríveis danos. A língua desgovernada é como um navio sem leme que pode se espatifar nas rochas e naufragar. É semelhante a uma fagulha que incendeia e destrói toda uma floresta. A maledicência, a palavra irrefletida, a conversa torpe, a mentira leviana, as acusações maldosas, as orquestrações urdidas nas caladas da noite para destruir a dignidade das pessoas são provas incontestáveis do grande poder destruidor da língua.

Se a língua é peçonhenta, má, afiada, ferina, suja e descaridosa, a religião então é oca, vazia, nula. Não podemos glorificar a Deus com a nossa língua e ao mesmo tempo destruir a vida do nosso próximo com ela. A língua não pode ser uma fonte ao mesmo tempo amarga e doce; um canal de vida e também um instrumento de morte. A Bíblia diz que a boca fala daquilo que o coração está cheio. A língua funciona como aferidora dele. Ela é como uma radiografia que revela o que está em nosso interior. Não há coração puro se a língua é impura. Não há língua santa se o coração é um poço de sujeira. Não há cristianismo verdadeiro sem santidade da língua.
* H.D.L

domingo, 20 de janeiro de 2013





I - Reconhecendo a autoridade espiritual que esta sobre você: Ex.17.9,10. Heb. 4.12
1. Obediência
2. Servindo
3. Quer está sempre junto
4. Não participa de rebelião contra ela
5. A rebelião e a marca do caráter de satanás
6. Experiências profundas com Deus
7. Se prepare para receber algo especial de Deus
8. Você será reconhecido
9. Você vai receber um nível de autoridade menor aquém você se submeteu
10.Você vai receber um nível de autoridades maior aquém você recebeu
11.Ninguém pôde prosperar se não se submeter à autoridade espiritual
12.Um erro de uma autoridade espiritual não lhe dar o direito de se rebelar contra ela
13.A autoridade espiritual não é problema seu e sim de Deus
14.A desobediência está sujeita a punição
15.O líder está sendo punido? Fique calado.
16.Até o diabo reconhece a autoridade espiritual
17.Quem se submete a autoridade aqui na terra não tem dificuldade de submeter a autoridade de Deus

II - Funções da autoridade espiritual
a. Proteção
b. Provisão
c. Promoção
d. Lei
e. Ordem
f. Coesão
g. Liderança
h. A maior autoridade espiritual aqui na terra é o seu pastor

Esboço feito na pregação do pastor Silas Malafia (Esclave 2012 – Águas de Lindoia – SP)

Esboço: A semente da insatisfação


A serpente colocou no coração de Eva a semente da insatisfação. A insatisfação é filha do orgulho. Eva estava num jardim tendo toda regalia que um ser-humano poderia ter. Pois no jardim havia paisagens de beleza arrebatadora. Ela era amada pelo seu marido e tinha comunhão com Deus. Vivia num paraíso. Tudo era sublime e belo ao seu redor. Era livre e feliz, mas o diabo colocou a insatisfação no seu coração, dizendo-lhe que ela podia ser igual a Deus. O diabo abriu um buraco no seu coração e ela sentiu-se a mais infeliz e ultrajada das criaturas no paraíso. 

Agora, ela quer ser mais do que uma criatura, quer ser igual ao criador. O orgulho, no sentido religioso é a atitude de autonomia e de independência de Deus. Todo orgulho é idolatria, é adoração de si mesmo.

O orgulho é prelúdio do fracasso. A soberba precede a ruína. Deus resiste ao soberbo. Eva caiu e levou o seu marido também à queda. 

Seus olhos foram abertos não para ver o seu triunfo, mas o seu fracasso. Em vez de se tornarem iguais a Deus, tornaram-se pecadores, culpados e perdidos. O diabo mentiu para eles. Ambos não apenas tropeçaram por causa do orgulho, mas levaram a humanidade a cair. Somos seres caídos.