domingo, 27 de maio de 2012

Lição 10 - 2º Trimestre 2012 O GOVERNO DO ANTICRISTO. 03 de Junho de 2012




LEITURA BÍBLICA: 
Apocalipse 13.1-9.
Depois vi um monstro que subia do mar. Ele tinha dez chifres e sete cabeças, uma coroa em cada um dos chifres e nomes, que eram blasfêmias, escritos nas cabeças. O monstro que vi parecia um leopardo; os seus pés eram como os de um urso, e a sua boca era como a de um leão. E ao monstro o dragão deu o seu poder, o seu trono e grande autoridade. Uma das cabeças do monstro parecia que tinha recebido um golpe mortal, mas a ferida havia sarado. O mundo inteiro ficou admirado e seguiu o monstro. Todos adoravam o dragão porque ele tinha dado a sua autoridade ao monstro. Eles adoravam também o monstro, dizendo: Quem é tão forte como o monstro? Quem pode lutar contra ele? Foi permitido ao monstro se gabar da sua autoridade e dizer blasfêmias contra Deus. E ele recebeu autoridade par agir durante quarenta e dois meses. Ele começou a blasfemar contra Deus, contra o seu nome, contra o lugar onde ele mora e contra todos os que vivem no céu. Foi permitido que ele lutasse contra o povo de Deus e o vencesse. E também recebeu autoridade sobre todas as tribos, nações, línguas e raças. Todos os que vivem na terra o adorarão, menos aqueles que , desde antes da criação do mundo, têm o nome escrito no Livro da Vida, o qual pertence ao Cordeiro, que foi morto. Portanto, se vocês quiserem ouvir, escutem bem.

INTRODUÇÃO
O dragão vermelho no capítulo 12 é claramente Satanás. O capítulo 13 apresenta duas bestas por meio das quais Satanás estabelece o controle sobre os povos da terra. A primeira besta parece ser uma personagem política, a segunda, uma personagem religiosa. Ambas recebem poder e orientação de Satanás, o grande enganador e imitador. 

1. QUEM É O ANTICRISTO.
O apóstolo Paulo teve de lidar com falsos mestres que diziam que o Dia do Senhor já havia chegado (2Ts 2.2). Os crentes tessalonicenses estavam desconcertados e assustados, porque, pelo visto, esses mestres negavam a volta literal de Jesus e a “nossa reunião com ele” no Arrebatamento (1Ts 2.1). Obviamente, não estavam mais se consolando uns aos outros, como Paulo lhe havia ordenado (1Ts 4.18; 5.11). Por isso, Paulo declarou que aquele dia não viria sem que antes viesse a apostasia e se manifestasse “o homem da iniquidade, o filho da perdição” (2Ts 2.3). Ou seja, a apostasia e a manifestação do Anticristo seriam os primeiros eventos a acontecer no Dia do Senhor. Tais acontecimentos não sucederiam até que “o mistério da injustiça” não fosse mais detido (2Ts 2.6,7). Uma vez que nada disso havia acontecido, os tessalonicenses não estavam no Dia do Senhor e, portanto, ainda poderiam encorajar uns aos outros com a firme esperança de serem arrebatados para o encontro com o Senhor nos ares.

O versículo 1 declara: “Vi emergir do mar uma besta – Satanás 12.17”. O mar representa as nações 17.15, como também a areia do mar 20.8. Satanás chama seu “super-homem” das nações e revela o verdadeiro caráter dele ao mundo. Até esse momento, o anticristo atuava pacificamente, fazia o papel de amigo de Israel. Três anos e meio atrás, ele fez um pacto com os judeus Dn. 9.27, em que prometeu protegê-los da federação europeia, que sob seu controle. Agora, esse governante mundial está para revelar seu verdadeiro caráter satânico. 17.10-12 em relação às cabeças, aos chifres e aos diademas. 

De forma semelhante à da profecia de Daniel 7, usam-se três animais para descrever a besta. As bestas retratam quatro impérios sucessivos: babilônico (o leão), medo-persa (o urso), grego (o leopardo) e o império do anticristo (a terrível quarta besta). O “pequeno chifre” de Daniel 7.8 é a besta de Apocalipse 13, o anticristo. Observe que João viu os animais na ordem inversa, já que olhava para trás, e Daniel, para frente. Em outras palavras, o reino da besta será a continuação desses reinos, o império Romano revivificado.

A primeira besta, saída do mar, é geralmente considerada o Anticristo. O mar é frequentemente usado como símbolo da multidão dos habitantes da terra. Talvez se trate de um indício de que o Anticristo seja um político que tenha conseguido sua ascensão à fama usual, assim como têm feito muitos outros no decorrer da história. A primeira besta era “semelhante” a um leopardo, mas tinha pés como os de urso e boca como a de leão. Essa descrição é semelhante à dos três primeiros dos quatro animais de Daniel (Dn 7.3-6). Entretanto, a besta do Apocalipse parece assemelhar-se à quarta besta em Daniel, que retém, em certa medida, as características de seus antecessores. Por ser empregado o termo “besta”, é fácil imaginar que sua aparência física é muito estranha e animalesca. Entretanto, a semelhança com o leopardo, o urso e o leão possivelmente descreve características não-físicas, tais como ser um caçador astuto, alguém que sabe se camuflar no seu maio-ambiente.

2. O APARECIMENTO DO ANTICRISTO.
A besta será morta e ressuscitada. As passagens 11.7 e 18.8 relatam que a besta emerge do abismo, o que, sem dúvida, sugere ressurreição. Alguns pensam que ela é Judas ressuscitado. A besta e Judas são chamados de “o filho da perdição” (Jo 17.12; 2 Ts 2.3); João 6.7 chama Judas de “diabo”. Seja quem for, a besta é o super-homem de Satanás, sua imitação de Cristo. O mundo todo admirará a besta e adorará Satanás (v.4), algo que ele sempre almejou. 

A partir desse ponto, a besta torna-se o líder da federação europeia e trabalha em cooperação estreita com a igreja mundana (Ap 17). Ele fingirá obedecer aos sistemas religiosos apóstatas  usará isso para favorecer suas conquistas. Por volta do meio do período da tribulação, o Egito e a Rússia invadirão a Palestina (Ez 37-38), forçando a besta a proteger os judeus. Quando a besta chega a Israel, pensa que Deus derrotou a Rússia e decide conquistar Israel. Nesse ponto, ela destruirá a igreja apóstata (a meretriz de Ap 17) e instituir-se-á como o governante e o deus do mundo. Satanás deu-lhe poder para fazer prodígios; 2Ts 2 afirma que Deus permitirá que brote no mundo descrente a “operação do erro”. As pessoas não aceitam Cristo, a Verdade, mas recebem o anticristo, a mentira. 

A besta blasfemará a igreja no céu e perseguirá os remanescentes judeus crente na terra. Como vimos em Apocalipse 11, nesse ponto ela também matará as duas testemunhas, cujos corpos, após três dias e meio, serão levantados da morte. 

3. O SUSTENTO DO GOVERNO DO ANTICRISTO.
Vemos a trindade satânica (vv.19-20). Satanás imita o Pai, a besta é a imitação do Filho e Salvador, e o falso profeta pretende ser o Espírito. A segunda besta vem “da terra”, provavelmente Israel. É provável que seja um judeu. Daniel 9.6 informa que a besta terá cidadania romana, todavia ela pode ser, como Paulo, um judeu romano. No entanto, o anticristo precisará de um associado para ajuda-lo a conquistar o mundo. Este será o falso profeta. Ele tem “chifres, parecendo cordeiro”, o que sugere paz e cordialidade, porém não há diademas (autoridade) nos chifres. Satanás dá-lhe o mesmo poder da primeira besta, contudo a tarefa do falso profeta é glorificar a besta e fazer com que o mundo a siga e a adore. Daniel 3 apresenta uma situação semelhante. 

O falso profeta copiará os milagres das duas testemunhas ao fazer descer fogo do céu (11.5; 13.13). Esse evento cumpre as profecias de Paulo, registrada em 2Ts 2;9, e Cristo, relatada em Mateus 24.24. O falso profeta ordena que se faça a imagem da besta. Isso é o “abominável da desolação”, relatado em Mateus 24.15; em Daniel 11.45 e em 2Ts 2.4. Nessa época, a besta terá sua imagem erigida no templo restaurado de Jerusalém. Essa imagem ganhará vida! Ela falará e maravilhará o mundo. A imagem falará coisas esplêndidas e blasfemará contra o céu. 

4. A PLATAFORMA DE GOVERNO DO ANTICRISTO.
O falso profeta não tem o objetivo único de conseguir a ampla adoração da besta. Ele também estabelecerá o controle econômico mundial. Os seguidores da besta terão sua marca na fronte ou na mão direita, da mesma forma que os 144.000 judeus terão a marca do Pai na fonte (14.1). Essa marca permite que os seguidores da besta possam comprar e vender coisas, e quem não tiver a marca (o nome dela) sofrerá muito; veja 20.4. A essa altura, Satanás terá tudo que sempre quis: a adoração e o controle do mundo. A única coisa desfavorável é que Cristo reina no céu e, um dia, estabelecerá seu reino sobre a terra. Satanás desafogará sua fúria sobre os santos de Deus que não estão na terra, já que não pode tocar em Cristo e nos santos do céu. 

Assumirá grande poder político (Dn 7.8,25), comercial (Dn 8.25; Ap 13.16, 17) e religioso (Ap 17.1-15). Ele será anti-Deus e Anti-Cristo, e perseguirá os cristãos numa tentativa de extinguir o Cristianismo. (Dn 7.25; 8.24; Ap 13.7,15). Sabendo que os homens desejam ter alguma religião, ele estabelecerá um culto baseado na divindade do homem e na supremacia do Estado. Como personificação desse Estado, ele exigirá o culto do povo, e formará um sacerdócio para fazer cumprir e promulgar esse culto. (2Ts 2.9,10; Ap 13.12-15).

O anticristo levará ao extremo as doutrina da supremacia do Estado, a qual ensina que o governo é o supremo poder, em torno do qual tudo, incluindo a própria consciência do homem, tem que lhe estar subordinado. Visto que não existe poder ou lei mais elevados do que o Estado, segundo eles, Deus e sua lei precisam ser abolidos para se prestar culto ao Estado. 

CONCLUSÃO
O anticristo se assentará “no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2Ts 2.4). Em outras palavras, é mais provável que ele não venha a se declarar anticristo. Será o último de todos os falsos cristos, mas poderá ou não reivindicar para si o título de Cristo, embora eventualmente alegue ser Deus. É possível que declare que Moisés, Confúcio, Buda, Jesus, Maomé e outros foram todos seus precursores e que ele é “aquele que havia de vir” (Mt 11.3).

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev.Junior França) 
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Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros. 

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