quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Lição 7 - 1º Trimestre 2011 ASSISTÊNCIA SOCIAL, UM IMPORTANTE NEGÓCIO. 13 de Fevereiro de 2011








LEITURA BÍBLICA:  Atos 6.1-7
1 Algum tempo depois, o número de judeus que se tornaram seguidores de Jesus aumentou muito, e os que tinham sido criados fora da terra de Israel começaram a se queixar dos que tinham sido criados em Israel. A queixa deles era que as viúvas do seu grupo estavam sendo esquecidas na distribuição diária de dinheiro.
    2 Então os doze apóstolos reuniram todo o grupo de seguidores e disseram: Não está certo nós deixarmos de anunciar a palavra de Deus para tratarmos de dinheiro.  3 Por isso, irmãos, escolham entre vocês sete homens de confiança, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, e nós entregaremos esse serviço a eles. 4 Assim nós poderemos continuar usando todo o nosso tempo na oração e no trabalho de anunciar a palavra de Deus.  5 Todos concordaram com a proposta dos apóstolos. Então escolheram Estevão, um homem cheio de fé e do Espírito Santo, e também Filipe, Prócoro, Nicanor, Timom, Pármenas e Nicolau de Antioquia, um não-judeu que antes tinha se convertido ao Judaísmo.   6 Esses homens foram levados aos apóstolos, que oraram e puseram as mãos sobre a cabeça deles.  7 A palavra de Deus continuava a se espalhar. Em Jerusalém o número dos seguidores de Jesus crescia cada vez mais, e era grande o número de sacerdotes judeus que aceitavam a fé cristã.

OBJETIVOS
Compreender que incômodos e dores acompanham o crescimento da igreja.
Explicar a instituição do diaconato.
Concientizar-se que a assistência social é também prioridade do evangelho.
Murmurar é incompatível com o viver cristão.
Delegar tarefas torna os resultados mais produtivos

INTRODUÇÃO
Desde o cativeiro babilônico (605 a.C), quando Nabucodonosor levou cativa a primeira leva de judeus para a Caldéia, muitos deles nunca mais retornaram à sua terra, exceto um pequeno grupo com Zorobabel, para a reconstrução do Templo, e depois outras levas com Esdras e Neemias (Ed 2.1;7.1-7; Ne 2.9). A maior parte continuou pelas nações, onde eles já estavam.
Eram dois grupos de judeus que se converteram e estavam no seio da Igreja. Os helenistas eram homens e mulheres descendência judaica que nasceram fora de Israel. Eles falavam a língua grega, eram versados na cultura helenística e utilizavam a tradução grega do Antigo testamento. Os hebreus eram judeus palestinos que falavam o aramaico e utilizavam o texto hebraico.
1.  AS DORES DO CRESCIMENTO.
“O resultado do pentecostes fez com que a igreja de Jerusalém triplicasse em quantidade, mas em contrapartida, crescia na mesma proporção o número de necessitado”. A congregação cresceu com tanta rapidez que os apóstolos não conseguiram lidar com a distribuição diária de alimentos, e, como resultado disso, alguns judeus gregos foram negligenciados. É encorajador traçar o crescimento da igreja: 3 mil creram (2.41), depois o número de crentes crescia diariamente (2.47), a seguir, o número de membros da igreja passou para 5 mil homens (4.4), e esse número multiplicou (6.1), e, mais uma vez, o número multiplicado cresceu muito (6.7).
Descriminação e preconceito. “porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano” (v1). A discriminação e o preconceito não devem ter lugar no meio dos discípulos de Jesus. Esta praga precisa ser eliminada do nosso meio, pois isso entristece o Espírito Santo e torna-se uma barreira que impede o Senhor de operar. Isso divide o povo de Deus e o diabo se aproveita da ocasião, para suscitar discórdias entre os que professam a fé em Cristo.

2.  A INSTITUIÇÃO DO DIACONATO.
Inicio deste ofício. No Novo Testamento os diáconos apareceram pela primeira vez na igreja de Jerusalém. Conforme vemos em Atos 6:1-6, as viúvas helenistas (falar grego) estavam sendo esquecidas na distribuição diária. Uma murmuração começou a surgir. Fazia-se necessário tomar prontas medidas para restaurar a paz e a harmonia entre os crentes. 
Foi então que "o Espírito Santo sugeriu um método pelo qual os apóstolos poderiam ficar isentos da tarefa de repartir com os pobres ou tarefas similares, pois deviam ser deixados livres para pregar a Cristo".
Assim surgiu o ofício cristão do diaconato. "Sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria", foram escolhidos para auxiliarem os apóstolos. A decisão agradou a igreja. Após a imposição das mãos saíram eles para cumprir sua função. Sabemos que fizeram um bom trabalho pelos resultados que se seguiram: "crescia a palavra de Deus e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos, também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé." (Atos 6:7). "O fato de terem sido estes irmãos ordenados para a obra especial de olhar pelas necessidades dos pobres, não os excluía do dever de ensinar a fé. Ao contrário, foram amplamente qualificados para instruir a outros na verdade; e se empenharam na obra com grande fervor e sucesso".
"Boa reputação". A palavra grega usada no livro de Atos para "boa reputação" é muito interessante. Quer dizer. ":pessoas de quem os homens falam somente coisas boas" Os homens eleitos para o diaconato devem ser pessoas que gozem de boa reputação no consenso popular. 
"Cheio do Espírito Santo". Estar cheio do Espírito Santo é estar completamente entregue à sua direção. Significa sinceridade absoluta, dedicação de corpo e alma. Isto constitui o chamado a uma dedicação total, a uma renúncia completa do próprio eu e de tudo,  ante a presença de Deus. 
"Cheio de sabedoria". Este vocábulo no Novo Testamento significa a sabedoria daquele que é dirigido pelo Espírito Santo. Sabedoria aqui não significa que o diácono tem que ser um homem letrado. Na verdade os homens somente escolhem bem quando se entregam para serem dirigidos por Deus. 
"homem de negócios". A escolha dos primeiros sete indica que eles foram escolhidos pelos apóstolos para uma tarefa específica: "aos quais encarregaremos deste serviço".
O serviço era de natureza material, o cuidado dos pobres e necessitados, mas com um profundo objetivo espiritual.  Sem levar muito longe o significado atual do termo pode-se afirmar que os sete eram homens de negócios. 
Qualquer serviço que seja necessário para o bem estar dos membros e para colaborar na pregação do evangelho deve estar na preocupação dos diáconos. 

Promover a paz nas igrejas. Algo que tornou necessária a criação do diaconato, como vê no capítulo 6 de Atos, foi à proteção e a promoção da paz interna na igreja. Não sabemos até que ponto a igreja de Jerusalém estava dividida. Certo é que a murmuração tomava proporções perigosas. Os diáconos pelo seu zelo e amor desprendido conseguiram curar a ferida e restaurar a harmonia. O grande e principal dever do diácono nas igrejas neotestamentárias é defender e promover a camaradagem entre os irmãos. 
Deixar desembaraçados os ministros. Numa igreja em franco crescimento como a de Jerusalém, havia muito serviço a ser feito. Os diáconos foram escolhidos como auxiliares dos apóstolos a fim de que estes pudessem se dedicar mais à oração e ao ministério da Palavra. Se os diáconos foram necessários numa igreja de organização simples e rudimentar como a igreja de Jerusalém, quanto mais são necessários hoje nas grandes igrejas.

3. A ASSISTÊNCIA SOCIAL, UM IMPORTANTE NEGÓCIO.
O trabalho de administrar e distribuir assistência aos necessitados teria de ser contínuo, portanto, um ministério de serviço, diferenciado do ministério da Palavra.  
Visitação aos membros. Outra responsabilidade importante dos diáconos é visitar os membros da igreja em seus lares. Nunca poderá ser suficientemente enfatizada a importância desta obra. Assim como os diáconos dos dias apostólicos visitavam os membros procurando ajudar-lhes em suas dificuldades, assim também os diáconos modernos devem atuar. 
Em muitas igrejas a visitação aos membros é feita dividindo-se os membros por distritos. A cada diácono se designa um distrito a fim de que este visite cada lar pelo menos uma vez por trimestre. 
Hoje as pessoas vivem muito solitárias e geralmente sentem que ninguém se interessa por elas. Daí a importância dos diáconos visitarem aqueles que estiverem sob seus cuidados levando a certeza de que a igreja se preocupa por eles. Se algum familiar estiver desempregado ou doente o diácono procurará de todos os modos possíveis trazerem uma solução ao problema. O dinheiro para o cuidado dos enfermos e para o socorro aos pobres deve ser provido pelo Fundo para os pobres da igreja. Mesmo que o diácono não consiga solucionar completamente a questão pelo menos a família sentirá que a igreja cuida e se preocupa pelo bem estar deles. 
Promover o bem-estar dos crentes. Outro objetivo claro na eleição dos primeiros sete diáconos foi à promoção do bem-estar dos que faziam parte da igreja. Os membros precisavam e ainda precisam saber que são amados e apreciados de uma maneira real. Necessita serem atendidos em suas necessidades básicas de alimento,  vestuário e moradia. Algumas vezes necessitam instrução e encorajamento. Os diáconos nisto podem prestar excelente serviço. 

CONCLUSÃO
O homem, por mais condições que possua, não é capaz de exercer, a contento, diversas funções. Por isso, Deus permitiu que fossem escolhidos sete discípulos, os quais serviriam às mesas, enquanto os apóstolos se dedicariam ao estudo e a meditação das Escrituras, a fim de que ministrassem bem o ensino bíblico.

Pesquisado e Elaborado: Ev. Junior França - E-mail e MSN: junior.franca1@hotmail.com  Fones: (85) 3226-2753(Igreja)ADBV. Cel.(85)8884.4401
Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lição da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico SBB, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico Wycliffe e outros.

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