sábado, 12 de fevereiro de 2011

Lição 8 - 1º Trimestre 2011 QUANDO A IGREJA DE CRISTO É PERSEGUIDA. 20 de Fevereiro de 2011



LEITURA BÍBLICA: Atos 8.1-8
1 E Saulo aprovou a morte de Estêvão.  2 Alguns homens religiosos sepultaram Estêvão e choraram muito por causa da sua morte. 3 Porém Saulo se esforçava para acabar com a igreja. Ele ia de casa em casa, arrastava homens e mulheres e os jogava na cadeia. 4 Aqueles que tinham sido espalhados anunciavam o evangelho por toda parte. 5 Filipe foi até a capital da Samaria e anunciava Cristo às pessoas dali, 6 e as multidões ouviam com atenção o que ele dizia. Todos o escutavam e viam os milagres que ele fazia. 7 Os espíritos maus, gritando, saíam de muitas pessoas, e muitos coxos e paralíticos eram curados.  8 E assim o povo daquela cidade ficou muito alegre.

OBJETIVOS
Explicar quais foram os efeitos produzidos na igreja depois da morte de Estevão.
Compreender que durante os anos a Igreja de Cristo tem sido perseguida, porém, ela segue vitoriosa.
Conscientizar-se de que devemos proclamar a Palavra mesmo em meio à perseguição.

INTRODUÇÃO
A perseguição, apesar de sua procedência maligna, é permitida por Deus, para um determinado propósito. Às vezes, nós nos acomodamos em uma situação confortável e descuidamos da evangelização. Então, vem uma grande luta, para que possamos nos despertar. A vontade de Jesus de Jesus era a evangelização do mundo, a partir de Jerusalém. Em seguida, Judéia, Samaria. Até os confins da Terra. A cidade santa foi evangelizada de casa em casa, e os discípulos não perceberam que não tinham mais o que fazer. Por isso, veio a perseguição, para que fizessem cumprir os desígnios divinos.

1.  OS EFEITOS DA MORTE DE ESTEVÃO.
Estevão é apresentado com destaque entre os sete diáconos escolhidos para servir às viúvas “Elegeram Estevão, homem cheio de fé, e do Espírito Santo” (At 6.5). Seu nome é grego, e significa “coroa”. Logo cedo, manifestou-se, destacando-se entre seus companheiros, atuando na obra de Deus, com fé, graça, sabedoria e poder sobrenatural do Espírito Santo (At 6.8,10). Obviamente, fazia a sua parte na função diaconal e sobrava tempo para a pregação. Ele se preocupava com as almas e o Espírito Santo o ajudava.
Não demorou muito, Estevão tornou-se alvo da sinagoga, como Cristo já havia advertido aos apóstolos (Mc 13.9-11). Ele foi acusado de blasfêmia pelos judeus helenistas, pois não puderam resistir a sua mensagem inspirada (At 6.9-14). Disseram que estava profanando o Templo e a Lei de Moisés (At 6.13). Mas, para isso, subornaram falsas testemunhas contra ele, para consubstanciar a acusação diante do Sinédrio (At 6.11,12). Eles fizeram também o mesmo com Jesus (MT 26.59-61). Estêvão revelou-se como um excelente evangelista. Revestido do poder de Deus, pregava o Evangelho em Jerusalém, e suscitou a inveja dos judeus religiosos, que o acusaram de inimigo do Templo. Por isso, injustamente, condenaram-no à morte.
Com o assassinato de Estêvão, a Igreja em Jerusalém experimentou uma perseguição nunca vista (At 8.1-3). Isso foi o ponto de partida, para que o Evangelho saísse de dentro das portas de Jerusalém e alcançasse as nações dos gentios.

2.  QUANDO A IGREJA É PERSEGUIDA.
Essa foi a primeira perseguição sofrida pela igreja, que agora contava com um ou dois anos de existência. É provável que a perseguição tenha durado uns poucos meses. Saulo foi um dos líderes da perseguição. Tinha dois parentes que já eram cristãos (Rm 16.7). Mas a perseguição desencadeada pelo apedrejamento de Estevão foi furiosa e severa. Saulo, que “respirava ameaças de morte” (9.1), devastada a igreja e arrastava homens e mulheres à prisão (8.3), esperava os crentes (22.19,20), matava muitos deles (26.10,11) e fazia tudo para destruir a igreja (Gl 1.13).
Essa perseguição resultou na dispersão da igreja. Em Jerusalém, a igreja se tornara um movimento formidável e irreprimível. A última ordem que Jesus deu aos discípulos foi que proclamassem o evangelho ao mundo inteiro (MT 28.19; At 1.8). Agora, pela providência divina, essa perseguição deu o impulso à obra missionária da igreja. Os membros da igreja já tinham ouvido os apóstolos tempo suficiente para aprender toda a história de Jesus: sua morte e ressurreição. Levavam as notícias maravilhosas aonde quer que fossem. Os próprios apóstolos, entretanto, que a essa altura eram populares e poderosos demais para ser perseguidos, permaneceram temporariamente em Jerusalém a fim de cuidar da igreja. Posteriormente, eles também sairiam viajando para muitos lugares, pregando o evangelho.
A perseguição atingiu seu ápice em Jerusalém, mas o Evangelho não deixou de ser propagado. Ao passo que Estêvão, um diácono, foi apedrejado por sua fé, Deus enviou Felipe, outro diácono, para Samaria, a fim de que ele pudesse pregar aos samaritanos. A mensagem do Evangelho foi aceita pelos samaritanos. Deus não está limitado às perseguições humanas. Além de providenciar grandes livramentos para seus servos em Jerusalém, Deus fez com que os vizinhos samaritanos ouvissem e experimentassem o Evangelho também.

3. COMO ENFRENTAR A PERSEGUIÇÃO.
Com obediência. Filipe obedecia ao Espírito e ia onde Deus o enviava. Ele conhecia Cristo como o seu Salvador. Deus não usa mecanismos organizacionais, atrações mundanas ou promoções poderosas em seu método para ganhar almas. Ele usa homens e mulheres dedicados que obedecem ao Espírito. Filipe era tipo de pessoas disposta a deixar uma reunião pública com seus atrativos para, em um lugar privado, com apenas Deus como testemunha, ajudar uma alma a encontrar paz.
Cheio do Espírito Santo. O Espírito Santo é o Senhor da seara, ele nos dá poder para testemunhar (At 1.8). O Espírito abriu o caminho de Filipe para alcançar o homem, abriu as Escrituras para o pecador que buscava e abriu o coração do pecador para o Salvador.
A Palavra de Deus. Em obediência à Palavra de Deus, o etíope provou sua fé pelo batismo. Filipe foi arrebatado para ministrar em outro lugar, mas o superintendente do tesouro seguiu seu caminho cheio de júbilo! Quando Filipe pregou as boas novas de Cristo na cidade, houve grande alegria (v. 8), e, quando as pregou no deserto, fez com que o novo crente seguisse seu caminho com júbilo.

CONCLUSÃO
A atitude de Estêvão e a maneira como foi martirizado inserem-se no contexto de Mateus 5.10-12. Ele, como muitos ao longo da história do Cristianismo, selaram sua fé com o próprio sangue. Hoje, a situação não é diferente. Em muitos países, nossos missionários são executados sumariamente, por causa do Evangelho. È tarefa da Igreja orar por estes heróis da fé, pois esta luta não é carnal. Mas contra as hostes de Satanás. Mas a vitória é nossa, em nome de Jesus!

Pesquisado e Elaborado: Ev. Junior França - E-mail e MSN: junior.franca1@hotmail.com  Fones: (85) 3226-2753(Igreja)ADBV. Cel.(85)8884.4401
Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lição da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico SBB, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico Wycliffe e outros.

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