sábado, 11 de junho de 2011

Lição 12 - 2º Trimestre 2011 CONSERVANDO A PUREZA DA DOUTRINA PENTECOSTAL. 19 de junho de 2011


LEITURA BÍBLICA: 2 Tm 4.1-4; 2 Ped. 2.1-3
2 Tm 4.1 Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que julgará todos os seres humanos, tanto os que estiverem vivos como os que estiverem mortos, eu ordeno a você, com toda a firmeza, o seguinte: por causa da vinda de Cristo e do seu Reino, 2 pregue a mensagem e insista em anunciá-la, seja no tempo certo ou não. Procure convencer, repreenda, anime e ensine com toda a paciência. 3 Pois vai chegar o tempo em que as pessoas não vão dar atenção ao verdadeiro ensinamento, mas seguirão os seus próprios desejos. E arranjarão para si mesmas uma porção de mestres, que vão dizer a elas o que elas querem ouvir. 4 Essas pessoas deixarão de ouvir a verdade para dar atenção às lendas.
2 Ped. 2.1 No passado apareceram falsos profetas no meio do povo, e assim também vão aparecer falsos mestres entre vocês. Eles ensinarão doutrinas destruidoras e falsas e rejeitarão o Mestre que os salvou. E isso fará com que caia sobre eles uma rápida destruição. 2 Mesmo assim, muita gente vai imitar a vida imoral deles, e por causa desses falsos mestres muitas pessoas vão falar mal do Caminho da verdade. 3 Em sua ambição pelo dinheiro, esses falsos mestres vão explorar vocês, contando histórias inventadas. Mas faz muito tempo que o Juiz está alerta, e o Destruidor deles está bem acordado.

INTRODUÇÃO
A Igreja de Cristo na terra está sob constante ataque de satanás. Seja pela perseguição, seja pela semeadura de doutrinas e comportamentos maléficos em nosso meio, ele está sempre lutando contra o povo de Deus. Mas, a Igreja, pelo poder do Espírito Santo, tem sobrevivido a todos esses ataques e preservado os princípios cristãos estabelecidos nas Escrituras. Precisamos ser a carta de Cristo que foi escrita em nossos corações pelo Espírito Santo para ser lida e conhecida por todos os homens e possam ver em nossas vidas o filho de Deus.

1. FALSOS DOUTORES E PROFETAS.
Desde o início, a Igreja teve que lidar com ataque de falsos mestres, que tentavam implantar doutrinas entre o povo de Deus. Essas falsas doutrinas são chamadas heresias. A exemplo das perseguições, a luta da Igreja contra os ataques internos continua até hoje.
Uma das doutrinas semeadas no meio da Igreja primitiva era conhecida como gnosticismo. O gnosticismo era um sistema complexo de crenças que ensinava, entre outras coisas, que Jesus não veio em carne. Diziam que um espírito com esse nome se apossara do filho de Maria no dia em que este foi batizado no Jordão. Os gnósticos ensinavam que Jesus não sofreu nem morreu de verdade, que foi tudo encenação. A primeira Carta de João, com certeza, foi escrita para combater essa doutrina (1 Jo. 4.2,3).
No final do século XIX, surgiu a Teologia Liberal, na Alemanha, que procurava “atualizar” as verdades das Escrituras e adaptá-las às culturas. A partir de então, surgiram vários movimentos com idéias semelhantes, e muitas doutrinas fundamentais foram negadas, como inspiração das Escrituras, a divindade de Cristo, a existência do diabo e do castigo eterno. O resultado disso é que hoje existem igrejas que se dizem cristãs e são dirigidas por pastores que não crêem nem mesmo na existência de Deus. Vemos hoje em dia também, um número excessivo de novas denominações.
Não duvidamos de que nelas haja povo de Deus; mas, sem a devida orientação, tornam-se um terreno muito propício à infiltração de heresias. Isso porque boa parte dos fundadores dessas igrejas, mesmo os bem-intencionados, não têm conhecimento bíblico nem experiência ministerial suficiente para resolver todas as questões que envolvem a vida da igreja local. Há pessoas que ainda não passaram da fase do leite (Hb 5.13) e tomaram para si a pesada responsabilidade de guiar o povo de Deus. Muitas dessas novas igrejas acabam fechando as portas, e não são poucos os casos de escândalo.

2. A SUTILEZA DE SATANÁS NO FIM DOS TEMPOS.
A Igreja de Cristo vive em guerra constante com o reino das trevas. Toda oposição que ela recebe tem o seu início nas sombrias regiões espirituais dominadas pelo maligno.
Satanás ataca a Igreja utilizando-se de duas estratégias básicas: a perseguição declarada e o ataque dissimulado. No primeiro caso, ele tenta anular a obra de Deus pela força. No segundo caso, infiltra idéias e comportamentos que ferem os princípios bíblicos para enfraquecer as defesas do povo de Deus.
Não devemos nos iludir com a aparente tranquilidade, porque Satanás odeia a Igreja hoje, tanto quanto no tempo dos apóstolos. Além do mais, Deus pode disciplinar a Igreja com perseguição. Alguns estudiosos da Bíblia acreditam que a perseguição que espalhou aos cristãos de Jerusalém pelas províncias aconteceu por causa do comodismo dos crentes da Igreja-mãe, que não tomavam a iniciativa de espalhar o evangelho por outros lugares, desobedecendo assim à ordem de Jesus.
Não é só com violência que Satanás ataca a Igreja. Ele também utiliza tática mais engenhosa. Ele faz isso infiltrando doutrinas e comportamentos estranhos entre o povo de Deus, criando um clima da falsa amizade com o mundo.
Comportamentos estranhos. Atitudes não condizentes com o viver cristãos, se toleradas no ambiente da igreja, também podem causar sérios danos à integridade do povo de Deus. Na Igreja de Corinto, havia um caso desses, tão grave que escandalizaria até os incrédulos (1 Cor 5.1). Na carta da Igreja de Tiatira, Cristo a reprova pelo fato de ela aceitar a convivência com uma mulher que costumava arrastar os membros da igreja para prostituição e idolatria (Ap 2.20). A pessoa que se comporta na igreja de modo contrário aos princípios das escrituras deve ser advertida com amor e discrição e, se for o caso, em público. Se ela se corrigir, será bom para todos. Se não aceitar a correção e insistir no erro, a igreja terá que tomar uma atitude com relação a ela (Mt 18.15-17).

3. A IGREJA É A GUARDIÃ DA SÃ DOUTRINA.
Toda construção precisa de fundamento, seja um majestoso edifício, seja um ranchinho no fundo do quintal. È sobre o fundamento – ou alicerce – que foi construída a nossa casa. O apartamento em que você mora está edificado sobre alicerces. O templo que você frequenta e o prédio da empresa em que trabalha, também. Até mesmo o planeta Terra e “os céus” (o universo) têm alicerces ( 1 Sm 2.8; 2 Sm 22.8,16). Essa verdade também se aplica ao campo das idéias: se alguém apresenta uma teoria, precisa ter argumentos que sustentem o seu pensamento. Na área espiritual, ocorre a mesma coisa. A espiritualidade fundamenta-se em verdades espirituais. Tudo aquilo em que acreditamos tem um fundamento. Nem é preciso dizer que todo alicerce precisa ser sólido o suficiente para sustentar o que se constrói sobre ele, seja uma habitação humana, seja uma idéia, seja a vida espiritual.
O cristianismo tem o seu fundamento na pregação de Jesus e dos apóstolos, e a Igreja, como “Edifício de Deus”. A Igreja está edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, do qual “Jesus Cristo é a principal pedra da esquina”. Sobre esse fundamento, erguesse o edifício espiritual de Deus: a Igreja, construída com as “pedras vivas” que somos nós, os crentes. Em Lucas 6.47-49 Cristo conta uma parábola que reforça a idéia de que toda edificação precisa de um fundamento adequado. Dois homens construíram cada um, a sua casa. Uma, foi edificada sobe a rocha e a outra, sobre a areia. Quando veio a tempestade, a que tinha fundamentos sobre a areia, caiu. Cristo está nos ensinando que é preciso examinar, com cuidado, o terreno sobre o qual pretendemos edificar a nossa vida espiritual. A areia representa o solo frágil das religiões e filosofias humanas.
Nós cristãos, não precisamos nos preocupar com a firmeza do alicerce de nossa fé, porque não estamos edificados sobre estruturas ou idéias humanas. O alicerce da Igreja é a própria Divindade!
Ninguém pode apresentar proposta melhor que o evangelho, porque ele se apoia na perfeição de Deus. E a Igreja foi edificada sobre a Rocha eterna, o senhor Jesus Cristo.

CONCLUSÃO
Estamos em permanente combate espiritual contra as forças do mal, lideradas por Satanás. Mas, em Cristo, a Igreja encontra forças para resistir à perseguição, para combater as falsas doutrinas que ele tenha introduzir em nosso meio e para se manter alerta quando o mundo se mostra muito interessado em estabelecer a amizade conosco. Precisamos conserva a pureza da doutrina em nossos corações e permiti que o Espírito Santo de Deus nos conduza através dos seus santos caminhos.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev.Junior França)
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Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.

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