terça-feira, 13 de setembro de 2011

Lição 12 - 3º Trimestre 2011 A INTEGRIDADE DA DOUTRINA CRISTÃ. 18 de Setembro de 2011


LEITURA BÍBLICA:

2 Timóteo 3.14-17.
Quanto a você, continue firme nas verdades que aprendeu e em que creu de todo o coração. Você sabe quem foram os seus mestres na fé cristã. E, desde menino, você conhece as Escrituras Sagradas, as quais lhe podem dar a sabedoria que leva à salvação, por meio da fé em Cristo Jesus. Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver. E isso para que o servo de Deus esteja completamente preparado e pronto para fazer todo tipo de boas ações.

Tito 2.1,7,10.
Mas você, Tito, ensine o que está de acordo com a doutrina verdadeira. Você mesmo deve ser, em tudo, um exemplo de boa conduta. Seja sincero e sério quando estiver ensinando. Nem roubem os seus donos! Pelo contrário, que eles mostrem que são sempre bons e fiéis em tudo o que fazem. Desse modo, por causa das coisas que eles fizerem, todos falarão bem da doutrina a respeito de Deus, o nosso Salvador.

INTRODUÇÃO
Vivemos num mundo que necessita de cristãos e de igrejas realmente imitadores do caráter de Cristo. Nós cristãos devemos permanecer fiéis à Palavra de Deus. A única resposta para as mentiras de Satanás é a verdade do Senhor. Os discípulos de Satanás serão derrotados, se todo pastor e todo professor de Escola Dominical ensinar a Palavra do Senhor, e toda igreja local se voltar para a Palavra de Deus.

1. A DOUTRINA BÍBLICA E O HOMEM.
Esses versículos resumem o relacionamento de Timóteo com a Bíblia. Esse relacionamento começou quando, em criança, aprendeu o Antigo Testamento com a mãe e a avó. Elas deram-lhe convicção e entendimento espiritual, não ensinaram apenas os fatos bíblicos. Timóteo conhecia por si mesmo a verdade da Palavra, e não dependia de outros para preservá-la para ele. A Palavra deu-lhe fé (Rm 10.17), e a fé em Cristo trouxe a salvação. Os versículos 16-17 são grandes testemunhos da origem e do caráter divinos da Bíblia. Algumas pessoas dizem: “A Bíblia registra apenas as palavras de Deus”, ou: “A Bíblia foi inspirada da mesma forma que Shakespeare também o foi”. Paulo não concordaria com essas afirmações. A Bíblia é a Palavra inspirada do Senhor. A palavra “inspirada” significa “sopro de Deus – cheia do sopro de Deus”. O Espírito do Senhor capacitou os homens do Senhor a escrever a Palavra dEle (2Pe 1.20-21), pois seu Espírito é o “sopro” dEle (Jo 3.1-8; Ez 37.1-14). Embora homens, como Shakespeare, tenham inspiração literária de primeira qualidade, eles não escrevem as palavras do Senhor. “Toda a Escritura” significa que toda palavra de Deus é inspirada.

Qual é o propósito da Bíblia? A salvação, claro, é seu propósito primeiro (v.15), mas ela também objetiva o viver cristão. A Palavra é útil para o ensino (doutrina), para a repreensão (condenação), para a correção (estabelecer o que é certo) e para a educação (disciplina).

Ela capacita os filhos do Senhor a tornarem-se homens e mulheres maduros nas coisas de Deus. “Perfeitos” (v.17) significa “maduro”, não “sem pecado”. E “perfeitamente habilitado” significa “totalmente equipado” (vv16-17). Portanto, a Bíblia transforma a criança, do versículo 15, em uma pessoa madura em Cristo e habilita os santos para ser servos. A melhor forma de o cristão se capacitar para servir a Deus é estudar e praticar a Palavra, apesar de também ser algo proveitoso fazer cursos de estudo e aprender a metodologia de ministério. Os livros de estudo mostram-nos como fazer, mas a Bíblia motiva-nos e dá-nos poder para viver o que aprendemos.

É interessante a comparação entre os usos da Bíblia e a ordem das epístolas: ensino (Romanos); repreensão (1 e 2 Coríntios); correção (Gálatas); educação na justiça (Efésios e Colossenses). Hoje, a coisa de que as igrejas e os cristãos mais precisam é voltar-se para a Bíblia. Os impostores satânicos assumiram o comando, e, se as igrejas não se voltarem para a Palavra de Deus, milhões de pecadores perdidos irão para o inferno, pois serão desviados pelas mentiras religiosas.

2. RESISTÊNCIA À SÃ DOUTRINA.
A igreja tem a responsabilidade de salvaguardar a verdadeira e original doutrina bíblica que se acha nas Escrituras, e transmite-la aos fiéis, sem transigência nem corrupção. Fica subentendida, assim, a necessidade do ensino bíblico na igreja.

1) A Bíblia menciona as seguintes razões para o ensino bíblico, ou teológico, quer no lar, na igreja ou na escola: transmitir o evangelho de Cristo a crentes fiéis, para que conheçam, guardem, e ensinem a verdadeira fé bíblica e a santidade de vida; demonstrar aos estudantes a necessidade primacial de “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos”, e dar-lhes os meios pelos quais possam defendê-la contra todas as teologias falsas. Guiar os estudantes ao crescimento contínuo no caráter mediante “a doutrina que é segundo a piedade”. Preparar os estudantes para fortalecer outros crentes, e leva-los à maturidade espiritual de modo que juntos possam refletir a imagem de Cristo no lar, na igreja local e no corpo de Cristo em geral. Levar os estudantes a uma compreensão e experiência mais profunda do reino de Deus na terra e seu conflito contra o poder de satanás.

Motivar os estudantes através das verdades eternas do evangelho, a dedicar-se sem reservas à evangelização dos perdidos e à pregação do evangelho a todas as nações no poder do Espírito Santo. Aprofundar a experiência que os estudantes Têm do amor de Cristo, da comunhão pessoal com Ele e do dom do Espírito Santo, exortando-os a seguir a orientação do Espírito Santo que neles habita, a leva-los ao batismo no Espírito Santo, ensinando-os a orar, a jejuar e a adorar, enquanto aguardam o bendito aparecimento de Jesus Cristo com o fervor espiritual dos santos.
2) Esses propósitos do ensino bíblico deixam claro que ele deve ser administrado somente por aqueles que em tudo são leais às Escrituras como a Palavra de Deus plenamente inspirada, bem como ao Espírito Santo e seu ministério de verdade, de justiça e de poder.

3) Note-se que o autêntico ensino bíblico enfatiza um viver santo, e não apenas ter uma mera compreensão das verdades ou fatos bíblicos. As grandes verdades reveladas nas Escrituras são verdades redentoras e não acadêmicas; são questões que envolvem a vida ou morte, exigem uma resposta e decisão pessoal, tanto do mestre quanto do discípulo.

3. ATITUDES EM RELAÇÃO À SÃ DOUTRINA.
Vivemos num mundo que necessita de cristãos e de igrejas realmente imitadores do caráter de Cristo. Mas, conforme certa pesquisa publicada nos Estados Unidos, chegou-se à conclusão deprimente de que "existe pouca diferença, na estatística, entre práticas éticas dos religiosos e a dos não-religiosos". HUGHES publicou em seu livro Disciplinas do Homem Cristão, na página 115, 5a. Edição (CPAD), a lamentável notícia:

"Doug Sherman e William Hendricks, em seu livro Keeping Your Ethical Edge Sharp ("Como Manter Afiada a Espada da Ética"), observam que, nas estatísticas do Instituto GALLUP, 43 por cento de não-frequentadores de igrejas admitem que furtam material do escritório, contra 37 por cento dos frequentadores. Dezessete por cento dos não-frequentadores usam o telefone da empresa para interurbanos pessoais, mas 13 por cento daqueles que participam do louvor agem dessa forma."
O livro Disciplinas do Homem Cristão, na página 116, menciona o que crentes têm feito, pondo em cheque a sua integridade para com Deus:
Falsificam sua declaração de imposto de renda.
Cometem plágio/colam;
Subornam a fim de conseguir uma licença para construir;
Ignoram as especificações de construção;
Copiam programas de computador ilegalmente;
Roubam tempo;
Praticam o 'furto telefônico';
Dizem aos outros o que estes gostariam de ouvir;
Obedecem apenas às leis que lhes interessam, seletivamente.
Certamente, a Bíblia não corrobora com estas atitudes. Precisamos de que as igrejas invistam tempo na educação e no discipulado de seus membros. O "jeitinho brasileiro" parece justificar tais atos de quem não é íntegro para com Deus.

Algumas páginas do livro de R. KENT HUGHES, Diz: Enquanto as seitas ensinam que seus membros não se envolvem nessas práticas porque as pessoas entraram para seus movimentos, as denominações cristãs fazem vista-grossa, em sua grande maioria, a tais práticas que refletem a falta de integridade cristã. Enquanto as seitas ostentam sua clientela robotizada a não praticarem tais atos em troca de uma possível salvação, as denominações cristãs se acomodaram na doutrina da certeza da salvação, sempre confiando de que o salvo cresce em integridade naturalmente pela ação do Espírito Santo. Certamente, o Espírito Santo age, mas a igreja e cada cristão precisam fazer a sua parte.

A falta de integridade revela o caráter do pseudocrístão, ou pelo menos do cristão que precisa rever conceitos. Suja a consciência de qualquer cristão. Atrapalha o desenvolvimento de uma intimidade com Deus. Gera outras atitudes errôneas. Com esses estigmas, nenhum cristão será maluco de evangelizar, pois ele não viverá o que prega.

Não pretendo generalizar. Todos nós erramos. Mas a integridade é uma questão tão antiga quanto a história humana, pois desde o Éden ela esteve sob ataque. Os não-íntegros colhem com o tempo a desgraça e as consequências de seus atos, quer no corpo, quer no espírito. Mas os que andam em integridade para com Deus andam em segurança. - Provérbios 10:9.

Creio que todos os cristãos, inclusive eu, precisamos nos perguntar: Onde preciso melhorar meu caráter para que Deus se alegre com minha integridade? Por exemplo, sugiro reflexões sobre perguntas do tipo: Costumo falar a verdade, e somente a verdade? Se for pastor, como lido com o dinheiro da igreja? Se estiver atravessando uma situação financeira ruim e, por isso, devo dinheiro a instituições ou pessoas, tenho feito o que posso para resolver a situação? Se não posso, pelo menos procuro demonstrar interesse aos credores em quitar as dívidas assim que possível? Se for casado, será que meu cônjuge me considera íntegro para com ele? Se tiver um trabalho, será que meus colegas e o próprio patrão me encaram como uma pessoa de confiança? Como meus irmãos em Cristo me definem: Pessoa de palavras dúbias, ou que expressam convicção e que são confirmadas por atitudes condizentes com tal convicção? Precisamos acorda e viver o que pregamos para que o nome de Deus seja glorificado.

Glossário
Pseudocrístão - Aquele cuja religião não é rigorosamente a cristã. 2 Cristão que não cumpre as suas obrigações religiosas.
Estigmas - Censurar, condenar: estigmatizar o vício.

CONCLUSÃO
Que sejamos imitadores, para a glória do Deus - Pai, Filho e Espírito Santo - de Jó, que proferiu as seguintes palavras: "Nunca afastarei de mim a minha integridade". - Jó 27:5. E Paulo orientando a Tito disse que sua vida pessoal é um aspecto essencial ao seu ensino. Mais pessoas aprendem com nossos atos diários do que com o que dizemos. Sendo assim, devemos tomar cuidado extremo para nossa vida estar alinhada a nossas crenças.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev Junior França)
Fones: (85)3226-2753(Igreja) ADBV. Cel.(85)8816-7122(85)9940-0893.
E-mail, Orkut e MSN: junior.franca1@hotmail.com
Twitter: http://twitter.com/#!/Juniorfranca2
Blog: http://joseaugustodefranca.blogspot.com/
Face book: www.facebook.com/profile.php?id=100001877051805

Referência Bibliográfica:
Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário