domingo, 18 de setembro de 2011

Lição 13 - 3º Trimestre 2011 A PLENITUDE DO REINO DE DEUS. 25 de Setembro de 2011


LEITURA BÍBLICA:

Isaías 11.1-9.
Virá um descendente do rei Davi, filho de Jessé, que será como um ramo que brota de um toco, como um broto que surge das raízes. O Espírito do Senhor estará sobre ele e lhe dará sabedoria e conhecimento, capacidade e poder. Ele temerá o Senhor, conhecerá a sua vontade terá prazer em obedecer-lhe. Ele não julgará pela aparência, nem decidirá somente por ouvir dizer. Mas com justiça julgará os necessitados e defenderá os direitos dos pobres. As suas palavras serão como uma vara para castigar o país, e com o seu sopro ele matará os maus. Com justiça e com honestidade, ele governará o seu povo.

Lobos e ovelhas viverão em paz, leopardos e cabritinhos descansarão juntos. Bezerros e leões comerão uns com os outros, e crianças pequenas os guiarão. Vacas e ursas pastarão juntas, e os filhotes descansarão no mesmo lugar; os leões comerão capim como os bois. Criancinhas brincarão perto de cobras e não serão pecadas, mesmo que enfiem a mão nas suas covas. Em Sião, o monte sagrado, não acontecerá nada de mau ou perigoso, pois a terra ficará cheia do conhecimento da glória do Senhor assim como as águas enchem o mar.

INTRODUÇÃO
Isaías, depois de predizer a ruína do exército assírio, mais uma vez volta os olhos repentinamente para o futuro muito distante e nos oferece um dos quadros mais gloriosos, em todas as Escrituras, do mundo vindouro. Um mundo sem guerras, governo por Rei justo e benévolo da descendência, composto dos remidos de todas as nações, junto com o remanescente restaurado de Judá. Não sabemos se tal coisa poderá um dia acontecer no nosso mundo de carne e de sangue ou se acontecerá nas eras “além do véu”. Mas que esses tempos chegarão, fica tão claro como o amanhecer. O mesmo assunto é retomado em 25.6. O capítulo 12 é um cântico de louvor pelo dia do triunfo, um hino que Deus colocou na boca de Isaías e que pertence ao hinário do céu, que todos nós cantaremos ao chegar ali, quando tiverem desaparecido todos os elementos de discórdia.

1. A PLENITUDE DO REINO: UMA BENDITA ESPERANÇA.
Plenitude – O termo grego pleroma, traduzido por “plenitude”, aquilo que enche ou preenche, isto é, que completa, e aquilo que é levado a ficar completo.
Em Rm 13.10 descreve o amor como o pleroma (completação) da lei. Isso tem sido reputado como a soma total das prescrições e exigências da lei: porém, é bem possível que o significado correto, neste caso, seja “cumprimento”. O amor, tal qual o Senhor Jesus, é o fim da lei (Rm 10.4; Gl 5.14) visto que leva a lei à sua completa realização e ao seu término completo e perfeito, no sentido Mt 5.17; 26.56; Mc 1.15.

Em Jesus Cristo, vemos o testemunho mais fundamental do reino de Deus. Este estava personificado em Jesus, conforme vemos no seu ministério e milagres. Sua vida, morte e ressurreição garantem-nos que, quando Ele vier de novo, esmagará a soberba que tem destruído a harmonia entre as nações bem como entre as pessoas. Em Jesus, vemos o poder de Deus que um dia neutralizará o governo humano e encherá o mundo com um reino de justiça. O reino, ou governo de Deus, através da vida e ministério de Jesus revelou poder para destruir o domínio sufocante que o pecado tem sobre a humanidade. Essa é a base da missão global da Igreja na era presente.

A proclamação feita por Jesus das boas-novas do Reino deve ser entendida em termos da aliança com Abraão, cujas condições declaravam o propósito de Deus: abençoar a todos os povos da terra (Gn 12.3). Jesus não deixou dúvidas quanto ao Reino de Deus já ter entrado na história, embora sua derradeira consumação ainda esteja no futuro (Mt 24.14). Porque esse reino já esta manifestado à destra do trono do Pai, onde Jesus está agora exaltado, e intercede por nós e de onde tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis (At 2.33).

O reino e a igreja. O reino é dessa maneira relacionado com a história da igreja e do mundo igualmente. Existe certa conexão entre o reino e a igreja, mas não são coisas idênticas, nem mesmo na era presente. O reino é a totalidade da atividade remidora de Deus, em Cristo, neste mundo; a igreja é a assembleia daqueles que pertencem a Jesus Cristo. Talvez pudéssemos falar em termos de dois círculos concêntricos, dos quais a igreja é o menor e o reino é o maior, enquanto Cristo é o centro de ambos. Essa relação entre a igreja e o reino pode ser formulada de todas as maneiras. A igreja é a assembleias daqueles que aceitaram o evangelho do reino mediante a fé, que participam da salvação do reino, salvação essa que inclui o perdão de pecados, e a adoção por parte de Deus, a presença do Espírito Santo no íntimo, a posse da vida eterna. São também aqueles em cuja vida o reino toma forma visível, a luz do mundo, o sal da terra; aqueles que tomaram sobre si mesmos o jugo do reino, os quais vivem conforme os mandamentos de seu rei e dele aprende (Mt 11.28-30). A igreja, como órgão do reino, é exortada a confessar a Jesus como o Cristo, à tarefa missionária da pregação do evangelho ao mundo. E é igualmente a comunidade daqueles que aguardam a vinda do reino em glória, os servos que receberam de seu Senhor os talentos na expectativa de sua volta.

2. O REINO DE DEUS: UMA SUBLIME REALIDADE.
Aspectos do Reino. Existem dois aspectos do reino: presente e futuro.
1. Presente. A fase invisível presente é apresentada nos Evangelhos no chamado ao arrependimento feito por João Batista e por Cristo, no ensino de Cristo sobre a santificação como um aspecto da vida cristã, como, por exemplo, no sermão da montanha, e na revelação dos mistérios do reino, particularmente do início, crescimento e desenvolvimento ocultos do reino durante a Era do Evangelho até a sua manifestação aberta no Milênio. Passagens nas epístolas revelam que o governo de Deus na terra hoje é eficaz somente entre aqueles que foram libertos das trevas e transferidos para o reino de seu filho. O reino existe no presente onde os cristãos estão vivendo em sujeitação à vontade de Deus, onde o seu poder está produzindo vidas transformadas.

O reino de Deus não é uma questão de conseguir o que se quer comer e beber, mas uma questão de conduta íntegra, de se ter paz e harmonia com outros crentes, e alegria inspirada pelo Espírito Santo. Paulo estava aparentemente se opondo às idéias materialistas que os judeus de seus dias possuíam com respeito ao esperado reino messiânico.

2. Futuro. O aspecto visível futuro do reino, quando o Messias reinará sobre a terra a partir de Jerusalém, é predito em muitas passagens do AT. Os judeus estavam esperando este reino visível. As parábolas do reino foram dadas para revelar o mistério de que o reino deve primeiro desenvolver espiritualmente e discretamente na Era do Evangelho. Mas isto não era suficiente! Em sua última visita a Jerusalém, Cristo proferiu a parábola das minas para ensinar que o futuro reino terreno ainda estava distante, pois “cuidavam que logo se havia de manifestar o Reino de Deus”. (Lc 19.11).

A última pergunta feita pelos discípulos do Senhor dizia respeito ao aspecto futuro do reino: “Senhor restaurarás tu neste tempo o reino a Israel”? (At 1.6). Cristo não lhes disse que não haveria um reino terreno ou a restauração do reino a Israel. Uma vez que ele não disse antes e nem nesta última reunião que mudasse seu conceito e convicção no que diz respeito ao reino milenial do filho de Davi sobre o seu povo, evidentemente eles estavam corretos sobre a natureza do reino, mesmo que ainda estivessem confusos sobre quando ele viria.

3. A CONSUMAÇÃO FINAL DO REINO DE DEUS.
O milênio é o maravilhoso reinado de Cristo na terra por mil anos. Essa época é ansiosamente esperada pelo povo israelita (Mt 19.27,28). Jesus não lhes tirou a esperança. Apenas não lhes revelou o tempo do cumprimento.

Será um tempo de justiça. O milênio será o tempo do reinado de Cristo com os Seus santos aqui na terra para fazer a Sua bendita justiça (Sl 96.13). Durante esse período, toda oposição a Deus será neutralizada por Jesus Cristo (1 Cor 15.24-28).

O milênio preparará a terra para o estabelecimento do reino eterno conforme o pacto feito com Davi (Sl 89.35-37; Lc 1.32,33).

Será a última época divinamente ordenada para a provação aqui na terra e terminará em juízo (Mt 25.31-46). Pela última vez o homem estará sendo posto à prova, sob condições as mais favoráveis possíveis, quando o tempo de duro trabalho termina em descanso e galardão (2 Ts 1.6,7); quando o sofrimento dá lugar à glória (Rm 8.17,18); quando a cegueira espiritual e o castigo terminam em restauração e conversão (Rm 11.25-27); quando a servidão da criação termina na sua libertação e na manifestação dos filhos de Deus (Gn 3.17; Rm 8.19-21). Findará aqui na terra toda e qualquer supremacia e predominância de nações, com exceção de Israel, porque Jesus reinará sobre toda a terra. Seu reino será universal (Zc. 14.9; Sl 72.8; Ap 11.15).

Acontecerá a restauração do trono judaico que Deus prometeu a Davi (2Sm 7.12,13,16) e que foi falado à Maria pelo anjo Gabriel (Lc 1.32,33). Nesse tempo, os judeus possuirão toda a terra da Palestina, conforme promessa feira (Gn 15.18; 17.8). A Palestina e os judeus serão exaltados, e os lugares devastados, reedificados (Dn 28.1,2; Ez 36.33-36). Jerusalém será a capital do reino (Jr 3.17), isto é, a sede do governo mundial. De lá, sairão às leis, ordens e diretrizes religiosas e civis para todo mundo.

Será uma época de abundância. Haverá abundância de viveres (Sl 72.16; Jl3.18,19; Zc 8.12) e de água.

O reino vegetal florescerá. As lavouras crescerão. As árvores frutificarão, haverá fertilidade na terra (Is 55.13). Por essa razão haverá abundância de saúde (Is 33.24; 35.5,6).

No reino animal, também serão notadas grandes mudanças. A ferocidade será removida. Os animais não mais atacarão (Is 11.6-8). Comerão ervas como no princípio da criação (Gn 1.30).

A vida humana será prolongada como no princípio. Isso será o resultado de mudanças climáticas, da redução do efeito do pecado, melhor nutrição, melhores condições para se viver.

Então, haverá restauração e regeneração em toda a face da terra (Is 65.17-25).

CONCLUSÃO
Com a vinda de Cristo em todo o Seu esplendor, a maldição que pesa sobre a criação de Deus e a vem destruindo, será totalmente removida. A perseguição a Israel e as suas aflições cessarão, e as promessas feitas a Abraão serão fielmente cumpridas. Em lugar do instável governo do homem e do seu inevitável fracasso, será instaurado o governo firme daquele que é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Será, então, um tempo de refrigério.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev Junior França)
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Referência Bibliográfica:
Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.





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