quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Lição 7 - 4º Trimestre 2011 ARREPENDIMENTO, A BASE PARA O CONCERTO. 13 de Novembro de 2011


LEITURA BÍBLICA:

Neemias 9.1-3,16,33-36.
No dia vinte e quatro desse sétimo mês, o povo de Israel se reuniu para jejuar a fim de mostrar a sua tristeza pelos seus pecados. Eles já haviam se separado de todos os estrangeiros. Em sinal de tristeza, vestiram roupas feitas de pano grosseiro e puseram terra na cabeça. Então se levantaram e começaram a confessar os pecados que eles e os seus antepassados haviam cometido. Durante mais ou menos três horas, a Lei do Senhor, seu Deus, foi lida para eles. E nas três horas seguintes eles confessaram os seus pecados e adoraram o Senhor. “Mas os nossos antepassados se tornaram orgulhosos e teimosos e não quiseram obedecer aos teus mandamentos”. Tu foste justo em nos castigar; tu tens sido fiel, mesmo quando temos pecado. Os nossos antepassados, os nossos reis, as nossas autoridades e sacerdotes não têm cumprido a tua Lei, não têm obedecido aos teus mandamentos e avisos. Com a tua bênção, reis governaram o teu povo, que estava vivendo na terra grande e boa que lhes deste; mas eles não te adoraram, nem se arrependeram das suas más ações. E agora nós somos escravos na terra que nos deste, esta terra boa que nos alimenta.

INTRODUÇÃO
Este capítulo é, comprovadamente, um dos mais significantes em toda a Escritura hebraica. Ele apresenta uma narração convincente da história básica do Antigo testamento, com um foco glorioso na obra do Altíssimo na vida de Seu povo. A passagem não se encerra com história, mas com resposta. Toda compreensão verdadeira da pessoa e da obra de Deus leva a ações de justiça e atitudes de adoração. A maior parte do capítulo (v.5-38) é frequentemente considerada como uma oração ao Senhor. Se for uma oração, deve ser a mais longa registrada na Bíblia. Mas, em sua forma e em seu conteúdo, assemelha-se mais a um cântico, mostrando afinidades principalmente com os Salmos 105 e 106. O texto não registra quem escreveu tais palavras, mas podemos citar a tradição de que Esdras as escreveu e chamar esse trecho de o Grande Salmo de Esdras.

1. OS RESULTADOS DE UM GENUINO AVIVAMENTO.
A adoração pública do povo tinha começado no primeiro dia do sétimo mês (8.2), e, mais de três semanas depois, o povo ainda estava envolvido nela. Jejum, pano de saco e terra eram sinais tradicionais de luto; aqui eles eram a preparação para a confissão do pecado do povo (v.2).

Quando Esdras abriu o livro, todo o povo se pôs em pé, representando sua reverência pela Palavra. Antes de ler o Livro da Lei, Esdras guiou o povo em oração. Louvou significa que Esdras identificou Deus como fonte de bênçãos para o povo (Sl 103.1). O povo respondeu amém e levantou as mãos, indicando participação com Esdras na oração. Então, os judeus inclinaram a cabeça e adoraram o Senhor com o rosto em terra, um ato de submissão voluntária ao Senhor e Criador.

Era necessário a separação de todos os estranhos era uma separação sagrada dos estrangeiros que adoravam outros deuses e cujas práticas devem ter trazido danos à adoração do Senhor pelo Seu povo. (v.2)

A confissão dos pecados do próprio povo foi para perdão pessoal e coletivo; já a confissão dos pecados de seus pais foi lembrar que os judeus não podiam continuar praticando as atitudes perversas do passado.

Jejuar, vestir pano de saco, e colocar terra sobre a cabeça eram sinais públicos de tristeza e arrependimento.

2. A LEI DO SENHOR E REMINISCÊNCIA.
O povo se arrepende. (Ne 9.1-37). Aqui, invertendo a ordem normal, a festa foi seguida por jejum, e alegria, por tristeza. O arrependimento da nação foi genuíno. Erros foram corrigidos e o povo se voltou a Deus com confissão e adoração. Na oração, que foi o prelúdio para a renovação a aliança, o povo mencionou, em primeiro lugar, a obra da criação de Deus. Depois, passa a recordar suas demonstrações de amor e fidelidade para com uma nação rebelde, desde a época de Abraão até aquele momento, quando se achegam de Deus na condição de escravos em sua própria terra, por causa do sei pecado.

Os hebreus praticaram uma confissão aberta, admitindo seus pecados uns aos outros. Ler e estudar a Palavra de Deus deve preceder a confissão (8.18) porque Deus pode nos mostrar onde estamos pecando. A confissão honesta deve preceder a adoração, porque não podemos ter um relacionamento correto com Deus se nos apegamos a certos pecados.

Levantai-vos, bendizei ao Senhor, vosso Deus. Essas palavras foram ditas em alta voz pelos levitas. De eternidade em eternidade. O Senhor dos Exércitos será louvado eternamente.

O nome da tua glória. A importância do nome de Deus dificilmente pode ser superestimada. Esse cântico é fundamentado na teologia da Lei (os livros de Moisés), como era de se esperar depois de três semanas de leitura das Escrituras (8.1,2). Assim, a exaltação que o poema faz ao nome do Senhor é baseada na revelação de Seu nome pelo próprio Deus, como registrado em Êxodo 3.14. O profeta Isaías também louvou o glorioso nome do Senhor (Is 63.14).

Nos versículos (7-31) Vemos uma exposição da fidelidade do Altíssimo para com o Seu povo, apesar de sua história cheia de altos e baixos. Esse longo trecho é o coração do Salmo, no qual o poeta contrasta dramaticamente a lealdade do Senhor com o triste registro da desobediência de Israel aos Seus mandamentos, a indiferença pelas Suas maravilhas e o desdém pelos Seus atos de correção. Ainda assim, Deus permanece fiel.

3. A GRANDE MISERICÓRDIA DE DEUS.
Deus é misericordioso. “A misericórdia de Deus é divina bondade em ação com respeito às misérias de suas criaturas, bondade que se comove a favor deles, provendo o seu alívio, e, no caso de pecadores impenitentes, demonstrando paciência longânima”. Uma das mais belas descrições da misericórdia de Deus encontra-se no Salmo 103.8-18. O conhecimento de sua misericórdia torna-se a base da esperança (Sal.130.7) como também da confiança (Sal. 52.8). A misericórdia de Deus manifestou-se de maneira eloquente ao enviar Cristo ao mundo. (Luc 1.78).

Nosso misericordioso Senhor está pronto a acolher de volta aqueles que o abandonaram e que pecaram contra as suas leis, tão logo se arrependam. Ao mesmo tempo, Ele é paciente e longânimo com as faltas e fraquezas de seus filhos, sempre que a vontade minifesta deles for segui-lo sem reservas e obter vitória total contra o pecado, Satanás e o mundo.

CONCLUSÃO
Devemos lembrar de nossa história para evitarmos repetir o nossos erros e servimos melhor a Deus. Rever o nosso passado nos ajuda a entender como melhorar o nosso comportamento. Esta atitude nos revela o padrão a ser seguido para o nosso crescimento espiritual. Aprenda com o seu passado de forma a se tornar o tipo de pessoa que Deus quer que você seja.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev.Junior França)
Fones: (85) 3226-2753(Igreja) ADBV. Cel. 8884.4401/8616.7122
E-mail, Orkut e MSN: junior.franca1@hotmail.com
Twitter: http://twitter.com/#!/Juniorfranca2
Blog: http://joseaugustodefranca.blogspot.com/
Face book: www.facebook.com/profile.php?id=100001877051805

Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.



Nenhum comentário:

Postar um comentário