quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Lição 8 - 4º Trimestre 2011 O COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS. 20 de Novembro de 2011


LEITURA BÍBLICA:

Neemias 10.28-33.
Nós, o povo de Israel, os sacerdotes, os levitas, os guardas do templo, os servidores do Templo, os cantores do templo e todos os outros que, obedecendo à Lei de Deus, se conservaram separados dos estrangeiros que vivem na nossa terra, nós, junto com as nossas esposas e todos os nossos filhos que já têm idade para entender, fazemos por meio deste acordo, junto com as nossas autoridades, a seguinte promessa: Nós viveremos de acordo com a Lei de Deus, que ele nos deu por meio do seu servo Moisés; obedeceremos a tudo o que o Senhor, nosso Deus, nos manda; e cumpriremos todas as suas leis e mandamentos. Se quebrarmos esta promessa, seremos amaldiçoados. Nós não daremos as nossas filhas para casarem com os estrangeiros que vivem na nossa terra, nem escolheremos as filhas deles para casarem com os nossos filhos. Se estrangeiros trouxerem trigo ou qualquer outra coisa para nos vender no sábado ou em qualquer outro dia santo, nós não compraremos. Todo sétimo ano não colheremos o que a terra produzir e perdoaremos todas as dívidas. Cada um de nós contribuirá todos os anos com quatro gramas de prata para ajudar a pagar as despesas do Templo. Para o serviço de adoração no Templo, daremos o seguinte: os pães que serão oferecidos a Deus; a oferta diária de trigo e de cevada; os animais que serão completamente queimados todos os dias como sacrifícios; as ofertas sagradas para os sábados, para as festas da Lua Nova e para as outras festas; as outras ofertas sagradas, as ofertas para tirar os pecados do povo de Israel e qualquer outra coisa que for necessária para o Templo.

INTRODUÇÃO
Este capítulo fornece os nomes das pessoas corajosas e devotas que, naquele dia, fizeram aliança com o Senhor. Elas não tinham conhecimento de que seus nomes seriam inscritos na Palavra para sempre! Vemos também à vida diária das pessoas. Uma coisa é orar e assinar uma aliança, outra é separar-se do mal e endireitar suas casas, honrar os mandamentos, contribuir para a casa do Senhor com dízimos e ofertas.

1. OBEDECENDO A PALAVRA DE DEUS.
A assinatura de um documento no mundo do antigo era feita de forma parecida com o método adotado em tempos mais recentes, nos quais se usava um selo de cera. Um selo especial era pressionado sobre argila macia, e o modelo dele mostrava que autoridade havia emitido tal registro.

Os sacerdotes que selaram o acordo estão aqui relacionados. Alguns desses nomes aparecem em uma lista posterior como chefes dos sacerdotes (12.11-20). Vinte e um sacerdotes, chefes das famílias, assinaram o acordo em nome das casas e famílias de suas respectivas classes. O nome de Esdras não aparece, indicando que, talvez, ele não fosse líder de uma família. Os levitas também assinaram o concerto. Alguns desses nomes aparecem posteriormente como chefes das ordens dos levitas (12.8). Também quarenta e quatro chefes do povo assinaram o concerto. Ao contrário dos líderes religiosos, estes eram os líderes políticos da comunidade judaica.

O povo fez um juramento para viver pela Lei de Deus, a qual era uma dádiva divina, dada pelo ministério de Moisés. Os israelitas juraram que observariam a Lei de Deus.

Outras áreas da vida foram incluídas na dedicação do povo à Lei de Deus. V. 31 trata da observância do Sábado, e três detalhes em relação a esse dia da semana são mencionados: em primeiro lugar, o povo prometeu parar de comprar dos estrangeiros e de vender para eles no Sábado: em segundo, ele se comprometeu a observar o Ano Sabático, ou seja, a deixar seus campos sem cultivo a cada sete anos (Lv 25.1=7); por último, decidiu não cobrar dívidas durante o Ano Sabático (Dt 15.1-6). O povo estava dedicando-se a guardar a Palavra do Senhor em sua vida profissional.

Os líderes como exemplo (Ne 10.28-29). É inegável que, quem está em posição de liderança, serve de referência para os demais, e sua influência, boa ou má, atrai seguidores. Neemias como líder político, Esdras como líder religioso, e todos os demais líderes que auxiliaram nessa reconstrução, influenciaram aquela geração e deixaram marcas e princípios importantes também para nós hoje. Porém, o que mais sobressai, é que o nosso relacionamento com Deus deve ir muito além de nossa presença nos serviços regulares da congregação ou nossos momentos de devoção particular. Deve afetar nossos relacionamentos, nosso tempo e nossos recursos materiais (Ne 10.30,31,32-39). Quando assumimos o compromisso de servir a Deus, foi desse modo que firmamos o compromisso. Na história de Israel, o povo tem se afastado ciclicamente do Senhor, nós, porém, devemos manter firme o compromisso original, quer seja em adversidade, quer seja em prosperidade! Afinal, como afirma o comentarista da lição, liderança é, acima de tudo, caráter e exemplo (1Pe 5.1-3). Certamente sem tais quesitos, os resultados são deploráveis.

2. UM POVO SEPARADO
A decisão dos israelitas de obedecer à Palavra de Deus em todas as áreas de sua vida não foi apenas uma declaração geral. O povo prometeu obedecer à Lei de Deus especificamente em suas relações matrimoniais. O casamento com não judeus era claramente proibido nas Escrituras “Não daríamos as nossas filhas ao povo da terra, nem tomaríamos as filhas deles para os nossos filhos” (Êx. 34.12-16; Deut. 7.3; Js 23.12; Jz 3.6). Os pais de Israel decidiram proibir seus descendentes de casarem-se com não judeus. No mundo antigo, os casamentos eram, geralmente, arranjados pelos pais.

Neemias surgiu com uma nova solução para revitalizar a agonizante área urbana que era Jerusalém: fazer com que os subúrbios afastados doassem dez por cento de seu povo à cidade (Ne 11.1,2). De fato, os distritos circunvizinhos pagaram o dízimo em pessoas com o propósito de repovoar a comunidade. O recrutamento de Neemias para o programa populacional envolvia lançar sortes para determinar quem seria transferido (Ne 11.1, veja Js 18.8-10). Aqueles selecionados eram abençoados (Ne 11.2), ou ordenados para a tarefa pelos seus companheiros cidadãos, o que sugere um comissionamento formal dessas famílias para levar adiante a renovação do desenvolvimento urbano.

O jugo desigual. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei;” (2 Co 6.14-17). Segundo se infere do texto acima, o casamento misto é pecado; perceba-se o final no versículo 17: ‘[...] Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei’; foi colocada uma condição para ser recebido por Ele.
“Qualquer pessoa que se disponha a ler tais palavras, logo se verá confrontado por essas perguntas desafiadoras. Elas nos levam a pensar com seriedade, e nos chama à subordinação. De outra forma, responda a Deus os motivos de sua rebeldia. Diga-lhe que Seu mandamento é pesado; e indo contra a própria natureza. Diga-lhe que a boa sorte do fiel é de se unir ao infiel; e que a paz e a harmonia reinará na sociedade da justiça com a injustiça. Diga a Deus e explique a ciência, como a luz e as trevas podem pousar simultaneamente debaixo do mesmo teto; explique como pode haver concórdia entre Cristo e Belial; e diga-lhe como é possível o fiel e o infiel compartilhar dos mesmos sonhos, andarem juntos, em um mesmo Espírito, em um só coração, rumo a conquista do mesmo alvo. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis”. Que fruto dará tal união? Certamente, um lar sem padrões harmônicos definidos, sem estruturas sólidas, frustração mútua, insatisfação, filhos confusos por causa dos ensinamentos divergentes entre os pais, e a desaprovação total do Deus santo, por tal ato de pecado e rebeldia contra Ele. O crente foi feito filho de Deus, e deveras é fiel, justo, luz, e um com Cristo. E se o tal persistir em casar-se com um incrédulo, estará estabelecendo uma união para toda a vida com um filho do Diabo, e para o resto de sua existência, terá por sogro a Satanás. Por conseguinte, eu suplico ao leitor, em nome do Senhor Jesus, que dê a devida atenção a esta palavra de amor. Mesmo que ela venha a ferir seu coração, ainda assim, é a espada do Espírito, usada para o seu próprio bem. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis”. Existe ainda aquela tentação de darmos tiro no escuro, e entregarmos a nossa própria vida à Sorte, a Loteria, a um Talvez, Se, Quem sabe... Há uma tendência que nos leva a confiarmos mais nas trevas do que na luz da vontade revelada de Deus que se irradia da Palavra. Caindo em tal armadilha, pessoas têm crido que podem desobedecer a Deus, com o pretexto de que podem ganhar os seus pretendidos para Cristo, e esta tem sido uma ilusão fatal. Conta-se que certa vez uma senhorita visitou o senhor Spurgeon e lhe apresentou esse argumento. Como resposta, ele mandou-a sentar-se sobre a mesa. Espantada, a moça acabou fazendo o que ele pedia. Depois, Spurgeon pediu-lhe que o erguesse. “Impossível”, disse ela. “Exatamente”, disse o pregador; “mas eu posso puxá-la para baixo”. Dito e feito: Num segundo ela estava no chão. Com toda a gravidade o servo de Deus advertiu-a de que se ela desobedecesse ao Senhor, jamais levantaria o moço, mas ele, sim, a rebaixaria! Dois não podem andar juntos a menos que estejam de acordo. Cuidado com tal embaraço nos seus relacionamentos, pois os mesmos deveriam ser estabelecidos para a glória de Deus, e não para a sua ofensa! O homem e a mulher crentes, são livres para casarem-se com quem quiserem, “contanto que seja no Senhor” (1Co 7.39). Com tantos filhos da luz no mundo, porque haveríamos de compartilhar o nosso tempo, as nossas maiores intimidades, e construir uma família, justamente com um filho das trevas? Para mim, além de ser rebeldia, não me parece algo são, e a minha consciência não me permite aprovar ou ficar indiferente a tal atitude, pois também é a morte do bom senso e o louvor da decadência espiritual”.

3. O CUIDADO COM O TEMPLO DO SENHOR.
O povo obedece à Palavra de Deus em relação ao Templo. Nessa área, o povo fez quatro promessas: (1) pagar uma taxa ao templo a fim de cobrir as despesas das cerimônias de adoração no santuário de Deus; (2) fornecer a oferta da lenha. A Lei determinava que a lenha queimasse constantemente no altar (Lv 6.12,13), e Neemias fez com que essa fosse uma obrigação da congregação; (3) oferecer ao Senhor os primeiros frutos no templo, como reconhecimento de Seu status como o Dono da terra (Êx 23.19; 34.26; Dt 26,2). O povo prometeu os primeiros frutos de todas as árvores, o que significa que ele estava indo além das exigências da Lei. Ademias, o primogênito dos animais também pertencia ao Senhor (Nm 18.15,17-19); e (4) remunerar os sacerdotes.

CONCLUSÃO
O povo jurou manter, especificamente, as exigências da Lei em relação ao casamento, o sábado, os impostos, os dízimos e as ofertas para manter os serviços do Templo, os sacerdotes e os levitas. “Obedeceremos a tudo o que o Senhor, nosso Deus, nos mandar (29)... nós não abandonaremos a casa do nosso Deus” (39).

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev.Junior França)
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Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.

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