quarta-feira, 9 de março de 2011

Lição 12 - 1º Trimestre 2011 AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO. 20 de Março de 2011



LEITURA BÍBLICA: Atos 13.1-5; 46-49.
1. Na igreja de Antioquia havia os seguintes profetas e mestres: Barnabé; Simeão, chamado “o Negro”; Lúcio, de Cirene; Manaém, que havia sido criado junto com o governador Herodes; e Saulo. 2. Certa vez, quando eles estavam adorando o Senhor e jejuando, o Espírito Santo disse: — Separem para mim Barnabé e Saulo a fim de fazerem o trabalho para o qual eu os tenho chamado. 3. Então eles jejuaram, e oraram, e puseram as mãos sobre Barnabé e Saulo. E os enviaram na sua missão. 4. Barnabé e Saulo, tendo sido enviados pelo Espírito Santo, foram até a cidade de Selêucia e dali embarcaram para a ilha de Chipre. 5. Quando chegaram à cidade de Salamina, começaram a anunciar a palavra de Deus nas sinagogas. E eles tinham João Marcos para ajudá-los no trabalho missionário. {45} {46}46 Porém Paulo e Barnabé falaram com mais coragem ainda. Eles disseram: — Era necessário que a palavra de Deus fosse anunciada primeiro a vocês que são judeus. Mas, como vocês não querem aceitá-la e acham que não merecem receber a vida eterna, então agora nós vamos anunciar a palavra aos não judeus. 47 Pois esta é a ordem que o Senhor Deus deu a nós, o seu povo:
“Eu coloquei você como luz para os outros povos, a fim de que você leve a salvação ao mundo inteiro.” 48 Quando os não judeus ouviram isso, ficaram muito alegres e começaram a dizer que a palavra do Senhor era boa. E creram todos os que tinham sido escolhidos para ter a vida eterna. 49 A palavra do Senhor se espalhou por toda aquela região.

INTRODUÇÃO
Paulo é considerado o maior missionário do Cristianismo, pelo muito que realizou em pouco tempo. Por falar as principais línguas da época e possuir uma cultura invejável, tinha o livre acesso à sociedade gentílica de qualquer nação. Por isso, pregou no Areópago, em Atenas, lugar sagrado dos filósofos gregos.
Paulo realizou, ao todo, quatro viagens missionárias, levando-se em conta que, ao ser enviado preso para Roma, aproveitou a oportunidade, em todos os lugares em que o navio aportava, para pregar o Evangelho. Aprova disso está na grande obra que realizou na ilha de Malta, onde ganhou todos os seus moradores para Jesus.

1. A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA.
O ponto de partida da primeira viagem de Paulo foi Antioquia da Síria (At 13.1-4). Barnabé e Marcos o acompanharam. Selêucia era uma cidade portuária, onde Paulo e seus companheiros embarcaram.
Chipre era a terra natal de Barnabé (At 4.36), região das primeiras atividades missionárias de Paulo. Em Salamina, anunciaram a Palavra de Deus nas sinagogas (At 13.3,4). Depois, atravessaram a ilha até o outro extremo dela, chegando a Pafos (13. 6-12), onde o apóstolo dos gentios pregou para o procônsul Sérgio Paulo e enfrentou Elimas, o mágico, que se opôs à pregação do Evangelho. Mas a mensagem divina triunfou e o encantador ficou cego por um determinado tempo.
Galácia do Sul (Pisídia e Licaônica). Depois, Paulo deixou a ilha e seguiu para o continente, passando por Perge, cidade da Panfília. Marcos se assombrou com a hostilidade daquela sociedade pagã e voltou para a casa de sua mãe, em Jerusalém (13.13,14; 12.12). Na sinagoga de Antioquia da Pisídia, o apóstolo dos gentios pregou aos judeus.
Expulso de Antioquia da Pisídia, Paulo foi para Icônio (At 13.50; 14.1-5). Como as hostilidades eram as mesmas da cidade anterior, havendo motim tanto dos judeus como dos gentios, foram para a região da Licaônia, e fundaram igrejas em Listra e Derbe.
A atividade missionária de Paulo em Listra resultou na cura de um coxo (14.8-10). Isso chamou a atenção das multidões, onde o apóstolo dos gentios aproveitou para anunciar a Palavra de Deus. Os judeus de Antioquia da Pisídia e de Icônio o atacaram, e ele foi arrastado da cidade, quase morto (At 14.19).
Depois disso, Paulo e Barnabé foram para Derbe (14.20). De lá, retornaram ao ponto de partida, confirmando as igrejas em Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia (14.22) e estabelecendo pastores nativos em cada uma delas (14.23). Essa primeira viagem começou em 46 e terminou em 48 d.C. e ocupa os capítulos 13 e 14 de Atos.

2. A SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA.
Na segunda viagem missionária, Paulo teve nova companhia. Ele queria ir com Barnabé, mas Barnabé insistiu em levar seu primo Marcos. Paulo discordou, pelo fato de Marcos ter abandonado seus deveres Panfília na viagem anterior. Aparentemente, eles trocaram palavras ásperas (At 15.39), e Barnabé seguiu para Chipre junto com Marcos.
Paulo escolheu Silas para se juntar a ele, e eles foram para Síria e, em seguida, para Tarso, cidade natal de Paulo e depois Derbe.
Depois eles foram para Listra, a cidade onde Paulo tinha sido apedrejado. Lá eles conheceram Timóteo, um jovem que, junto com a mãe e a avó, tinha anteriormente se convertido ao cristianismo, possivelmente pela pregação de Paulo e Barnabé.
Os cristãos locais falaram tão bem de Timóteo que Paulo decidiu leva-lo junto. Nessa viagem, ele estabeleceu igrejas na Galácia e em diversas cidades da Grécia e da Macedônia, seguiram Mísia e tentaram ir a Bitínia, “mas o Espírito de Jesus não lhe permitiu” (At 16.7). Então, partiram para Trôade (At 16.8), incluindo Corinto, Filipos e Tessalônica, para as quais mais tarde escreveu cartas. Fez uma passagem rápida por Éfeso, mas só estabeleceu uma igreja ali na viagem seguinte.
Em Atenas pregou seu famoso sermão no Areópago, o lugar onde os intelectuais de Atenas se reuniam. Os gregos edificavam santuários para dezenas de deuses. Para o caso de esquecerem algum deus e deixa-lo irritado, eles edificaram um santuário dedicado ao “deus desconhecido”. Paulo fez um jogo intelectual tipicamente grego quando lhes disse que estavam adorando a Deus o tempo todo: eles só não sabiam disso. Alguns ficaram tão fascinados com esse sofismo que quiseram saber mais sobre os ensinos cristãos, mas Paulo não obteve sucesso em estabelecer uma igreja ali, pelo menos não uma igreja que tenha sobrevivido por muito tempo (At 17.22 em diante).
Nessa viagem, o relacionamento com Timóteo ficou tão próximo que pelo resto da vida de Paulo eles viveram como pai e filho. Paulo até mesmo se referia a ele como filho com frequência (1 Co 4.17).

3. TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA.
A terceira viagem missionária também começou em Antioquia. Seus companheiros costumeiros eram Silas e Timóteo, mas de vez em quando eles saíam para viagens paralelas com a bênção de Paulo. Embora Paulo tenha visitado diversos locais, a ênfase principal dessa viagem foi Éfeso, onde permaneceu durante dois anos e três meses (At 19.8,10). Assim como a primeira, essa viagem terminou em Jerusalém.
Paulo começou a terceira viagem a partir de Antioquia da Síria, como fez nas duas primeiras (At 13.2-4; 15.35-40; 18.23). Novamente, Paulo viaja para Corinto, onde passou três meses (20.3), visitou as igrejas da Macedônia (20.1,2), até chegar a Mileto, depois de passar cinco dias em Filipos. Depois, segue para Cesaréia, passando pela Fenícia, e, em seguida, chega à Cidade Santa, onde é preso pelos judeus (At 21.1-8, 27-36).

4. QUARTA VIAGEM.
Paulo é preso em Jerusalém. Isso aconteceu no Templo (21.27), Ele se defendeu diante do povo e do Sinédrio. É enviado para Cesaréia, onde se apresenta diante de Félix, Festo e Agripa II.
Como Paulo apelou para César, na condição de prisioneiro romano, partiu de Cesaréia com destino a Roma. Foi uma viagem muito difícil. Era inverno, e o navio naufragou em Malta, onde esteve três meses. Até que chegou à capital do império em 62 d.C.
Da capital do Império, escreveu as seguintes cartas: Efésios, Colossenses e Filemon, em 62 d.C; Filipenses, em 63 d.C. Entre 76 e 68: 2 Timóteo, após o incêndio de Roma, quando estava preso pela segunda vez, durante a sua condicional. Em 64 d.C., escreveu da Macedônia: 1 Timóteo e a epístola a Tito.

CONCLUSÃO
Paulo não possuía os recursos de que dispomos na atualidade fez muito mais do que todos nós juntos. Ele andava, na maioria das vezes, a pé, ou em ovelhas embarcações marítimas, ocasião em que enfrentou diversos perigos, tanto dos salteadores, nas estradas, como nos mares, por causa das tempestades e dos piratas. Em todas as viagens que empreendeu, Paulo defrontou-se com muitas perseguições. Uma vez, foi apedrejado até considera-lo morto. Em Filipos, apesar de ser um cidadão romano, foi despido e apanhou publicamente. No entanto, em vez de reclamar, na prisão daquela localidade, glorificou a Deus e ganhou o carcereiro para Jesus.
Paulo, por tudo o que sofreu, durante o exercício do seu ministério como apóstolo dos gentios, tornou-se o modelo para todos nós. Basta, agora, descruzarmos os braços, orarmos, buscarmos a direção divina e realizarmos a obra que o Senhor Jesus nos confiou, desde o momento em que o aceitamos como nosso salvador.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Junior França)
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Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.


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