sábado, 12 de março de 2011

Lição 13 - 1º Trimestre 2011 PAULO TESTIFICA DE CRISTO EM ROMA. 27 de Março de 2011


LEITURA BÍBLICA: Atos 27.18-25
18 E a terrível tempestade continuou. No dia seguinte começaram a jogar a carga no mar. 19 E, no outro dia, os marinheiros, com as próprias mãos, jogaram no mar uma parte do equipamento do navio. 20 Durante muitos dias não pudemos ver o sol nem as estrelas, e o vento continuava soprando forte. Finalmente perdemos toda a esperança de nos salvarmos. 21 Fazia muito tempo que eles não comiam nada. Então Paulo ficou de pé no meio deles e disse: — Homens, vocês deviam ter dado atenção ao que eu disse e ter ficado em Creta; e assim não teríamos tido toda esta perda e este prejuízo. 22 Mas agora peço que tenham coragem. Ninguém vai morrer; vamos perder somente o navio. 23 Digo isso porque, na noite passada, um anjo do Deus a quem pertenço e sirvo apareceu a mim 24 e disse: “Paulo, não tenha medo! Você precisa ir até a presença do Imperador. E Deus, na sua bondade, já lhe deu a vida de todos os que estão viajando com você.” 25 Por isso, homens, tenham coragem! Eu confio em Deus e estou certo de que ele vai fazer o que me disse.

INTRODUÇÃO
A viagem a Roma começou no início do Outono de 60 d.C. Os três meses do inverno foram passados em Malta. Chegaram a Roma no início da primavera de 61 d.C. A viagem marítima foi feita em três navios diferentes: um de Cesaréia até Mirra; outro de Mirra até Malta; e o terceiro de Malta até Potéoli. Pouco depois de partirem de mirra, desencadeou-se um vento muito forte contra eles, o navio foi arrastado para fora do itinerário e depois de muitos dias não sobrou esperança alguma. Deus, porém, que dois anos antes em Jerusalém dissera a Paulo que este testificaria em Roma (23.11), agora apareceu de novo a Paulo para lhe assegurar que a promessa divina seria cumprida (27.24). E foi mesmo.

1. VIAGEM DE PAULO A ROMA. (27.1-28.10)
A cidade de Roma, fundada 753 a.C., sobre sete montes, 25 Km distante da foz do rio Tigre, atualmente está construída em uma planície ao norte dos sete montes. A cidade, durante muito tempo, senhora do mundo, é hoje a capital da Itália. As ruínas do Coliseu ainda existem lá, como monumento comemorativo de grande número de mártires cristãos que eram lançados às feras. Era um magnífico anfiteatro, comportando 80.000 pessoas, onde se faziam os combates de gladiadores. As catacumbas de Roma, galerias subterrâneas de 3 metros de altura, de 2 metros de largura e de comprimento de alguns quilômetros, serviam de refúgio, de lugar para os cultos e de sepultamento dos crentes primitivos. Todavia havia muitos judeus em Roma por ocasião da visita de Paulo, At 28.17. O apóstolo aí estava preso pelo espaço de dois anos, habitando na sua própria casa alugada, com um soldado a guardá-lo, At 28.16,30. A esse soldado estava ele ligado com cadeias, segundo o costume romano, At 28.20; Ef 6.20; Fp 1.13. No reinado de Cláudio, deu-se o martírio de Tiago, irmão de João, At 12.1,2. Nero governava, quando Paulo apelou para César, At 25.11. Cinco das epístolas de Paulo foram escritas de Roma, uma não muito antes da sua morte. Nesse tempo a população da cidade era de 1.200.000 habitantes, a metade sendo escravos e uma grande parte das pessoas livres vivendo de esmolas. Não há palavras para descrever o luxo, a devassidão e os crimes desta época. Tito, general do exército da destruição de Jerusalém, profetizada em Mateus 24, e que aconteceu no ano 70, era depois imperador. Constantino, em 303 d.C. findou com a cruel perseguição dos cristãos, permitindo o livre exercício do seu culto.
A tempestade e o naufrágio. A viagem a Roma foi feita em três embarcações: um navio costeiro os levou de Cesaréia a Mirra, na costa sul da Turquia (Ásia Menor); um navio cargueiro (que levava cereais na rota regular de Alexandria, no Egito, a Roma) acabou naufragando em Malta; e outro navio os levou de Malta a Potéoli (Pozuoli), na baía de Nápoles. Lucas fez uma clássica descrição dessa viagem memorável. Eles começaram a viagem no final do período favorável à navegação (que cessava durante o inverno, a partir da metade de novembro) e, quando chegaram a Creta, “o Dia do Jejum” (27.9; o dia da expiação, entre setembro e outubro) já havia passado. Enquanto buscavam um porto seguro para passar o inverno, o vento sul favorável mudou para um temido vento “Nordeste”. Por duas semanas foram levados pela tempestade, sem saberem onde estavam (27.20; eles marcavam sua posição pelo sol e pelas estrelas).
Paulo, o prisioneiro, revelou uma autoridade extraordinária (21-25, 30-32,33-36,42-43),dando esperança e coragem às 276 pessoas a bordo. Deus os conduziria em segurança, pois Paulo precisava comparecer perante o Imperador (23-24). Quando o navio naufragou, todos conseguiram chegar à praia numa ilha que descobriram ser Malta.
Paulo causou um impacto no povo daquela ilha, sobrevivendo a uma picada de cobra, e curando o pai do chefe da ilha. Assim, passou-se o inverno e, na terceira fase da viagem, chegaram com segurança a Potéoli, onde foram recepcionados por cristãos.

2. O EVANGELHO É PROCLAMADO NA CAPITAL DO IMPÉRIO. (At. 28.16-31)
Finalmente, então, Paulo chegou a Roma, mas não da forma que imaginava. Ele pôde morar por sua conta, guardado por um soldado. E durante dois anos deu testemunho de Jesus na capital do Império, como Deus havia prometido. Já havia muitos cristãos em Roma (veja as saudações de Paulo em Romanos 16, escritas três anos antes). Os dois anos de Paulo em Roma foram muito frutíferos e até mesmo alcançaram o palácio imperial (Fp 4.22). Enquanto estava em Roma, escreveu as epístolas aos Efésios, aos Filipenses, aos Colossenses e a Filemom.
A vida de Paulo posterior a Atos dos Apóstolos. Aceita-se, geralmente, que Paulo foi absorvido por volta de 61 ou 62 d.C. Sabemos que planejara continuar viagem até a Espanha (Rm 15.28). Tendo por base a tradição, é possível que Paulo tenha feito a quarta viagem missionária à Espanha, à Grécia e à Ásia Menor em 63-67 d.C. e que tenha escrito as epístolas a Timóteo e Tito durante esse tempo. Depois, foi novamente preso, levado de volta a Roma e decapitado por volta de 67 d. C.

CONCLUSÃO
O ministério de Paulo durou cerca de 30 anos. Durante esses anos, ganhou grande número de pessoas para Cristo. Em muitas ocasiões, Deus o ajudou com milagres. Foi perseguido em quase todas as cidades. Repetidas vezes foi atacado pelas multidões que tentavam matá-lo. Foi espancado, açoitado, encarcerado, apedrejado e expulso de cidade em cidade. Além de tudo isso, tinha que lutar com o “espinho na carne” (2Co 12). Seus sofrimentos são quase incríveis. Cremos que foi o Espírito Santo quem lhe deu poder sobrenatural para viver em circunstâncias tão adversas e, em meio aos seus sofrimentos, levar milhares de pessoas a Cristo.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Junior França)
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Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.



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