domingo, 17 de abril de 2011

Lição 4 - 2º Trimestre 2011 ESPÍRITO SANTO – AGENTE CAPACITADOR DA OBRA DE DEUS. 24 de Abril de 2011


LEITURA BÍBLICA: Lucas 24.46-49; Atos 1.4-8.
46 e disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressurgisse dentre os mortos; 47 e que em seu nome se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém. 48 Vós sois testemunhas destas coisas. 49 E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.
Atos 1.4-8.
4 Estando com eles, ordenou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual (disse ele) de mim ouvistes. 5 Porque, na verdade, João batizou em água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo, dentro de poucos dias.
6 Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntavam-lhe, dizendo: Senhor, é nesse tempo que restauras o reino a Israel? 7 Respondeu-lhes: A vós não vos compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai reservou à sua própria autoridade. 8 Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra.

OBJETIVOS:
Conhecer a atuação do Espírito Santo na humanidade.
Compreender que não podemos viver sem a presença do Espírito Santo.
Conscientizar-se de que o Batismo com o Espírito Santo capacita o crente no serviço do Reino.

INTRODUÇÃO
O Espírito agirá como “promotor de justiça”, por assim dizer, trabalhando para conseguir uma condenação divina contra os que rejeitam a Cristo. Convencer significa levar ao conhecimento verdades que de outra maneira seriam postas em dúvida ou rejeitadas, ou provar acusações feitas contra a conduta. Os homens não sabem o que é o pecado, a justiça e o juízo; portanto, precisam ser convencidos da verdade espiritual. Por exemplo, seria inútil discutir com uma pessoa que declarasse não ver beleza alguma numa rosa, pois sua incapacidade demonstraria falta de apreciação pelo belo. Precisa ser despertado nela um sentimento de beleza; precisa ser “convencida” da beleza da flor. Da mesma maneira, a mente e a alma obscurecidas nada discernem das verdades espirituais antes de serem convencidas e despertadas pelo espírito santo.

1. O RELACIONAMENTO DO ESPÍRITO SANTO COM A HUMANIDADE.
O Espírito Santo convencerá os homens das seguintes verdades:
a) O pecado de incredulidade. Quando Pedro pregou, no dia de pentecoste, ele nada disse acerca da vida licenciosa do povo, do seu mundanismo, ou de sua cobiça; ele não entrou em detalhes sobre sua depravação para envergonhá-los. O pecado do qual os culpou, e do qual mandou que se arrependessem, foi a crucificação do Senhor da glória; o perigo do qual os avisou foi o de se recusarem a crer em Jesus.
Portanto, descrê-se o pecado da incredulidade como o pecado único, porque, nas palavras dum erudito “onde esse permanece, todos os demais pecados surgem e quando esse desaparece todos os demais desaparecem”. É o “pecado mater”, porque produz novos pecados, e por ser o pecado contra o remédio para o pecado. Assim escreve o Dr. Smeaton: “Por muito grande e perigoso que seja esse pecado, tal é a ignorância dos homens a seu respeito que sua criminalidade é inteiramente desconhecida até que seja descoberta pela influência do Espírito Santo, o Consolador. A consciência poderá convencer o homem dos pecados comuns, mas nunca do pecado da incredulidade. Jamais homem algum foi convencido da enormidade desse pecado, a não ser pelo próprio Espírito Santo”.
b) A justiça de Cristo. “Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais” (João 16.10). Jesus Cristo foi crucificado como malfeitor e impostor. Mas depois do dia de Pentecoste, o derramamento do Espírito e a realização do milagre em seu nome convenceram a milhares de judeus de que não somente ele era justo, mas também era a fonte única e o caminho da justiça. Usando Pedro, o Espírito os convenceu de que haviam crucificado o Senhor da Justiça (Atos 2.36,37), mas também ele lhes assegurou que havia perdão e salvação em seu nome (At 2.38).
c) O juízo sobre Satanás. “E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado” (João 16.11). Como se convencerão as pessoas na atualidade de que o crime será castigado? Pela descoberta do crime e seu subsequente castigo; em outras palavras, pela demonstração da justiça. A cruz foi uma demonstração da verdade de que o poder de Satanás sobre a vida dos homens foi destruído, e de que sua completa ruína foi decretada. (Heb. 2.14, 15; 1Jo 3.8; Col 2.15; Rom 16.20) Satanás tem sido julgado no sentido de que perdeu a grande causa, de modo que já não tem mais direito de reter, como escravos, os homens seus súditos. Pela sua morte Cristo resgatou todos os homens do domínio de Satanás, devendo estes aceitar sua libertação. Os homens são convencidos pelo Espírito Santo de que na verdade são livres (Jo. 8.36). Já não são súditos do tentador, já não são obrigados mais a obedecer-lhe, agora são súditos leais de Cristo, servindo-o voluntariamente no dia do seu poder. (Sal. 110.3).
Satanás alegou que lhe cabia o direito de possuir os homens que pecaram, e que o justo Juiz devia deixa-los sujeito a ele. O mediador, por outra parte, apelou para o fato de que ele, o mediador, havia levado o castigo do homem, tomando assim o seu lugar, e que, portanto, a justiça, bem como a misericórdia, exigiam que o direito de conquista fosse anulado e que o mundo fosse dado a ele, o Cristo, que era o seu segundo Adão e Senhor de todas as coisas. O veredito final divino foi contrário ao príncipe deste mundo – e ele foi julgado. Ele já não pode guardar seus bens em paz visto que Um mais poderoso o venceu. (Luc 11.21,22).

2. O ESPÍRITO SANTO NA VIDA DO CRENTE.
Regeneração. A obra criadora do Espírito sobre a alma ilustra-se pela obra criadora do Espírito de Deus no princípio sobre o corpo do homem. Voltemos à cena apresentada em Gên. 2.7. Deus tomou o pó da terra e formou um corpo. Ali jazia inanimado e quieto esse corpo. Embora já estando no mundo, e rodeado por suas belezas, esse corpo não reagia porque não tinha vida. Não via, não ouvia, não entendia. Então “Deus soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. Imediatamente tomou conhecimento, vendo as belezas e ouvindo os sons do mundo ao seu redor.
Como sucedeu com o corpo, assim também sucedeu com a alma. O homem está rodeado pelo mundo espiritual e rodeado por Deus que não está longe de nenhum de nós. (At 17.27.) No entanto, o homem vive e opera como se esse mundo de Deus não existisse, em razão de estar morto espiritualmente, não podendo reagir como devia. Mas quando o mesmo Senhor que vivificou o corpo vivifica a alma. A pessoa desperta para o mundo espiritual e começa a viver a vida espiritual. Qualquer pessoa que tenha presenciado as reações dum verdadeiro convertido, conforme a experiência radical conhecida como novo nascimento, sabe que a regeneração não é meramente uma doutrina, mas uma realidade prática.
Habitação. Jo 14.17; Rm 8.9; 1Co 6.19; 2Tm 1.14; 1Jo 2.27; Col 1.27; 1Jo 3.24; Ap 3.20. Deus está sempre e necessariamente presente em toda parte; nele vivem todos os homens; nele se movem e têm seu ser. Mas a habitação interior significa que Deus está presente duma maneira nova, mantendo uma relação pessoal com o indivíduo. Esta união com Deus, que é chamada habitação, morada, é produzida realmente pela presença da Trindade completa, como se poderá ver por um exame dos textos supra citados. Considerando que o ministério especial do Espírito Santo é o de habitar no coração dos homens, a experiência é geralmente conhecida como morada do Espírito Santo. Muitos eruditos ortodoxos crêem que Deus concedeu a Adão não somente vida física e mental mas também a habitação do Espírito, a qual ele perdeu por causa do pecado. Essa perda atingiu não somente a ele mas também os seus descendentes. Essa ausência do espírito deixou o homem nas trevas e na debilidade espiritual. Quanto ao entendimento, o homem não convertido não pode compreender as coisas do Espírito de Deus 91Co 2.14). Em relação à vontade, ele não pode estar sujeito à lei de Deus (Rm 8.7); em relação à adoração, ele não pode chamar Jesus Senhor (1Co 12.3); quanto à prática, não pode agradar a Deus (Rm 8.8); quanto ao caráter, não pode produzir fruto espiritual (Jo. 15.4); e quanto à fé, ele não pode receber o Espírito de verdade(Jo 14.17). Tudo isso é devido à ausência do Espírito, ausência que deixa o homem morto espiritualmente.
Pela fé e o arrependimento o homem volta-se para Deus e torna-se regenerado. A regeneração pelo espírito envolve união com Deus e com Cristo (1Co 6.17), que é conhecida como habitação. (1Co 6.19.) Essa habitação do Espírito ou essa possessão do Espírito pelo homem é distintivo do cristão do Novo Testamento. “Vos, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Rm 8.9)
Santificação. Na regeneração o Espírito Santo efetua uma mudança radical na alma, concedendo-lhe um novo princípio de vida. Mas isso não significa que os filhos de Deus sejam imediatamente perfeitos. Permanece a debilidade hereditária adquirida; e ainda falta vencer o mundo, a carne e o diabo.
Uma vez que o Espírito não opera magicamente, mas duma maneira vital e progressiva, a alma é renovada gradualmente. Deve a fé fortalecer-se por meio de muitas provas; e o amor dever fortificar-se para sobreviver à dificuldade e à tentação. As seduções do pecado precisam ser vencidas; e as tendências e os hábitos devem ser corrigidos.
Se o Espírito de Deus operasse um só ato e depois se retirasse, indubitavelmente o convertido voltaria a seus antigos caminhos. Mas o Espírito continua a boa obra que começou. O Evangelho, que foi o meio do nosso novo nascimento, continua a ser o meio do nosso crescimento na vida cristã. Aqueles que nasceram pela semente incorruptível da Palavra de Deus (1Ped 1.23), devem desejar, “como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo” (1Ped 2.2). Também, o Espírito Santo age diretamente sobre a alma, produzindo essas virtudes especiais do caráter cristão conhecidas como os frutos do espírito (Gál 5.22,23). A operação do Espírito é progressiva, indo “do coração para fora, do interior para o exterior, da sede da vida para as suas manifestações, suas ações e suas palavras. Essa operação tolera no princípio muitas incompatíveis com sua natureza divina, mas logo, pouco a pouco, ataca essas falhas, uma após outra, ora estas ora aquelas, entrando nos mínimos detalhes de modo tão cabal que, não podemos escapar à influência do Espírito, um dia esse homem será perfeito, glorificado pelo Espírito, e resplandecente com a vida de Deus”.

3. O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO CAPACITA-NOS A FAZER A OBRA DE DEUS.
O Espírito Santo os capacita para fazer com poder a obra de Deus. Pessoas santas precisam demostrar a santidade do Senhor em suas vidas por meio do trabalho e da convivência entre as pessoas deste mundo. Ele espera que a nossa luz resplandeça nas trevas. E isso acontece quando o mundo vê pessoas santas demonstrando a santidade de Deus no dia a dia. Não se pode entender uma pessoa “santa” trancada em uma redoma de vidro e sem ter contato com os outros. É em meio aos pecadores que os santos podem fazer a diferença.
O Senhor espera que possamos nos submeter a ele para ser capacitados a fazer a sua obra. Para cada pessoa, Ele tem uma vocação; e para essa vocação, uma forma de preparação, de capacitação. Cremos que Deus age em nossas vidas de acordo com seus propósitos. Ele preparou Moisés em seus primeiros 40 anos de vida no Egito a fim de ser um poderoso líder no deserto. Preparou Elias em Querite e em Sarepta, para depois fazer chover em uma terra assolada pela seca e fazer descer fogo do céu diante dos profetas de baal. Preparou Davi, junto das ovelhas, para ser rei em Israel. Da mesma forma, O Espírito Santo nos prepara para a chamada de Deus, de forma que estejamos sempre dependendo dEle ao longo do cumprimento de nossa vocação. E.C.
O Espírito Santo nos capacitou para um tríplice objetivo:
O primeiro objetivo da igreja. È a evangelização do mundo. Da mesma maneira que Jesus Cristo veio para buscar e salvar o perdido, assim também a extensão de seu corpo nesta era, a Igreja, deve compartilhar desse interesse (Mt 18.11).
O Segundo objetivo da igreja. É ministrar a Deus, como diz o catecismo de uma grande denominação: “A principal e mais elevada finalidade do homem consiste em glorificar a Deus e desfrutar dEle para sempre”.
E o terceiro Objetivo da Igreja. É edificar um corpo de santos (crentes dedicados), nutrindo-os a fim de que se conformem à imagem de cristo. O evangelismo é a conquista de novos convertidos; a adoração é a igreja voltada para Deus; a nutrição é desenvolvimento dos novos convertidos em santos maduros.

CONCLUSÃO
Busquemos o batismo com Espírito Santo e deixemos que Ele nos capacite-nos, enchendo os nossos corações com o amor de Deus, para que possamos ganhar muitas vidas para Cristo, pois esse é o desejo do nosso Senhor, que desprendemos das coisas que este reino nos oferece e busquemos as coisas do Reino do nosso Senhor que são eternas e nos deixemos ser levados pelo Espírito Santo que nos guiará em toda verdade, ganhando vidas para o reino de Deus.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev.Junior França)
Fones: (85) 3226-2753(Igreja) ADBV. Cel. 8884.4401
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Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.

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