quinta-feira, 21 de abril de 2011

Lição 5 - 2º Trimestre 2011 A IMPORTÂNCIA DOS DONS ESPIRITUAIS. 1 de Maio de 2011


LEITURA BÍBLICA: 1 Coríntios 12. 1-11.
1. Meus irmãos, quero que vocês saibam a verdade a respeito dos dons que o Espírito Santo dá. 2. Vocês sabem que, quando ainda eram pagãos, vocês eram desviados, de várias maneiras, para a adoração dos ídolos, os quais não têm vida. 3. Por isso precisam compreender que ninguém que diz “Que Jesus seja maldito!” pode estar falando pelo poder do Espírito de Deus. E que ninguém pode dizer “Jesus é Senhor”, a não ser que seja guiado pelo Espírito Santo.
4. Existem tipos diferentes de dons espirituais, mas é um só e o mesmo Espírito quem dá esses dons. 5. Existem maneiras diferentes de servir, mas o Senhor que servimos é o mesmo. 6. Há diferentes habilidades para realizar o trabalho, mas é o mesmo Deus quem dá a cada um a habilidade para fazê-lo. 7. Para o bem de todos, Deus dá a cada um alguma prova da presença do Espírito Santo. 8. Para uma pessoa o Espírito dá a mensagem de sabedoria e para outra o mesmo Espírito dá a mensagem de conhecimento. 9. Para uma pessoa o mesmo Espírito dá fé e para outra dá o poder de curar. 10. Uma pessoa recebe do Espírito poder para fazer milagres, e outra recebe o dom de anunciar a mensagem de Deus. Ainda outra pessoa recebe a capacidade para saber a diferença entre os dons que vêm do Espírito e os que não vêm dele. Para uma pessoa o Espírito dá a capacidade de falar em línguas estranhas e para outra ele dá a capacidade de interpretar o que essas línguas querem dizer. 11. Porém é um só e o mesmo Espírito quem faz tudo isso. Ele dá um dom diferente para cada pessoa, conforme ele quer.

OBJETIVOS:
Reconhecer a importância dos dons espirituais para a obra do Senhor.
Compreender que os dons espirituais e o fruto do Espírito devem caminhar juntos.
Saber os propósitos dos dons espirituais.

INTRODUÇÃO
Na dimensão do batismo com o Espírito Santo, a experiência inicial é o “falar em línguas”, chamado o “dom do Espírito” (At 2.38). Ainda que se considere “o dom” e os “dons do Espírito” a mesma coisa, são distintos. Após a regeneração, subsequentemente, pode-se receber “o dom do Espírito Santo”. Porém, “os dons do Espírito Santo” manifestam-se na vida coletiva da igreja, para sua edificação e a glória de Deus.

1. OS DONS ESPIRITUAIS.
Os dons do Espírito devem distinguir-se do dom do Espírito. Os primeiros descrevem as capacidades sobrenaturais concedidas pelo Espírito para ministérios especiais; o segundo refere-se à concessão do Espírito aos crentes conforme é ministrado por Cristo glorificado. (At 2.33.)
Paulo fala dos dons do Espírito (“espirituais”, no original grego) num aspecto tríplice. São eles: “charismata”, ou uma variedade de dons concedidos pelo mesmo Espírito (1 Co 12.4,7); “diakonía”, ou variedade de serviços prestados na causa do mesmo Senhor, e “energemata”, ou variedades de poder do mesmo Deus que opera tudo em todos. Refere-se a todos esses aspectos como “a manifestação do Espírito”, que é dado aos homens para proveito de todos.
Definição. “Os dons espirituais são meios pelos quais o Espírito revela o poder e a sabedoria de Deus, através de instrumentos humanos, que os recebem e bem usam” , 1Cor 12.7,11).
São dons espirituais, 1 Cor 12.7,8,11. A palavra “dom” vem do grego “charisma” que significa um dom pela graça. Como o batismo com o Espírito Santo é um dom, At 2.38, também os dons espirituais são dons. Não se trata aqui de mera capacidade ou de dotes naturais de alguém, os quais tenham sido melhorados ou aperfeiçoados pela operação do Espírito Santo; não se trata de merecimento humano, mas da manifestação de um milagre; é uma coisa dada.

2. OS DONS DO ESPÍRITO SANTO E A ESPIRITUALIDADE.
O significado dos dons espirituais. Duas palavras importantes:
Dom. Significa donativo, dádiva, presente. Refere-se, também, a dote ou qualidade natural; poder, virtude ou mérito. Não se trata de algo que se possa guardar e usar como bem entender. Os “dons do Espírito” não são prêmios por serviços prestados. Não dependem do nosso mérito. São concedidos gratuitamente, segundo o conhecimento e a vontade soberana do Espírito Santo.
Manifestação (1 Co 12.7). No grego, “Phanerósis”, significa tornar claro, fazer conhecido ou trazer à luz. Revela as obras que o Espírito Santo realiza, através dos cristãos.
Deus é soberano na questão de outorgar os dons; é ele quem decide quanto à classe de dom a ser outorgado. Ele pode conceder um dom sem nenhuma intervenção humana, e mesmo sem a pessoa o pedir. Mas geralmente Deus age em cooperação com o homem, e há alguma coisa que o homem pode fazer nesse caso. Que se requer daqueles que desejam os dons?
Submissão à vontade divina. A atitude deve ser, não o que eu quero, mas o que ele quer. Ás vezes queremos um dom extraordinário, e Deus pode decidir por outra coisa.
Ambição santa. “Procurai com zelo os melhores dons” (1Cor 12.31; 14.1). Muitas vezes a ambição tem conduzido as pessoas à ruina e ao prejuízo, mas isso não é razão de não a consagrarmos ao serviço de Deus.
Desejo ardente pelos dons naturalmente resultará em oração, e sempre em submissão a Deus. (1Rs 3.5-10; 2Rs 2.9,10.)
Fé alguns têm perguntado o seguinte: “Devemos esperar pelos dons?” Posto que os dons espirituais são instrumentos para a edificação da igreja, parece mais razoável começar a trabalhar para Deus e confiar nele a fim de que conceda o dom necessário para a tarefa particular. Desse modo o professor da Escola Dominical confiará em Deus para a operação dos dons necessários a um mestre; da mesma maneira o pastor, o evangelista e os leigos. Uma boa maneira de conseguir um emprego é ir preparado para trabalhar. Uma boa maneira de receber os dons espirituais é estar “na obra” de Deus, em vez de estar sentado de braços cruzados, esperando que o dom caia do céu.
Os dons espirituais e o fruto do Espírito andam juntos. Quando o apóstolo Paulo escreveu aos coríntios observou que a irregularidade ali existente no uso dos dons era a falta do fruto do Espírito entre os crentes, por isso intercalou entre os capítulos 12 e 14, onde fala a respeito do uso correto dos dons, o capítulo 13, que contém ensino substancial sobre o fruto do Espírito, que é o amor, Gl 5.22. Primeiro enfatizou que o uso de qualquer dom é inútil se não houver amor, 1 Cor13.1-3. Depois escreveu as qualidade do amor, 1 Cor 13.4-8. Com isso evidenciou que foi exatamente a falta da manifestação do fruto do Espírito, isto é, do amor, que trouxe problemas no uso dos dons.

3. OS PROPÓSITOS DOS DONS ESPIRITUAIS.
São capacidades espirituais concedidas com o propósito de edificar a igreja de Deus, por meio da instrução dos crentes e para ganhar novos convertidos (Efés 4.7-13). Em 1 Cor 12.8-10, Paulo enumera nove desses dons que podem ser classificados da seguinte maneira:
1. Aqueles que concedem poder para saber sobrenaturalmente: a palavra de sabedoria, a palavra de ciência, e de discernimento.
2. Aqueles que concedem poder para agir sobrenaturalmente: fé, milagres, curas.
3. Aqueles que concedem poder para falar sobrenaturalmente: profecia, línguas, interpretação.
Esses dons são descritos como “a manifestação do Espírito”, “dada a cada um, para que for útil” (isto é, para o beneficio da igreja). Aqui temos a definição bíblica duma “manifestação” do Espírito, a saber, a operação de qualquer um dos nove dons do espírito.
A finalidade da operação dos dons na igreja. Pelo ensino do Novo testamento, vemos a grande importância que os dons espirituais representam no plano de Deus, 1 Cor 12.1. O portador de um dom não o recebe para proveito próprio ou para usá-lo quando ou como achar melhor. São dados aos membros do corpo de Cristo, para que os use conforme a direção de Jesus, que é a cabeça da Igreja, Ef 1.22; 1 Cor 12.12,27. Quando os dons são usados deste modo, o poder do Espírito se manifesta na igreja, capacitando-a a cumprir a sua alta missão em terra. Vejamos agora a finalidade dos dons e a sua manifestação nas diferentes fases da vida da igreja.
1. A Igreja é o lugar de edificação e crescimento espiritual dos crentes, Ef 4.12; Ef 2.18-22; 4.14,15. Todos os dons são para edificação da Igreja, 1 Cor 14.3,4,5,12,26, e para o aperfeiçoamento dos crentes, pois quando os dons operam manifestam-se para edificação, exortação e consolação, 1 Cor 14.3. Os dons manifestam a presença de Deus na Igreja, 1 Cor 14.25, à qual trazem abundância de alegria, Sl 16.11).
2. A Igreja é o lugar onde os ministérios espirituais têm a sua ação. 1 Cor 12.28; Ef 4.11; todos os ministérios têm, através dos dons espirituais, o seu preparo sobrenatural, 1 Cor 3.5,6; Ef 1.17-19.
3. A Igreja é o lugar onde cada crente, como sacerdote de Deus (1 Pe 2.9; Ap 1.6) tem a sua função, assim como acontece no corpo humano, 1 Cor 12.12-27. Logo após, continua escrevendo: “a uns Deus pôs na igreja, primeiro apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro lugar doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedade de línguas”, 1 Cor 12.28. Fica explicado que assim como o olho precisa de visão e o ouvido de audição e a mão do tato, também a cada crente, como membro do corpo de Cristo, precisa do dom de Deus, para que possa exercer aquilo que Deus tem determinado para cada um, 1 Cor 12.11; 14.26.
4. A Igreja é o instrumento principal de Deus para a evangelização do mundo. Jesus deu a ordem de evangelizar, e disse que a finalidade da vinda do Espírito Santo era receberem poder para ser testemunhas. Deus, porém proporcionou como uma preparação divina para o cumprimento desta tão grande tarefa, os dons espirituais, pelos quais Ele mesmo confirma a pregação do Evangelho. Pelos dons é manifestada uma sabedoria sobrenatural que convence o pecador, e faz com que comece a entender o sentido da palavra de Deus.

CONCLUSÃO
A faísca que fende as árvores, queima casas e mata gente, é da mesma natureza da eletricidade gerada na usina que tão eficientemente ilumina as casas e aciona as fábricas. A diferença está apenas em que a da usina é controlada. Em 1 Coríntios capítulo 12, Paulo revelou os grandiosos recursos espirituais de poder disponível para a igreja; no cap. 14 ele mostra como esse poder deve ser regulado, de modo que edifique; em lugar de destruir, a igreja. A instrução era necessária, pois uma leitura desse capítulo demostrará que a desordem havia reinado em algumas reuniões, devido à falta de conhecimento das manifestações espirituais.
Reflexão:
• O Espírito Santo renova o homem, infundindo no mesmo os hábitos ou qualidade sobrenaturais de sua graça salvífica e santificadora, tornando-o uma nova criatura.
• O Espírito Santo é o grande Diretor de oração, e somente a oração feita no Espírito é aceita e respondida. Ele examina e põe à prova os motivos de nossos pedidos. Ele sugere os assuntos de nossas petições.
• O crente tem tudo do Espírito Santo, mas o Espírito nem sempre tem tudo do crente. Sua presença é expressiva. Ele enche somente o crente que estiver vazio do egoísmo e do pecado.

Pesquisado e Elaborado: Ev. José Augusto de França Junior (Conhecido: Ev.Junior França)
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Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lições Bíblicas da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Glow, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico: SBB e Halley, Todos os personagens da Bíblia de A - Z, História dos Hebreus, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico: Wycliffe e J. D. Douglas, entre outros.



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