quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Lição 4 - 1º Trimestre 2011 O PODER IRRESISTÍVEL DA COMUNHÃO NA IGREJA 23 de Janeiro de 2011


 
   

LEITURA BÍBLICA

Atos 2.40-47

Pedro continuou a dar o seu testemunho e, com muitas outras explicações, procurou convencê-los, dizendo:
- Saiam do meio dessa gente má e salvem-se!
Muitos acreditaram na mensagem de Pedro e foram batizados. Naquele dia quase três mil se juntaram ao grupo dos seguidores de Jesus. E todos continuavam firmes, seguindo os ensinamentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão, partindo o pão juntos e fazendo orações.
Os apóstolos faziam muitos milagres e maravilhas, e por todas as pessoas estavam cheias de temor. Todos os que criam estavam juntos e unidos e repartiam uns com os outros o que tinham.
Vendiam as suas propriedades e outras coisas e dividiam o dinheiro com todos, de acordo com a necessidade de cada um. Todos os dias, unidos, se reuniam no pátio do templo. E nas suas casas partiam o pão e participavam das refeições com alegria e humildade. Louvavam a Deus por tudo e eram estimados por todos. E cada dia o Senhor juntava ao grupo as pessoas que iam sendo salvas.

INTRODUÇÃO

A vida comunitária da igreja primitiva visava ser exemplo extraordinário do que o Espírito de Cristo podia dizer em favor da humanidade. Era o tipo de vivência que Jesus ensinava e vivera seus apóstolos e seguidores durante seu ministério. Os discípulos já tinham aprendido que o Senhor os sustentaria se vivessem juntos como irmãos e irmãs em Cristo. Membros de um só corpo, tendo Cristo por cabeça. Vemos também que, embora os membros da igreja passassem boa parte do tempo juntos no templo, aprendendo os ensinos dos apóstolos, eles também participavam de refeições nas suas próprias casas (v.46). Por exemplo, Filipe, um dos sete que ministravam às mesas (At. 6.1-7), posteriormente residiu na sua propriedade em Cesaréia (At. 21.8)
A vida comunitária deixava espaço para atividades familiares e vocacionais individuais, bem como para períodos significativos passados juntos em comunhão. Os membros da igreja primitiva repartiam voluntariamente o que possuíam com os novos irmãos e irmãs em Cristo, a fim de suprir as necessidades básicas dos que não tinham condições financeiras para isso. Havia muitos cristãos pobres em Jerusalém; anos mais tarde, Paulo levantou ofertas das igrejas fora da Palestina a favor da igreja-mãe Jerusalém (At. 11.29; 24.17)

1.  A COMUNHÃO DOS SANTOS  
   
O que é comunhão. Comunhão significa companheirismo ou parceria com outros baseado em algo que se tenha em comum. A comunhão cristã pode ser considerada sob vários aspectos.
Participantes. A comunhão do cristão é em primeiro lugar com Deus (1Jo. 1.6); com Cristo (1Co. 1.9), com o Espírito Santo (Fp 2.1), com o Pai  o Filho (1Jo. 1.3). Em segundo lugar com os companheiros cristãos (Jo.15.12; 1Jo. 1.3,7).
A comunhão dos cristãos com os homens deve, porém, ser baseada, em primeiro lugar, em sua clara confissão de que Cristo é o messias prometido e que verdadeiramente teve um corpo humano de carne e ossos (1Jo 4.2,3; 2Jo 7-11); e em segundo lugar, o cristão não deve estar em comunhão com aqueles que vivem em pecados patentes abertos tais como fornicação, idolatria, cobiça e embriaguez (1Co. 5.11). contudo, o cristão pode se associar ou conviver com não salvos que tenham estes pecados, e terá de fazê-lo porque ele faz parte do mundo.
A comunhão (do grego Koinônia: “comunidade, comunalidade, comunhão”) inclui dois elementos: Cada um deles estimula o outro, como se explica adiante:
- Aprofundando a amizade, e
- Desenvolvendo visão, objetivos e prioridades em comum.
A igreja batizada em um corpo. É preciso esclarecer que a expressão “batizados em um Espírito”(1Cor.12.13) não é uma referência ao batismo com Espírito Santo, menos ainda ao batismo em águas. O apóstolo Paulo, aqui, está explicando que todos os que pertencem à igreja de Cristo foram mergulhados em uma essência espiritual, formando uma unidade, uma nova substância com ela.
Nós, os salvos em Cristo, fomos mergulhados no Espírito Santo, gerando, assim, um corpo espiritual: o Corpo de Cristo, a Igreja invisível.

2.  A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE

O impressionante crescimento do número de convertidos criou novas necessidades e responsabilidades.
Os apóstolos tinham o dever de treinar esse grande grupo e conduzi-lo à comunhão com os outros cristãos.
O processo se dava em quatro etapas:
- Era ensinado aos novos convertidos que eles deveriam perseverar na doutrina dos apóstolos. A uniformidade da crença em relação à pessoa de Jesus, baseada no testemunho ocular de Seus seguidores, era essencial.
- Os novos convertidos eram incentivados a partilhar da comunhão da Igreja. A palavra grega traduzida por comunhão significa compartilhar sua vida com os outros cristãos.
- Os novos convertidos eram incentivados a partir o pão, provavelmente, uma referência à ceia do Senhor (1 Co 11.23,24). Alguns creem que essa é uma referência mais ampla à Festa do Amor, uma refeição de comunhão da Igreja primitiva.
- Os novos convertidos eram ensinados na disciplina da oração. As orações coletivas eram vistas como parte essencial do crescimento espiritual da Igreja.
A disposição e distribuição dos bens na Igreja primitiva eram feitas entre todos, segundo a necessidade de cada um. Quando uma carência física ou espiritual chegava ao conhecimento da Igreja, a ação era realizada, para que o problema fosse resolvido (1Jo 3.17).
3. OS FRUTOS DA COMUNHÃO CRISTÃ

- A comunhão na Ceia do Senhor (1Co.10.16-21), na qual o crente professa sua fé no sangue expiatório de Cristo e manifesta sua morte até que Ele volte (1Co. 11.23-26). Paulo dá instruções muito cuidadosas no que diz respeito a esta comunhão, e nos adverte a examinarmos a nós mesmos antes de participarmos da Mesa do Senhor 1Co. 11.27,28.
- A comunhão como membro da Igreja. O nosso Senhor estabeleceu sua igreja do NT, ou corpo dos chamados crentes, declarando-se como Salvador (Mt. 16.18). Ele estabeleceu tanto de judeus como de gentios um novo “homem” ou “corpo” (Ef.2.14-16). Ele amou a igreja como sua própria noiva, e deu a si mesmo por ela (Ef.5.25). Nas igrejas ou assembleias locais, os cristãos devem ser alimentados (Hb. 10.24,25) e desfrutar a comunhão na palavra e na oração (At. 2.42).
- Ministração aos santos tais como fundos de socorro para outras igrejas (At 11.29), ajuda a cristãos que estejam passando momentos de necessidades (Rm 12.13), suportando e compartilhando os fardos de outras pessoas (Rm 15.1).
- Dar; este é um mandamento (1Tm 6.18) que pode consistir de uma doação sistemática regular (Rm 15.26), ou pode ocorrer na doação de grandes somas ou até mesmo de tudo o que alguém possui em um determinado momento (At 4.36,37)
- Comunhão no sofrimento. Isto se refere ao sofrimento como membro do corpo de Cristo, da participação nos sofrimentos e aflições de Cristo (Fp 3.10).
- Doação. Os cristãos do Novo Testamento demonstravam seu amor uns para com os outros por meio da doação deles próprios como sacrifícios ao Senhor. Como expressão livre de amor em favor dos que eram pobres necessitados.
- Amor. Os cristãos da Igreja primitiva amavam uns aos outros e eram muito gentis. Suas obras de caridade eram tão valorosas quanto sua devoção. Suas reuniões nas santas ordenanças uniam os corações uns aos outros, tornando-os muito estimados e amados entre eles mesmos.

CONCLUSÃO

Esta comunhão abençoada atinge sua consumação na comunhão eterna dos crentes com o Deus Trino e uns com os outros (Sl 73.23-26). Esta comunhão constitui uma bênção suprema da glória dos céus (Ap 5.9-14). A verdadeira comunhão cristã gera frutos na vida da igreja, tornando-a verdadeiramente o corpo de Cristo.

Pesquisado e Elaborado: Ev. Junior França - E-mail e MSN: junior.franca1@hotmail.com  Fones: (85) 3226-2753(Igreja)ADBV. Cel.(85)8884.4401
Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lição da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico SBB, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico Wycliffe.





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