terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Lição 5 - 1º Trimestre 2011 SINAIS E MARAVILHAS NA IGREJA 30 de Janeiro de 2011




LEITURA BÍBLICA:   Atos 3.1-11

1 Certo dia de tarde, Pedro e João estavam indo ao Templo para a oração das três horas. 2 Estava ali um homem que tinha nascido coxo. Todos os dias ele era levado para um dos portões do Templo, chamado “Portão Formoso”, a fim de pedir esmolas às pessoas que entravam no pátio do Templo. 3 Quando o coxo viu Pedro e João entrando, pediu uma esmola. 4 Eles olharam firmemente para ele, e Pedro disse:
- Olhe para nós!
5 O homem olhou para eles, esperando receber alguma coisa. 6 Então Pedro disse:
- Não tenho nenhum dinheiro, mas o que tenho eu lhe dou: pelo poder do nome de Jesus Cristo, de Nazaré, levante-se e ande. 7 Em seguida Pedro pegou a mão direita do homem e o ajudou a se levantar. No mesmo instante os pés e os tornozelos dele ficaram firmes. 8 Então ele deu um pulo, ficou de pé e começou a andar. Depois entrou no pátio do Templo com eles, andando, pulando e agradecendo a Deus. 9 Toda a multidão viu o homem pulando e louvando a Deus. 10 Quando perceberam que aquele era o mendigo que ficava sentado perto do Portão Formoso do Templo, ficaram admirados e espantados com o que havia acontecido. 11 O homem que havia sido curado acompanhou Pedro e João. Todas as pessoas estavam admiradas e correram para a parte do pátio do Templo chamada “Alpendre de Salomão”, onde eles estavam.

INTRODUÇÃO

O texto sacro nos informa que houve muitas maravilhas e sinais que se faziam pelos apóstolos (cap. 2.43). Tais milagres não estão escritos neste livro, mas temos aqui um exemplo. Os primeiros cristãos não faziam milagres em todos que tivessem ocasião de chegar à sua presença, mas conforme o Espírito Santo os orientava, a fim de explicar o propósito da comissão que tinham. Portanto, nem todos os milagres que fizeram estão escritos neste livro, mas estão registrados somente os que o Espírito Santo julgou necessário para explicar o propósito desta história sagrada.

1.  SINAIS E MARAVILHAS, A AÇÃO SOBRENATURAL DA IGREJA.   
  
Visto que o termo milagre é popularmente aplicado a ocasiões incomuns, até mesmo por aqueles que professam não acreditar no sobrenatural, nem sempre é fácil atribuir o verdadeiro significado bíblico à palavra. É provável que a definição mais simples seja: “uma interferência na natureza por um poder sobrenatural”. Outra definição também é útil. “Um milagre é um evento no mundo exterior, que é trabalhado pelo poder imediato de Deus”. Isso que dizer que uma obra divina é milagrosa quando Deus “não usa meios, mas utiliza o seu poder criativo, como o utilizou quando fez todas as coisas a partir do nada”. Em outras palavras, um milagre acontece quando Deus dá um passo para fazer algo além do que poderia ser realizado de acordo com as leis da natureza, do modo como a entendemos, e que na verdade pode estar em desacordo com elas e ser até uma violação delas. Além disso, um milagre está além da capacidade intelectual ou científica do homem.
A operação de milagres visa o aprofundamento da compreensão do homem sobre Deus. Essa é a maneira de Deus falar dramaticamente para aqueles que têm ouvidos para ouvir. As histórias de milagres estão intimamente envolvidas com a fé dos observadores e dos participantes (Êx 14.31) e com a fé daqueles que lerão ou ouvirão posteriormente  (Jo 20.30,31). Jesus esperava a fé como a reação correta para sua presença e feitos salvadores; tratava-se de uma fé que “curava”, que fazia a diferença entre a mera criação de uma impressão e uma comunicação salvadora de sua revelação de Deus.
Depois que o Senhor Jesus Cristo ascendeu ao céu, os discípulos começaram a pregar em seu nome, interpretando os acontecimentos de sua vida e especialmente de sua morte, escrevendo aos seus convertidos, mensagens que traziam em si a autoridade do Espírito Santo. Eles eram verdadeiros mensageiros de Deus, interpretando corretamente a mensagem e a obra de seu Filho? Os seus pronunciamentos deveriam ser tratados como se fossem inspirados? Os milagres ajudaram a responder estas perguntas de forma afirmativa.
O propósito dos milagres. Alguns tendem a ver os milagres como eventos isolados na vida dos profetas ou do Senhor Jesus Cristo. Presumivelmente, o desespero medonho de uma pessoa, a seriedade de uma situação ou a iniciativa de Elias ditou se um milagre deveria ou não ser realizado. Mas os milagres não estão espalhados em uma confusão geral ao longo da Bíblia Sagrada. Em cada caso, os milagres serviram para dar crédito à mensagem e ao mensageiro de Deus, em ligações importantes no desenvolvimento da tradição judaico-cristã. Eles também preservaram a verdade de Deus da extinção.

2.  O MILAGRE NA PORTA FORMOSA

Lugar freqüentado pelos mendigos. “Porta do Templo, chamada Formosa” (v.2). Segundo Josefo, havia no Templo nove portas cobertas de ambos os lados com ouro e prata. Uma estava fora da casa, feita do bronze de Corinto, ornada de ouro e prata, que reluziam à luz do Sol, conhecida como porta de Nicanor ou porta Oriental. A maioria dos expositores identifica essa porta com a do texto. Por essa razão, era “chamada Formosa”. Além disso, ela dava acesso ao “alpendre chamado de Salomão” (At 3.11).
A grandeza do milagre. Lucas afirma que o paralítico era conhecido, em virtude de haver nascido coxo e por ser frequentador da porta formosa, na mendicância (v.9). Isso para a magnitude do milagre bem como sua irrefutabilidade. Não se tratava de uma operação obscura, subjetiva e sem prova. Era uma realidade.
A mensagem de Jesus consistia na trilogia: ensinar, pregar e curar (Mt 4.23, 9.35). Isso Jesus mandou que seus discípulos fizessem (Mt 28.19,20). É essa a mensagem que pregamos na atualidade. A cura do coxo teve repercussão em toda Jerusalém, mas nos bastidores, estavam as autoridades, aguardando a oportunidade para investir contra a Igreja. O milagre da cura é de suma importância para a pregação do Evangelho.

3. O MILAGRE ABRE A PORTA DA PALAVRA

O milagre era a prova de que Jesus estava com seus discípulos. A cura foi instantânea e impressionante: “e, saltando ele, posse em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus” (v.8). Esse homem era conhecido dos adoradores do Templo, pois vivia pedindo esmola junto à porta Formosa (v.10). Imediatamente, entrou no Templo, glorificando e louvando a Deus, para surpresa e espanto dos presentes.
Jesus garantiu aos apóstolos que estaria com eles. Aí estava a prova. Cristo também afirmou que seus discípulos fariam obras maiores do que Ele (Jo 14.12). “Maiores obras” diz respeito à quantidade e não à qualidade. A palavra grega aqui é meizon, grau comparativo de megas, “grande”. Também significa quantidade.

CONCLUSÃO

Milagres não devem nortear a vida do crente. Sinais  e maravilhas são feitos pelo Senhor, que utiliza a instrumentalidade humana para esse fim, mas isso não significa que eles são o indicativo para orientação de Deus às nossas vidas.
Há pessoas que se colocam como reféns de milagres, como se estes fossem o marco regulatória para a vida cristã, e não tomam nenhuma postura ou atitude na vida se não virem milagres à sua volta. Tais pessoas precisam  aprender a crer que os milagres são parte do Evangelho, mas que a Palavra de Deus é que deve nortear a vida do crente. Os sinais seguem aqueles que seguem a Palavra de Deus, e não os que crêem seguem os milagres. (E.C)

Pesquisado e Elaborado: Ev. Junior França - E-mail e MSN: junior.franca1@hotmail.com  Fones: (85) 3226-2753(Igreja)ADBV. Cel.(85)8884.4401
Referência Bibliográfica: Ensinador Cristão, Lição da Escola Dominical, Bíblia Pentecostal, Aplicação Pessoal, NVI, DAKE e NTLH, Examinem as escrituras – J. Sidlow Baxter; Comentários Bíblicos, Manual Bíblico SBB, Pequena Enciclopédia Bíblica e Dicionário Bíblico Wycliffe e outros.




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